Artigo | Quem são os Simbiontes da Fundação Vida?
A Fundação Vida apareceu pela primeira vez na HQ Amazing Spider-Man #298 e tiveram uma grande participação durante a minissérie “Venom: Protetor Letal”. O líder da fundação, Carlton Drake, acreditava que a conclusão da Guerra Fria provocaria um holocausto nuclear que resultaria na destruição da civilização moderna. Com esse pensamento, eles construíram um grande abrigo e proporcionaram um lugar para seus clientes ricos viverem confortavelmente. A fim de proteger sua futura sociedade utópica, eles capturaram o Simbionte Venom e o forçaram a gerar cinco novos simbiontes, que se fundiram com oficiais da força de segurança da fundação, composta por policiais, soldados e mercenários.
Aqui estão os cinco simbiontes da fundação vida:
Agonia
Hospedeiro: Leslie Gesneria.
Leslie foi escolhida para ser a hospedeira do Simbionte Agonia, e ela junto com os outros simbiontes da fundação vida, foram atrás do Venom, mas acabaram sendo derrotados por ele com a ajuda do Homem-Aranha. Ela havia sido considerada morta assim como os seus outros irmãos, porém, mais tarde foi revelado que ela e os outros simbiontes haviam sobrevivido. Olhando em um espelho em um hotel que ela e os outros estavam hospedados, Leslie revelou seu rosto e mostrou um grande remorso por suas nefastas ações como Agonia. Ela foi a primeira a ser morta pela Grito enquanto estava desprevenida.
Lasher
Hospedeiro: Ramón Hernández.
Ramón Hernández era um mercenário que trabalhava para a sinistra Fundação Vida", e Ramón foi um dos três homens escolhidos como hospedeiros para os simbiontes que a fundação tinha em pose. Depois que ele e os outros simbiontes foram derrotados pelo Homem-Aranha e pelo Venom, todos achavam que eles haviam falecido. Porém, eles sobreviveram, e então Ramón, junto com os outros, tiraram Eddie Brock da prisão e sequestraram-no em um último esforço para controlarem seus simbiontes para fazer o bem com eles. Infelizmente Eddie se recusou a ajudá-los, e depois ele, assim como os outros hospedeiros dos simbiontes da fundação, acabaram sendo mortos pela Grito.
Motim
Hospedeiro: Trevor Cole.
Ao contrário dos outros hospedeiros dos simbiontes da fundação, Trevor era extremamente agressivo e antipático, muito mais maléfico do que seus "irmãos". Ele junto com os outros simbiontes foram atrás do Venom, mas acabaram sendo derrotados pelo Homem Aranha e pelo próprio Venom. Porém, Trevor acabou sendo morto pela Grito, que era uma das Simbiontes da fundação vida, mas o simbionte Motim, sobreviveu e foi capturado mais tarde.
Fago
Hospedeiro: Carl Mach.
March foi o hospedeiro do simbionte Fago. Ele é um simbionte de cor predominantemente laranja, e concede a seus hospedeiros, garras, em vez de patas como pés, embora haja dois dedos visíveis, Ele sempre manipula o seu corpo para transformar seus braços em enormes laminas ou em garras enormes. Carl foi morto pela Grito, mas o simbionte sobreviveu e acabou sendo capturado.
Grito
Hospedeiro: Donna Diego.
A Grito é um dos cinco Simbiontes da Fundação Vida. Ela acabou enlouquecendo, e assim matando os hospedeiros dos seus irmãos simbiontes. Após isso, ela se aliou com o Venom, ajudando ele a derrotar inúmeros inimigos. Contudo, um tempo depois, ela acabou morrendo pelas mãos do próprio Eddie Brock.
Quem era o Presidiário? | O Final de Venom explicado
Com Spoilers
Desde o anuncio do filme solo do Venom, todos os fãs estavam esperando que o Carnificina, outro simbionte que sempre confrontou ou se aliou ao Venom nas HQs, aparecesse no longa. E acabou que ele apareceu, mesmo que muitos não tenham percebido. Pois ele não aparece com o famoso simbionte vermelho grudado em seu corpo, e sim em sua forma humana normal, como Cletus Kasady, e ainda sua participação é bem mínima, tendo destaque apenas na cena pós créditos do filme.
Quem é Cletus Kasady
Cletus não teve uma infância nada feliz. O seu pai acabou matando a mãe dele, enquanto ela tentava atacar Cletus por ele ter matado um cachorro, e o seu pai acabou sendo condenado para a cadeira elétrica por isso. Logo após, ele foi mandado para um orfanato, onde acabou matando o administrador e ateou fogo no local, como forma de vingança por todos os mal tratos que havia recebido naquele orfanato. Ele acabou agindo como um assassino em série, cometendo vários atos de carnificina, até que as autoridades conseguirem captura-lo e então ele foi condenando a prisão.
Na prisão, seu companheiro de cela era Eddie Brock. Que era o hospedeiro de um ser alienígena simbionte que, juntos, formavam o famoso vilão Venom. O Simbionte encontra Eddie na prisão e se funde novamente com ele. Assim Venom escapou da prisão, mas acabou deixando nas paredes da cela, um simbionte recém-nascido. Que acabou por se fundir com Cletus, e assim surgiu um dos vilões mais perigosos e psicóticos do Homem-Aranha, o Carnificina. O simbionte acabou por ampliar a natureza psicótica de Cletus, tornando ele ainda mais mentalmente instável e perigoso.
Carnificina em Venom
Durante a cena pós-créditos do filme, vemos Eddie Brock (Tom Hardy) indo para San Quentin para sua entrevista exclusiva com o serial killer, Cletus Kasady, interpretado por Woody Harrelson. Harrelson está usando uma peruca e está com uma aparência bem amedrontadora. Ele pergunta a Eddie se ele quer ouvir sobre ele ser um serial killer. Se ele quer ouvir sobre a Carnificina. Uma clara referência ao nome que ele assume ao se fundir com o seu simbionte, deixando assim, um gancho para ele assumir a função como vilão principal de uma possível sequência.
Então é isso, acabamos por não ver o carnificina no filme, mas tivemos um primeiro vislumbre do seu hospedeiro, interpretado ainda por um ótimo ator, o Woody Harrelson.
Bastidores Explica | Quem é a Caçadora?
