O renomado diretor de terror David Cronenberg tem uma teoria sobre a forte reação negativa ao uso de inteligência artificial (IA) no filme “O Brutalista”. Segundo ele, a controvérsia pode ter sido mais do que apenas um debate sobre tecnologia no cinema, insinuando uma possível campanha de difamação orquestrada por concorrentes ao Oscar.
Resumo da notícia
-
O editor Dávid Jancsó revelou que IA foi usada para ajustar o sotaque húngaro dos atores Adrien Brody e Felicity Jones.
-
O uso da tecnologia gerou forte reação negativa e críticas na internet.
-
Cronenberg acredita que a polêmica pode ter sido influenciada por rivais do Oscar.
-
O diretor comparou a edição digital de vozes à pós-produção tradicional, argumentando que isso sempre foi parte do cinema.
-
Apesar das críticas, “The Brutalist” venceu três categorias no Oscar 2025, incluindo melhor ator, trilha sonora original e cinematografia.
IA no cinema: um novo vilão?
O uso de inteligência artificial na indústria cinematográfica tem gerado debates intensos, e “O Brutalista” se tornou o mais recente alvo dessa controvérsia. A revelação de que o sotaque de Adrien Brody foi aprimorado por IA levou muitos fãs e críticos a questionarem os limites do uso da tecnologia no cinema.
Cronenberg, no entanto, vê a situação de outra forma. Para ele, a polêmica foi exacerbada por interesses externos, insinuando que alguns concorrentes ao Oscar poderiam ter alimentado a controvérsia. Ele comparou a edição digital de vozes ao trabalho tradicional de pós-produção, destacando que ajustes de áudio sempre fizeram parte da indústria.
“The Brutalist” superou as críticas e levou três Oscars
Apesar da recepção controversa, “O Brutalista” saiu vitorioso no Oscar 2025, conquistando prêmios de melhor ator, trilha sonora original e cinematografia. O épico de três horas e meia dirigido por Brady Corbet conseguiu superar as críticas e reafirmar sua qualidade artística.
A discussão sobre inteligência artificial no cinema está longe de acabar, e filmes como “The Brutalist” podem definir o futuro da tecnologia na sétima arte. Enquanto isso, Cronenberg continua defendendo a inovação no cinema, sem medo de enfrentar polêmicas.