A batalha judicial entre Blake Lively e Justin Baldoni, diretor e co-estrela de É Assim que Acaba (2024), atingiu um novo patamar financeiro. Advogados da atriz alegam que ela sofreu US$ 161 milhões (cerca de R$ 890 milhões) em danos devido a uma “campanha difamatória” supostamente orquestrada por Baldoni e sua equipe. A alegação é de que a campanha foi uma retaliação após Lively ter feito denúncias de assédio sexual no set.
O valor astronômico foi detalhado em documentos legais tornados públicos nesta quarta-feira (7), e a equipe da atriz ainda buscará “pelo menos três vezes esse valor” em danos punitivos no julgamento, marcado para março de 2026.
O detalhamento dos R$ 890 milhões em perdas
A impressionante cifra foi detalhada no documento. Os advogados de Lively dividem os supostos danos da seguinte forma:
- US$ 56,2 milhões em perdas de ganhos passados e futuros com atuação, produção, palestras e patrocínios.
- US$ 49 milhões em perdas para sua marca de beleza, Blake Brown.
- US$ 22 milhões em perdas para sua empresa de bebidas, Betty Buzz/Betty Booze.
- US$ 34 milhões em danos de reputação, com base em 65 milhões de “impressões negativas” geradas nas redes sociais contra ela.
O contexto do processo e a lista de testemunhas
A ação, registrada em dezembro de 2024, acusa Baldoni, o produtor Jamey Heath e outros de retaliação online após as denúncias de assédio feitas pela atriz. A revelação é uma reviravolta no caso, já que o próprio Baldoni tentou processar Lively em US$ 400 milhões por difamação, mas seu processo foi arquivado por um juiz em junho.
Advogados externos consultados pela imprensa americana classificaram o valor de US$ 161 milhões como um “número de lista de desejos”, uma tática legal comum para “deixar o outro lado preocupado e querer um acordo”.
A lista de testemunhas que podem ter informações relevantes para o caso inclui nomes de peso, como Taylor Swift (cuja tentativa de depoimento pela equipe de Baldoni foi uma grande polêmica), Emily Blunt, Hugh Jackman e Scooter Braun, embora a expectativa seja de que poucos desses grandes nomes realmente testemunhem.
Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa.
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