Longa dirigido por Walter Salles lidera bilheterias no Brasil e se prepara para estreia em mais países europeus
A atriz Fernanda Torres adicionou mais um troféu à sua coleção ao vencer o Satellite Awards 2025 na categoria de melhor atriz em filme de drama por sua atuação em Ainda Estou Aqui. O longa, dirigido por Walter Salles e baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, também foi indicado a melhor filme internacional na premiação organizada pela International Press Academy (IPA).
Fernanda celebrou o reconhecimento com emoção: “Esta conquista é da Dona Eunice Paiva e de tudo que esse filme representa. Ele não só narra uma história de reparação histórica no Brasil, mas também está ajudando a trazer à tona questões importantes, como a retificação das certidões de óbito de desaparecidos durante a ditadura militar.”
Sucesso nacional e internacional
Em sua 12ª semana em cartaz, Ainda Estou Aqui segue liderando as bilheterias no Brasil, com um público acumulado de 3,7 milhões de espectadores em 550 cinemas. O crescimento de 80% na arrecadação em relação à semana anterior reforça o impacto do filme.
A produção se prepara para estrear em novos mercados internacionais. Na Itália, o lançamento acontece em 30 de janeiro, enquanto Espanha e Inglaterra recebem o filme em 21 de fevereiro. Além disso, Ainda Estou Aqui acumula indicações e prêmios ao redor do mundo, incluindo nomeações ao Oscar, Dorian Awards, Gold Derby Film Awards e BAFTA, consolidando-se como um dos destaques cinematográficos do ano.
Reconhecimentos e prêmios
Com mais de 50 seleções em festivais internacionais, o longa já soma 24 prêmios, incluindo:
- Melhor Atriz em Drama no Satellite Awards 2025 (Fernanda Torres)
- Globo de Ouro 2025: Melhor Atriz em Filme de Drama (Fernanda Torres)
- Prêmio APCA: Melhor Filme e Melhor Atriz
- Festival Internacional de Cinema de Veneza: Melhor Roteiro e SIGNIS Award
- Mostra Internacional de Cinema de São Paulo: Melhor Filme Nacional de Ficção
Sobre o filme
Coprodução Brasil-França, Ainda Estou Aqui é o primeiro filme original Globoplay, com produção da VideoFilmes, RT Features e Mact Productions, e distribuição nacional pela Sony Pictures. A trama narra a luta de Eunice Paiva, viúva do deputado Rubens Paiva, desaparecido durante a ditadura militar, e reforça o papel do cinema como agente de memória e reparação histórica.