Essa semana ainda, foi anunciado que a atriz Mary Elizabeth Winstead irá interpretar a vigilante conhecida como Caçadora no vindouro filme do Universo Cinematográfico da DC, Aves de Rapina, marcando assim a primeira aparição da personagem nos cinemas, algo que os fãs estavam esperando há realmente muito tempo.
A Caçadora já foi o codinome três personagens diferentes da DC Comics, sendo elas a Paula Brooks, Helena Wayne e Helena Bertinelli. Mas neste artigo em questão iremos tratar da Helena Bertinelli, que é a versão mais conhecida e famosa da Caçadora, a vigilante que atua principalmente em Gotham City. Contudo, ela continua sendo uma heroína bastante desconhecida por muitos, tanto que a maioria das pessoas não sabem que três pessoas já vestiram o manto dela. Este artigo busca jogar uma luz sobre quem é ela, quais são as suas habilidades, o que ela pode fazer, suas outras aparições em séries live-action e animadas e muito mais.
Dito isso, venham conosco visitar brevemente a trajetória da grande personagem que é a Helena Bertinelli.
ORIGEM
Os Bertinelli eram uma das maiores famílias mafiosas em Gotham. Franco Bertinelli era o chefe da Família, e constantemente batia em sua esposa, Maria Bertinelli. Ela então começou a ter um relacionamento secreto com Santo Cassamento, outro mafioso da cidade, e eventualmente ficou grávida dele. Sabendo a criança que Maria carregava não era dele, Franco continuou a bater em sua esposa, mesmo estando grávida. Quando Maria deu à luz a garota, ela a batizou com o nome Helena Rosa Bertinelli. Durante os primeiros oito anos da vida de Helena, ela viveu na casa dos Bertinelli, e nunca soube que eles eram na verdade mafiosos.
Em uma fática noite, o assassino Stefano Mandragora invadiu a casa de Helena e matou todos os Bertinelli, menos ela. O pai biológico de Helena que havia passado a ordem da execução, mas havia pedido que Stefano poupasse Maria, mas este acabou confundido e acabou poupando Helena ao invés de Maria.
Helena então foi mandada para a Sicília, onde ficaria sobre os cuidados do seu tio e dos seus primos. Ao chegar, a garota ficou aterrorizada. Mas mesmo assim permaneceu lá por vários anos. Assistindo seu primo e tio treinarem e praticarem com armas e combate corpo-a-corpo. Certa noite, sua prima lhe levou para o celeiro, e ensinou Helena a como usar uma besta para eliminar os seus inimigos. Ela ficou então treinando com essa arma até os quinze anos de idade, quando foi enviada para um colégio interno na Suíça para protegê-la das autoridades italianas que estavam reprimindo fortemente a máfia. Ao ler e ver o que estava realmente acontecendo ao seu redor, ela percebeu que tudo que lhe haviam dito era uma mentira e que este tempo todo esteve sobe os cuidados de criminosos e corruptos. Aos dezesseis anos, ela finalmente retornou a Gotham City para passar o Natal com seu tio mafioso. No entanto, ela odiava todos lá, por finalmente entender como funcionavam os negócios da família.
Durante a festa, Helena testemunhou algo único. O Batman entrou na festa e lutou com todos eles. Inspirado pela maneira como Batman assustou e derrotou as pessoas que ela odiava, Helena percebeu que também poderia lutar contra elas seguindo o exemplo do Cavaleiro das trevas. Algum tempo depois, ela entrou em uma faculdade onde estudou e aprendeu tudo que podia sobre a máfia. Quando se formou, voltou novamente para Gotham, onde se tornou a vigilante conhecida como Caçadora. Usando a besta como sua arma principal, já que ela foi treinando durante anos com ela.
EM RELAÇÃO AS OUTRAS CAÇADORAS
As outras duas personagens que assumiram o manto da caçadora, Paula Brooks e Helena Wayne, não são tão importantes assim para a continuidade do Universo DC. Helena Wayne é a filha do Batman e da Mulher Gato, mas ela só apareceu realmente em histórias que envolviam ou que eram elseworlds, mais especificamente da Terra-2, sempre fazendo parte de algum mundo paralelo ao da continuidade normal.
Já a Paula Brooks, ela era uma super-vilã na era de Ouro que usava o codinome de Caçadora, sua primeira aparição foi em Sensation Comics #68. Mais tarde, ela deixou de usar o codinome de caçadora e passou a se chamar Tigresa nas páginas de Young All-Stars. E realmente, o seu traje combina bem mais com o codinome Tigressa, pois ela não lembra em nada as outras duas Caçadoras.
HABILIDADES
A Helena não possui nenhum poder ou qualquer habilidade de meta-humano. Ela é realmente apenas uma humana normal com grandes habilidades em diferentes artes marcais e treinada durante anos com armas de combate corpo a corpo, principalmente com a besta, está que é a sua arma mais usado, e chega a ser icônica da personagem. No mais ela possui o traje que protege o corpo dela de golpes e de outras coisas que poderiam ser mortais para ela, mas claro que o traje não é complemente indestrutível ou a prova de tudo, mas Helena sempre se deu bem, ela é muito bem preparada e possui um vasto conhecimento, que ela sempre usa a favor dela, além de ser uma ótima estrategista.
APARIÇÕES EM LIVE-ACTION
Legends of the Superheroes: a versão da personagem que aparece neste especial para a televisão da NBC é a Helena Wayne, interpretada pela atriz Barbara Joyce.
Birds of Prey: Nessa série baseada no grupo de mesmo nome, a caçadora é o codinome de Helena Kyle, interpretada por Ashley Scott, filha que a Mulher gato teve junto com o Batman. É basicamente a Helena Wayne, só que não possuindo o sobrenome da família do Batman e usando um traje que realmente não lembra em nada em praticamente nada ao da contraparte nas HQs.
Arrow: Helena Bertinelli faz sua estreia em live-action nessa série, interpretada pela atriz Jessica De Gouw, com uma origem um tanto diferente das HQs. Aqui ela é filha de um importante mafioso chamado Frank Bertinelli, e ela realmente não gosta nada dele nem do resto dos negócios da família, Oliver Queen decide ajudar no treinamento dela e ela se torna a Caçadora, obcecada em acabar com o crime organizado que seu pai comanda e também em matar o próprio.
