O ator Al Pacino, de 85 anos, quebrou o silêncio e se pronunciou pela primeira vez sobre a morte de sua ex-namorada e eterna parceira de cena, a atriz Diane Keaton (1946-2025). Em uma nota comovente enviada ao site Deadline nesta quinta-feira (16), o astro de O Poderoso Chefão relembrou a importância da amiga em sua vida, descreveu sua personalidade “imparável” e concluiu com uma declaração de amor eterno.

A atriz faleceu no último sábado, 11 de outubro, aos 79 anos, em decorrência de uma pneumonia. A homenagem de Pacino era uma das mais aguardadas, dada a profunda ligação pessoal e profissional que os dois compartilharam por décadas.

‘Fiquei abalado’: a dor e as memórias vívidas

Na nota, o ator descreveu seu choque ao saber da notícia. “Quando ouvi a notícia pela primeira vez, fiquei abalado. Diane foi minha parceira, minha amiga, alguém que me trouxe felicidade e, em mais de uma ocasião, influenciou o rumo da minha vida”, escreveu o astro.

Ele refletiu sobre o impacto da perda, mesmo após tantos anos separados. “Embora já tenham se passado mais de 30 anos desde que estivemos juntos, as lembranças permanecem vívidas e, com sua morte, elas voltaram com uma força ao mesmo tempo dolorosa e comovente.”

A parceira de ‘O Poderoso Chefão’ e o amor da vida real

Al Pacino e Diane Keaton se conheceram no início dos anos 70, durante as filmagens de O Poderoso Chefão (1972), onde viveram o icônico casal Michael Corleone e Kay Adams. O romance das telas se tornou realidade, e os dois engataram um relacionamento de idas e vindas que durou até o início dos anos 90.

Recentemente, uma fonte do jornal Daily Mail revelou que o ator sempre considerou Keaton o “grande amor de sua vida” e que seu maior arrependimento era não ter se casado com ela.

‘Ela era maravilhosa… profundamente humana’

A homenagem de Pacino foi uma celebração da personalidade única da atriz. “Ela viveu sem limites, e tudo o que tocava carregava sua energia inconfundível. Abriu portas para outros, inspirou gerações e incorporou um dom único”, escreveu. “Na tela, era magnética — relâmpago e encanto, furacões e ternura. Ela era maravilhosa.”

Ele concluiu com uma declaração final de amor e admiração: “Sempre me lembrarei dela. Ela conseguia voar — e no meu coração, sempre voará.” A despedida de Al Pacino se junta às de outros grandes nomes que lamentaram a perda de uma das atrizes mais queridas e influentes da história do cinema.

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Matheus Fragata

Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa.

Apaixonado por histórias que transformam. Todo mundo tem a sua própria história e acredito que todas valem a pena conhecer.

Contato: matheus@nosbastidores.com.br

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