'Pokémon Legends: Z-A': Alpha Magikarp aterroriza jogadores com Hydro Pump

'Pokémon Legends: Z-A': Alpha Magikarp aterroriza jogadores com Hydro Pump

Esqueça tudo o que você sabe sobre o Pokémon mais inútil de todos os tempos. Em Pokémon Legends: Z-A, existe um Magikarp que não apenas aprendeu um dos ataques de água mais poderosos do jogo, o Hydro Pump, como também o usa para atacar diretamente os treinadores desavisados. A descoberta, feita por jogadores nos primeiros dias do lançamento, transformou o que deveria ser um encontro inofensivo em um momento de puro terror (e muitas risadas).

O Alpha Magikarp "renegado", encontrado logo no início do jogo, já está viralizando nas redes sociais, com treinadores alertando uns aos outros sobre a inesperada ameaça aquática.

https://twitter.com/MizukiumZ/status/1979251829599854600?

A vingança do Pokémon mais zoado da história?

Por quase 30 anos, o Magikarp foi o saco de pancadas oficial da franquia Pokémon. Conhecido apenas pelo inútil ataque Splash, o peixe laranja sempre foi sinônimo de fraqueza. Em Pokémon Legends: Z-A, a maioria deles segue o padrão: ao encontrar um treinador, pulam para fora d'água e ficam se debatendo pateticamente no chão.

No entanto, na Zona Selvagem 2, uma área acessível logo nas primeiras horas de jogo, esconde-se uma anomalia: um Alpha Magikarp. E este espécime em particular parece ter acumulado décadas de frustração.

Ele sabe Hydro Pump e mira no treinador!

A descoberta foi compartilhada no Twitter pelo usuário 638Knightslash, que alertou: não se aproximem do Alpha Magikarp da Zona 2! Segundo ele, o peixe não apenas sabe Hydro Pump, um golpe devastador que Magikarps normalmente não aprendem, como também parece ser inteligente o suficiente para mirar diretamente no treinador, e não no Pokémon parceiro.

A usuária Mizuki, que recebeu o aviso, decidiu ignorá-lo e foi investigar. Ela não demorou a encontrar a ameaça e capturou um vídeo que comprova o perigo. Nas imagens, ela passa correndo por um Magikarp encalhado, apenas para ser atingida pelas costas por um poderoso jato d'água.

A grande questão: ele mantém o Hydro Pump após a captura?

O que ainda não está claro é se o Alpha Magikarp mantém o Hydro Pump em seu arsenal de golpes caso seja capturado. Se a resposta for sim, ele se tornaria uma adição incrivelmente poderosa (e irônica) para qualquer equipe no início do jogo.

No entanto, capturá-lo não será fácil. Como o vídeo de Mizuki demonstra, chegar perto o suficiente sem ser nocauteado pelo Hydro Pump já é um desafio por si só. A recomendação dos jogadores é clara: admirem o Alpha Magikarp de longe, ou preparem-se para a fúria aquática mais inesperada da história de Pokémon.


Rian Johnson diz que adoraria retornar a 'Star Wars', mas futuro de sua trilogia segue incerto

Rian Johnson diz que adoraria retornar a 'Star Wars', mas futuro de sua trilogia segue incerto

O diretor Rian Johnson, responsável pelo controverso Star Wars: Os Últimos Jedi (2017), afirmou que a porta para um retorno à galáxia muito, muito distante permanece "firmemente aberta". Em uma nova entrevista, o cineasta expressou seu amor pela franquia e disse que seria "a coisa mais maravilhosa do mundo" voltar a trabalhar nela, reacendendo a esperança (e o debate) sobre sua prometida, mas nunca concretizada, trilogia de filmes.

A declaração, no entanto, vem após anos de silêncio e declarações anteriores do próprio Johnson que davam a entender que o projeto estava morto, deixando o futuro ainda envolto em incertezas.

'Eu amo Star Wars', diz o diretor

Em uma nova conversa com a revista Empire, Johnson foi questionado sobre seus planos para a trilogia, anunciada pela Lucasfilm antes mesmo do lançamento de Os Últimos Jedi, há quase nove anos.