PRINCIPAIS HISTÓRIAS
Como podemos perceber, a Caçadora é uma excelente personagem e possui realmente muita história em todo o seu mythos. Para quem quiser se aprofundar mais sobre a personagem, será necessário a leitura das principais HQs da personagens, as quais listamos abaixo, e é até bom por conta do vindouro filme das Aves de Rapina, onde ela será uma das protagonistas.
Confira abaixo as principais recomendações.
DC Super-Stars #17
Birds of Prey (Volume 1)
Birds of Prey (Volume 2)
Huntress: Darknight Daughter
Huntress (Volume 1)
Huntress (Volume 2)
Huntress: Year One
Batman/Huntress: Cry for Blood
Batman: Huntress & Spoiler - Blunt Trauma #1
Nightwing/Huntress
Robin III: Cry of the Huntress
Huntress (Volume 3)
A nossa recomendação é que leia todas na ordem em que foram lançadas, assim dará para entender tudo o que aconteceu com a personagem durante suas diferentes fases.
Bastidores Explica | Quem é a Canário Negro?
Essa semana ainda, foi anunciado que a atriz Jurnee Smollett-Bell irá interpretar a Canário Negro no vindouro filme do universo cinematográfico da DC, Aves de Rapina, marcando assim a primeira aparição da personagem nos cinemas, algo que os fãs estavam esperando há realmente muito tempo.
A Canário Negro, codinome de Dinah Laurel Lance, sempre foi uma personagem bastante amada pelos fãs da DC, principalmente por aqueles que acompanham as HQs do Arqueiro Verde. Ainda assim, a Canário permanece bastante desconhecida por muitos, que somente ouviram falar dela recentemente graças ao anuncio do filme das Aves de Rapina. Este artigo busca jogar uma luz sobre quem é a Dinah Lance, de onde vieram seus poderes, o que ela pode fazer, suas outras aparições em live-action (como eu disse, essa é a primeira vez que ela irá aparecer em longa cinematográfico) e mais.
Dito isso, venham conosco visitar brevemente a trajetória dessa importante vigilante da DC Comics!
ORIGEM
Primeiro de tudo, é necessário saber que durante a saga Crise nas Infinitas Terras, toda a continuidade do Universo DC foi totalmente reescrita. Com isso, a Canário Negro foi dividida e acabou que duas pessoas diferentes herdaram o manto dela.
A primeira, Dinah Drake Lance, foi uma super-heroína que atuou na Era de Ouro, e fez sua primeira aparição durante a HQ Flash Comics #86. Em sua identidade secreta, Dinah Drake era uma florista de cabelos pretos que tinha um grande interesse romântico pelo policial Larry Lance. Dinah havia sido treinada por seu pai, Richard Drake, um detetive do departamento de polícia de Gotham, e assim ela pretende se tornar uma detetive assim como seu pai. Porém, os planos mudaram quando seu pai acabou falecendo graças a complicações cardíacas.
Com isso, Dinah decidiu combater o crime como uma vigilante e adotou o pseudo nome de Canário Negro, para honrar a memória de seu falecido pai. Quando ela agia como a Canário, Dinah cobria seu cabelo com uma peruca loira, usava meias-arrastão, botas de pirata, um colante preto, muito parecido com um maiô e uma jaqueta, que ela nunca abotoava. Quanto a questão de usar uma máscara, ela já usou algumas vezes, mas acabou desistindo e agia normalmente sem ela. Ela se encontrou pela primeira vez com a Sociedade da Justiça da América em All Star Comics #38 e acabou se juntando a famosa equipe de super-heróis em All Star Comics #41
Em algum momento durante os anos 50, Dinah tinha se casado com seu interesse romântico, Larry Lance, e poucos anos mais tarde, eles tiveram uma filha, chamada Dinah Laurel Lance. A garota cresceu rodeada pelos membros da Sociedade da Justiça da América, que eram muito amigos de sua mãe, e para ela, eles eram seus tios e tias. Conforme Dinah foi crescendo, ela decidiu que queria se tornar uma vigilante assim como sua mãe havia sido no passado. Mas ao invés de encorajar Dinah, sua mãe sempre desencorajou ela, toda vez argumentando que o mundo havia se tornando mais sombrio e perigoso do que na época que ela combatia o crime.
Contudo, ao contrário de sua mãe, Dinah nasceu com uma habilidade bastante especial, um grito sônico capaz de causar uma imensa destruição. Esse poder foi oriundo do meta-gene que Dinah possuía. Esse gene que ela possui foi passado por sua mãe, por conta de toda a exposição a energias místicas e radioativas que ela esteve exposta enquanto servia na Sociedade da justiça da América. Um antigo amigo de sua mãe e ex-membro da Sociedade da Justiça da América, Ted Grant, mais conhecido como Pantera, aceitou treinar Dinah. Os anos de intenso treinamento valeram a pena, pois ela então conseguiu assumir o manto de vigilante que tanto desejava e se tornou a segunda Canário Negro, mesmo contra a vontade de sua mãe, Ela batizou o seu grito sônico como o “Grito da Canário” e passou a atuar em Gotham City.
Dinah Drake, a Canário original, acabou falecendo por conta da grande exposição que ela teve com radiação nos anos que agia como vigilante na Sociedade da justiça da América.
PODERES
A canário original, Dinah Drake, não possuía nenhuma habilidade especial ou super-poder. Ela contava apenas com seu treinamento policial, sua especialidade em artes maciais e em suas acrobacias realmente bem difíceis de serem realizadas, além de ser uma boa investigadora, assim como seu pai era. Ele sempre conseguiu se dar bem nas lutas usando apenas o seu conhecimento e seu treinamento.
Já a sua filha, Dinah Lance, nasceu com meta-gene, que concedeu a ela um poderoso grito sônico, que tem um poder destrutivo altíssimo que é capaz destruir diversos objetos e até de fazer as orelhas de todos em volta sangrarem, mesmo que não sejam os alvos. Ela também é treinada em várias artes marciais, graças ao seu intenso treinamento durante anos como o herói Ted Grant, e assim como sua mãe, ela é uma excelente investigadora.
APARIÇÕES EM LIVE-ACTION
Legends of the Superheroes: Sua primeira aparição em Live-action foi neste especial da NBC, baseado no desenho animados dos Super-amigos. A personagem é interpretada por Danulta Wesley aqui.
