Paris Jackson, filha do lendário Michael Jackson, fez um desabafo raro e comovente nesta quinta-feira (11) sobre o luto e a falta de sensibilidade nas redes sociais. A modelo de 27 anos usou sua própria experiência traumática — a de ser marcada em fotos da autópsia de seu pai — para prestar solidariedade à família do ativista conservador Charlie Kirk, assassinado na quarta-feira (10) em Utah.

Em uma mensagem poderosa, ela defendeu que a empatia pela dor de uma família deve transcender qualquer diferença política, e criticou a circulação de imagens pesadas de tragédias na internet.

‘Não preciso concordar com a opinião política para me sentir assim’

A manifestação de Paris Jackson foi motivada pela viralização de vídeos do assassinato de Kirk. A situação, segundo ela, serviu como um gatilho, trazendo à tona a dor que ela mesma enfrenta com a exposição da morte de seu pai.

“Como alguém que é marcada online nas fotos da autópsia do meu pai por psicopatas, sinto muito pela esposa e pelos filhos [de Charlie Kirk]”, escreveu Paris em um desabafo. “E sinto pelo que eles estão passando, não apenas agora, mas também pelo futuro deles. E ninguém deveria ter que passar por isso.”

Ela fez questão de separar a dor humana da polarização política. “Não preciso concordar com a opinião política de ninguém para me sentir assim. Meus pensamentos e orações estão com eles”, concluiu, em um forte apelo por compaixão.

O trauma com as fotos da autópsia de Michael Jackson

A revelação de que a filha do Rei do Pop é frequentemente marcada em imagens da autópsia de Michael Jackson chocou seus seguidores. O desabafo expõe um lado sombrio da fama e do assédio online, mostrando como a dor de uma família pode ser desrespeitada na internet. Michael Jackson morreu em 2009, aos 50 anos, vítima de uma overdose acidental do anestésico propofol, e os detalhes de sua morte, incluindo fotos, foram amplamente divulgados na época.

O assassinato de Charlie Kirk, um influenciador de direita aliado de Donald Trump, também foi filmado por testemunhas, e os vídeos se espalharam rapidamente pelas redes sociais, gerando um debate sobre a moderação de conteúdo violento e a falta de empatia no ambiente digital, um ponto que foi central na mensagem de Paris Jackson.

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