"Essa engrenagem estará girando pelo resto da minha vida. Eu amo Star Wars", declarou o diretor. "E se algum dia fizer sentido voltar a isso, para ambos os lados, seria a coisa mais maravilhosa do mundo."

O projeto engavetado pela ascensão de 'Knives Out'

Apesar do entusiasmo atual, o próprio Johnson já havia dado a entender, no início deste ano, que a trilogia havia sido engavetada. Ele explicou que, após o sucesso inesperado de seu filme Entre Facas e Segredos (Knives Out), ele se dedicou totalmente a construir sua própria franquia de mistério, deixando os planos de Star Wars de lado.

"Nada realmente aconteceu com isso [a trilogia]", disse ele na ocasião. "Eu me desviei e fiz Knives Out, e entrei na corrida, ocupado fazendo mistérios de assassinato."

O futuro de Johnson e de 'Star Wars'

Atualmente, Rian Johnson está finalizando Wake Up Dead Man: A Knives Out Mystery, o terceiro e último filme da saga estrelada por Daniel Craig como o detetive Benoit Blanc. O longa, que conta com um elenco estelar, chega à Netflix em 12 de dezembro, com um lançamento limitado nos cinemas a partir de 26 de novembro.

Enquanto Johnson se dedica a seus próprios mistérios, o futuro de Star Wars nos cinemas segue com outros projetos, como o filme The Mandalorian and Grogu. A declaração do diretor de Os Últimos Jedi, no entanto, mantém viva a chama da possibilidade de, um dia, vermos sua visão única da galáxia muito, muito distante novamente nas telonas.


Militar indiano finge a própria morte para ver quem iria ao seu funeral

Militar indiano finge a própria morte para ver quem iria ao seu funeral

Um militar reformado da Força Aérea Indiana, Mohan Lal, de 74 anos, levou a curiosidade a um nível extremo: ele encenou a própria morte para descobrir quantas pessoas realmente se importavam com ele a ponto de comparecerem ao seu funeral. O "experimento social elaborado", como ele mesmo definiu, chocou a vila de Konchi, na Índia, mas terminou, surpreendentemente, em festa.

Viúvo e pai de três filhos, o idoso organizou todos os detalhes de seu falso funeral, incluindo deitar-se em um caixão e ser carregado em procissão, apenas para se levantar no último momento e revelar a pegadinha.

O plano do 'funeral fake'

Para testar o carinho de amigos e parentes, Mohan Lal simulou sua morte. Deitado imóvel em um caixão, coberto por uma mortalha, ele foi carregado por conhecidos em uma procissão fúnebre tradicional, com direito a orações e cânticos religiosos, em direção ao crematório local – um crematório que ele mesmo havia doado à comunidade anos antes.

O plano funcionou: centenas de pessoas, acreditando na notícia, viajaram até a vila para prestar as últimas homenagens.

A revelação chocante no caminho do crematório

Quando o cortejo já se aproximava do crematório, para o choque de todos os presentes, Mohan Lal simplesmente se levantou do caixão, revelando que estava vivo e que tudo não passava de uma encenação.

Sua justificativa? A pura curiosidade. "Após a morte, as pessoas carregam o esquife (...), mas eu queria testemunhar pessoalmente o quanto de respeito e carinho as pessoas me demonstrariam”, explicou o idoso, segundo o jornal Daily Mirror.

De luto à festa comunitária

Após o susto inicial, a reação da comunidade foi surpreendente. Em vez de raiva, os presentes decidiram levar a situação com bom humor. Eles queimaram uma efígie simbólica no lugar do "corpo" e, em seguida, organizaram um grande banquete comunitário para celebrar a "não-morte" do vizinho ilustre.

Um caso não tão inédito

Embora bizarro, o caso de Mohan Lal não é o primeiro do tipo. Em 2023, o tiktoker belga David Baerten também simulou a própria morte, chegando de helicóptero ao seu falso funeral para testar o afeto da família. A "pegadinha", na época, gerou um intenso debate sobre os limites éticos e o impacto emocional de tais atos.


