Deise Moura dos Anjos, acusada de envenenar três pessoas com arsênio em um bolo e suspeita de envolvimento na morte do sogro, foi encontrada morta na manhã desta quinta-feira (13) em sua cela na Penitenciária Estadual Feminina de Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre.

Morte na prisão será investigada

A Polícia Penal do Rio Grande do Sul confirmou a morte por meio de nota oficial, informando que a detenta foi encontrada “sem sinais vitais” durante a conferência matinal. Equipes de socorro foram acionadas, mas o óbito foi constatado no local. Deise estava sozinha na cela e, segundo informações preliminares, teria tirado a própria vida.

As circunstâncias da morte serão investigadas pela Polícia Civil e pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP), que analisarão as condições do local e possíveis evidências que esclareçam o ocorrido.

O caso que chocou o Brasil

Deise Moura dos Anjos foi presa sob suspeita de envenenar um bolo com arsênio em dezembro de 2024, levando à morte de três pessoas da mesma família: Neuza Denize Silva dos Anjos e Maida Berenice Flores, que eram irmãs, e Tatiana Denize Silva dos Anjos, filha de Neuza. O crime ocorreu poucos dias após o Natal e teve grande repercussão nacional.

A responsável por fazer o bolo, Zeli dos Anjos, sogra de Deise, seria o verdadeiro alvo do envenenamento, mas sobreviveu. Um menino de 10 anos, filho de Tatiana, também ingeriu o bolo, mas conseguiu se recuperar após atendimento médico.

Investigação apontava envolvimento na morte do sogro

Além do caso do bolo envenenado, a polícia investigava Deise pela morte de seu sogro, marido de Zeli, ocorrida em setembro de 2024. Inicialmente, o falecimento foi registrado como intoxicação alimentar, mas novas análises identificaram a presença de arsênio no corpo da vítima, levantando suspeitas de homicídio.

A investigação da morte do sogro e as acusações contra Deise agora podem sofrer reviravoltas com seu falecimento. Enquanto isso, as autoridades seguem apurando os detalhes do caso e das circunstâncias de sua morte na prisão.

Mostrar menosContinuar lendo