Abaixo-assinado contra taxação de importações chinesas chega a 50 mil assinaturas

Petição precisa de mais assinaturas para conquistar maior relevância em Brasília.

Após a forte repercussão até mesmo entre seguidores mais fiéis do Governo Federal de Luiz Inácio Lula da Silva, as pessoas resolveram agir e levar a reação a mais uma dura resposta: a criação de um abaixo-assinado contrário aos novos critérios de fiscalização e taxação sobre importações oriundas principalmente de varejistas chinesas como Shein, AliExpress e Shopee.

O abaixo-assinado foi realizado há duas semanas, mas somente agora – com as declarações da Receita Federal e também do ministro da Fazenda Fernando Haddad, ganhou bastante fôlego e já superou a marca de 50 mil assinaturas. Muito embora um abaixo-assinado dificilmente resulte na desistência da posição muito polêmica do governo, o volume de assinaturas é capaz de provocar um enorme desconforto para o núcleo de comunicação do presidente.

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O desgaste é tão perceptível que a SECOM – secretaria de comunicação, mobilizou seu time de influencers favoráveis ao governo para blindar a medida com explicações sobre como a taxação de 60% em cima das encomendas são “benéficas” para a indústria brasileira – quando na verdade serve somente para encher o orçamento do Arcabouço Fiscal que prevê arrecadação de 150 bilhões de reais acima da arrecadação atual. Ou seja, ainda vem muito mais imposto por aí.

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Sobre as declarações afirmando que os sites praticam “contrabando digital”, o abaixo-assinado explica muito bem que “Com acusações como “contrabando digital”, sonegação de impostos e desigualdade competitiva, empresas como Havan e Magazine Luíza paralelamente vem tentando aprovar taxação as plataformas de comércio chinesas.

Por outro lado, o empresário Luciano Hang, dono da Havan, admitiu em vídeo publicado na Internet, que em 2022 faturou 15 bilhões de reais. Já a Magazine Luíza divulgou que no mesmo ano faturou 60 bilhões de reais. Vale ressaltar que não existe a dita “indústria nacional”, pois grande parte se não a maioria dos produtos comercializados por estas empresas são da China e apenas renomeados para aparentarem ser de origem brasileira. É a prática conhecida como White Label.”

“Será justo que o trabalhador brasileiro seja obrigado a comprar produtos remarcados superfaturados, muitas vezes contraindo dívidas, ou pagando taxas abusivas na importação, enquanto uma minoria fatura dezenas de bilhões de reais por ano em cima do seu esforço? A renda média de brasileiro prova que não!”, conclui a petição.

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ASSINE O ABAIXO-ASSINADO ATRAVÉS DESTE LINK.

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Sobre o autor

Matheus Fragata

Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa. Apaixonado por histórias que transformam. Todo mundo tem a sua própria história e acredito que todas valem a pena conhecer. Contato: matheus@nosbastidores.com.br

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