5 Dicas essenciais para o lançamento de Battlefield 6 amanhã (10/10)

Oficial: 'Battlefield REDSEC', o Battle Royale gratuito, chega amanhã (28)

A espera acabou! A Battlefield Studios confirmou oficialmente o nome e a data de lançamento de sua aguardada versão do gênero Battle Royale: Battlefield REDSEC. O jogo será lançado amanhã, terça-feira, 28 de outubro, e, como muitos esperavam, será gratuito para jogar (free-to-play).

O anúncio confirma os rumores que circulavam há semanas e posiciona o novo título como um concorrente direto de gigantes como Call of Duty: Warzone. O nome REDSEC é uma abreviação para "Redacted Sector" (Setor Confidencial).

Lançamento iminente e provável modelo standalone

Embora mais detalhes não tenham sido revelados, o fato de Battlefield REDSEC ser free-to-play sugere fortemente que ele será um jogo separado, que não exigirá a compra de Battlefield 6, seguindo o modelo de sucesso de Warzone.

Um "trailer de gameplay de lançamento" está programado para ir ao ar amanhã, 28 de outubro, às 12h (horário de Brasília). Como esta é a data de lançamento aparente, especula-se que o próprio jogo possa ser liberado para download no mesmo horário.

Confirmação após vazamentos e promessas

A chegada do modo Battle Royale esta semana não é uma surpresa total. Vazamentos de dataminers na semana passada já haviam revelado a existência de um conteúdo extra, de codinome "Granite", separado da já anunciada Temporada 1 de Battlefield 6.

Além disso, a própria Battlefield Studios já havia prometido aos jogadores, no início do mês, que um Battle Royale seria uma das primeiras grandes adições ao universo do jogo, fora do conteúdo das temporadas regulares.

Lançamento coincide com a Temporada 1 de Battlefield 6

O lançamento de Battlefield REDSEC coincide propositalmente com o início da Temporada 1 de Battlefield 6, que também começa amanhã, 28 de outubro. A primeira temporada trará três levas de conteúdo gratuito entre outubro e dezembro:

  1. Rogue Ops (28/10): Novo mapa (Blackwell Fields), modo Strikepoint, novo veículo, armas e acessórios.
  2. California Resistance (18/11): Novo mapa (Eastwood), modo Sabotage (por tempo limitado), novas armas e a mecânica "battle pickups".
  3. Winter Offensive (09/12): Evento Ice Lock (por tempo limitado), mapa Ice Lock Empire State (por tempo limitado) e arma corpo a corpo Ice Climbing Axe.

A chegada simultânea do Battle Royale gratuito e da primeira temporada de conteúdo para Battlefield 6 mostra uma estratégia agressiva da EA para capitalizar sobre o sucesso estrondoso do lançamento do jogo principal, que já quebrou recordes de vendas e de jogadores simultâneos.


Mike Flanagan encerra filmagens da série 'Carrie' e rasga elogios: 'Um dos meus projetos favoritos'

Mike Flanagan encerra filmagens da série 'Carrie' e rasga elogios: 'Um dos meus projetos favoritos'

As filmagens da aguardada série "Carrie", a nova adaptação do clássico de Stephen King para a Amazon Prime Video, foram oficialmente concluídas neste fim de semana. O showrunner e mestre do terror moderno, Mike Flanagan, comemorou o fim da produção com uma publicação emocionada nas redes sociais, na qual rasgou elogios ao projeto e ao elenco, elevando ainda mais as expectativas dos fãs.

Flanagan, conhecido por sucessos como A Maldição da Residência Hill e Missa da Meia-Noite, descreveu a experiência como "uma das melhores" de sua carreira e a série como "um dos meus projetos favoritos de todos os tempos".

'Uma das melhores experiências da minha carreira'

Em seu Instagram, Flanagan compartilhou uma foto de sua cadeira de diretor, assinada pelo elenco, e escreveu uma legenda repleta de entusiasmo. "Nosso último dia de filmagem em CARRIE", começou ele. "Esta foi uma das melhores experiências da minha carreira, um dos melhores elencos com quem já trabalhei, e já um dos meus projetos favoritos de todos os tempos. Mal posso esperar para que vocês vejam o que fizemos."

O elenco estelar e a primeira série fora da Netflix

A nova adaptação do sangrento romance de 1974 de Stephen King terá a jovem atriz Summer H. Howell no papel da icônica protagonista, a adolescente intimidada com poderes telecinéticos, Carrie White. O elenco de peso também inclui nomes como Matthew Lillard, Amber Midthunder, Samantha Sloyan, Kate Siegel (esposa de Flanagan e colaboradora frequente), Katee Sackhoff e Rahul Kohli.

