Os filhos de Angelina Jolie e Brad Pitt pediram que a atriz se pronunciasse publicamente sobre os desentendimentos com o pai, mas Jolie optou por focar em mudanças legais e não em relatos pessoais.
Angelina Jolie e Brad Pitt formaram um dos casais mais icônicos de Hollywood, mas o término conturbado de seu relacionamento, iniciado em 2006, continua gerando repercussões mesmo após a finalização oficial do divórcio em 30 de dezembro de 2024. A separação, marcada por acusações de agressão e conflitos familiares, teve impacto direto nos seis filhos do casal: Maddox (23), Pax (21), Zahara (19), Shiloh (18) e os gêmeos Vivienne e Knox (16).
O apelo dos filhos por uma defesa pública
Segundo uma fonte citada pela revista People, os filhos mais velhos de Jolie e Pitt insistiram para que a mãe se defendesse publicamente ao longo dos anos. Eles queriam que ela narrasse os desafios enfrentados, incluindo o episódio de 2016, quando uma briga a bordo de um jatinho familiar teria levado ao término do casamento. De acordo com relatos, Brad Pitt estaria sob efeito de álcool durante o incidente, tendo agredido Jolie e dois filhos que tentaram protegê-la.
Ainda assim, Jolie permaneceu discreta em relação ao caso:
“As crianças cresceram vendo que algumas pessoas têm tanto poder e privilégio que as vozes delas acabam não importando. O sofrimento delas não importa”, relatou a fonte. “Elas queriam que ela tivesse se pronunciado, mas ela as lembrou que o foco dela é mudar leis ao invés de ficar contando histórias em público.”
O afastamento da família e a guarda compartilhada
Apesar de uma decisão judicial de 2018 que estabeleceu a guarda compartilhada, os seis filhos acabaram se afastando de Pitt, com exceção dos gêmeos Vivienne e Knox, os únicos com quem o ator mantém contato atualmente. Os quatro filhos maiores de idade chegaram a recorrer à Justiça para retirar o sobrenome do pai de seus documentos.
A estratégia de Jolie
Jolie, que tem se dedicado ao ativismo e causas humanitárias, optou por concentrar seus esforços em mudanças legislativas e proteção infantil, evitando transformar suas disputas familiares em um espetáculo público. Sua postura, no entanto, é compreensivelmente desafiadora para os filhos, que cresceram sentindo as tensões causadas pelo divórcio.