Justus e Siebert acionam advogados após filha de 5 anos ser ameaçada por usar bolsa de R$ 14 mil

Professor universitário é condenado por 'discurso de ódio' contra filha de Roberto Justus

A Justiça de São Paulo condenou, nesta terça-feira (21), o professor universitário Marcos Dantas por discurso de ódio contra Vicky Justus, de 5 anos, filha do apresentador Roberto Justus e da influenciadora Ana Paula Siebert. O docente aposentado da UFRJ foi processado após comentar "só guilhotina" em uma foto da criança publicada nas redes sociais.

O juiz Cassio Pereira, da 1ª Vara Cível, classificou a fala como uma recomendação de pena capital e determinou o pagamento de R$ 50 mil de indenização à família. O professor nega a intenção de ameaça e afirma que usou apenas uma "metáfora".

O comentário 'só guilhotina' e a ação judicial

A polêmica começou em julho deste ano, quando o casal publicou uma foto da filha segurando uma bolsa de grife avaliada em R$ 14 mil. O comentário de Marcos Dantas na publicação — "só guilhotina" — foi interpretado pela família como uma ameaça de morte, fazendo alusão ao método de execução da Revolução Francesa.

Roberto Justus se pronunciou publicamente na época, afirmando que levaria o caso à Justiça. A família pedia uma indenização total de R$ 300 mil (R$ 100 mil para cada um).

A decisão do juiz: 'Extremo desprezo pela condição humana'

Na decisão, o juiz considerou a fala do professor como um claro "discurso de ódio", que extrapolou os limites da crítica.

“Afirmar que alguém deve ser enviado para a guilhotina corresponde ao desejo de vê-la morta (...) A mensagem do requerido deve ser reconhecida como discurso de ódio por recomendar a pena capital para os autores, em razão de simples postagem em rede social, revelando extremo desprezo pela condição humana", diz um trecho da sentença. O juiz fixou a indenização em R$ 50 mil.

A defesa da família Justus informou que o valor será doado. A decisão ainda cabe recurso.

A defesa do professor: 'Uma simples metáfora'

Em nota, o professor Marcos Dantas negou qualquer intenção de ameaçar a criança ou a família. Ele argumentou que seu comentário foi apenas uma "metáfora" com referência histórica.

“Era para ser, e continua sendo, uma simples metáfora (...) Uma referência simbólica a um evento dramático, mesmo trágico, que marcou para sempre a história da humanidade: a Revolução Francesa”, defendeu-se o docente.


Review | Pokémon Legends: Z-A traz imperdível mecânica de batalha presa à vícios de design

Review | Pokémon Legends: Z-A traz imperdível mecânica de batalha presa à vícios de design

Existem sagas que transcendem a definição de simples videogames. Elas moldaram o meio, arrastando-o para territórios narrativos e conceituais que, na época, pareciam proibidos. Pokémon é, sem dúvida, uma delas e fez parte da minha infância tornando-se a minha primeira obsessão, com toda a certeza. 

A Game Freak sempre teve em suas mãos um universo de tremendo potencial narrativo e mecânico, mas hesitou por anos em inovar. Isso só foi acontecer, de fato, com a estreia de Pokémon Legends: Arceus em 2022, jogando a série pela primeira vez em jogabilidade em tempo real, finalmente experimentando algo fora dos turnos que consagraram a saga. Logo, a expectativa para Pokémon Legends: Z-A era alta, prometendo um passo ousado, especialmente na jogabilidade das batalhas.

A Game Freak mais uma vez prova que a subsérie Legends é seu campo de experimentação mais fértil. Após o sucesso de Arceus — que reinventou a captura —, Pokémon Legends: Z-A chega para o Nintendo Switch e Switch 2, jogando fora a fórmula do antecessor e abraçando o combate em tempo real. Este jogo é uma virada radical, concentrando toda a ação em uma única metrópole, a querida Cidade de Lumiose, e transformando a jornada em uma escalada competitiva do Rank Z ao Rank A através do Torneio Z-A.