"Carrie" marca o primeiro grande projeto de Flanagan para a TV fora da Netflix, após uma aclamada sequência de séries de terror para o streaming entre 2018 e 2023. Seu trabalho mais recente foi outra adaptação de King, o filme The Life of Chuck, lançado neste verão.

As adaptações anteriores de 'Carrie'

A nova série terá a difícil tarefa de reimaginar uma história que já foi adaptada diversas vezes. A versão mais icônica continua sendo o filme de Brian De Palma, de 1976, estrelado por Sissy Spacek. Duas outras adaptações para o cinema, em 2002 (com Angela Bettis) e 2013 (com Chloë Grace Moretz), não tiveram a mesma recepção positiva da crítica. A empolgação de Flanagan, no entanto, sugere que sua versão trará um novo olhar sobre a trágica história de Carrie White.


Final Fantasy 7 Remake ganha data de lançamento para o Nintendo Switch 2

Diretor de 'Final Fantasy 7 Remake 3' nega cortes e explica fala sobre jogo 'conciso'

O diretor da trilogia Final Fantasy 7 Remake, Naoki Hamaguchi, veio a público para esclarecer um comentário recente que gerou apreensão entre os fãs. Após dizer que a Parte 3 seria "mais concisa" que Rebirth, muitos interpretaram a fala como um sinal de que haveria cortes de conteúdo no capítulo final. Em uma nova entrevista ao VGC, Hamaguchi negou veementemente essa interpretação, explicando que "conciso" se refere ao ritmo da história, e não à quantidade de conteúdo.

O diretor reafirmou seu orgulho pelo trabalho feito em Rebirth (Parte 2), mas reconheceu o feedback de alguns jogadores e prometeu um foco ainda maior no pacing (ritmo) para garantir a máxima imersão na conclusão da saga.

A origem da polêmica: a crítica ao ritmo de 'Rebirth'

Hamaguchi explicou que seu comentário original, feito ao site Screen Rant, foi uma resposta a uma pergunta específica sobre críticas de que Rebirth teria "esticado" algumas seções da história com conteúdo novo.

"A pergunta original (...) era sobre pessoas que sentiram que, por termos adicionado novo conteúdo de história (...) a história estava sendo esticada", contextualizou o diretor. "Então perguntaram se estávamos considerando fazer algo sobre isso no terceiro jogo."

'Conciso' significa melhor ritmo, não menos conteúdo

O diretor fez questão de defender Rebirth. "Sinto que o ritmo, o conteúdo e o equilíbrio em Rebirth estão exatamente como eu queria. Pessoalmente, não sinto que foi esticado", afirmou. No entanto, ele reconheceu o feedback.

É nesse contexto que entra a palavra "conciso" para a Parte 3. Hamaguchi explicou que o objetivo é "melhorar o ritmo" para alcançar um "nível ainda maior de imersão", garantindo que "os desenvolvimentos da história avancem de maneira razoavelmente rápida e com o ritmo certo, em vez de parecerem lentos e arrastados".

Ele foi enfático ao negar a interpretação de cortes: "Acho que isso pode ter sido mal interpretado pelas pessoas (...) 'OK, isso significa que vão cortar o volume e remover conteúdo da história'. Não é nada disso que estou dizendo", garantiu. "Trata-se de garantir que o ritmo pareça certo (...) não se trata de cortar conteúdo."

Confiança no desenvolvimento da Parte 3

A clarificação de Hamaguchi reforça a confiança que ele tem demonstrado no desenvolvimento da Parte 3. Em entrevistas anteriores, ele já afirmou que o trabalho está progredindo bem, com "muito conteúdo jogável", e que espera entregar o jogo em um futuro "não muito distante", com um "final adequado" para a aclamada trilogia.


Marvel Rivals planeja lançar novos heróis a cada seis semanas

'Marvel Rivals': Modo Zumbis PvE quase dobra o número de jogadores no Steam

O shooter de super-heróis free-to-play Marvel Rivals recebeu um impulso massivo de jogadores no Steam nesta semana, quase dobrando sua contagem habitual de usuários simultâneos. O motivo? A aguardada chegada do modo PvE (Jogador vs Ambiente) Marvel Zombies, um evento temático de Halloween por tempo limitado que colocou os jogadores para lutar contra hordas de mortos-vivos controlados por IA.

O pico de popularidade demonstra a forte demanda da comunidade por conteúdo PvE no jogo, que até então era focado primariamente em combates PvP (Jogador vs Jogador).

O 'efeito Zumbi': números disparam no Steam

Lançado em dezembro de 2024, Marvel Rivals vinha mantendo uma base de jogadores estável, embora distante dos impressionantes 644 mil jogadores simultâneos de sua estreia. Após a chegada da Temporada 4.5 (com o Demolidor), o jogo registrava entre 75 mil e 80 mil jogadores simultâneos no Steam.

