Mike Ybarra, ex-presidente da Blizzard e veterano com 20 anos de casa na Microsoft, fez uma série de declarações explosivas nas redes sociais sobre o futuro da indústria de games. Ele não apenas previu que Battlefield 6 irá “destruir” seu rival Call of Duty este ano, como também fez uma crítica contundente à sua antiga casa, afirmando estar “feliz por не fazer parte do fim do Xbox”.

As falas de Ybarra, que ocupou cargos de alta liderança em ambas as empresas, geraram grande repercussão por virem de uma figura com profundo conhecimento dos bastidores da indústria.

A “preguiça” de Call of Duty e a esperança em Battlefield

Em uma publicação no X (antigo Twitter), Ybarra deu seu palpite sobre a “guerra dos FPS” deste ano. “Battlefield vai detonar [Call of Duty] este ano”, escreveu. Para ele, a franquia da Activision se tornou “preguiçosa” e uma “bagunça”, citando problemas como “trapaças, interface/instalação pesada e cores do arco-íris”. “As pessoas estão cansadas disso”, afirmou.

Ele acredita que um Battlefield revitalizado forçará a concorrência a melhorar, o que será uma vitória para todos os jogadores. Ybarra esclareceu que, ao “detonar”, ele se refere a ter melhores notas da crítica e criar um “senso de urgência” na equipe de Call of Duty, e не necessariamente vender mais.

“Feliz por não fazer parte do fim do Xbox”

A crítica mais pesada, no entanto, foi direcionada à Microsoft. Após um seguidor acusá-lo de estar “amargurado” com sua saída da empresa, Ybarra respondeu de forma bombástica. “Amargurado? Não, fico feliz por não fazer parte do fim do Xbox”, disparou.

Ele continuou, ligando as falhas da liderança da empresa às demissões em massa. “Chateado por eles não conseguirem liderar equipes para fazer bons jogos? Sim. Porque eles demitem todas essas pessoas por descuidos da liderança”, completou, em uma alfinetada direta à gestão da divisão de games da Microsoft.

A saída da Blizzard

Mike Ybarra deixou o cargo de presidente da Blizzard no início de 2024, em meio ao anúncio de que a Microsoft estava demitindo 1.900 funcionários de suas divisões de jogos, incluindo Xbox, Bethesda e a recém-adquirida Activision Blizzard.

Suas declarações, agora como uma voz independente na indústria, são um testemunho contundente da crise que, segundo ele, atinge uma das maiores empresas de games do mundo, e colocam ainda mais pressão sobre o aguardado confronto entre as duas maiores franquias de tiro do planeta.

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