Em abril de 1983, David Copperfield impressionou milhões de telespectadores ao “fazer desaparecer” a Estátua da Liberdade em um espetáculo televisionado. O truque, considerado uma das maiores ilusões da história, segue sendo desvendado décadas depois, com explicações sobre como Copperfield usou técnicas inteligentes para enganar o público e criar uma narrativa envolvente.
A engenharia por trás da ilusão
O canal do YouTube Mind Blown Magic Illusion revelou recentemente os bastidores do truque. Segundo a explicação, o palco onde o público estava foi girado lentamente e de forma imperceptível, mudando o ângulo de visão sem que ninguém percebesse. Uma cortina foi usada para ocultar a estátua temporariamente enquanto o palco se movia.
Adicionalmente, um helicóptero com um holofote fixo na estátua ajudou a desorientar o público. Durante o processo, Copperfield interagiu com a audiência, alegando problemas técnicos e mantendo o foco no ponto de luz estável, que mascarava as mudanças no horizonte ao fundo. Quando a cortina foi erguida, a estátua parecia ter desaparecido, enquanto na verdade estava fora do campo de visão do público.
Nos comentários do vídeo, um espectador destacou o papel crucial do helicóptero em sincronizar o movimento com o palco, garantindo que o truque fosse convincente mesmo para quem estava presente no local.
A mensagem por trás do espetáculo
O desaparecimento da Estátua da Liberdade não foi apenas uma demonstração de habilidade técnica. Em uma entrevista com o cineasta Judd Apatow, Copperfield revelou que queria usar o truque para transmitir uma mensagem poderosa sobre liberdade. Ele compartilhou a ideia com Frank Capra, cineasta de A felicidade não se compra, buscando inspiração para o roteiro do espetáculo.
“Quero mostrar como a liberdade é valiosa e o que seria viver em um mundo sem ela”, disse Copperfield a Capra. Embora tenham rido de algumas ideias inicialmente, a colaboração entre os dois trouxe um significado mais profundo ao espetáculo, transformando um truque de mágica em uma reflexão sobre valores humanos fundamentais.
