Austrália vai exigir que Netflix e Disney+ invistam em conteúdo local
O governo australiano está prestes a introduzir uma nova legislação que obrigará os grandes serviços de streaming a investir uma porcentagem de sua receita local em conteúdo australiano. A medida, que visa proteger e fomentar "histórias australianas" — como o fenômeno global Bluey —, estabelece uma cota de investimento de 7,5% para plataformas com mais de um milhão de assinantes no país.
A introdução da lei encerra um longo período de lobby e incerteza, que foi adiado por temores de uma possível retaliação comercial do governo de Donald Trump nos EUA.
A nova lei de conteúdo local
O projeto de lei, que será apresentado esta semana, determina que qualquer serviço de streaming que ultrapasse um milhão de assinantes na Austrália deverá gastar 7,5% de sua receita local na criação de programas australianos, seja drama, conteúdo infantil, documentários ou programas educacionais.
A medida equipara os gigantes do streaming, como Netflix e Disney+, às emissoras de TV aberta e a cabo do país, que já operam sob regulações semelhantes.
"Desde sua introdução na Austrália, os serviços de streaming criaram alguns programas extraordinários. Esta obrigação garantirá que essas histórias — nossas histórias — continuem a ser feitas", disse o Ministro das Artes, Tony Burke.
Contexto: Atrasos e negociações
O debate sobre a taxação dos streamers não é novo, tendo sido levantado pela primeira vez em 2023. No entanto, o governo australiano adiou a introdução da lei, primeiro para aguardar a eleição presidencial dos EUA em 2024 e, depois, por temer que o vencedor, Donald Trump, pudesse retaliar com tarifas comerciais.
Embora a nova taxa de 7,5% seja uma vitória para a indústria local, o número é consideravelmente menor do que o "teto" de 20% que havia sido defendido pela Screen Producers Australia (associação de produtores locais).
"Queremos garantir que, não importa em qual plataforma as pessoas estejam assistindo, as histórias australianas façam parte de sua experiência", concluiu a Ministra das Comunicações, Anika Wells.
Sebastian Stan diz que fama tardia foi 'sorte': 'Eu não estava pronto como Timothée Chalamet'
O ator Sebastian Stan, 43 anos, abriu o coração sobre sua trajetória em Hollywood, afirmando que se sente "sortudo" por sua transição para papéis aclamados pela crítica estar acontecendo em seus 40 anos, e não antes. Em uma nova entrevista, o astro de The Apprentice admitiu que não teria conseguido lidar com o nível de sucesso que jovens estrelas como Timothée Chalamet e Austin Butler experimentam hoje, pois ele "ainda não estava pronto" naquela idade.
Em uma participação no podcast Stronger de Don Saladino, o ator, que vive o auge de sua carreira, refletiu sobre a necessidade de se desafiar e sua gratidão pelo seu passado na Marvel.
Marvel como "passo um" e a gratidão pela "família"
Stan, que interpretou o Soldado Invernal (Bucky Barnes) no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU), fez questão de agradecer à franquia que o tornou mundialmente famoso. "O material da Marvel, eu sempre direi, até o fim dos tempos, realmente me ajudou a crescer como pessoa e como ator", disse ele.
Ele descreveu a experiência como "uma família" que lhe deu um "senso de pertencimento", citando o aprendizado com estrelas como Robert Downey Jr. e Scarlett Johansson. No entanto, ele foi claro: "mas foi apenas o passo um para mim."
'Eu não estava pronto como eles'
O ator explicou que sua transição para projetos mais complexos e dramáticos, como I, Tonya, Pam & Tommy e o recente A Different Man (que lhe rendeu um Globo de Ouro), precisava acontecer mais tarde em sua vida.
"É aqui que estou finalmente agora, e tenho sorte de estar acontecendo nos meus 40 anos, e não antes", explicou Stan. "Porque eu olho para esses caras jovens como Timothée Chalamet e Austin Butler — eles estão fazendo coisas que eu não acho que poderia ter feito na idade deles. Eu simplesmente não estava lá. Eu não estava maduro ainda."