No entanto, os dados do SteamDB mostram um salto drástico a partir de 23 de outubro, dia em que o modo Marvel Zombies foi adicionado. O número de jogadores disparou para picos acima de 120 mil, quase o dobro dos dias anteriores, e se manteve alto desde então.

Fãs celebram o modo PvE e pedem que seja permanente

A razão para o pico é clara: a adição do modo Marvel Zombies. Baseado nos quadrinhos e na série animada homônima, o evento permite que os jogadores se unam a amigos para enfrentar ondas de zumbis e outros desafios controlados pela IA.

A reação da comunidade no Reddit confirma o sucesso. Muitos jogadores estão elogiando o modo e pedindo que ele se torne uma adição permanente ao jogo, e não apenas um evento temporário. O desejo por conteúdo PvE era uma das principais solicitações dos fãs desde o lançamento de Marvel Rivals.

O sucesso estrondoso do evento deixa claro para a desenvolvedora NetEase que há um grande público interessado em experiências cooperativas contra a máquina no universo do jogo. Para quem quiser experimentar a caça aos zumbis, o modo Marvel Zombies ficará disponível apenas até meados de novembro.


Ator revela ajustes em Atreus em God of War Ragnarok após críticas de fãs

Ator de Kratos expressa desejo de levar 'God of War' para o Egito no próximo jogo

O futuro de God of War continua um mistério, mas o ator que dá voz e corpo a Kratos na saga nórdica, Christopher Judge, já tem um destino preferido em mente: o Egito. Em um painel na MCM London Comic Con, o ator expressou seu entusiasmo com a possibilidade de a franquia explorar a mitologia egípcia, afirmando que isso "completaria um círculo" em sua própria carreira.

A declaração adiciona mais lenha à fogueira dos rumores que há anos apontam o Egito como o próximo passo lógico para Kratos, após suas jornadas pelas mitologias grega e nórdica.

'Completaria um círculo' para o ator de 'Stargate'

Segundo reportagem do site GamesRadar+, Christopher Judge falou sobre o tema ao ser questionado por fãs. A ida ao Egito teria um significado pessoal especial para ele, que ficou mundialmente famoso por interpretar o personagem Teal'c na série de ficção científica Stargate, fortemente inspirada na cultura egípcia. Viajar para essa mitologia com Kratos "seria a conclusão do meu círculo", disse Judge.

Apesar do desejo pessoal, o ator fez questão de moderar as expectativas e mostrar confiança na equipe de desenvolvimento. Ele ressaltou que "se houver outro jogo", ele não tem "dúvida de que, não importa qual panteão seja, será ótimo".

Egito: o destino mais especulado para Kratos

A ideia de um God of War ambientado no Egito é um dos rumores mais antigos e persistentes entre os fãs da franquia. Após Kratos ter dizimado os deuses do Olimpo na trilogia original e enfrentado as divindades nórdicas nos aclamados jogos de 2018 e 2022, o panteão egípcio surge como o próximo grande desafio lógico para o Fantasma de Esparta.

Os rumores ganharam ainda mais força no início deste ano, quando surgiu um relato de que a Sony estaria buscando atores do Oriente Médio para um "jogo AAA desconhecido", o que muitos interpretaram como um possível sinal da ambientação egípcia para o próximo God of War.

Enquanto a Santa Monica Studio não confirma oficialmente qual será o futuro de Kratos, a declaração de Christopher Judge certamente aumenta a empolgação dos fãs com a possibilidade de ver o Deus da Guerra enfrentando Rá, Anúbis e Osíris.


Review | Persona 3 Reload chega ao Switch 2 com muita qualidade, mas com performance abaixo do esperado

Review | Persona 3 Reload chega ao Switch 2 com muita qualidade, mas com performance abaixo do esperado

Ao longo da minha vida como jogador, separei meu coração em poucos gêneros, mas o JRPG sempre ocupou o trono, atuando como a espinha dorsal de minhas memórias mais queridas e como o ponto de partida para inúmeras reflexões sobre narrativa e design de jogos. 

Se Pokémon e Final Fantasy me iniciaram na arte de subir de nível e revezar ataques, foi Persona quem realmente me fisgou pela alma, misturando a rotina escolar com o horror cósmico e a filosofia existencialista que se tornou a marca registrada da série. 

Desde então, virou ritual acompanhar a saga, uma obrigação prazerosa,e o lançamento de Persona 3 Reload no ano passado foi uma bala de felicidade no meu cérebro, me prendendo por semanas no PC. Quando a versão para Switch 2 foi anunciada, aí a alegria foi maior ainda: poder jogar o game onde eu quiser, seja em casa, no trabalho ou viajando. 