Birds of Prey: Nessa série de televisão baseada no famoso grupo de super-heroínas, eles resolveram fazer uma mudança completa na personagem, incluindo seu nome e poderes. Aqui seu é Dinah Redmond, interpretada por Rachel Skarsten, e ao invés de possuir o seu famoso grito sônico, ela possui poderes telecineticos e de telepatia. Mais tarde na série, somos apresentados a sua mãe, Carolyn Lance, interpretada por Lori Loughlin, que agia como vigilante e que possui o grito sônico.
Smallville: A Canário Negro aqui é interpretada pela atriz Alaina Huffman, aparecendo pela primeira vez no episódio “Siren” da sétima temporada da série. Ela é recrutada pelo Arqueiro verde para o seu grupo de heróis que ele estava montando, ela desde então passou a aparecer em vários episódios da série.
Arrow: Já apareceram três versões da Canário Negro nessa série. A primeira delas, Sarah Lance, interpretada por Caity Lotz, não possuía o grito sônico e contava apenas com suas habilidades que ela adquiriu ao longo de seu treinamento na liga dos assassinos, mas ela então acaba morrendo e o manto da Canário passa para sua irmã, Dinah Laurel Lance, interpretada por Katie Cassidy, que foi extensivamente treinada por Ted Grant e utiliza um aparelho para emular um poderoso grito sônico, mas ela acabou falecendo também, e uma versão maligna dela vinda de outra terra, aparece até hoje na série. E por fim, temos a atual Canário Negro da série, Dinah Drake, interpretada por Juliana Harkavy, e assim como nas HQs, ela é uma meta-humana e possui o grito da Canário sem precisar de qualquer aparelho para isso.
PRINCIPAIS HISTÓRIAS
Para quem quiser se aprofundar ainda mais no mythos dessa excelente personagem, recomendamos a leituras dessas histórias em quadrinhos, que inclusive incluem a primeira aparição de ambas as encarnações da personagem, a mãe e a filha. E também que mostram mais do seu relacionamento outros heróis/heroínas e inclusive com os grupos na qual ela foi uma das fundadoras.
Confira abaixo as principais recomendações.
- Flash Comics Vol 1 #86
- Brave and the Bold Vol 1 #61
- Black Canary (Volume 1) #1
- Adventure Comics Vol 1 #418
- Black Canary (Volume 2) #1
- JLA: Year One #1
- Green Arrow: The Longbow Hunters Vol 1 #2
- Black Canary (Volume 3) #1
- Green Arrow Vol 3 #75
- Secret Origins Vol 2 #50
- Birds of Prey Vol 1 #1
- Green Arrow and Black Canary #1
- Black Canary and Zatanna: Bloodspell
- Black Canary (Volume 4) #1
A nossa recomendação é que leia todas na ordem em que foram lançadas, assim dará para entender tudo o que aconteceu com a personagem durante diferentes fases. Assim quando o filme das Aves de Rapina estrear, vocês já estarão pode dentro de praticamente tudo sobre ela, e quem sabe até entender algumas referências ou pegar easter eggs durante a projeção.
Os Warren e Maurice | O final de A Freira explicado
Com Spoilers
Após o demônio Valak ser trancado novamente no portal de onde havia saído, o espectador se pergunta como que ela apareceu em Invocação do Mal 2 (2016), já que o filme A Freira (2018) se passa 20 anos antes dos acontecimentos em Enfield. Então vem as cenas finais do filme, e temos a resposta, que também de uma maneira bastante direta, liga os eventos deste filme ao primeiro longa deste universo cinematográfico, Invocação do Mal (2013).
Lugar Certo, mas na hora errada
No início do filme, uma freira se suicida para que o demônio Valak não possa possuir seu corpo. Ela se suicida amarrando uma corda em seu pescoço e se jogando do alto do convento onde vivia enclausurada. Um tempo depois, o jovem Frenchie Theriault (Jonas Bloquet) passa pela área, como costuma fazer, vê a freira enforcada e avisa a todos sobre o ocorrido, então a notícia chega ao Vaticano e então temos todo o desenrolar do filme. Tudo culmina com o aparente aprisionamento da Valak no portal de onde ela foi conjurada e com Frenchie nos revelando seu verdadeiro nome, que é Maurice.
Então no final, vemos o trio contando com o Padre Burke (Demián Bichir), a irmã Irene (Taissa Farmiga) e Maurice saindo do convento felizes que o mal foi aprisionado novamente. Bem, acontece que eles estavam bem enganados quanto a isso.
Como podermos ver durante o filme, o Demônio Valak consegue criar ilusões e assumir diferentes formas durante o longa, fazendo os nossos protagonistas verem coisas que na verdade não estão ali. E é exatamente que ela faz ao final do longa, ela faz todos verem ela sendo sugada de volta ao portal, porém isso não acontece de fato, já que ela secretamente entrou no corpo de Maurice e ficou escondida lá. Deste jeito nem o Padre e muito menos a irmã Irene puderam sentir que havia algo errado.
A Conexão com o filme Invocação do Mal
Em um primeiro momento, realmente acreditamos que o Demônio realmente havia voltado ao Inferno, mas então chega a cena do trio se despedir do convento, quando eles sentam na carroça para partirem. Maurice sente uma queimação no pescoço, e então vemos um sinal avermelhada de uma cruz invertida em seu pescoço, fora das vistas das outras duas pessoas que estavam com ele na carroça.
Maurice menciona que iria deixar a Romênia para ir morar em uma fazenda nos Estados Unidos, e é aqui que todos os pontos são ligados.
Um fazendeiro chamado Maurice que estava possuído por um demônio, onde que já havíamos visto isso antes? A resposta é, no primeiro Invocação do Mal. Mas ninguém provavelmente iria lembrar disso, por que esse fato é mencionado durante uma palestra que os Warren dão durante o filme. Mas ainda bem que a Freira faz a conexão direitinho e desse jeito, o final do filme é basicamente essa cena de Invocação do Mal.
O Primeiro Encontro dos Warren com Valak
Vinte anos depois dos eventos no convento, em um seminário universitário, Carolyn Perron observa Ed e Lorraine Warren apresentarem um seminário com imagens de sua tentativa de exorcizar Maurice. Maurice agarra Lorraine, dando-lhe visões de Ed morrendo, que inicia a investigação de Warrens sobre a assombração doméstica dos Perron, bem como seu encontro com a própria Valak.
