O Globoplay mergulhou de cabeça no mundo da fantasia com a estreia de “Vermelho Sangue”. A série, criada por Rosane Svartman e Cláudia Sardinha, leva a clássica rivalidade entre lobisomens e vampiros para o coração do Brasil: a fictícia Guarambá, no Cerrado Mineiro.

Com uma mistura de romance proibido, mistério científico e folclore nacional, a produção tem chamado a atenção por ser um thriller jovem com uma roupagem totalmente brasileira.

Confira 5 motivos que fazem de “Vermelho Sangue” a série imperdível do momento:

1. Um romance proibido e o “casal lésbico” central

O coração da trama é o romance. Assim, ele é intenso e perigoso. As protagonistas são Luna (Letícia Vieira) e Flora (Alanis Guillen). Primeiramente, Luna se transforma em loba-guará. Portanto, isso acontece durante a lua cheia. Além disso, Flora é uma humana. Ela anseia pelo extraordinário. De fato, este é o cerne da história. Mas a série subverte os clichês do gênero. Por exemplo, eles trocam os lobos tradicionais por lobos-guará. Ademais, a série celebra o amor sáfico. Consequentemente, essa narrativa é central. Por fim, isso dá uma representatividade forte. Portanto, é emocionante para o gênero de fantasia.

2. A lobimoça-guará e a fantasia nacional

“Vermelho Sangue” se destaca. Em outras palavras, a série abandona o cenário gótico europeu. Aliás, ela se enraíza na cultura brasileira. A transformação de Luna em uma loba-guará confere originalidade inédita. Ou seja, não é um lobo genérico. Logo, a ambientação é no Cerrado Mineiro. Além disso, a inclusão de elementos do nosso folclore dá um charme único. Afinal, é a fantasia que fala nossa língua. Assim, ela mistura o sobrenatural com a realidade interiorana.

3. Ameaça vampírica e intrigas científicas

O conflito vai além de Luna e Flora. Na verdade, o romance é vigiado. Com efeito, dois vampiros bicentenários o observam. Eles são Michel (Pedro Alves) e Celina (Laura Dutra). Eles se infiltram na cidade. Entretanto, eles fingem ser irmãos. Todavia, eles estão por trás de uma empresa de tecnologia (VPTech). Essa empresa financia pesquisas. Ela foca nos lobos-guará. Por outro lado, há a mãe de Luna, Carol (Heloísa Jorge). Consequentemente, sua busca por uma “cura” atrai atenção. O enigmático cientista Otto (Rodrigo Lombardi) se interessa. Assim sendo, esse núcleo de ciência adiciona uma camada de thriller. Por fim, ele questiona os limites da natureza.

4. Alanis Guillen em um papel “estranho” e livre

Alanis Guillen interpreta Flora. Depois disso, ela teve papéis marcantes. Ela é uma jovem que se sente deslocada. De fato, ela sente o conservadorismo da cidade. Mas ela busca uma vida mais intensa. Além disso, ela quer o fora do comum. Portanto, Alanis traz a intensidade característica. A personagem representa o desejo de autoaceitação e liberdade. Assim, são temas que ressoam fortemente. Afinal, isso atinge o público jovem adulto.

5. Sucesso antecipado e continuidade garantida

A confiança do Globoplay no projeto é notável. Tanto é que, antes da estreia, eles já confirmaram. A segunda temporada está prevista para 2026. Consequentemente, a maratona é garantida. A primeira temporada tem 10 episódios. Por sinal, 6 já estão disponíveis. Os 4 restantes chegam em 9 de outubro. Enfim, a série oferece a certeza de continuidade. Portanto, a história de Luna e Flora não vai parar.

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Patrícia Tiveron

Apaixonada por explorar os universos do cinema, jogos e séries. Mergulho nas histórias que nos fazem rir, chorar e sonhar, e escrevo sobre o que encontro.

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