Apesar do sucesso estrondoso e do legado cada vez mais cultuado de Rogue One: Uma História Star Wars (2016), o diretor Gareth Edwards não tem a menor intenção de voltar para a galáxia muito, muito distante. Em uma nova entrevista ao site Business Insider, o cineasta foi enfático ao afirmar que “nunca mais faria outro filme de ‘Star Wars'” e que está “muito feliz em seguir em frente e fazer o meu trabalho”, encerrando as esperanças dos fãs que sonhavam com seu retorno à franquia.
A declaração surge em um momento em que Rogue One é frequentemente citado por fãs e críticos como o melhor filme da era Disney da saga, um elogio que Edwards recebe com humildade. “Não concordo, mas aprecio”, disse ele, que se mostra mais preocupado com a longevidade da obra do que com a aclamação imediata. “Não se trata de como as pessoas se sentem no dia do lançamento, mas sim de como elas se sentem daqui a 10, 20 anos. […] A recompensa é o garoto que chega até você daqui a 20 anos e diz: ‘Meu Deus, eu amei aquele filme!'”, refletiu.
A “imprecisão” sobre a produção conturbada
A produção de Rogue One ficou famosa nos bastidores por ter sido supostamente conturbada, com relatos de que o estúdio afastou Edwards na fase final e trouxe o roteirista Tony Gilroy (que viria a criar a aclamada série Andor) para dirigir extensas refilmagens. Edwards aproveitou a nova entrevista para, mais uma vez, abordar esses rumores.
Ele classificou as informações que circulam na internet como cheias de “muita imprecisão”. Embora tenha elogiado o trabalho de Gilroy — “Tony entrou e fez um ótimo trabalho, com certeza” —, o diretor insistiu que a produção foi um esforço colaborativo. “Todos nós trabalhamos juntos até o último minuto daquele filme”, garantiu.
“Ganhei na loteria”: a gratidão pela experiência
Apesar dos desafios, Edwards se recusa a pintar a experiência como negativa. Pelo contrário, ele se considera um privilegiado por ter tido a oportunidade. “Eu consegui fazer um filme de ‘Star Wars’. Ganhei na loteria, nesse sentido”, afirmou. “A ideia de alguém tão privilegiado quanto eu insinuar que foi algo diferente da experiência incrível que foi […] tipo, eu não tenho empatia por essa pessoa, e eu também não quero ser essa pessoa”, completou, deixando claro que, independentemente dos percalços, a experiência foi única e gratificante.
Atualmente, Gareth Edwards está divulgando seu novo filme, Jurassic World Rebirth, que estreia nos cinemas em 2 de julho.