Com isso, todos os pontos que ficaram em aberto entre os filmes, foram solucionados. E essa não é a primeira vez que este Universo Cinematográfico utiliza desta técnica. Em Annabelle 2, a cena final do filme é uma exata cena do primeiro Annabelle.
Com isso, podemos esperar que Annabelle 3, que estreia no ano que vem, termine onde Invocação do Mal comece, ao que tudo indica.
Crítica | Godzilla: Planeta dos Monstros - Uma Abordagem Diferenciada
Quem diria que após 2004, o Godzilla fosse voltar a fazer sucesso na grande tela. Em 2014 tivemos um reboot americano comandado por Gareth Edwards, em 2016 tivemos um novo filme do monstro feito no Japão, Godzilla Resurgence, e agora iremos ter uma trilogia de filmes animados do clássico rei dos monstros. A primeira parte da trilogia estreou em novembro nos cinema do Japão e agora mundialmente via Netflix.
Produzido pelo estúdio Polygon Pictures e dirigido por Kobun Shizuno e Hiroyuki Seshita, a trama começa em 2048, com toda a raça humana sendo forçada a deixar o planeta Terra, após décadas de destruição causada pelo Godzilla e por outros monstros gigantes. Passados 20 anos, eles decidem retornar ao planeta Terra, e descobrem que o planeta envelheceu aproximadamente 20 mil anos após terem partido. Eles encontram o planeta com um ecossistema diferente e mais hostil, comandando pelo Rei dos Monstros.
A primeira coisa a se pontuar é que neste filme existem dois Godzillas, isso se não existirem mais espalhados pelo planeta. Acontece que durante estes 20 mil anos, o monstro se multiplicou e deu origem a “clones” dele, que possuem a mesma aparência do original de quando os humanos partiram da terra. Enquanto isso, o Godzilla original cresceu bastante neste tempo e se tornou ainda mais poderoso. O visual tanto do clone quanto do original são ótimos e diria bem aterrorizantes também, o CG também não deixa nada a desejar, uma ótima notícia para aqueles que estavam preocupados com isso.
Toda a parte visual do filme está excelente, os designers são muito eficazes e com bastantes detalhes, incluindo os trajes dos personagens, que estão todos sujos e cheios de arranhões e marcas, decorrentes dos anos que passaram no espaço. Ainda sobre a experiência deles durante a viagem no espaço, os tripulantes sofrem com escassez de suprimentos, incluindo água e comida, e alguns até se suicidaram por não aguentarem mais a vida no espaço. Felizmente, mostraram com clareza essa realidade sombria ao invés e optarem por mostrar uma realidade feliz, onde todos estariam melhor lá do que na Terra com os monstros.
O protagonista do filme, Haruo Sakaki, é quem monta o plano de ataque para destruir o Godzilla, com a ajuda do humanoide alienígena Metphies. Haruo apresenta motivações sólidas e convincentes que justificam por completo todas as suas ações aqui. Contudo, ele e o alienígena são os únicos personagens que realmente são interessantes, tanto que quando algum deles acaba morrendo em batalha, não há sentimento algum pela morte deles.
O filme é a primeira parte de uma trilogia, porém, pela duração da história deste primeiro longa, talvez não fosse necessário fazer esta divisão em três partes. Ficou claro aqui, principalmente pelo final (que lembra bastante o de Hobbit: A Desolação de Smaug), que poderiam ter colocado mais história aqui, pois não há um fechamento satisfatório.
As cenas de ação do filme são bastante sólidas, empolgantes e diversas vezes bastantes tensas, além dos enquadramentos durante elas que são muito bem feitos. As introduções de novos veículos militares futuristas, como uma moto voadora com poder de fogo foram grandes acertos, com isso também fica evidente a paixão dos envolvidos pela tecnologia futurista aqui.
Mesmo com alguns erros em sua execução, Godzilla: Planeta dos Monstros acerta ao entregar uma história bem diferenciada na franquia e por introduzir novas habilidades do monstro que dá título ao longa. A obra ainda deixa ganchos bastante adequados e intrigantes para a sequência, como o Mechagodzilla, por exemplo. É um filme empolgante, um bom entretenimento. Com certeza quem gosta do Godzilla e de animes, vai se divertir assistindo.
Obs.: existe uma cena ao final dos créditos bastante essencial, não deixem de conferir.
Godzilla: Planeta dos Monstros (Godzilla: Monster Planet, Japão – 2017)
Direção: Kōbun Shizuno e Hiroyuki Seshita
Roteiro: Gen Urobuchi
Elenco: Mamoru Miyano, Takahiro Sakurai, Kana Hanazawa, Yūki Kaji, Tomokazu Sugita, Junichi Suwabe
Gênero: Aventura, Ficção Cientifica
Duração: 88 min
Lista | Os 10 Melhores Episodios de Batman: A série Animada
Todos com certeza devem lembrar da aclamada série animada do Batman, que estreou em 1992 e deu início ao DC Animated Universe. A serie produzida por Bruce Timm e por Eric Radomski foi amplamente aclamada, chegando a ganhar 4 vezes o prêmio Emmy e também a ser considerado pelos fãs da editora como umas melhores versões do famoso vigilante já feitas para o áudio visual. A série foi um marco e com a estreia de Liga da Justiça, que traz de volra o famoso tema clássico do morcego para as telonas, é válido relembrar os dez melhores episódios desta soberba série.
Confira:
10. Batman Está no Meu Porão (I've Got Batman in My Basement - 1ª Temporada)
O dia em que vimos o Homem Morcego tendo que ser protegido pelas pobres crianças de Gothan City. Depois de um confronto com o Pinguim e seus comparsas depois de um furto, Batman acaba sendo desacordado por uma das armas soníferas do guarda chuva do pinguim. Até que ele é resgatado por acidente pelas crianças que flagraram o roubo e escondem o herói no porão da casa de um deles. Até que o Pinguim descobre a localização da casa das crianças e tenta invadir para matar seu rival. Apenas imagine Esqueceram de Mim estrelando o Batman e o Pingüim e seus capangas como os ladrões invasores. Um divertidíssimo episódio que mostra outra das tensas desventuras do homem morcego em suas noites de luta contra o crime e se vendo salvo pelas ingênuas e corajosas crianças.