Eu joguei a versão de Switch 2, e já adianto: a experiência é significativamente satisfatória. O desempenho a 60 FPS é um deleite que permite que o novo sistema de batalha, caótico e ativo, brilhe de forma inédita na franquia. Z-A não é um jogo sem falhas — ele mantém muitos velhos vícios da Game Freak, como os gráficos fracos e a lentidão narrativa —, mas representa um passo ousado e revolucionário na direção de um Pokémon mais dinâmico e focado na ação competitiva.

O mérito aqui é a ousadia. Enquanto Legends: Arceus focava na exploração do mundo selvagem e na captura, Z-A aposta todas as suas fichas no ambiente urbano e no combate. A decisão de ambientar todo o jogo na metrópole de Lumiose imediatamente o diferencia de qualquer outro título da série, que sempre valorizou a jornada através de vastas regiões livres. Aqui, a aventura é vertical e focada em nichos: explorar becos, telhados e as "Zonas Selvagens" demarcadas, tentando replicar a emoção de explorar uma cidade como uma criança, mas com a exigência de um treinador experiente.

No final, Legends Pokémon: Z-A é um jogo de contrastes extremos. Ele entrega o melhor combate já visto na série, uma jogabilidade que finalmente faz sentido em tempo real, e um desempenho técnico invejável no Switch 2. No entanto, é sabotado por um design gráfico lamentável, uma narrativa engraçadinha, mas inconstante e uma estrutura repetitiva que, apesar de me ter me fisgado, pode facilmente afastar jogadores menos tolerantes aos vícios da Game Freak.

https://www.youtube.com/watch?v=mdIx8oTemB0

A jogabilidade que é o coração do jogo

Aqui, Pokémon Legends: Z-A realmente brilha e justifica a existência da subsérie Legends como um sandbox de inovação. A Game Freak abandonou os combates por turnos para um sistema de ação em tempo real inspirado no anime. Este é, sem sombra de dúvidas, o melhor elemento do jogo e o que sustenta toda a experiência, sendo um acerto que muda para sempre a percepção do que um jogo Pokémon pode ser. O sistema é tão bom que faz a gente se perguntar por que demorou tanto para a franquia arriscar nesse caminho que deve se manter a exceção, apenas na série Legends.

Nas batalhas, o jogador e seu Pokémon podem mover-se livremente, o que é essencial para esquivar dos golpes direcionados tanto ao treinador quanto ao monstrinho. Não se trata apenas de apertar botões; a jogabilidade exige que o treinador seja ativo na arena, movendo-se para evitar ataques que deixam áreas perigosas no ambiente ou se posicionando melhor para os próximos golpes. Dominar o combate é desafiante e requer timing, experiência e reflexos rápidos, transformando a luta em uma dança de estratégia e movimento, algo que lembra a intensidade e a precisão necessárias em jogos de ação - o exemplo mais próximo que tenho é o combate de Hogwarts Legacy ao disparar feitiços mais complexos.

O novo sistema é estruturado em torno de cooldowns para cada ataque, o que impede o spam indiscriminado e exige uma gestão ativa de movimentos. Os golpes recebidos tiram muitos pontos de saúde rapidamente, elevando cada enfrentamento a uma mistura perfeita de tensão, estratégia e ação. A dificuldade é notável e força o jogador a dominar o sistema de tipos e a estratégia, especialmente porque as vitórias nos Jogos Z-A — o núcleo da progressão — dependem inteiramente dessa maestria. O desafio é constante, e o sentimento de vitória é genuíno já que não é possível restaurar a vida dos pokémon durante o combate. 

A Megaevolução regressa e está totalmente integrada ao dinamismo do combate. O uso das Megaevoluções não é mais um evento único por batalha, mas é baseado em uma barra de energia que pode ser recarregada ao longo da luta, permitindo múltiplas transformações em combates longos. Nos confrontos contra as Megaevoluções descontroladas, o design da batalha muda radicalmente, exigindo que o jogador recolha bolas de energia na arena enquanto desvia de ataques. Isso adiciona uma camada de estratégia e dinamismo essencial, evitando que as lutas se tornem repetitivas. O novo sistema de batalha é tão bom que, para mim, ele compensa, e com sobras, as falhas gráficas do jogo.

