O influente ativista de direita Charlie Kirk, fundador da organização Turning Point USA e um proeminente aliado do ex-presidente Donald Trump, morreu nesta quarta-feira (10) aos 31 anos. Ele foi baleado durante um evento que realizava na Universidade Utah Valley, no estado de Utah. A morte foi confirmada pelo próprio Trump em uma publicação em sua rede social.

O ataque chocou a cena política norte-americana. Kirk estava no meio de uma turnê por universidades do país, onde promovia suas ideias conservadoras para o público jovem. A polícia local já iniciou as investigações sobre o crime.

A confirmação e a homenagem de Donald Trump

A morte de Charlie Kirk foi confirmada em primeira mão por Donald Trump, de quem o ativista era um aliado próximo e conselheiro. Em uma postagem emocionada na rede social Truth, o ex-presidente lamentou a perda.

“O grande, e até mesmo Lendário, Charlie Kirk está morto. Ninguém compreendia ou tinha o Coração da Juventude dos Estados Unidos da América melhor do que Charlie”, escreveu Trump. “Ele era amado e admirado por TODOS, especialmente por mim (…). Melania e eu enviamos nossos pêsames à sua linda esposa Erika e à família. Charlie, nós te amamos!”

O ataque na universidade

O ataque aconteceu enquanto Charlie Kirk participava de um evento de sua turnê de outono. Testemunhas que estavam no local relataram que um indivíduo atirou de um prédio distante, a cerca de 180 metros de distância do palco onde o ativista estava.

Pouco após o ataque, a Turning Point USA, organização fundada por Kirk, chegou a emitir uma nota confirmando que ele havia sido atingido e estava hospitalizado, antes da confirmação de sua morte.

Quem foi Charlie Kirk?

Charlie Kirk era uma das vozes mais influentes do conservadorismo americano moderno. Em 2012, com apenas 18 anos, ele fundou a Turning Point USA, uma organização focada em mobilizar estudantes universitários em torno de pautas conservadoras. A instituição cresceu exponencialmente e se tornou uma força política, especialmente entre os jovens.

Ele mantinha laços estreitos com a família Trump e foi creditado pelo ex-presidente como uma peça fundamental para galvanizar o voto jovem na eleição de 2024. Sua morte representa uma grande perda para o movimento conservador nos Estados Unidos.

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