Caso de racismo envolvendo Ananda e Ana Paula Minerato gera repercussão
A cantora Ananda, de 26 anos, registrou na última quarta-feira (27) um boletim de ocorrência contra a influenciadora Ana Paula Minerato, após acusações de racismo. O caso foi formalizado na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância do Rio de Janeiro, e as investigações já estão em curso.
Segundo a Polícia Civil, as diligências estão em andamento para esclarecer os fatos. Em suas redes sociais, Ananda afirmou que em breve se posicionará publicamente, mas destacou que precisa de tempo para assimilar os acontecimentos. “Obrigada por vocês estarem tendo essa paciência”, disse a cantora.
Contexto das acusações
O episódio teve início após a divulgação de áudios atribuídos a Ana Paula Minerato, ex-integrante da Gaviões da Fiel e da Band, que continham supostas ofensas racistas direcionadas a Ananda. A cantora namora o rapper Kt Gomez, de 36 anos, ex-parceiro de Minerato.
A repercussão foi imediata, levando à demissão de Ana Paula de suas funções na Band e ao desligamento da influenciadora da Gaviões da Fiel, escola de samba com a qual mantinha um vínculo de longa data.
Em nota, a Gaviões da Fiel declarou: “A decisão foi tomada após a divulgação de condutas incompatíveis com os valores e princípios que defendemos, incluindo manifestações de cunho racista”.
A Band também se manifestou, justificando o desligamento da influenciadora: “As declarações de Ana Paula Minerato, mesmo sendo de cunho pessoal, não estão alinhadas com os valores e diretrizes da emissora”.
Repercussões e próximos passos
O caso gerou intensa mobilização nas redes sociais, com internautas expressando apoio a Ananda e pedindo justiça. Movimentos e organizações contra o racismo também se manifestaram, reforçando a necessidade de apuração rigorosa.
Até o momento, Minerato não se pronunciou oficialmente sobre as acusações. Já Ananda prometeu retomar as redes sociais em breve para tratar do assunto de forma detalhada.
O episódio ressalta a importância de combater condutas discriminatórias e reforça o papel das instituições em tomar medidas firmes contra atitudes que ferem princípios de igualdade e respeito. A investigação segue em andamento, e novos desdobramentos são esperados nos próximos dias.