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O vício da progressão e o labirinto urbano

A progressão em Z-A é viciante, centrada na escalada de Rank Z ao Rank A nos Jogos Z-A. O objetivo principal é ganhar cupons nas batalhas noturnas para poder desafiar os líderes de ginásio. Embora o ato de capturar tenha perdido o protagonismo que tinha em Arceus, ele continua sendo importante, especialmente nas Zonas Selvagens demarcadas da cidade, onde a furtividade para iniciar o combate com vantagem se torna uma tática válida.

O mapa da Cidade de Lumiose é a grande aposta de Z-A. E não, não é uma cidade vazia. A cidade está cheia de detalhes e não é um mapa vazio, desmentindo as preocupações iniciais de que seria um cenário limitado. Explorar as ruas é satisfatório porque você está constantemente encontrando NPCs engraçados, objetos úteis e Pokémon que convivem de forma orgânica com os humanos - uma pena, porém, que a maior parte dos NPCs fiquem imóveis no cenário, sem rotinas ou atividades programadas (a vasta minoria que se movimenta). A cidade tenta replicar a essência de explorar uma grande área urbana como uma criança, com vielas e telhados a serem escalados. A Game Freak conseguiu capturar o espírito da exploração curiosa para uma criança, mas de modo limitado.

A exploração é incentivada pela busca por megacristais que, ao serem destruídos por um de seus Pokémon, fornecem megapedras para a Megaevolução. Isso não só incentiva a ter um Pokémon fora da Pokébola, mas também obriga o jogador a se parar e se atentar aos detalhes da cidade, como plataformas que exigem descobrir como subir para alcançar um objeto. Esses momentos de plataforma, embora singelos, são um excelente adicional para sair da rotina dos combates, adicionando um toque de puzzle à exploração.

Contudo, a estrutura dos Jogos Z-A pode gerar repetição. A maioria do jogo se resume a progredir nos torneios, alternando com as lutas contra as Megaevoluções descontroladas e as capturas. Para mim, essa fórmula me fisgou; a recompensa de ver meus Pokémon melhorando e o ritmo orgânico de dia e noite funcionou. Mas eu compreendo que para muitos jogadores será repetitivo, especialmente porque as missões secundárias, embora sejam rápidas e tenham um toque desenfadado, seguem a fórmula clássica de fetch quest.

O que mais me incomodou, em termos de mecânica, é o fato da Game Freak seguir insistindo em tutoriais obrigatórios que atrasam muito o começo do jogo, sem a possibilidade de pular as introduções. No caso de muita gente, é ensinar truque “novo” para cachorro velho e realmente irrita gastar duas horas para “aprender” tudo o que você já sabe há pelo menos vinte anos. Até mesmo uma criança que vai jogar seu segundo título da saga, já ficaria impaciente. Se não podemos nos livrar dos tutoriais, pelo menos deem a opção de pular tudo isso para quem já sabe a receita desses jogos.

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A lenta tramóia da Cidade

A premissa de Pokémon Legends: Z-A tem um toque de mistério que é, ironicamente, muito promissor. Somos lançados na Cidade de Lumiose em renovação urbana, onde humanos e Pokémon buscam conviver, mas essa paz é ameaçada por megaevoluções descontroladas. O toque de mistério nos faz querer saber mais, sugerindo que há algo mais profundo por trás dos experimentos urbanos.

No entanto, a narrativa não aproveita o suficiente desse potencial. O desenvolvimento da história é irregular e, em muitos momentos, o jogo se sente como um pretexto para o próximo grande combate do torneio. Somos obrigados a voltar a combater contra as mesmas pessoas sem muitas mudanças, o que, infelizmente, passa a impressão de ser uma tática para alongar o título artificialmente, um vício que a franquia arrasta. O jogo falha em te dar pistas suficientes para te manter engajado no mistério central.

Apesar da lentidão, a narrativa ganha força na trajetória final, onde faz um giro que amplia as possibilidades da cidade e enriquece notavelmente a experiência. Para quem se dedicar além do modo história, há uma recompensa. Outro ponto que compensa o ritmo arrastado é o carinho e humor nos diálogos e NPCs. O protagonista, que não tem uma personalidade muito desenvolvida, é claramente meio folgado e suas respostas absurdas geram interações genuinamente engraçadas. A comédia, embora sutil, cai de maravilha e serve como um toque relaxado muito bem-vindo em meio a tantos combates.

