O terror A Hora do Mal (Weapons) continua a dominar as bilheterias norte-americanas. O filme de Zach Cregger (de Noites Brutais) manteve a liderança com folga em seu segundo fim de semana. Além disso, o longa arrecadou mais US$ 25 milhões. A produção teve uma queda de apenas 43%, um feito raro para o gênero, que normalmente sofre grandes quedas na segunda semana. O sucesso, portanto, consolida o filme como a grande sensação do momento.
A comédia da Disney, Sexta-Feira Mais Freak, ficou em segundo lugar, com US$ 14,5 milhões. A grande estreia da semana, a sequência de ação Ninguém 2, no entanto, teve um desempenho abaixo do esperado e amargou a terceira posição.
O fenômeno de ‘A Hora do Mal’
A Hora do Mal se provou um grande acerto da Warner Bros. O estúdio pagou US$ 38 milhões pelos direitos do projeto. Agora, em apenas dez dias, o filme já soma US$ 148,8 milhões globalmente. A baixa queda na bilheteria indica um forte boca a boca, o que deve garantir uma longa e lucrativa carreira para o terror nos cinemas.
As estreias e as decepções da semana
A principal estreia do fim de semana, Ninguém 2, com Bob Odenkirk, arrecadou apenas US$ 9,3 milhões. O número ficou abaixo das expectativas. No entanto, o filme teve um orçamento modesto de US$ 25 milhões. A Universal, portanto, não está preocupada, pois espera recuperar o valor com o lançamento em vídeo sob demanda.
O drama Highest 2 Lowest, de Spike Lee e Denzel Washington, também teve um desempenho morno em seu lançamento limitado. Outro lançamento, o filme Americana, estrelado por Sydney Sweeney, fracassou. O longa arrecadou apenas US$ 500 mil, ficando atrás até mesmo do relançamento do filme-concerto do The Grateful Dead.
A força dos veteranos
Enquanto isso, os grandes sucessos do verão continuam a somar milhões. Quarteto Fantástico, da Marvel, se estabilizou. O filme ficou em quarto lugar, com US$ 8,8 milhões, e se aproxima dos US$ 500 milhões globais. Já os veteranos Jurassic World: Renascimento (US$ 828,5 milhões), Superman e F1: O Filme (ambos se aproximando dos US$ 600 milhões) continuam fortes no top 10.
Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa.
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