Ele expressou admiração pela nova geração: "Fico maravilhado com onde eles estão neste momento, porque eu penso: 'Uau, onde esse cara vai estar aos 40?' Imagina. Mas para mim, eu precisava crescer."
A jornada de "americanização"
Sebastian Stan, que é natural da Romênia, creditou parte dessa necessidade de amadurecimento ao seu processo de imigração. "Houve uma parte significativa da minha juventude que tive que gastar para me 'americanizar' ou me encaixar e realmente encontrar meu caminho de uma maneira diferente", disse o ator. "Mas é realmente agora que sinto que estou finalmente conseguindo fazer as coisas que sempre quis fazer."
A nova fase da carreira de Stan tem sido validada pela crítica. Ele recebeu sua primeira indicação ao Oscar por interpretar Donald Trump em The Apprentice (2024), além de indicações ao Emmy e ao Globo de Ouro por Pam & Tommy.
Brendan Fraser e Rachel Weisz negociam retorno para nova sequência de 'A Múmia'
A franquia A Múmia está de volta das mortos, e da melhor forma possível. O astro Brendan Fraser e a atriz Rachel Weisz, protagonistas da amada trilogia do início dos anos 2000, estão em negociações finais para estrelar uma nova sequência da saga de aventura e terror.
A notícia, que agita Hollywood, confirma que a Universal Pictures está revivendo a franquia, desta vez sob o comando do coletivo de terror Radio Silence (Matt Bettinelli-Olpin e Tyler Gillett), a equipe por trás da revitalização da saga Pânico e do sucesso Casamento Sangrento.
O retorno de Rick e Evie (e o descarte do 3º filme)
O projeto está sendo descrito como uma sequência direta, e não um reboot. Fontes da indústria indicam que a nova história irá desconsiderar os eventos do terceiro filme, A Múmia: A Tumba do Imperador Dragão (2008), no qual Rachel Weisz foi substituída pela atriz Maria Bello. A decisão sinaliza a intenção do estúdio de trazer de volta a química do casal original, Rick O'Connell (Fraser) e Evie Carnahan (Weisz), que foi o coração dos dois primeiros filmes.
Sean Daniel, que produziu a trilogia original, está de volta como produtor.
O timing perfeito para o 'Brenaissance'
O retorno de Brendan Fraser à sua franquia mais icônica acontece no auge de sua revitalização de carreira. Após anos afastado dos holofotes, Fraser retornou triunfantemente a Hollywood e venceu o Oscar de Melhor Ator em 2023 por seu papel em A Baleia. Segundo fontes, a Universal iniciou conversas preliminares com o ator justamente naquela época, visando capitalizar o "Brenaissance" (o renascimento de Brendan).
Rachel Weisz também se manteve como uma estrela de primeira linha, estrelando projetos recentes como Viúva Negra, da Marvel, e a aclamada série Gêmeas: Mórbida Semelhança.
O legado de 'A Múmia'
Lançado em 1999, o primeiro A Múmia, dirigido por Stephen Sommers, foi um sucesso estrondoso, arrecadando mais de US$ 422,5 milhões. O filme foi elogiado por seu tom, que misturava o terror clássico dos monstros da Universal com o charme de aventura de Indiana Jones. A franquia foi um dos pilares da Universal nos anos 2000, gerando sequências, um spin-off (O Escorpião Rei, com Dwayne Johnson) e até uma montanha-russa popular nos parques temáticos do estúdio.
O novo roteiro é assinado por David Coggeshall. A Universal não comentou oficialmente as negociações.
Nintendo Switch 2 é o maior lançamento de console da história, com 10,36 milhões de unidades
O Nintendo Switch 2 não é apenas um sucesso – é o maior lançamento de console da história. A Nintendo revelou em seus resultados financeiros nesta terça-feira (4) que o console, lançado em 5 de junho, vendeu impressionantes 10,36 milhões de unidades em todo o mundo até o final de setembro.
