Death Stranding 2 expande possibilidades de gameplay com múltiplas abordagens e IA reativa

A aguardada sequência Death Stranding 2 promete mudar radicalmente a forma como os jogadores interagem com o mundo e os inimigos. Em entrevista à revista Edge (edição 411), o designer-chefe de níveis, Hiroaki Yoshiike, detalhou como o novo jogo rompe com a estrutura quase linear do original, permitindo que o jogador adote diferentes estilos de abordagem: seja furtiva, combativa ou por rotas alternativas de evasão.

“No primeiro jogo, o objetivo sempre foi entregar um pacote do ponto A ao ponto B, então o papel do inimigo era puramente atrapalhar essa tarefa. Era essencialmente um jogo de pega-pega”, explica Yoshiike. Em Death Stranding 2, a proposta é muito mais ampla — e mais próxima do legado stealth de Hideo Kojima.

Três estilos de jogo: ataque, infiltração ou evasão

Yoshiike afirma que o diretor Hideo Kojima desejava um foco mais evidente no combate. Assim, Death Stranding 2 foi desenvolvido com três abordagens principais em mente: combate direto, furtividade e evasão por caminhos alternativos. Todas essas formas de jogar serão viáveis do início ao fim da campanha.

“Se você quiser desafiar seu fã interior de Metal Gear Solid, pode. Nós garantimos que todas as três abordagens fossem viáveis ao longo do jogo”, afirma Yoshiike. Além disso, a IA dos inimigos foi redesenhada para reconhecer e reagir a cada tipo de ação do jogador, seja investigando ruídos a longa distância ou alterando padrões de patrulha com base no comportamento observado.

IA mais esperta e combate mais acessível

Segundo a Edge, os testes de jogabilidade mostraram inimigos com maior campo de visão e sensibilidade sonora. Eles não apenas detectam ruídos de longe, como também se movem até a origem mesmo que isso signifique cruzar terrenos desafiadores.

Hideo Kojima complementa a visão dizendo que Death Stranding 2 “permitirá que os jogadores que desejam lutar o façam com mais liberdade”, de forma similar ao que Metal Gear Solid 2 fez ao tornar o uso de armas mais acessível e integrado ao gameplay.

Novo DNA para a franquia

Com mais de 20 milhões de jogadores desde o lançamento do primeiro Death Stranding, o retorno de Sam Bridges marca uma evolução tanto narrativa quanto mecânica. A introdução de uma IA responsiva, junto com liberdade tática real, coloca Death Stranding 2 como uma experiência muito mais dinâmica e imprevisível — seja para veteranos do stealth ou para fãs do combate direto.

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Matheus Fragata

Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa.

Apaixonado por histórias que transformam. Todo mundo tem a sua própria história e acredito que todas valem a pena conhecer.

Contato: matheus@nosbastidores.com.br

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