Ao desenvolver The Last of Us, o diretor criativo Neil Druckmann queria garantir que a história fosse autossuficiente, sem depender de uma sequência. Em uma recente entrevista à Game Informer, ele explicou que, na época, não sabia se teria a oportunidade de dirigir outro jogo, então focou em criar uma narrativa fechada, com começo, meio e fim.
Os desafios na criação de uma sequência
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The Last of Us foi planejado como uma história autônoma, sem necessidade de continuação.
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Para justificar The Last of Us Part 2, a equipe precisou encontrar um conceito que expandisse os temas do primeiro jogo.
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A Naughty Dog sempre trabalhou com a incerteza sobre a possibilidade de sequências.
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Druckmann evita planejar continuações enquanto desenvolve um jogo, preferindo incluir todas as boas ideias no projeto atual.
Uma sequência que teve que se provar
Embora The Last of Us Part 2 tenha sido um sucesso, Druckmann destaca que a continuação só aconteceu porque encontraram uma história que poderia se sustentar sozinha. Ele explica que a equipe da Naughty Dog se concentrou em criar um desfecho sólido para a segunda parte, garantindo que o jogo tivesse um fim definitivo, mas ainda refletisse elementos do primeiro.
Essa abordagem cautelosa também impacta o futuro da franquia. Em outra entrevista à Variety, Druckmann alertou os fãs a não criarem expectativas sobre um possível The Last of Us Part 3, afirmando que “pode ser isso” para a série.
O futuro incerto de The Last of Us
As declarações do diretor reforçam que a Naughty Dog não trabalha com a ideia de planejar sequências antecipadamente. Durante o D.I.C.E. Summit no mês passado, Druckmann revelou que não sente confiança para reservar ideias para o futuro, preferindo aplicar todo o seu potencial criativo no jogo em que está trabalhando no momento.
Essa mentalidade faz com que cada título seja tratado como uma experiência única e completa, sem a dependência de continuações. Assim, o futuro da franquia permanece incerto, deixando os fãs na expectativa sobre um possível novo capítulo da saga.