O ator Macaulay Culkin, de 44 anos, encerrou de uma vez por todas o debate sobre qual filme da franquia Esqueceram de Mim é o melhor, e sua resposta foi tão honesta quanto hilária. Em uma nova entrevista, a eterna estrela infantil declarou que sua preferência pela sequência de 1992, Perdido em Nova York, tem um motivo muito simples: “Me pagaram mais”.
A declaração, feita no popular programa do YouTube “Hot Ones”, mostra o característico bom humor e a sinceridade desarmante com que Culkin lida com seu legado. Ele chegou a detalhar o acordo que fez para o segundo filme. “Acho que tenho 5% do lucro líquido e também 15% do merchandising”, revelou. “Então, se você comprar um Talkboy, eu fico tipo: ‘Sim, eu pego 15% disso, muito obrigado!'”, brincou, incentivando o público a comprar o icônico gravador do filme no Natal.
“Peguem leve com as crianças”
Na mesma semana, o ator, que hoje é pai de dois filhos, também usou sua plataforma para um apelo mais sério: a defesa de outras estrelas infantis. Em antecipação a um novo documentário sobre ex-atores mirins problemáticos, intitulado “Hollywood Demons”, Culkin publicou uma mensagem direta aos produtores em seu Instagram.
“Querida ID [Investigation Discovery], por favor, peguem leve com as crianças. Todos nós já passamos por poucas e boas”, escreveu. “Ninguém quer se sentir explorado. Não peguem pesado. Com amor, Macaulay Culkin.” O gesto foi visto como um ato de proteção e empatia de alguém que entende como ninguém as pressões da fama na infância.
O legado de Kevin McCallister
Casado com a também ex-atriz mirim Brenda Song, Culkin hoje tem uma relação pacífica com o papel que o transformou em um dos maiores astros infantis da história. Ele, que recentemente atuou na série (fictícia) Fallout, continua abraçando o legado de Kevin McCallister. Na última temporada de festas, ele promoveu uma turnê especial de exibição do clássico natalino.
A nova entrevista do ator mostra um artista que encontrou um equilíbrio perfeito entre o humor ácido para lidar com o passado e a seriedade para defender uma causa que conhece de perto. Ele pode preferir o segundo filme pelo dinheiro, mas seu maior legado, hoje, parece ser o de um guardião para as novas gerações de talentos infantis.
Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa.
Apaixonado por histórias que transformam. Todo mundo tem a sua própria história e acredito que todas valem a pena conhecer.
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