9. O Julgamento (Trial - 2ª Temporada)
Um dos episódios mais fascinantes de todo o seriado! Já imaginou ver o Batman sendo julgado em um tribunal por todos os seus vilões como júri e o Coringa de juiz, sob seu crime de ter criado cada um dos criminosos ali dentro. E ele ainda tendo que ser defendido pela promotora Janet Van Dorn, que não só é contra as ações do Batman como também namora seu alter ego Bruce Wayne. Uma narrativa afiada e realmente transgressora, que disseca com perfeição os elementos morais da rivalidade entre Batman e seus vilões como seus perfeitos opostos. Mas ao mesmo tempo sucinta a importância da existência do Batman na luta contra o crime, e mostra como pérfidos são cada um dos vilões e como eles terminariam sendo o que são sem precisar da influência do Batman. Uma desconstrução brilhante da rivalidade pessoal de cada vilão com o Batman e uma revelação inteligente de sua importância para cada um deles e para Gothan.
8. Vingança (Vendetta - 1ª Temporada)
Aqui, o Batman vai ajudar alguém que ele não considera como um aliado, que é o detetive Harvey Bullock e nos faz lembrar que o morcego vigilante sempre esta a favor da justiça e não de pensamentos pessoais. Após dois homens condenados que iriam a julgamento serem sequestrados, a analise das cenas indicam que Bullock é o culpado pelo crime, porem mesmo com as evidencias, o Batman não acredita que Harvey seja o responsável. Então ele parte em uma investigação para descobrir quem realmente é o culpado pelo sequestro, antes quem um homem inocente seja considerado culpado.
7. Coração de Gelo (Heart of Ice - 1ª Temporada)
Um episódio que nos lembra o quanto ruim foi a encarnação do Mr Freeze de Arnold Schwarzeneger em Batman e Robin. Neste ótimo episódio introdutório ao vilão de gelo, o clima soturno criado por Paul Dini é fantástico por mostrar a misteriosa investigação do herói sobre o vilão e a criação de sua figura temível e imprevisível de Freeze. Ao mesmo tempo que mostra um pouco da fragilidade humana do Batman ao vermos Bruce Wayne pegando um simples resfriado após enfrentar o vilão em um de seus ataques de gelo. E ainda surpreende por entregar um final íntimo, trágico e até emocionante ao mostrar a verdadeira a do suposto vilão. Poucos seriados, e até filmes, tem um foco de sutileza assim em seus personagens.
6. Sonhos na Escuridão (Dreams in Darkness - 1ª Temporada)
Durante uma visita a um SPA, o Batman encontra um meliante envenenando a agua do local com alguma substancia, ele o confronta e o criminoso acaba por disparar um misterioso gás no morcego. Então, ele começa a ter alucinações por conta da substancia e deduz que só pode ser obra do espantalho. É muito intensa a batalha interna que o Batman enfrenta neste capitulo, e a situação é tanta que ele acaba sendo diagnosticado como louco pelos guardas do Arkham e jogão ele dentro do hospício usando uma camisa de força. É muito genial e metafórico tudo isso.
5. A Busca do Demônio (The Demon's Quest - 1ª Temporada)
Este episodio divido em duas partes, se inicia com o sumiço do Robin, que foi aparentemente sequestrado, Batman, então vai a caça para descobrir para onde levaram o garoto prodígio, porem não obtém êxito, ate que surpreendente, Ras Al Ghul, o misterioso líder da organização conhecida como A liga das sombras, vai ate O Batman e lhe oferece ajuda na busca pelo Robin, se ele o ajudar a achar sua filha, Thalia al Ghul, que também esta desaparecida. Então, acontecem muitas reviravoltas e revelações, que culminam por mostrar que Ras Al Ghul é oponente fortíssimo tanto intelectualmente quanto fisicamente.
4. Cuidado com o Fantasma Cinzento (Beware the Gray Ghost - 1ª Temporada)
Este episodio presta uma homenagem clara a Adam West, o Batman da serie de 1966, ele inclusive, empresta sua voz a um dos personagens deste capitulo. West faz a voz de Simon Trent, o personagem inclusive faz um grande paralelo com a vida do próprio Adam West. Simon era um ator de grande prestigio, por conta de seu papel como O Cavaleiro Cinzento. Porem, com os anos a sua carreira acabou entrando em declínio e ele se viu a beira da pobreza. Contudo, uma serie de crimes começa a acontecer em Gotham e o Batman ai pedir a ajuda de Trent para ajuda-lo nisso.
3. Histórias Do Cavaleiro Da Noite (Legends of the Dark Knight - 3ª Temporada)
Uma carta de amor à todo legado do homem morcego. Nesse episódio, com um toque metalinguístico, vamos uma sutil exploração do legado do Batman e as formas de sua lenda, ao colocar a narrativa seguindo a perspectiva de um grupo de jovens crianças contando suas histórias sobre o que e quem acham como é o Batman. A primeira história fazendo uma clara homenagem à época cômica e divertida do herói, no tempo dos seriados antigos dos super amigos e da série clássica com Adam West onde vemos Batman e Robin caçando o Coringa e seus capangas em um parque de diversões; e a segunda fazendo uma SOBERBA homenagem ao Cavaleiro das Trevas de Frank Miller ao vermos uma Robin feminina ruiva e um Batman bombado e brutal em suas ações, enfrentando uma gangue entitulada de mutantes. Para depois vermos uma ótima conclusão com o herói mostrando sua verdadeira faceta. Um dos melhores episódios que o seriado já teve.
2. Duas caras (Two-Face - 1ª Temporada)
O episodio em que vemos como o promotor Harvey Dent, se tornou o vilão conhecido como, Duas Caras. O episodio é dividido em duas partes e inicialmente mostra Dent sofrendo com sua dupla personalidade, ele esconde isso de todo mundo, com medo do publico o rejeitar por conta disso. Então, o mafioso Rupert Thorne descobre sobre a doença de Dent e começa a o chantagear, só que tudo ocorre errado e Harvey acaba com um lado de seu rosto totalmente desfigurado e o seu cérebro também é atingindo no processo, o que resulta na outra personalidade dele assumindo de vez o comando do seu corpo.
