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Crítica | Godzilla Ataca Novamente (1955) – Uma sequência sólida e divertida

Ayrton Magalhães Ayrton Magalhães
In Capa, Catálogo, Cinema, Críticas•5 de dezembro de 2018•7 Minutes

Certamente deva ser um fato que o Godzilla de 1954 é um dos, se não, o melhor filme sobre monstros já feitos, e fazer uma sequência à sua altura certamente seria um desafio e tanto, ainda mais considerando que o monstro título morreu no final do longa. Mas ainda assim, a Toho se arriscou e fez outro filme do Godzilla, por conta de todo o sucesso que o longa original havia ganhado, e o resultado disso, bem, vocês descobriram a seguir

Traduzido para o Brasil como Godzilla Ataca Novamente, e contando com um novo diretor, Motoyoshi Oda, já que o diretor Ishirō Honda não pode retornar para realizar essa sequência direta do seu clássico cult de 1954.

A trama conta a história de dois pilotos japoneses, Shoichi Tsukioka (Hiroshi Koizumi) e Koji Kobayashi (Minoru Chiaki) que fazem uma descoberta perturbadora depois de inesperadamente terem que fazer um pouso em uma ilha restrita e desconhecida. Eles avistam duas criaturas inicialmente desconhecidas que eram do tamanho de dinossauros, mas um deles eles conseguiram reconhecer com bastante facilidade, o infame Godzilla.

Eles então vão relatar o ocorrido aos, cientistas, e estes explicam que esses criaturas eram dinossauros que obviamente foram extintos há milhões de anos, e então conseguem identificar a segunda criatura, que foi batizada como Anguirus.

PROBLEMÁTICO, MAS NEM TANTO

O que temos a seguir dessa conversa dos pilotos com os cientistas são algumas exposições bem desnecessárias, que servem mais para estabelecer esse filme como uma sequência direta do anterior do que qualquer outra coisa. A explicação para o ressurgimento do Godzilla é viável e faz sentido, contudo, mostrar cenas do filme passado com a desculpa de que foram filmagens do ataque do monstro a Tóquio só para deixar claro algo que já estava desde o início do filme, foi verdadeiramente risível.

Contudo, quando a palavra se espalha que Godzilla está indo em direção a cidade de Okanawa, é muito bom ver os militares se preparando para a chegada do monstro, principalmente porque deu para notar nitidamente que todos ali estavam bem tensos, e plano que eles elaboram é realmente bem engenhoso e a fotografia ajuda bem a cena, com o Godzilla se concentrando nas luzes que os militares soltaram no céu ao invés da cidade a sua frente.

Enquanto isso, por total conveniência do roteiro, guardas de uma prisão local estavam levando os prisioneiros para uma área mais segura, e alguns deles conseguem escapam e causam alguns estragos, inclusive roubando um carro e se chocando contra uma usina, que causa uma explosão tão grande que chama a atenção de Godzilla que então começa a destruir a cidade.

É de fato bem incomodante pensar em tamanha conveniência usada para que o Godzilla fosse para a cidade. Uma transferência que por acaso acaba dando errado e ainda mais a fuga dos bandidos que termina em uma grande explosão, é algo tão difícil de se crer que fica com a aparência de ser uma solução preguiçosa para algo que realmente não era necessário.

Mas enfim, o Godzilla começa a atacar a cidade e os militares começam a disparar contra a criatura, coisa que chama a atenção do outro monstro que os dois pilotos haviam visto no início do filme, o Anguirus que chega do nada e começa a enfrentar o Godzilla.

BATALHA DE TITÃS

Então se inicia o confronto entre as duas criaturas, a primeira que vemos o Godzilla enfrentando outro monstro no cinema se dá aqui, e tenho que dizer que se trata de uma cena bastante soberba, ainda mais considerando a época em que foi produzida. O Anguirus se mostra um grande adversário para o Godzilla, e é incrível ver como ele aguenta tanto os ataques dos canhões dos militares quanto as investidas mortais do outro monstro para tentar mata-lo.

Muitas pessoas hoje obviamente vão desgostar da luta por seus efeitos práticos, já que são literalmente dois caras fantasiados brigando um com outro, mas afinal, não era isso que devíamos esperar de um filme lançado em 1955? Foi exatamente o que eu esperava e sai totalmente satisfeito com o visual de ambos os monstros e também com a batalha em si.

No fim, Godzilla Ataca Novamente é uma sequência solida, mas nada grandiosa em comparação com o seu antecessor. Os personagens são em sua maioria bem vazios, com exceção do Kobayashi, que inclusive teve um final trágico e digno, que dá as outras pessoas em volta uma razão ainda maior de lutar contra a ameaça que é o Godzilla.

Aliás, é neste filme que realmente se consolida a franquia, já que como o Rei dos Monstros original foi morto no primeiro filme, neste é estabelecido que existia um segundo Godzilla, e é este que aparece, em pelo menos na maioria das sequências que virão a seguir.

Godzilla Ataca Novamente (Gojira no gyakushû – Japão, 1955)
Direção: Motoyoshi Oda
Roteiro: Shigeaki Hidaka, Takeo Murata 
Elenco: Hiroshi Koizumi, Setsuko Wakayama, Minoru Chiaki, Takashi Shimura, Masao Shimizu, Seijirô Onda, Sonosuke Sawamura, Yoshio Tsuchiya, Mayuri Mokushô, Minosuke Yamada, Yukio Kasama
Duração: 82 min.

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Ayrton Magalhães

"Todas essas lembranças se apagarão com o tempo, como lágrimas na chuva"

Citação de um dos meus filmes favoritos de todos os tempos, Blade Runner - O Caçador de Androides.

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