O número pulveriza os recordes de lançamentos anteriores para o mesmo período (primeiros dois trimestres). Em comparação, o Switch original vendeu 4,7 milhões de unidades, o PlayStation 4 vendeu 7,5 milhões e o PlayStation 5 (que enfrentou restrições de estoque) vendeu 7,8 milhões.
Nintendo eleva previsões de vendas e lucros
O desempenho espetacular fez a Nintendo revisar suas projeções para o ano fiscal (que termina em março de 2026). A previsão de vendas de hardware foi elevada de 15 milhões para 19 milhões de unidades, e a previsão de lucro operacional aumentou 15%, para cerca de US$ 2,4 bilhões.
A empresa observou que 35% das vendas do console (3,68 milhões) vieram das Américas e 22,6% (2,35 milhões) do Japão, onde o console enfrentou restrições de estoque.
Analistas reagem aos números
Os números superaram as expectativas do mercado. "Vender mais de 10 milhões de unidades apenas no primeiro semestre do ano fiscal foi uma grande surpresa", disse o analista Hideki Yasuda à Bloomberg.
No entanto, o Dr. Serkan Toto, CEO da consultoria Kantan Games, disse ao VGC que não estava surpreso: "Não estava sempre claro que havia uma demanda reprimida incrível pelo Switch 2? Eu sempre disse que a Nintendo chegaria perto de 20 milhões (...) a previsão inicial de 15 milhões era o 'lowballing' (subestimativa) típico."
'Mario Kart World' tem taxa de adesão de 92%
O sucesso do console está sendo impulsionado pelo software. O título de lançamento Mario Kart World vendeu mais 4 milhões de unidades no último trimestre, elevando seu total para 9,57 milhões. Isso representa uma taxa de adesão (attach rate) massiva de 92% – embora a Nintendo note que 8,1 milhões dessas vendas vieram de "bundles" (pacotes que incluem o console e o jogo).
Outros títulos de lançamento também tiveram ótimo desempenho: Donkey Kong Bananza vendeu 3,49 milhões de unidades e Mario Party Jamboree Switch 2 Edition vendeu 1,16 milhão.
O fim da linha para o Switch original
Enquanto o Switch 2 voa, o console original está em seus últimos dias. A Nintendo reduziu sua previsão de vendas para o ano fiscal de 4,5 milhões para 4 milhões de unidades. O console vendeu 910 mil unidades no último trimestre, uma queda de 60% em relação ao ano anterior.
As vendas vitalícias do Nintendo Switch original agora totalizam 154,01 milhões de unidades, empatando tecnicamente com o console mais vendido da história da Nintendo, o Nintendo DS (154,02 milhões). No entanto, com a nova previsão de vendas, é quase certo que ele não alcançará o recorde histórico do PlayStation 2 (160 milhões).
O futuro da Nintendo parece ainda mais brilhante, já que o próximo relatório financeiro incluirá os números de lançamento de Pokémon Legends Z-A (que já vendeu 6 milhões em uma semana) e do aguardado Metroid Prime 4: Beyond, que chega em dezembro.
Steam Deck finalmente pode baixar jogos com a tela desligada em nova atualização
A Valve lançou uma atualização de firmware para o Steam Deck que adiciona uma das funcionalidades mais solicitadas pelos jogadores desde o lançamento do portátil: um novo modo de download de baixa energia que permite ao dispositivo continuar baixando jogos e atualizações com a tela desligada.
A novidade, que já está disponível nos canais Beta e Preview do sistema operacional, resolve uma das maiores frustrações dos usuários, que até agora eram forçados a manter o aparelho e a tela ligados durante o download de jogos pesados.
Como funciona o novo modo de download
Antes desta atualização, se o jogador desligasse a tela do Steam Deck, todos os downloads eram automaticamente pausados. Agora, o dispositivo entrará em um "novo modo de energia com a tela desligada" para concluir os downloads ativos. Assim que os downloads terminarem, o portátil entrará automaticamente no modo de repouso (Sleep Mode) para economizar energia.
A Valve também adicionou um recurso de status: enquanto o aparelho estiver baixando com a tela desligada, o jogador pode pressionar um botão ou mover o dispositivo para que uma tela de informações apareça brevemente, mostrando o progresso do download.