Para muitos, Persona 3 é o jogo que deu o pontapé inicial na era moderna da franquia, definindo o template de vida escolar e horror sobrenatural que se tornou a assinatura da P-Studio. Você assume o papel do novato na Gekkoukan High, mas, diferente dos colegas, carrega um segredo bizarro: a possibilidade de ver a Hora Sombria

Esse período extra após a meia-noite transforma pessoas comuns em caixões e libera monstros conhecidos como Sombras. Recrutado pela enigmática Mitsuru para a S.E.E.S., sua missão é descobrir a fonte desse fenômeno, explorando a gigantesca e demoníaca torre Tartarus. É uma aventura densa e carregada, cheia de reviravoltas emocionais que, mesmo em uma segunda run, ainda atingem o estômago com a mesma força do impacto original, explorando temas profundos como mortalidade, aceitação da dor e o propósito da vida em um nível raramente visto em jogos do gênero.

A maneira de evocar a Persona, atirando na própria cabeça com um Evocador, é uma imagem chocante que resume o tom edgy e niilista dos anos 2000, e continua sendo um visual impactante, mesmo que o remake tenha suavizado um pouco a violência gráfica em favor do design estiloso. 

As batalhas contra as Sombras são por turnos, e o sistema de acertar a fraqueza do inimigo para ganhar um turno extra (Shift) e lançar os devastadores Ataques Totais, é um dos melhores exemplos do gênero. É um loop tático e viciante, que recompensa o conhecimento sobre os tipos de Persona e exige uma gestão inteligente dos recursos do seu time. A introdução das novas habilidades dá um tempero extra, adicionando ataques limit break que carregam de formas variadas (dependendo da ação do personagem, como usar itens ou curar), tornando o sistema complexo o suficiente para punir o descuido e recompensar a maestria.

No entanto, o charme de Persona vai além do combate, estabelecendo o que torna o gênero tão especial. O lado life sim é a alma do jogo: um gerenciamento de tempo onde você escolhe como usar as tardes e finais de semana para desenvolver links sociais e habilidades de vida. 

É o contraste perfeito que fortalece o protagonista dentro e fora do Tártaro, criando um laço emocional entre os desafios existenciais e as trivialidades da adolescência, o que é o cerne do sucesso da série. Fortalecer um Vínculo Social com um colega, por exemplo, não é apenas uma mini-história divertida; é o que torna a fusão de Personas mais poderosa, um ciclo de aprimoramento que valoriza o tempo investido fora da batalha. Tudo isso, no original, era impecável e foi refinado no remake. E é justamente por sabermos o quão essencial o ritmo, o timing e a fluidez visual são nesse design que o desempenho técnico do port se torna uma tragédia que sabota o próprio coração do jogo, afetando a maneira como o jogador interage com o tempo e o espaço virtual.

https://www.youtube.com/watch?v=hVcHF5_UtM0

Por que raios 30 FPS?

O maior problema de Persona 3 Reload no Switch 2 não é que ele seja visualmente feio; ele é, de fato, incrivelmente estiloso, carregando a identidade visual forte herdada de Persona 5. O problema é a performance e o framerate se torna o vilão da história, transformando a estilização em soluços visuais. O jogo está travado a 30 FPS no máximo, tanto no modo docked quanto no portátil, e esse é o menor dos males. O verdadeiro calcanhar de Aquiles, e a fonte de toda a frustração técnica, é a implementação deficiente do frame pacing

O frame pacing inadequado significa que, mesmo que a tela exiba 30 quadros por segundo, o tempo entre esses quadros não é uniforme. Em vez de receber um novo quadro a cada 33.3 milissegundos, o jogador recebe quadros em intervalos irregulares (16ms, 50ms, 33ms, e assim por diante). O resultado final, e perceptível, é que o movimento e o scrolling da câmera parecem desagradáveis de jogar, uma falha que incomoda a visão e a imersão. Não se trata de quedas constantes de frame rate, mas de microssaltos e engasgos na cadência dos quadros que tornam o movimento da câmera e do personagem (principalmente nas áreas 3D da Gekkoukan High e nas longas subidas do Tartarus) desconfortável. A sensação é de que o jogo está constantemente tropeçando, uma experiência visualmente instável que afeta a fluidez da exploração, a elegância dos menus estilizados - que carregam aos trancos, e até a precisão da mira no primeiro golpe de ação que é crucial para iniciar o confronto com vantagem tática.

