Ex-empresário da Banda Calypso move processo contra cantora desde 2017; decisão ocorre após tentativa frustrada de apreensão do passaporte

A Justiça do Trabalho de Pernambuco determinou, na última quinta-feira (24), a penhora do escritório da cantora Joelma, localizado no bairro da Ilha do Retiro, em Recife. A medida é parte de um processo movido por Fábio Henrique Izaías de Macedo, ex-empresário da Banda Calypso, que cobra uma indenização trabalhista de R$ 1,2 milhão.

Processo se arrasta há sete anos

O processo teve início em 2017, quando Macedo alegou que trabalhou com Joelma e Ximbinha sem ter reconhecimento formal de vínculo empregatício, ou seja, sem carteira assinada. Em 2018, a Justiça deu ganho de causa ao empresário, e a dívida passou a acumular correções e juros desde então.

Tentativas de forçar pagamento

A penhora do escritório é apenas a mais recente tentativa do Judiciário de forçar o cumprimento da sentença. Em março de 2023, o juiz Gustavo Augusto de Oliveira, o mesmo responsável pela nova decisão, chegou a determinar a apreensão do passaporte de Joelma, argumentando que a cantora “ostenta padrão elevado de vida” e realiza viagens internacionais “incompatíveis com quem alega não ter condições de pagar a dívida”.

Segundo o juiz, Joelma teria adotado uma postura de “descompromisso com a cooperação”, dificultando a execução da sentença. A decisão de apreensão do passaporte, no entanto, foi posteriormente anulada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, que considerou a medida “exagerada e inadequada”.

Equipe de Joelma não se posicionou

A equipe jurídica da artista ainda não se pronunciou publicamente sobre a decisão. Enquanto isso, o processo segue em andamento e a cantora pode sofrer novas restrições, caso a dívida continue sem ser quitada.

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