O ator Michael Chiklis, que interpretou Ben Grimm, o Coisa, no filme Quarteto Fantástico de 2005, defendeu o legado da obra em uma nova entrevista. Impulsionado pelo lançamento da nova versão do supergrupo no Marvel Studios, o ator afirmou que seu filme e a sequência de 2007 foram “muito subestimados” e que, na sua opinião, “os críticos erraram” em suas duras avaliações na época.
Em uma conversa com o site Collider, o vencedor do Emmy, de 61 anos, refletiu sobre a recepção dos filmes que estrelou ao lado de Ioan Gruffudd, Jessica Alba e Chris Evans. “Acho que muita gente, na crítica, errou”, declarou Chiklis. “Eles realmente difamaram nossos filmes.”
Críticos vs. Público
Para o ator, a prova de que os filmes tinham valor é a recepção do público, que, segundo ele, sempre foi oposta à da crítica especializada. “Eles eram muito queridos pelo público. Foi um daqueles casos em que os críticos não foram muito bons com esses filmes, mas o público foi, e isso continua”, argumentou.
De fato, a crítica da época foi implacável. A resenha do The Hollywood Reporter de 2005, por exemplo, chamou o filme de “um tédio colossal”, com “personagens subdesenvolvidos, humor malfeito e enredo malfeito”.
Chiklis acredita que, com o passar dos anos, as pessoas começaram a reconhecer as qualidades dos longas. “Agora, depois de todos esses anos, as pessoas estão meio que reconhecendo, tipo, ‘ei, esses filmes são divertidos e adequados para toda a família’. […] Eles acertaram em muita coisa. Podem ser imperfeitos, mas são filmes realmente bons.”
Passando o bastão de “Tá na Hora do Pau!”
O ator também mostrou que não guarda ressentimentos e está animado com a nova versão da equipe, que estreou nos cinemas no final de julho. “Tive uma ótima experiência fazendo-os, e eu simplesmente… espero que [o novo filme] arrase. E parece que está indo muito bem”, disse.
Ele fez questão de elogiar seu sucessor no papel do Coisa, o ator Ebon Moss-Bachrach. “Eu realmente gosto de Ebon Moss-Bachrach. Ele é um ator incrível, então estou ansioso para ver o que ele fará com o Coisa”, declarou, em uma nobre “passagem de bastão”.
A defesa apaixonada de Michael Chiklis oferece uma nova perspectiva sobre os filmes que, para uma geração, foram a primeira grande introdução à Primeira Família da Marvel nos cinemas. Para ele, o carinho do público é a prova final de que, no fim das contas, a crítica nem sempre tem a palavra final.