Como ativar a nova função
A nova funcionalidade é ativada por padrão sempre que o Steam Deck estiver conectado a uma fonte de energia.
Para os jogadores que também desejam usar o recurso enquanto estiverem usando apenas a bateria, é preciso ativá-lo manualmente em Configurações -> Energia.
Segundo a Valve, o modo pode ser ativado de duas maneiras:
- Pressionando o botão de energia durante um download (uma nova caixa de diálogo perguntará se você deseja continuar baixando com a tela desligada).
- Automaticamente, se o Steam Deck ficar inativo por um tempo determinado.
A atualização deve ser liberada para todos os usuários do canal estável nas próximas semanas. A novidade reforça o compromisso da Valve em continuar melhorando o Steam Deck original, mesmo com a empresa já tendo confirmado que trabalha em um "Steam Deck 2" para o futuro.
Arc Raiders: As melhores armas (Tier List) para dominar o jogo
Voltar vivo para Speranza em Arc Raiders depende de uma coisa: seu arsenal. Com 19 armas diferentes disponíveis, nem todas são criadas iguais, e o jogo tem um "meta" bem definido. Para te ajudar a focar no que realmente importa e não gastar materiais em armas fracas, preparamos uma tier list completa, classificando todas as armas da melhor (S-Rank) para a pior (C-Rank).
A Tier List Completa de Armas de Arc Raiders
- S-Rank (As Melhores): Tempest, Anvil, Bobcat, Rattler, Vulcano
- A-Rank (Excelentes): Renegade, Osprey, Jupiter, Venator, Ferro
- B-Rank (Boas/Situacionais): Stitcher, Burletta, Equalizer, Il Toro, Hullcracker, Arpeggio
- C-Rank (Evite): Hairpin, Kettle, Torrente
Armas S-Rank (As melhores do jogo)
Essas são as armas que você deve priorizar para o craft. Elas são dominantes e se encaixam na maioria das situações.
- Tempest (Fuzil de Assalto Épico): A melhor arma "coringa" do jogo. Tem um recuo suave como manteiga e ótima precisão. É uma evolução direta da Rattler e, embora demore para ser fabricada, vale cada recurso.
- Anvil (Pistola Incomum): O melhor "canhão de mão" para seu slot secundário. Causa dano impressionante (especialmente com headshots) e parece uma escopeta em corpo de pistola. Ótima para quebrar armaduras de inimigos ARC.
- Bobcat (SMG Épica): A melhor SMG. Sua precisão é um pouco difícil de domar, mas a cadência de tiro rápida compensa. É uma versão muito superior da Stitcher. (Nota: Use contra Raiders, não contra ARCs, pois a munição leve não fura armadura).
- Rattler (Fuzil de Assalto Comum): A melhor arma para iniciantes. É poderosa para uma arma comum, com dano, alcance e recuo bem balanceados. Fácil de encontrar e usar.
- Vulcano (Escopeta Épica): Uma escopeta semiautomática que é rápida e forte. Ela foi nerfada antes do lançamento, mas continua sendo devastadora contra Raiders inimigos, mesmo a médias distâncias.
Armas A-Rank (Escolhas excelentes)
Armas muito fortes que quase chegam ao topo. São escolhas seguras e poderosas.
- Renegade (Fuzil de Batalha Raro): Um fuzil de ação por alavanca que causa dano alto (especialmente headshots) e é mais fácil de controlar que o Ferro.
- Osprey (Sniper Rara): A melhor sniper para iniciantes. É versátil, equilibrada e perfeita para longas distâncias.
- Jupiter (Sniper Lendária): A única sniper que usa munição de energia. Causa mais dano que a Osprey, mas é muito mais lenta. É a melhor arma para quebrar armaduras de ARCs à distância.
- Venator (Pistola Rara): Dispara dois tiros por vez. É uma pistola semiautomática com dano razoável e uma ótima evolução da Burletta.
- Ferro (Fuzil de Batalha Comum): Uma boa arma inicial para combate próximo. Usa munição pesada e é ótima para quebrar armaduras, mas sua recarga lenta (apenas uma bala por vez) a torna difícil de usar no calor da batalha.