1. Quase o Peguei (Almost got i'm - 1ª Temporada)
Difícil fazerem um episódio melhor que esse. Em uma sacada narrativa fantástica, vemos um episódio inteiro se passando quase todo em um local, ao vermos alguns dos vilões do Batman: Coringa, Pinguim, Duas-Caras, Killer Croc, Hera Venenosa; discutindo sobre qual deles chegou o mais perto de quase matarem o homem morcego. Numa sucessão de histórias recheadas de ação, mas o brilho se encontra no contínuo diálogo e na rica interação entre os vilões e suas bizarras suposições de quem é o Batman. Com um finale inesperado e cheio de sarcasmo, esse é facilmente um dos episódios que melhor definiu toda a essência dos vilões e do seu herói com devida perfeição.
Gostaram das seleções? Qual o seu episódio favorito?
Um Novo Plano | O Final de Liga da Justiça Explicado
Obs: Artigo feito em colaboração com Leandro Konjedic.
SPOILERS
Liga da Justiça já está em cartaz nos cinemas e traz consigo duas cenas pós créditos com referências nerds - uma em particular supostamente irá afetar diretamente eventos futuros desse universo - que podem não ser de conhecimento geral do público. Eis aqui um mino-artigo esclarecedor para quem ficou em dúvida do que se tratava o conteúdo dessas cenas.
A primeira aparenta ser normal e estar lá só para criar graça entre uma interação de dois personagens. Entretanto, a corrida entre Flash e Superman é um evento clássico e comum dos quadrinhos que já deu as caras 9 vezes na história da editora, quase sempre com o mesmo intuito de se descobrir o ganhador do título “O Homem mais Rápido Vivo” - isso quando não se trata de uma questão mais urgente e séria sendo necessário a disputa. Flash acumula o saldo positivo com 5 vitórias, 3 empates e 1 derrota (no caso, por ter sua mente controlada).
A segunda pós-crédito apresenta pela primeira vez no DCEU o Exterminador interpretado por Joe Manganiello, se unindo a Lex Luthor em seu iate após seu auxílio na fuga da prisão - a fuga em si não fora mostrado na versão de cinema. Lex menciona a Slade Wilson que, ao celebrar o retorno de Deus (Superman) e seu recém formado grupo de heróis, eles deveriam pensar em formar sua própria Liga de vilões.
Não confundam com o Sindicato do Crime, onde versões distorcidas dos heróis da Liga de outra realidade se juntam! O personagem de Jesse Eisenberg foi bem enfático ao falar a palavra “Liga”, sendo mais do que óbvio que se tratava da Liga da Injustiça - grupo advindo da Gangue da Injustiça (anos 70) - da Sala do Destino que fora criado por Scott Beaty em 2000 com Lex Luthor, Chita, Safira Estrela, Hera Venenosa, Solomon Grundy e Coringa se unindo para derrotar a Liga da Justiça.
Porém, é muito provável que nós vejamos a formação do grupo conhecido como Legião do Mal - grupo popularizado pelo desenho Superamigos e pela HQ de Alex Ross, Justiça. Se tivesse que arriscar um palpite da formação da Injustiça no cinema - oriunda da formação dos Novos 52, arriscaria os já apresentados Lex Luthor e Exterminador com o auxílio de Arraia Negra, Flash Reverso (?), Cheetah, Adão Negro (que contará com uma possível participação em Esquadrão Suicida 2 e um filme solo - e Sinestro (?).
Manganiello até já se preocupou em postar uma foto com uma camisa com a principal pista de que, de fato, veremos o super-grupo nas telas.
E vocês? Quem acham que irá compôr o grupo de super-vilões em uma eventual Liga da Justiça 2? Deixem as sugestões nos comentários!
Crítica | Superman IV: Em Busca da Paz - Faz mais estrago do que Kryptonita
Após a negativa recepção que Superman III teve, a Warner Bros decidiu não fazer uma sequencia e dar a franquia como encerrada. Contudo, a Cannon Films, conhecida por produzir filmes de baixo orçamento com estrelas de ação como Chuck Norris, decidiu produzir o quarto longa da franquia do Homem de aço. Christopher Reeve voltou como o amado Superman, Gene Hackman como malévolo Lex Luthor e Sidney J. Furie assumiu a direção do longa. Porem, ele acabou sendo uma catástrofe completa e enterrou de vez a franquia.
A historia do filme é a seguinte. Lex Luthor (Gene Hackman) consegue fugir novamente da prisão, graças à ajuda de seu sobrinho, Lenny Luthor (Jon Cryer). Então após isso, ele começa a criar um plano para destruir o Superman (Christopher Reeve) de uma vez por todas. Graças a uma carta de um garotinho assustado, O Superman destrói todas as armas nucleares no planeta terra, para evitar que ocorresse uma guerra nuclear.
Luthor então consegue um fio de cabelo do Kriptoniano, e o usa para criar um organismo que contem o DNA obtido no cabelo. Ele secretamente o coloca em um dos misseis que é levado para o espaço e jogado no sol. Graças à energia da brilhante estrela, o plano de Lex da certo e então nasce o Homem Nuclear (Mark Pillow), que tem contem uma força capaz de destruir ate o próprio homem de aço.
O argumento do filme é ate interessante, principalmente por tentarem inserir o contexto da guerra fria na historia, porem só fica neste interessante mesmo. O roteiro esta cheio de furos graves e ainda nada nele é bem desenvolvido. Os diálogos também não estão de modo nenhum satisfatórios, pois são bobos, redundantes e expositivos ao excesso. Basicamente todo o trabalho de escrita não ruim.
Eles ainda reciclam varias coisas dos anteriores, como o Lex novamente fugindo da prisão e sendo o vilão do filme. Falando nele, parece que os roteiristas se esqueceram de que o Superman tem uma vasta e riquíssima galeria de vilões, podiam ter colocado outro vilão da galeria para enfrentar o herói aqui, mas ao invés disso resolvem novamente usar o Luthor e ainda criam um vilão totalmente genérico e medíocre interpretado por Mark Pillow que da vergonha alheia só de lembrar da existência dele.
Christopher Reeve consegue se manter bem no papel apesar de tudo, em contrapartida os outros atores estão bastante aquém. Gene Hackman mesmo tem aqui a sua atuação mais fraca durante a franquia, Margot Kidder também retorna como Lois Lane, num papel quase insignificativo no filme. De fato Sidney J. Furie não soube conduzir o elenco, mas se fosse eficiente nisso, não adiantaria quase de nada considerando o roteiro. Todos os personagens são muito mal trabalhados.