A ironia tecnológica é palpável e frustrante: o mesmo título roda a 60 FPS sem problemas no Steam Deck, mesmo em resoluções mais altas e com qualidade visual aceitável. O Switch 2, que tem um hardware novo e mais potente do que o Steam Deck em muitos aspectos e, teoricamente, com APIs mais otimizadas, não conseguiu replicar esse desempenho. Isso sugere uma otimização pobre e uma falta de familiaridade técnica em aproveitar a arquitetura do Switch 2 que também conta com o DLSS, um erro grave que a P-Studio não pode ignorar. É um mistério frustrante e uma desculpa esfarrapada para um port que chega ao mercado tardiamente e com desempenho inferior aos concorrentes que já estavam disponíveis há um ano. A expectativa de que o Switch 2 seria o lar perfeito para JRPGs visualmente ricos foi brutalmente desmentida por este lançamento, com o agravante de que o input lag também se mostra presente, tornando a navegação ainda mais penosa.

O modo portátil, que é o principal atrativo deste lançamento para a base de fãs de Persona em consoles Nintendo, é onde a experiência é mais comprometida e beira o "malfeito". A resposta da câmera é lenta, o input lag é perceptível e, ao correr pelo Tartarus, a sensação é que o jogo está sempre "lutando" para acompanhar a ação, tornando o dungeon crawling ainda mais monótono. 

O visual, que é "muito bom" na tela portátil, não compensa o desconforto tátil, forçando o jogador a reduzir o tempo de suas sessões de jogo, algo que vai totalmente contra a natureza viciante e de longas horas de um Persona. A diferença de performance em relação a Persona 5 Royal no Switch original (que era suave, mas sacrificava a resolução) é gritante e pende a favor do console antigo em termos de feeling de jogabilidade.

A Atlus prometeu adereçar esses problemas no futuro, porém, não há a menor previsão deste update ocorrer. Quando acontecer, essa análise será revisada assim como sua pontuação final. 

Review | Persona 3 Reload chega ao Switch 2 com muita qualidade, mas com performance abaixo do esperado
Atlus

Um remake despojado

Embora o jogo base seja uma lenda do JRPG, a Atlus cometeu o erro de lançar o port para o Switch 2 a preço cheio (Por volta de 300 reais) sem incluir o conteúdo que já estava disponível em outras plataformas. O remake parte do jogo base e não inclui o epílogo de FES (The Answer), que é vendido separadamente como Episode Aigis no Expansion Pass. A falta de The Answer no jogo base já havia sido criticada no lançamento original, mas a manutenção dessa estrutura para o port tardio é inaceitável e demonstra uma mentalidade agressiva de monetização.

Essa decisão de vender o conteúdo adicional (DLCs cosméticos, BGM e o epílogo da história) separadamente, mesmo com o port saindo quase dois anos depois da estreia original, torna a compra no Switch 2 um produto caro.  A inclusão desse conteúdo extra, especialmente o Episode Aigis ou os DLCs de BGM e costume, faria o preço ser mais fácil de engolir, especialmente para os veteranos que já pagaram pelo jogo em outra plataforma e buscavam uma versão definitiva de P3 no portátil.

É uma tática de venda que desrespeita o consumidor e reforça a percepção de que a franquia está sendo explorada ao máximo, com a Atlus visando lucrar duplamente com a base instalada do novo console. A ironia de um port de baixo desempenho ser vendido pelo preço premium só aumenta a indignação.

Além do preço, o port também carece de ambição visual e técnica em relação aos recursos do novo hardware. As sombras e os reflexos modernos vistos nas versões de PS5 e Xbox Series X (que incluíam ray-tracing em alguns elementos) foram cortados ou simplificados drasticamente para o Switch 2. Enquanto o port de Star Wars Outlaws conseguiu manter o ray-tracing em alguns aspectos, Persona 3 Reload optou por simplificar, resultando em ambientes mais "planos" visualmente. Embora o jogo ainda seja esteticamente bonito, alinhado ao visual Persona 5, ele não consegue replicar o "flash" e a fluidez das plataformas mais potentes. A beleza estilizada de Persona é universal, mas a performance prejudica a entrega dessa estética. O Switch 2 é o console que finalmente deveria ter entregue um Persona sem compromissos visuais, e a falha em otimizar o frame pacing desfaz essa promessa, deixando a desejar até mesmo na resolução final, que não atinge o 4K nativo que o Switch 2 teoricamente é capaz de suportar.

O visual de Persona 3 Reload é, no geral, suntuoso, com cutscenes cinematográficas e menus que exalam estilo, graças ao motor gráfico moderno. Cada elemento do HUD é um prazer de se olhar, e a trilha sonora, que muitos consideram a melhor da série, embala a jornada com j-pop viciante. No entanto, o problema dos 30 FPS e do frame pacing impede que toda essa estilização atinja o seu potencial máximo. O jogo parece fantástico nas screenshots, mas sente péssimo ao ser jogado, uma dicotomia que é o resumo da decepção. Isso sublinha uma verdade cruel: a função do jogo foi sacrificada em prol da forma, um erro inadmissível para um título que se apoia tanto na fluidez de sua navegação e combate.

