O ator Mark Ruffalo intensificou suas críticas à Disney pela suspensão por tempo indeterminado do programa de Jimmy Kimmel. No sábado (20), a estrela do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) foi às redes sociais para compartilhar uma publicação que alegava uma queda de 7% nas ações da Disney após a polêmica e deixou um aviso direto para a empresa.

A manifestação do ator, que interpreta o Hulk, se soma a um crescente movimento de estrelas de Hollywood, incluindo outros nomes da Marvel, que estão se posicionando publicamente em defesa de Kimmel e da liberdade de expressão.

‘A queda vai ser ainda maior’, alerta o ator

Em uma publicação na rede social Threads, Mark Ruffalo compartilhou a informação sobre a suposta queda nas ações da Disney e adicionou um comentário contundente. “A queda vai ser ainda maior se cancelarem o programa dele”, escreveu o ator. “A Disney не quer ser a responsável por destruir a América.”

Esta foi a segunda vez que o ator se pronunciou sobre o caso. Na quarta-feira (17), logo após a suspensão, ele já havia declarado em um evento online: “Minha indústria não entende realmente o que está acontecendo agora, mas o que eles entendem é que nossa liberdade de expressão está sendo atacada”.

O crescente apoio de estrelas da Marvel a Kimmel

A atitude de Mark Ruffalo ecoa o sentimento de outros grandes nomes do MCU. Pedro Pascal (do futuro Quarteto Fantástico), Marisa Tomei (a Tia May do Homem-Aranha) e Tatiana Maslany (She-Hulk) também usaram suas plataformas para apoiar Kimmel, com as duas atrizes chegando a pedir um boicote aos serviços de streaming da Disney.

A união dos astros da Marvel contra a própria empresa-mãe cria uma situação de crise de imagem sem precedentes para a Disney.

O futuro de Ruffalo no MCU

A crítica de Mark Ruffalo é ainda mais significativa dado seu papel central no futuro do MCU. Ele está cotado para retornar como Bruce Banner/Hulk no próximo filme do Homem-Aranha, Um Novo Dia, que estreia em 2026. Em uma entrevista recente, ele expressou grande empolgação para trabalhar no filme, especialmente ao lado de Jon Bernthal, que reprisará seu papel como o Justiceiro. “Mal posso esperar para trabalhar com ele, ele é tão engraçado e um ótimo ator”, disse Ruffalo sobre Bernthal.

A crise de Kimmel começou após o apresentador, em seu monólogo, insinuar que o assassino do ativista Charlie Kirk era um apoiador de Donald Trump. A fala gerou uma forte pressão da Comissão Federal de Comunicações (FCC) e de emissoras afiliadas, que culminou na suspensão do programa pela ABC.

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