O novo RPG The Blood of Dawnwalker promete ser diferente de outros jogos do gênero. O diretor do game, Konrad Tomaszkiewicz, explicou a filosofia do estúdio. Ele, aliás, criticou a falta de imersão de outros RPGs famosos. Em uma nova entrevista na Gamescom, o ex-desenvolvedor de The Witcher 3, então, prometeu um mundo com consequências reais e impactantes para o jogador.
A Rebel Wolves, estúdio por trás do jogo, busca criar uma experiência mais convincente. Nela, a história é “a coisa mais importante”.
A crítica à falta de imersão nos RPGs
Primeiramente, Tomaszkiewicz criticou um problema comum nos RPGs. “Todos os outros jogos têm o mesmo problema: há uma história, mas você não acredita nela porque o jogo não apoia os eventos”, disse ele ao GamesRadar+. Em outras palavras, o jogador pode ignorar missões urgentes por horas e nada acontece.
O diretor, então, usou uma analogia poderosa. Ele deu o exemplo de uma casa em chamas. “Não vai queimar para sempre, certo?”, questionou. “Se você deixar uma casa queimando, pessoas provavelmente morrerão e haverá consequências”. Essa, portanto, é a abordagem de The Blood of Dawnwalker.
As consequências no “sandbox narrativo”
A nova filosofia se conecta com outra mecânica já revelada do jogo. Em The Blood of Dawnwalker, os jogadores terão um “sandbox narrativo”. Eles poderão, por exemplo, pular missões completamente. A nova entrevista, no entanto, revela o custo dessa liberdade. Ignorar uma missão urgente terá consequências reais e permanentes no mundo do jogo.
A ideia, segundo o diretor, é criar uma experiência semelhante a um RPG de mesa. Nela, as decisões — e a falta delas — naturalmente moldam o mundo e a história.
A visão do criador de The Blood of Dawnwalker
Konrad Tomaszkiewicz tem um currículo de peso. Ele foi uma das figuras-chave no desenvolvimento de The Witcher 3: Wild Hunt. Sua experiência na CD Projekt Red, portanto, dá credibilidade à sua visão ambiciosa.
O novo RPG de vampiros, The Blood of Dawnwalker, tem lançamento previsto para 2026. A promessa de um mundo verdadeiramente reativo, contudo, já o posiciona como um dos jogos mais inovadores e aguardados dos próximos anos.
Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa.
Apaixonado por histórias que transformam. Todo mundo tem a sua própria história e acredito que todas valem a pena conhecer.
Contato: matheus@nosbastidores.com.br