Review | Persona 3 Reload chega ao Switch 2 com muita qualidade, mas com performance abaixo do esperado
Atlus

O Vício do Vazio

Apesar de todos os elogios ao remake em si, Persona 3 Reload não é isento de críticas estruturais que foram herdadas do original. Uma delas é a dificuldade em se conectar com os membros da party. Os aliados mais próximos, com exceção de alguns, demoram a ter seus arcos desenvolvidos, fazendo com que se sintam estranhos, especialmente nas primeiras dezenas de horas. A falta de Social Links com o elenco masculino (com exceção de Junpei), que era uma falha notória do original, ainda ressoa, tornando a necessidade de desenvolver esses links para fortalecer as Personas uma obrigação mecânica e menos um prazer narrativo. A P-Studio melhorou esse aspecto em Persona 4 e 5, o que torna a rigidez de P3 ainda mais perceptível na versão Reload.

Outra crítica que permanece, mesmo com os aprimoramentos do remake, é a estrutura do Tártaro. A gigantesca masmorra aleatória de subida interminável continua repetitiva e esmagadora, apesar das melhorias de layout e recursos inseridas na versão Reload. Embora a versão Reload tenha trazido melhorias de qualidade de vida, como a possibilidade de curar o time após a batalha, a necessidade de passar longas horas subindo andares aleatórios para grinding pode ser enfadonha para quem não é fã fervoroso do dungeon crawling clássico. A repetição dos cenários e a natureza procedural da masmorra são um contraste brutal com a riqueza de detalhes da vida em Gekkoukan. E aqui entra novamente o problema de performance: o desempenho instável do Switch 2 sabota o grinding. A lentidão e os engasgos da câmera na exploração do Tartarus transformam o que já era tedioso em um martírio, alongando a sensação de repetição de forma artificial.

A jogabilidade Persona é estruturada em torno de metas de tempo, que obrigam o jogador a ser eficiente nas escolhas diárias. Essa estrutura, por um lado, é um ponto forte, pois permite que o jogador com tempo limitado encaixe a jogatina em blocos gerenciáveis, salvando e seguindo em frente. 

No final, o problema do port Switch 2 é que ele não entrega a promessa fundamental da portabilidade sem compromisso, uma tradição que a Nintendo sempre honrou com a franquia Persona. Enquanto outros títulos AAA recentes no console conseguiram atingir 60 FPS ou, no mínimo, 30 FPS estáveis e suaves, a Atlus demonstrou uma surpreendente falta de capacidade técnica. 

O que resta é um ótimo JRPG em um port que você só deve comprar se realmente não tiver outra opção de plataforma. É uma tragédia, dada a história de excelência da franquia em consoles portáteis como o PSP e o PS Vita. O Switch 2 deveria ter sido o ápice dessa tradição.

Remake de excelência em um port decepcionante

Persona 3 Reload permanece um dos melhores JRPGs da história e um remake exemplar que merece ser jogado. O jogo oferece uma história emocionalmente poderosa, um combate viciante e uma estilização visual inigualável. O veredito, no entanto, para a versão Switch 2, é agridoce e carregado de desilusão.

O jogo é funcionalmente jogável e o fato de ter um título tão aclamado em um console Nintendo é um impulso para o catálogo. Mas o desempenho no modo portátil, com o framerate travado a 30 FPS e o problema de frame pacing que gera judder, torna a experiência desconfortável, especialmente para aqueles que já experimentaram o jogo rodando a 60 FPS em outras plataformas. Contudo, a vista se acostuma e aceita a realidade técnica do port depois de algumas horas, mas é inegável que no estado atual, se trata da versão mais fraca disponível no mercado.

Se você não jogou Reload antes e pretende jogar majoritariamente no modo docked, o port é aceitável, e a riqueza do conteúdo deve superar a frustração técnica. Mas se você, como eu, busca o melhor JRPG portátil e prioriza a fluidez, será melhor servido em plataformas mais potentes como o Steam Deck. A Atlus perdeu uma oportunidade de ouro ao não otimizar este lançamento, deixando a desejar justamente no quesito que mais importa para o público do Switch: a portabilidade impecável e sem engasgos. O Switch 2 merecia mais, ainda se contar o começo do seu ciclo de vida. 


Chega ao fim o relacionamento da cantora Iza e do jogador Yuri Lima

Yuri Lima curte comentário sobre reconciliação com Iza e agita fãs na web

O jogador de futebol Yuri Lima agitou a internet ao dar um sinal sutil de que pode desejar uma reconciliação com a cantora Iza. O atleta curtiu um comentário de uma fã que torcia pela volta do casal, feito em uma publicação emocionante dele com a filha dos dois, a pequena Nala. A interação acontece poucas semanas após o anúncio oficial do término do relacionamento e foi o suficiente para acender a esperança nos fãs que "shippavam" o casal.