A crítica mais antiga e teimosa da franquia é a ausência inaceitável e absurda de dublagem. As cutscenes, que são cada vez mais cinematográficas e longas, ficam estranhas e vazias com apenas o movimento dos lábios. A ausência de vozes para o protagonista e a maioria dos NPCs prejudica ativamente a imersão na história, especialmente porque a escrita  é ocasionalmente esperta e divertida. É uma falha que vai contra a tendência da indústria e diminui o valor da produção como um todo, fazendo com que os momentos de maior carga emocional soem ocos.

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O triunfo do desempenho no Switch 2

Em Pokémon Legends: Z-A, a crítica habitual aos gráficos da franquia volta à tona. O jogo não é uma beleza gráfica, mas também não chega a ofender os olhos. Os edifícios parecem "placas planas" com janelas coladas, um efeito que faz a cidade parecer um set de Hollywood de papelão e ativamente detrai da imersão. É uma pena que o potencial da jogabilidade seja eclipsado pela falta de capricho no apartado visual, uma falha que se repete há gerações. Pelo menos, o uso do DLSS faz maravilhas para diminuir serrilhados e deixar os modelos dos Pokémon ainda mais bonitos.

Já o desempenho no Nintendo Switch 2 é genial. O jogo roda a 60 FPS estáveis com resolução 4K, o que é um feito técnico notável e essencial para o novo sistema de combate. Comparado aos problemas de frame rate e bugs dos títulos anteriores da série principal, Z-A é um alívio. Esse desempenho liso faz o jogador esquecer, por um momento, o quanto o jogo é feio em termos de modelagem de cenários e texturas. O novo sistema de combate exige 60 FPS e a Game Freak entregou isso no Switch 2, provando que é possível.

Apesar da Game Freak ter melhorado os modelos de personagens e interiores (que são os melhores já vistos na série), a falta de design nas áreas externas e nos edifícios é gritante. A cidade deveria representar a beleza, mas é constantemente limitada pelo visual "flat" dos fundos e pela geometria simplista que remete a modelos antigos. Isso é especialmente frustrante dado o foco exclusivo na cidade, o que deveria ter garantido um nível de detalhe urbano sem precedentes - principalmente pela ausência gritante de espaços internos para o jogador se aventurar.

Um grande passo na direção certa

Pokémon Legends: Z-A é uma entrega que demonstra que a Game Freak ainda pode surpreender quando decide fazer algo diferente e ir um passo além. Nos brinda uma experiência muito mais centrada na ação e no combate, um ritmo fresco e um sistema de progressão aditivo que recompensa a experimentação.

Embora sua história não destaque especialmente e seu apartado técnico siga arrastando as limitações da franquia, a jogabilidade compensa com sobras esses falhas

É um título que, apesar dos vícios de design e da polêmica de preço, diverte tanto e é tão inovador em seu núcleo de combate que não pode ser considerado um game medíocre. É o estilo de batalha perfeito para veteranos e novatos, e a prova de que a série Legends deve continuar explorando o lado mais ousado de Pokémon por anos a fio.

Agradecemos à Nintendo Brasil pela cópia gentilmente cedida para a realização desta análise.


James Gunn revela que plano do DCU vai 'muito além' de 'Superman 2'

James Gunn revela que plano do DCU vai 'muito além' de 'Superman 2'

A história do novo Universo DC (DCU) está apenas começando. O co-CEO da DC Studios, James Gunn, confirmou em uma nova entrevista que os arcos narrativos que estão sendo construídos atualmente se estenderão "significativamente além" de Superman: O Homem do Amanhã, a sequência de Superman prevista para 2027. No entanto, ele admitiu com sinceridade que talvez não seja ele a pessoa a concluir toda essa visão nas telas.

A declaração, dada ao YouTuber BobaTalks, mostra a escala ambiciosa do universo interligado que Gunn e Peter Safran estão construindo, mas também reconhece a imprevisibilidade de projetos de tão longo prazo.

