O cinema de ficção científica, por sua vez, é um dos gêneros mais populares, capaz de nos transportar para mundos distantes e nos fazer, de fato, refletir sobre o futuro. No entanto, o gênero não se limita apenas a blockbusters de super-heróis ou a grandes sagas espaciais. Afinal de contas, existem obras menores e mais intimistas que, por meio de histórias e de ideias profundamente originais, nos mostram, portanto, um lado mais pessoal e filosófico da ciência.
Seja como for, estes filmes foram criados para sair da caixa, oferecendo narrativas que, a princípio, se desviam do que estamos acostumados a ver na tela. Em suma, são filmes que provam que a ficção científica pode ser tão fascinante em um pequeno grupo de pessoas quanto em uma galáxia inteira.
1. A Outra Terra (Another Earth, 2011)
Afinal de contas, o que você faria se uma Terra duplicada surgisse no céu? A partir dessa premissa, A Outra Terra explora, por conseguinte, uma história de luto e redenção. Apesar de a ficção científica ser o pano de fundo, o foco principal é na protagonista, Rhoda, que se afunda em culpa após um acidente trágico. Seja como for, o filme se torna uma jornada de perdão e de segundas chances. Em suma, esta é uma reflexão silenciosa e emocional sobre, de fato, o que significa ter uma nova chance em sua vida.
2. O Universo no Olhar (I Origins, 2014)
Em primeiro lugar, este filme questiona a linha tênue entre a ciência e a fé. Por meio da história de um biólogo molecular obcecado pelo estudo dos olhos, O Universo no Olhar explora, portanto, uma busca por padrões que provariam a não existência de um criador. Todavia, a narrativa toma um rumo inesperado quando o cientista encontra, na verdade, uma alma gêmea e sua pesquisa o leva a uma descoberta que pode desmistificar todas as suas certezas. Em suma, este é um drama comovente que usa a ciência para explorar a espiritualidade e a crença.
3. Melancolia (Melancholia, 2011)
Com efeito, este filme não é uma história tradicional de apocalipse. Assim, o diretor Lars von Trier usa a ficção científica como uma metáfora. De fato, a trama, ambientada em uma elegante casa de campo, mostra a iminente colisão de um planeta errante com a Terra. Ao mesmo tempo, ele também é um retrato melancólico e belíssimo da depressão. Portanto, as protagonistas, duas irmãs com diferentes visões de mundo, reagem de maneira única à catástrofe que se aproxima. Em suma, a melancolia se torna, por sua vez, um filme sobre como a aceitação da realidade, por mais sombria que seja, pode ser, afinal, libertadora.
4. Pi (1998)
Seja como for, o primeiro longa de Darren Aronofsky é uma experiência cinematográfica única. A princípio, o filme, rodado em preto e branco, segue um matemático obcecado em encontrar um padrão numérico que, segundo ele, seria a chave para entender o universo. Por conseguinte, ele se torna um thriller psicológico intenso, onde a loucura e a obsessão se confundem. Em suma, Pi é uma obra de arte angustiante que demonstra, com efeito, como a mente humana pode ser levada ao extremo em busca do conhecimento.
5. Coherence (2013)
Por fim, a trama deste filme se desenrola em uma única noite, durante um jantar. De repente, a passagem de um cometa causa fenômenos estranhos. Assim, a realidade dos personagens se fragmenta em múltiplas versões. Ademais, o filme tece uma teia complexa de física quântica, identidade e paradoxos, tudo, por conseguinte, dentro de uma única casa. Por outro lado, o que torna Coherence tão fascinante é sua execução. Em suma, os personagens reagem de forma realista aos eventos surreais, o que torna a experiência ainda mais imersiva e assustadora.