Embora discreto, o "like" de Yuri em meio a tantas mensagens de apoio foi interpretado por muitos como um indício de que a porta para um retorno não está totalmente fechada.

A publicação emocionante com a filha Nala

O estopim para a repercussão foi uma publicação feita por Yuri nos últimos dias. Ele compartilhou um vídeo encantador na academia ao lado da filha Nala, que completou 1 ano recentemente. Na legenda, o jogador se declarou para a pequena.

“A minha inspiração diária, de onde eu venho tirando força e esperança. Eu já quero mudar o mundo inteiro pra você minha filha e vou começar por mim, serei melhor em todas as áreas dessa vida", escreveu o atleta.

O 'like' que gerou esperança

A postagem recebeu uma enxurrada de comentários carinhosos, muitos elogiando a postura de Yuri como pai. Em meio às mensagens, uma seguidora expressou a torcida pela reconciliação: “Torço pela volta do casal, pois existe amor verdadeiro!“. Foi justamente este comentário que Yuri Lima curtiu, gerando a onda de especulações.

Outros fãs aproveitaram para mandar energias positivas. “Deus abençoe você! Que você consiga restaurar sua família, Deus é contigo, não desista“, disse uma internauta.

Relembre o término e a boa relação atual

Iza e Yuri Lima anunciaram o fim do relacionamento no início de outubro, após cerca de dois anos juntos. Na época, a assessoria da cantora emitiu um comunicado afirmando que a separação foi "respeitosa e amigável" e que ambos seguiriam "comprometidos com o amor, cuidado e a criação da filha, Nala".

A boa relação entre os dois foi comprovada dias depois, quando surgiram juntos e sorridentes na festa de 1 ano da filha, mostrando que, apesar do fim do romance, a parceria como pais continua forte. O "like" de Yuri, no entanto, adiciona uma nova camada de expectativa ao futuro do ex-casal.


Hilary Duff derrama café em bolsa de R$ 16 mil e chora: 'Nem um gole'

Hilary Duff derrama café em bolsa de R$ 16 mil e chora: 'Nem um gole'

Até as estrelas de Hollywood têm seus dias de "pequenos desastres". A atriz e cantora Hilary Duff compartilhou com seus seguidores, neste fim de semana, um perrengue chique que a deixou em lágrimas: ela derramou um copo inteiro de café com leite dentro de sua bolsa da grife Balenciaga, avaliada em R$ 16 mil.

Com muito bom humor, a eterna Lizzie McGuire lamentou mais a perda da bebida do que o possível dano ao acessório de luxo e ainda compartilhou uma selfie chorando após o incidente.

O 'crime' contra o latte (e a Balenciaga)

Em seus stories no Instagram, Hilary mostrou a bolsa de couro aberta no banco do carro, visivelmente molhada por dentro. "Derrubei todo o meu café na bolsa e no banco da frente. Um latte com leite integral. Não tomei nem um gole sequer", escreveu a atriz, enfatizando sua maior frustração: não ter aproveitado a bebida.

Na sequência, ela postou uma selfie com lágrimas nos olhos. "Aí liguei para o meu marido e chorei", colocou na legenda, mostrando sua reação "gente como a gente" ao pequeno acidente.

O detalhe inusitado dentro da bolsa

Para adicionar uma camada extra de realidade (e humor) à situação, em uma terceira foto, a atriz fez questão de apontar, com uma seta, um item inesperado que também foi "vítima" do café derramado: um absorvente interno que estava dentro da bolsa.

Hilary Duff, de 38 anos, é casada com o músico Matthew Koma desde 2019, com quem tem três filhas pequenas. Ela também é mãe de um adolescente, Luca, de seu casamento anterior. A atriz, que começou a carreira na Disney, segue sendo uma figura popular e querida pelo público por sua autenticidade e bom humor ao compartilhar momentos do cotidiano, mesmo os mais atrapalhados como este.

As bolsas da Balenciaga, como a que sofreu o "atentado" do café, são itens de desejo entre as celebridades. Kim Kardashian, por exemplo, já revelou possuir uma vasta coleção da grife.


'Borderlands 4' terá o chefe mais difícil da série? Nem o CEO do estúdio concorda

Chefe da Gearbox diz que games ainda não tiveram seu 'Cidadão Kane'

Apesar dos orçamentos bilionários e do impacto cultural massivo, a indústria de videogames ainda está engatinhando em termos de potencial artístico e ainda não produziu sua obra-prima definitiva, seu "Cidadão Kane". A opinião forte e um tanto polêmica vem de uma figura de peso: Randy Pitchford, o chefe da Gearbox Software, estúdio responsável pela aclamada franquia Borderlands.