Os efeitos do filme mesmo para a época estão péssimos, não tem nenhuma cena onde estejam no mínimo aceitáveis. Por exemplo, a cena do Superman resgatando os soviéticos na lua mesmo esta horrível, e a dele reconstruindo o muro com sua visão também. Mas pior que só pela ideia do Superman ter uma visão que reconstrói paredes caídas já é péssima por si só, e ainda juntam isso com o CGI horroroso, não tem como defender mesmo. A culpa maior disso vem do orçamento baixo liberado pelo estúdio, que também não tinha tantas condições para liberar mais dinheiro para o filme.
No fim, Superman IV: Em Busca da Paz é um dos piores filmes de Super-heróis já feitos e inegavelmente o pior filme solo do Superman. A franquia com Christopher Reeve deveria ter acabado no segundo filme, pois depois dele só veio duas grandes bombas cinematográficas. Como fã sincero do Superman, recomendo que não vejam este filme, que só mancha a imagem do querido herói no cinema. É triste ver aonde essa franquia chegou, muito triste mesmo.
Superman IV: Em Busca da Paz (Superman IV: The Quest for Peace, EUA - 1987)
Direção: Sidney J. Furie
Roteiro: Lawrence Konner e Mark Rosenthal
Elenco: Christopher Reeve, Gene Hackman, Margot Kidder, Jon Cryer, Jackie Cooper, Sam Wanamaker, Mark Pillow, Mariel Hemingway
Gênero: Aventura
Duração: 90 min
https://www.youtube.com/watch?v=Gz_hbAXqWXg
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Crítica | A Batalha do Planeta dos Macacos
Em A Conquista do Planeta dos Macacos, vemos como os primatas conseguiram se rebelar contra os humanos e os dominarem. Tudo isso graças a liderança do chimpanzé Cesar (Roddy McDowall), que havia nascido com o dom da fala. O filme foi comandado por J. Lee Thompson, e o estúdio ficou tão satisfeito com o resultado dele, que decidiram chamar ele de volta para dirigir a sequência, que se chamaria A Batalha do Planeta dos Macacos, que também contava com o retorno de Paul Dehn como um dos roteiristas.
O filme começa mais ou menos uma década após os eventos do filme anterior, com Cesar, o filho dos macacos que vieram do futuro, liderando a sua espécie em um vale escondido e longe do que restou de antigas cidades, que foram destruídas por misseis nucleares. Contudo, neste vale não vivem apenas macacos, mas também humanos e ambas espécies parecem cooperar em perfeita harmonia, todavia, la existem alguns macacos, principalmente o General Aldo (Claude Akins), que não suportam a presença dos humanos.
Cesar em uma conversa com seu amigo humano MacDonald (Austin Stoker), acaba ficando curioso quanto ao destino que reversa os macacos. Com isso ele decide ir até a cidade humana com a ajuda dele, para recuperar supostas fitas contendo relatos gravados de Cornelius e Zira, seus pais, sobre o futuro da raça humana e símia e de todo o planeta.
Os problemas do filme já começam por aí, porque é muito absurdo toda uma cidade ter sido destruída, menos o local onde estão as gravações que o MacDonald mencionou, e também é muito conveniente ele ter mencionado essas gravações para Cesar após uma década de estadia com ele e ainda no momento mais aleatório possível. É muito ilógico e forçado isso, e ainda tem a seguinte incoerência, Cesar ficou surpreso com algumas coisas que seus pais falaram nas gravações, porem no filme anterior, o seu pai adotivo Armando, já havia mencionando muitas destas coisas para ele.
Outra coisa que pode muito ser considerada como forçada, e a evolução dos macacos em um considerável curto período de tempo. É deixado claro que os eventos deste filme se passam mais ou menos uma década após o anterior, só que é muito estranho que todos os macacos tenham evoluído bastante e aprendido a falar e a pensar como humanos em um pouco mais de dez anos. O orangotango Virgil (Paul Williams), até questões quanto a radioatividade e viagem na luz já domina, e há algum tempo atrás provavelmente nem sabia pronunciar uma palavra sequer.
Roddy McDowall retorna novamente como o personagem Cesar, porem ao contrário do último filme, aqui a única coisa que presta no personagem, é a atuação do Roddy. Aqui agora ele é o líder de sua espécie, contudo ele não apresenta autoridade nenhuma, na maioria das cenas ele fica apenas escutando os outros falarem enquanto fica calado, e ele também aparenta ser lerdo para tomar decisões ou para decidir agir, nem parece o mesmo Cesar do filme anterior.
O General Aldo, é claramente inspirado pelos clássicos valentões burros que agem apenas por instinto, a coisa é tanta que até tem uma cena dele numa escola desrespeitando o professor e outros alunos. Ele é um personagem totalmente genérico e desprezível, e com certeza um dos piores de toda a franquia. Paul Williams interpreta o orangotango Virgil, que é um dos melhores personagens deste longa, porem o roteiro força demais para dizer que ele é altamente inteligente como já havia mencionado.
Este filme é responsável também por trazer de voltar um elemento que foi bastante criticado no segundo filme da saga, os humanos mutantes, no entanto eles não apresentam os poderes psíquicos, coisa que tenho certeza que agradou a todos. O arco deles aqui é até interessante tenho que admitir, mas também nada que eleve a qualidade do filme.
A Batalha do Planeta dos Macacos não é o pior filme da franquia, porém é um dos mais fracos. Ele acerta em pouquíssimas coisas e ainda traz uma das piores cenas de batalha de toda a saga. A direção ainda incomoda por deixar a câmera na diagonal em muitas cenas e colocar um prologo recontando a trajetória de Cesar também não foi uma boa ideia, bastava apenas iniciar o filme de onde o outro havia parado. E é assim que a franquia original dos macacos termina, com um filme terrível.
A Batalha do Planeta dos Macacos (Battle for the Planet of the Apes, EUA – 1973)
Direção: J. Lee Thompson
Roteiro: Paul Dehn, John William Corrington, Joyce Hooper Corrington
Elenco: Roddy McDowall, Natalie Trundy, Paul Williams, Austin Stoker, Claude Akins
Gênero: Aventura, Ficção Científica
Duração: 93 min