Nicola Coughlan fala sobre os comentários sobre seu corpo em ‘Bridgerton’
A atriz irlandesa Nicola Coughlan, conhecida por seu papel em Bridgerton, manifestou sua insatisfação em relação aos constantes comentários sobre seu corpo. Em entrevista recente à revista Time, Coughlan, de 37 anos, expressou que se sente ofendida ao ser rotulada como “heroína plus size”, especialmente após suas cenas de nudez na série.
Rejeição a rótulos e discussões sobre aparência
Coughlan destacou que não gostaria de ser chamada de “corajosa” apenas por mostrar seu corpo. “Não me chamem de corajosa”, afirmou. “Eu tenho um par de peitos incríveis. Não há nada de corajoso nisso; na verdade, só estou os exibindo.” A atriz acrescentou que, apesar de estar abaixo da média de tamanho das mulheres no Reino Unido, ainda é rotulada como plus size, o que considera “redutor e chato”.
Ela mencionou que o foco em sua aparência tem desviado a atenção do seu trabalho árduo em Bridgerton. “Eu mal via minha família e amigos, e as pessoas ficavam dizendo ‘mas seu corpo’… Não acho isso legal”, desabafou.
Reflexões sobre peso e papéis
Coughlan fez uma reflexão provocativa ao questionar se as opiniões das pessoas mudariam caso ela perdesse peso para interpretar outro tipo de personagem, como uma bailarina. “E se de repente eu for interpretar uma bailarina e perder uma tonelada de peso, você não vai gostar mais de mim?”, questionou, chamando a discussão sobre seu corpo de “insana e ofensiva”.
Além de Bridgerton, a atriz também participou da aclamada série Derry Girls e do blockbuster Barbie (2023). Coughlan descreveu suas experiências filmando cenas de nudez em Bridgerton como “empoderadoras”. Em uma de suas declarações anteriores, ela revelou que uma cena em que aparece nua foi uma decisão sua. “Senti que seria o maior ‘vá se f****’ para todas as conversas em torno do meu corpo. Foi maravilhosamente empoderador. Já tendo visto essas cenas, fiquei muito orgulhosa delas”, completou.
Nicola Coughlan está desafiando os estereótipos e as percepções sobre o corpo feminino, buscando uma abordagem mais ampla sobre seu trabalho e identidade. Ao compartilhar sua experiência, ela lança luz sobre a pressão enfrentada por muitas mulheres na indústria do entretenimento, incentivando uma conversa mais significativa sobre autoaceitação e o valor do talento além da aparência.