Armas B-Rank (Boas, mas situacionais)
Armas que funcionam bem em nichos específicos, mas são superadas pelas ranks S e A na maioria das vezes.
- Stitcher (SMG Comum): Uma das primeiras armas que você encontra. É decente, mas seu recuo é difícil de controlar.
- Burletta (Pistola Incomum): Uma pistola semiautomática com boa cadência, mas não se compara ao poder de parada da Anvil.
- Equalizer (Especial Lendária): Um laser de energia com alcance incrível. É excelente para derreter a armadura de ARCs, mas muito difícil de acertar Raiders humanos.
- Il Toro (Escopeta Incomum): Uma pump-action clássica. Causa muito dano de perto, mas é lenta.
- Hullcracker (Especial Épica): Um lança-granadas que usa munição de Lançador. É fantástico contra ARCs, mas quase inútil contra outros Raiders.
- Arpeggio (Fuzil de Assalto Incomum): Um fuzil de rajada (3 tiros) muito estável, mas seu dano é apenas "OK".
Armas C-Rank (Evite se puder)
Essas armas geralmente não valem os recursos. Use-as apenas se não tiver outra opção.
- Hairpin (Pistola Comum): O silenciador embutido é inútil em um jogo que não foca em stealth. O dano é muito baixo e não arranha a armadura dos ARCs.
- Kettle (Fuzil de Assalto Comum): A pior arma do jogo. Recarga lenta, dano baixo e péssima contra armaduras. A Rattler (outra arma comum) é infinitamente superior.
- Torrente (LMG Rara): A única LMG do jogo, e infelizmente, não é boa. Seu recuo é difícil de domar e ela é muito ruim em combate de curta distância.
Dona Ruth comemora 57 anos ao lado do neto Léo após disputa pela guarda
Dona Ruth Mendonça, mãe da cantora Marília Mendonça, celebrou seu aniversário de 57 anos neste fim de semana, e a presença mais especial da festa foi a de seu neto, Léo, de 5 anos. A comemoração acontece meses após o pai da criança, o cantor Murilo Huff, ter conquistado a guarda unilateral do menino na Justiça.
O momento, compartilhado por fãs-clubes da família, mostra que, apesar da decisão judicial e da briga pública, o vínculo entre avó e neto permanece forte.
Festa em família
Com uma decoração elegante em tons de preto, branco e prata, a festa teve um clima de alegria. Nas imagens, Dona Ruth posa sorridente ao lado de Léo, amigos e outros familiares, celebrando a nova idade. A presença do pequeno na casa da avó tranquiliza os fãs que temiam um distanciamento após a disputa judicial.
Relembre a disputa pela guarda
O caso da guarda de Léo veio à tona em junho deste ano. O menino vivia com Dona Ruth desde a trágica morte de Marília Mendonça, em 2021. No entanto, Murilo Huff decidiu entrar na Justiça para pedir a guarda unilateral do filho.
A decisão foi tomada no final de junho, em uma audiência de conciliação em Goiânia (GO), onde o juiz determinou que o cantor permanecesse com a guarda provisória da criança até o fim do processo.
Na época, a situação gerou um desgaste na relação. Em nota ao Fantástico, Murilo afirmou que, mesmo com a guarda, não pretendia afastar Léo da família materna. Já Dona Ruth declarou que a convivência sempre foi respeitosa e amigável, "até ele [Murilo] ir lá e pedir a guarda".
A celebração do aniversário de Dona Ruth, com a presença de Léo, parece ser o primeiro passo para comprovar que, apesar das divergências legais, a família busca manter os laços pelo bem-estar da criança.
Anthony Hopkins diz que esposa acha que ele é autista, mas ele descarta: 'É tudo besteira'
O ator Sir Anthony Hopkins, 87 anos, revelou que sua esposa, Stella Arroyave, acredita que ele pode estar no espectro autista, mas que ele acha a ideia toda uma "besteira" e "moda". Em uma entrevista franca ao Sunday Times no último dia 2 de novembro, o vencedor do Oscar por O Silêncio dos Inocentes desdenhou de diagnósticos de neurodivergência, classificando-os como "lixo".
