A atriz Amanda Seyfried veio a público para esclarecer um comentário polêmico que fez após o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk. Depois de ser duramente criticada nas redes sociais por ter escrito que Kirk era “odioso”, a indicada ao Oscar publicou uma nova declaração pedindo por “nuance” e afirmando que é possível discordar veementemente da retórica de alguém e, ao mesmo tempo, considerar seu assassinato “absolutamente perturbador e deplorável”.
O desabafo da atriz busca conter uma onda de críticas de que ela estaria justificando a morte do influenciador, e ecoa o sentimento de outras estrelas de Hollywood que também tentaram separar a discordância política da compaixão humana.
‘Podemos concordar pelo menos nisso?’, pede a atriz
Em sua nova publicação, Amanda Seyfried afirmou que não queria “colocar mais lenha na fogueira”, mas sentiu a necessidade de esclarecer sua posição, que segundo ela foi “tirada do contexto”. “Estamos esquecendo a nuance da humanidade”, escreveu a atriz.
“Posso ficar furiosa com a misoginia e a retórica racista e TAMBÉM concordo plenamente que o assassinato de Charlie Kirk foi absolutamente perturbador e deplorável em todos os sentidos imagináveis”, afirmou. “Ninguém deveria ter que passar por esse nível de violência. (…) Podemos concordar pelo menos nisso?”, questionou.
O comentário que gerou a polêmica
A necessidade de um esclarecimento veio após a reação negativa que Amanda Seyfried recebeu por um comentário inicial e sucinto sobre a morte de Kirk. Logo após a notícia do assassinato, ela escreveu em uma publicação: “Ele era odioso”. A declaração foi imediatamente interpretada por alguns conservadores online como uma forma de justificar ou minimizar a violência que ele sofreu.
O eco de outras estrelas de Hollywood
A posição de Seyfried, de separar a discordância política da compaixão humana, ecoa o sentimento de outras grandes estrelas de Hollywood que se manifestaram nos últimos dias. A atriz Jamie Lee Curtis, por exemplo, disse em um podcast que, embora achasse as ideias de Kirk “abomináveis”, ela ainda o via como “um pai, um marido e um homem de fé”.
Da mesma forma, o ator Michael Keaton, durante um discurso em uma gala, fez questão de lembrar a todos: “Independentemente de eu ter discordado de muitas coisas que ele disse, Charlie Kirk deixa dois filhos e uma esposa. Vocês precisam se lembrar disso.”
Charlie Kirk, de 31 anos, foi morto a tiros no pescoço em 10 de setembro, enquanto discursava em uma universidade em Utah.