Afinal de contas, o cinema pode ser muito mais do que apenas entretenimento. Com efeito, certos filmes têm o poder de se fixar em nossa mente, forçando-nos a reconsiderar nossas crenças e a questionar a realidade. A partir de temas que exploram a psicologia humana, a guerra, o tempo e até mesmo a existência, essas obras permanecem conosco por um longo período. Em suma, são filmes que exigem algo mais do que apenas a nossa atenção.

Seja como for, prepare-se para ser desafiado. Os filmes a seguir são, por conseguinte, obras densas, difíceis e, no entanto, profundamente recompensadoras, que oferecem uma experiência cinematográfica única.

1. Stalker (1979)

Em primeiro lugar, o clássico de Andrei Tarkovsky não é um filme de ficção científica convencional. Stalker, por sua vez, é uma jornada existencial e filosófica por uma área proibida, conhecida como “A Zona”. Por meio de uma fotografia belíssima, o diretor nos leva a uma reflexão sobre a fé, o desejo e, afinal, a busca por significado. Com efeito, a lentidão da narrativa é intencional, pois permite ao espectador, de fato, absorver cada detalhe e mergulhar em uma experiência meditativa e profunda.

2. A Ghost Story (2017)

A princípio, a história de um homem que volta para casa como um fantasma, coberto por um lençol branco, pode soar bizarra. Todavia, A Ghost Story se torna uma das mais comoventes explorações de luto e legado da história do cinema. Por conseguinte, por meio de uma narrativa fragmentada, o filme aborda temas complexos como a passagem do tempo e, por exemplo, o que deixamos para trás quando partimos. Em suma, esta é uma obra de arte única que permanece com o espectador por muito tempo.

3. Vá e Veja (1985)

Seja como for, este filme de guerra soviético é, com efeito, um dos retratos mais brutais e inquietantes de um conflito já feitos. Por meio dos olhos de um jovem, Vá e Veja mostra, de fato, os horrores da Segunda Guerra Mundial na Bielorrússia. A princípio, o espectador é levado por uma jornada que, por conseguinte, não tem medo de mostrar a desumanização causada pela guerra. No entanto, é importante dizer que o filme não é uma experiência fácil, mas, em suma, sua honestidade e sua crueza são as razões de ser uma obra tão impactante.

4. Dançando no Escuro (2000)

Por sua vez, o drama musical do diretor Lars von Trier é tão belo quanto devastador. A partir de uma história de sacrifício, o filme mostra uma imigrante tcheca que se muda para os Estados Unidos com o seu filho e que, todavia, está perdendo a visão. Com efeito, os seus números musicais se tornam uma fuga da triste realidade. Por outro lado, a obra aborda, de fato, o tema da crueldade humana e da falta de empatia. Em suma, o filme não apenas te deixa pensando sobre a história, mas também sobre o poder da arte para confortar em meio ao caos.

5. O Cavalo de Turim (2011)

Por fim, o diretor húngaro Béla Tarr nos presenteia, com efeito, com um filme desafiador sobre a vida de um homem e sua filha em uma fazenda isolada. A princípio, o filme mostra apenas a sua rotina repetitiva e melancólica. Por conseguinte, a obra é uma declaração filosófica profunda sobre o niilismo e a inevitabilidade da finitude. Seja como for, o filme exige paciência, mas sua recompensa é uma profunda reflexão sobre a condição humana e a beleza encontrada na simplicidade do cotidiano.

6. Naked (1993)

Por outro lado, o drama de Mike Leigh é uma descida sombria e dolorosa na espiral da solidão e do cinismo. Naked segue um protagonista que, apesar de ser inteligente e ter uma fala afiada, usa seu intelecto para insultar e para alienar aqueles ao seu redor. A partir da jornada do personagem por uma Londres sombria, o filme explora, de fato, temas como a desesperança, a misantropia e a impossibilidade de conexão. Em suma, esta é uma obra-prima desconfortável, mas fundamental.

7. Melancolia (2011)

Por fim, Lars von Trier retorna a esta lista com, por conseguinte, sua obra sobre o fim do mundo. A princípio, esta não é uma história de sobrevivência, mas de contemplação. Por meio da colisão iminente de um planeta, Melancolia usa a ficção científica como uma metáfora visual poderosa para a depressão clínica e a ansiedade. Todavia, a maneira como as irmãs reagem à catástrofe que se aproxima é, de fato, o ponto central. Em suma, o filme é uma exploração visualmente deslumbrante e emocionalmente crua do peso da tristeza e do alívio encontrado em aceitar um destino trágico.

Mostrar menosContinuar lendo