A Capcom confirmou no ano passado que “Resident Evil 9” está em desenvolvimento, mas desde então, um silêncio sepulcral tem pairado sobre o projeto, deixando os fãs ávidos por qualquer migalha de informação. Agora, o conhecido insider Dusk Golem, com um histórico de vazamentos precisos sobre a franquia, compilou uma lista do que alega saber sobre a aguardada sequência de survival horror. E as informações, destacadas pelo usuário u/No1PiggyOnTheBlock no Reddit, sugerem uma direção ambiciosa e potencialmente divisiva para o futuro da saga, com Leon S. Kennedy no centro de uma “conclusão” e um “novo começo”.
“Conclusão” e “Novos Começos”: O papel de RE9 na saga Resident Evil
Segundo Dusk Golem, “Resident Evil 9” não será apenas mais um capítulo, mas um ponto de inflexão. “RE9 será um jogo de ‘Conclusão'”, afirmaram, “mas também um jogo de ‘Novos Começos'”. Aparentemente, a Capcom está tratando o título como o “Fim” da narrativa que se iniciou com o primeiro “Resident Evil” (ou “Resident Evil 0”, em termos cronológicos), preparando o terreno para “diferentes tipos de histórias de terror” no futuro. Espera-se que o jogo traga “grandes mudanças no status quo do universo” da franquia.
Com uma revelação oficial sendo especulada para o final deste ano – possivelmente no Summer Game Fest desta semana – e um suposto lançamento em 2026, a ansiedade só aumenta.
Leon Kennedy no centro da trama: O fim de uma trilogia e o “esquecimento” de RE6
O grande destaque das revelações de Dusk Golem é o papel central de Leon S. Kennedy. O agente, que não protagoniza um jogo inédito da linha principal (excluindo remakes e filmes em CGI) desde “Resident Evil 6” (2012), será o “personagem principal” em RE9. A Capcom estaria encarando este novo jogo como “a conclusão de sua trilogia”, conectando-o diretamente aos aclamados remakes de “Resident Evil 2” e “Resident Evil 4”. Embora Leon seja o foco, ele não seria o único personagem jogável.
E onde “Resident Evil 6” se encaixa nessa suposta trilogia de Leon? Provavelmente em lugar nenhum. Dusk Golem afirmou em um comentário subsequente que “a Capcom está meio que ignorando RE6 com essa linha de pensamento da trilogia”. A razão seria a recepção universalmente negativa do jogo de 2012, que levou a franquia a uma crise e a um subsequente retorno às raízes do survival horror com “Resident Evil 7: Biohazard”. Desde então, RE6 tem sido amplamente considerado um ponto fora da curva na cronologia principal.
O destino de Jill Valentine: De parceira cooperativa a papel secundário
Outra personagem icônica, Jill Valentine, co-pioneira da série ao lado de Chris Redfield, parece ter um futuro incerto em “Resident Evil 9”. Segundo Dusk Golem, o conceito original para RE9 era “o oposto” de RE7, supostamente porque o sétimo jogo, inicialmente, não teria atingido as metas de vendas esperadas (embora, desde então, tenha vendido mais de dez milhões de unidades, tornando-se um dos mais vendidos da série).
Essa versão descartada de RE9, desenvolvida entre 2020 e 2021, seria um jogo cooperativo de mundo aberto ambientado em uma ilha fictícia inspirada em Singapura. “Jill Valentine era a parceira cooperativa nesta versão inicial de RE9”, disse o insider. No entanto, essa ideia foi abandonada. “Ela não desempenha um papel importante no jogo final. O jogo final não é cooperativo; é single player”, cravou Dusk Golem.