Em uma nova declaração, Pitchford argumentou que, mesmo com toda a complexidade e os recursos investidos em jogos como o recente Borderlands 4, a indústria como um todo ainda está "apenas começando" e "descobrindo as coisas".

'Ainda estamos descobrindo essa m****'

A reflexão de Pitchford foi feita durante o documentário "24 'Til Launch: The Making of Borderlands 4", do site Shacknews. Ao comentar sobre os riscos e os enormes orçamentos envolvidos na criação de grandes jogos hoje – comparáveis aos de blockbusters de cinema – ele expressou um sentimento surpreendente sobre o estado da arte.

"Adoro que estejamos apenas começando", disse ele, referindo-se a toda a indústria de games. "Nós nem tivemos nosso Cidadão Kane ainda, muito menos Jurassic Park ou Star Wars. Ainda estamos descobrindo essa m****", afirmou, usando o clássico de Orson Welles como um marco de maturidade artística que os games ainda não teriam alcançado.

Orçamentos de cinema, mas arte em evolução?

Pitchford destacou a complexidade e o risco financeiro da produção de jogos AAA atualmente. "Os orçamentos dos nossos grandes videogames agora são maiores que os de filmes blockbuster. Você não pode tomar facilmente a decisão de comprometer esses tipos de recursos", explicou, ressaltando a necessidade de uma crença total no valor do projeto por parte de toda a equipe.

Apesar dessa magnitude, sua visão é de que a linguagem e o potencial criativo dos videogames ainda estão longe de serem totalmente explorados, mesmo após décadas de evolução.

Mas e 'Daytona USA'?

A comparação com Cidadão Kane (1941) como o marco zero da maturidade cinematográfica levou a uma divertida reflexão no texto original da Shacknews. O primeiro filme reconhecido é de 1906, e Cidadão Kane veio 35 anos depois. O primeiro videogame reconhecido é Tennis for Two (1958). Seguindo a mesma lógica, 35 anos depois seria 1993, ano em que Daytona USA chegou aos arcades japoneses. A conclusão bem-humorada? Talvez o Cidadão Kane dos games já exista, e seja um jogo de corrida sobre carros azuis. Brincadeiras à parte, a declaração de Pitchford certamente adiciona lenha à fogueira no debate sobre a evolução artística dos videogames.


Keith Urban desliga entrevista ao vivo após pergunta sobre cenas de amor de Nicole Kidman

Filhas de Nicole Kidman e Keith Urban optam por ficar com a mãe após divórcio, diz site

As filhas adolescentes de Nicole Kidman e Keith Urban, Sunday Rose (17 anos) e Faith Margaret (14 anos), teriam tomado uma decisão clara sobre com quem preferem ficar após a separação dos pais: a mãe. Segundo uma nova reportagem do site Yahoo Entertainment, as meninas não hesitaram em escolher viver com a atriz, apontando a presença constante dela como o principal fator.

A decisão das jovens acontece em meio ao conturbado processo de divórcio do casal, que anunciou o fim do casamento de 19 anos em setembro, sob rumores de uma suposta traição por parte do músico.

'Nicole tem sido o porto seguro', diz fonte

De acordo com fontes próximas à família ouvidas pela publicação, a escolha das adolescentes foi baseada na estabilidade e na presença materna ao longo dos anos, em contraste com a rotina de viagens do pai músico.

"Elas amam o pai, mas a Nicole tem sido o porto seguro", relatou a fonte. "Ela esteve em todos os eventos da escola, todas as horas de dormir. O Keith tem estado em turnê, filmando, sempre ausente.”

A calma da mãe versus o temperamento do pai

Outro fator que teria pesado na decisão das meninas foi a diferença de temperamento entre os pais. A fonte sugere que a calma de Kidman oferece um ambiente mais seguro para as adolescentes.

“As meninas perceberam quem sempre manteve todos eles juntos. Elas se sentem mais seguras com a Nicole”, afirmou o informante. A conclusão da fonte é direta: "A Nicole tem as filhas com ela, emocionalmente e fisicamente. As linhas de lealdade estão traçadas, elas estão ao lado da mãe".

O fim de um casamento de quase duas décadas

Nicole Kidman e Keith Urban se casaram em 2006. A notícia da separação, no final de setembro, pegou muitos de surpresa. Embora relatos iniciais apontassem para conflitos de agenda, rumores posteriores, noticiados pela imprensa internacional, sugeriram que uma suposta infidelidade de Urban teria sido o estopim para o pedido de divórcio feito pela atriz.

Kidman também é mãe de Isabella (32 anos) e Connor (30 anos), de seu casamento anterior com o ator Tom Cruise. A decisão das filhas mais novas de permanecerem ao seu lado reforça o papel central que ela desempenhou na criação delas, mesmo em meio a uma carreira agitada em Hollywood.