O aguardado RPG de vampiros The Blood of Dawnwalker revelou uma de suas mecânicas principais. O jogo terá um “sandbox narrativo”. O sistema, aliás, dará uma liberdade sem precedentes aos jogadores. Será possível, por exemplo, pular missões inteiras. Além disso, o jogador poderá matar personagens importantes e, com isso, mudar completamente o rumo da história. O diretor criativo do jogo, Mateusz Tomaszkiewicz, explicou os detalhes em um novo post no blog do PlayStation.

O “sandbox narrativo” de The Blood of Dawnwalker

A nova mecânica é o coração da experiência. “O que realmente define o sandbox narrativo é a liberdade que ele dá para moldar a história nos seus próprios termos”, disse Tomaszkiewicz. De fato, a liberdade parece ser total. As missões podem ser concluídas em qualquer ordem. Algumas podem ser puladas, ou até mesmo nunca descobertas.

Além disso, muitos personagens podem ser mortos. A ausência deles, consequentemente, “remodela eventos e relacionamentos”. Segundo o diretor, até mesmo a inação é uma escolha válida. O resultado, portanto, é uma “estrutura narrativa profundamente reativa”. Ela incentiva a experimentação e torna cada jogatina única.

O tempo como uma “moeda”

A história de The Blood of Dawnwalker tem um limite de tempo. O jogador terá 30 dias e noites no jogo para salvar o protagonista. No entanto, o sistema de tempo não funciona como uma contagem regressiva tradicional.

Tomaszkiewicz explicou que “vagar pelo mundo aberto não faz o tempo avançar”. Ele, então, usou uma analogia interessante. “O tempo funciona mais como uma moeda do que como uma contagem regressiva”, afirmou. Isso sugere que certas ações e decisões custarão “tempo”, transformando-o em um recurso estratégico.

O que já sabemos sobre o jogo

The Blood of Dawnwalker é um RPG. Nele, o jogador assume o papel de Coen, um vampiro. Ele precisa se salvar de um dominador vampiro chamado Brenchis. As novas mecânicas de liberdade, portanto, prometem uma aventura sombria e imprevisível. O jogo ainda não tem uma data de lançamento definida.

Matheus Fragata

Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa.

Apaixonado por histórias que transformam. Todo mundo tem a sua própria história e acredito que todas valem a pena conhecer.

Contato: matheus@nosbastidores.com.br

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