A declaração polêmica foi dada durante a promoção de seu novo livro de memórias, "We Did OK, Kid", no qual ele também detalha sua luta contra o alcoolismo.
'Obcecado por números'
Na entrevista, Hopkins explicou por que sua esposa há 22 anos, Stella, chegou a essa conclusão. O motivo seria seu comportamento metódico. "Sou obcecado por números" e "detalhes", explicou ele. "Eu gosto de tudo em ordem. E de memorizar. Stella pesquisou e disse: 'Você deve ter Asperger'. Eu nem sabia do que diabos ela estava falando. Eu nem acredito nisso."
(Nota: A Síndrome de Asperger é um termo diagnóstico que não é mais usado, tendo sido incorporado ao transtorno do espectro autista (TEA)).
'É lixo. Chama-se viver'
Quando o entrevistador sugeriu que um "diagnóstico tardio de neurodivergência" poderia trazer alívio, Hopkins foi categórico em sua rejeição.
"Bem, acho que sou cínico porque é tudo besteira. É tudo lixo. TDAH, TOC, Asperger, blá, blá, blá", disparou o ator. "Ah Deus, chama-se viver. É apenas ser um ser humano, cheio de teias emaranhadas e mistérios (...). Cheio de verrugas e sujeira e loucura, é a condição humana. Todos esses rótulos. Quer dizer, quem se importa? Mas agora é moda."
Ele concluiu revirando os olhos: "Ah, me poupe."
'Não fiz um pingo de trabalho na minha vida'
Hopkins então sugeriu que seu comportamento, em vez de ser um distúrbio, talvez seja "algum tipo de constrangimento" sobre sua profissão como ator. Ele chocou ao afirmar que não considera seu trabalho como "real".
"Não, eu não fiz um pingo de trabalho na minha vida. Quando olho para minha vida, a realidade é que não tive um emprego decente em toda a minha vida. Não fiz nada exceto aparecer, falar as falas e ir para casa", disse ele.
"Pessoas lá fora estão cavando as ruas e trabalhando em lojas. Isso é trabalho de verdade. Eu não cavei uma rua. Eu não fiz nada. Eu olho [para mim mesmo] e penso: 'Não trabalhei um dia na minha vida.' Essa é a realidade."
A declaração contrasta com uma das carreiras mais prolíficas e celebradas de Hollywood, que rendeu a Hopkins dois Oscars, quatro BAFTAs, um título de Cavaleiro (Sir) da Rainha Elizabeth II e inúmeros outros prêmios.
As falas contundentes de Hopkins vêm no lançamento de sua biografia, na qual ele também relembra o incidente aterrorizante de 1975 que o levou a admitir que era alcoólatra, quando dirigiu do Arizona a Beverly Hills em um "apagão" total.
Criador de 'GTA', Dan Houser, explica por que a série nunca voltou a Londres
Dan Houser, o lendário roteirista e cofundador da Rockstar Games, finalmente explicou por que a franquia Grand Theft Auto nunca retornou a Londres em um jogo 3D, apesar dos pedidos insistentes dos fãs ao longo das décadas. Em uma nova entrevista, Houser foi direto: a identidade da série está tão enraizada na "cultura americana" (ou "Americana") que simplesmente "não funcionaria da mesma forma em outro lugar".
A revelação foi feita durante uma longa conversa no podcast de Lex Fridman, onde Houser, que deixou a Rockstar em 2020, refletiu sobre o legado da série e o que define a sátira de GTA.
O debate sobre o cenário ideal para a sátira de 'GTA'
O tema surgiu quando o entrevistador elogiou o retorno a Vice City (Miami) em GTA 6, descrevendo-a como a cidade perfeita para a sátira da série por sua "dualidade de superfície brilhante e um submundo sombrio".
