Um militar reformado da Força Aérea Indiana, Mohan Lal, de 74 anos, levou a curiosidade a um nível extremo: ele encenou a própria morte para descobrir quantas pessoas realmente se importavam com ele a ponto de comparecerem ao seu funeral. O “experimento social elaborado”, como ele mesmo definiu, chocou a vila de Konchi, na Índia, mas terminou, surpreendentemente, em festa.
Viúvo e pai de três filhos, o idoso organizou todos os detalhes de seu falso funeral, incluindo deitar-se em um caixão e ser carregado em procissão, apenas para se levantar no último momento e revelar a pegadinha.
O plano do ‘funeral fake’
Para testar o carinho de amigos e parentes, Mohan Lal simulou sua morte. Deitado imóvel em um caixão, coberto por uma mortalha, ele foi carregado por conhecidos em uma procissão fúnebre tradicional, com direito a orações e cânticos religiosos, em direção ao crematório local – um crematório que ele mesmo havia doado à comunidade anos antes.
O plano funcionou: centenas de pessoas, acreditando na notícia, viajaram até a vila para prestar as últimas homenagens.
A revelação chocante no caminho do crematório
Quando o cortejo já se aproximava do crematório, para o choque de todos os presentes, Mohan Lal simplesmente se levantou do caixão, revelando que estava vivo e que tudo não passava de uma encenação.
Sua justificativa? A pura curiosidade. “Após a morte, as pessoas carregam o esquife (…), mas eu queria testemunhar pessoalmente o quanto de respeito e carinho as pessoas me demonstrariam”, explicou o idoso, segundo o jornal Daily Mirror.
De luto à festa comunitária
Após o susto inicial, a reação da comunidade foi surpreendente. Em vez de raiva, os presentes decidiram levar a situação com bom humor. Eles queimaram uma efígie simbólica no lugar do “corpo” e, em seguida, organizaram um grande banquete comunitário para celebrar a “não-morte” do vizinho ilustre.
Um caso não tão inédito
Embora bizarro, o caso de Mohan Lal não é o primeiro do tipo. Em 2023, o tiktoker belga David Baerten também simulou a própria morte, chegando de helicóptero ao seu falso funeral para testar o afeto da família. A “pegadinha”, na época, gerou um intenso debate sobre os limites éticos e o impacto emocional de tais atos.
Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa.
Apaixonado por histórias que transformam. Todo mundo tem a sua própria história e acredito que todas valem a pena conhecer.
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