Houser concordou, mas incluiu as outras cidades icônicas da franquia na mesma categoria. "Eu acho que [Miami] é uma delas. Sabe, há uma razão pela qual GTA continuou voltando para Miami, Nova York (Liberty City) e Los Angeles (Los Santos)", disse ele. "Há um aspecto de 'caldeirão cultural' (...) Há brilho, glamour, submundo, imigrantes, riqueza enorme em todas elas. (...) É quase como uma versão psicótica de um livro de Dickens. Ele fez isso com Londres, sabe, essa versão psicótica de todos esses tipos de personagens em um caldeirão."
Por que Londres não funcionaria em 3D?
A menção a Londres levou Fridman a perguntar por que a Rockstar nunca fez um GTA 3D na cidade, já que o próprio Houser escreveu o pacote de expansão Grand Theft Auto: London 1969 para o primeiro jogo 2D.
Houser relembrou o projeto de 1999 como "bonitinho e divertido", mas explicou por que a fórmula não seria transportada para a era moderna da franquia.
"Acho que para um jogo GTA completo, sempre decidimos que havia tanta 'Americana' (cultura americana) inerente à propriedade intelectual, que seria muito difícil fazer funcionar em Londres ou em qualquer outro lugar", declarou Houser.
Ele explicou que os elementos centrais do gameplay e da sátira estão ligados aos EUA. "Sabe, você precisava de armas, precisava desses personagens maiores que a vida. (...) Simplesmente parecia que o jogo era tanto sobre a América, possivelmente da perspectiva de um forasteiro. Isso era tanto a essência da coisa que não teria realmente funcionado da mesma forma em outro lugar."
Em suma, para o homem que escreveu a série, GTA não é apenas um jogo de crime em mundo aberto; é fundamentalmente uma sátira sobre os excessos e contradições dos Estados Unidos.
Lô Borges: Causa da morte revelada; veja boletim
A causa da morte de Lô Borges, ícone do Clube da Esquina, foi revelada nesta segunda-feira (3). O cantor e compositor, que faleceu aos 73 anos na noite de domingo (2), em Belo Horizonte (MG), foi vítima de falência múltipla de órgãos. A informação foi confirmada pelo boletim médico do Hospital Unimed - Unidade Contorno, onde ele estava internado há 17 dias na UTI.
O músico havia sido hospitalizado em 17 de outubro devido a uma intoxicação por medicamentos. Seu estado de saúde era grave e exigiu ventilação mecânica, traqueostomia e hemodiálise.
O boletim médico oficial
O hospital detalhou o falecimento em nota oficial enviada à imprensa:
“O Hospital Unimed – Unidade Contorno informa com pesar o falecimento do músico, cantor e compositor Lô Borges, aos 73 anos, na noite de ontem, 2 de novembro de 2025, às 20h50, em decorrência de falência múltipla de órgãos. A Unimed-BH se solidariza com a família, amigos e fãs pela irreparável perda para a música brasileira“, diz o documento assinado pelo médico Lucas Viegas Martins.
'Lutou bravamente por 17 dias'
Mais cedo, a equipe oficial de Lô Borges publicou uma nota de pesar nas redes sociais do cantor, agradecendo o carinho dos fãs e pedindo privacidade para a família neste momento de luto.
“É com enorme tristeza que anunciamos o falecimento do nosso querido Lô Borges, aos 73 anos, na noite de domingo (02/11/25), em Belo Horizonte-MG. Ele lutou bravamente por 17 dias, mas agora foi descansar. Sua arte viverá para sempre“, dizia o comunicado.
O legado de um gênio da MPB
Salomão Borges Filho, o Lô Borges, deixa um legado indelével na música brasileira. Ao lado de Milton Nascimento, foi um dos pilares do movimento Clube da Esquina, lançando em 1972 o álbum duplo homônimo, considerado uma das obras-primas da MPB.
Sua trajetória de 53 anos é marcada por clássicos atemporais como ‘Um Girassol da Cor do Seu Cabelo’, ‘O Trem Azul’ e ‘Paisagem da Janela’. O artista se manteve ativo até o fim, e sua trajetória foi celebrada recentemente no documentário Lô Borges – Toda essa água (2023).