'Se serei eu a cumprir essa promessa, depende de muitas coisas'

Questionado sobre até onde iriam os fios narrativos que estão sendo plantados em projetos como a segunda temporada de Pacificador, Gunn foi claro sobre a longevidade do plano. "Sim, eles definitivamente vão significativamente além de O Homem do Amanhã", confirmou.

Ele, no entanto, ponderou sobre seu próprio papel na execução completa dessa visão. "Se serei eu a pessoa capaz de cumprir essa promessa, depende de muitas coisas na vida", disse, reconhecendo que fatores externos podem influenciar sua permanência no comando criativo por tantos anos.

O foco em 'Superman: O Homem do Amanhã' e a dinâmica com Lex

Por enquanto, o foco de Gunn como roteirista e diretor está na sequência de Superman. Ele deu uma pequena prévia do que o atrai na história, que verá o Homem de Aço (David Corenswet) formando uma aliança improvável com Lex Luthor (Nicholas Hoult) contra uma ameaça maior.

"Eu amo o personagem de Lex Luthor, então acho que poder aprofundar um pouco mais nele, assim como no Superman, e na relação deles, na forma como são iguais e diferentes, foi empolgante para mim", comentou Gunn.

O futuro imediato do DCU

Antes da chegada de O Homem do Amanhã em 9 de julho de 2027, o DCU tem um calendário recheado. Os próximos grandes lançamentos incluem o filme da Supergirl e a série de TV dos Lanternas, ambos em 2026, além de um filme do Cara-de-Barro. Outros projetos já anunciados, como uma série animada do Senhor Milagre e uma série live-action do Gladiador Dourado, também estão em desenvolvimento, mostrando a vasta tapeçaria que Gunn está tecendo.


João Gomes e Ary Mirelle renovam votos de casamento aos pés do Cristo Redentor

João Gomes e Ary Mirelle renovam votos de casamento aos pés do Cristo Redentor

Em um cenário de tirar o fôlego, o cantor João Gomes e a influenciadora Ary Mirelle celebraram seu primeiro ano de casados de uma forma inesquecível. Na tarde da última terça-feira (21), o casal renovou seus votos de casamento em uma cerimônia intimista aos pés do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.

O momento emocionante aconteceu logo após o batizado dos dois filhos do casal, Jorge, de 1 ano, e Joaquim, recém-nascido, e foi compartilhado por Ary nas redes sociais, encantando os fãs.

Ver essa foto no Instagram

Uma publicação compartilhada por Ary Mirelle (@arymirelle)

Celebração do primeiro ano de união com bênção especial

A data escolhida para a renovação, 21 de outubro, marca exatamente um ano desde que João Gomes e Ary Mirelle subiram ao altar pela primeira vez. Para celebrar a data especial, eles optaram por uma bênção em um dos locais mais icônicos do Brasil, com a presença apenas de familiares próximos.

Ary compartilhou um vídeo do momento em seu Instagram, no qual o casal recebe a bênção de um padre com a vista deslumbrante do Rio de Janeiro ao fundo. Na legenda, ela se declarou: “Hoje também foi dia de fortalecer a nossa união, hoje completamos 1 ano de casados, hoje renovamos nossos votos. 1 ano que eu disse ‘sim’ ao amor da minha vida. Hoje celebramos nosso amor, o amor a nossos filhos, e agradecemos a Deus pela nossa família. Eu te amo“.

'Casou de novo, lua de mel de novo', brinca João Gomes

Nos comentários da publicação, o cantor João Gomes não perdeu a chance de brincar com a situação. "Casou de novo, lua de mel de novo. Obrigado", escreveu, mostrando o bom humor característico do casal.

Os fãs também encheram a publicação de mensagens carinhosas. “Transmite uma paz, uma leveza enorme o amor de vocês. Deus abençoe grandemente você e os filhos!“, declarou uma seguidora. “Lindos demais, que Deus abençoe sempre a união de vocês“, disse outra.

A renovação dos votos coroa um ano intenso e feliz para o casal, marcado pela consolidação da família com a chegada do segundo filho, Joaquim, em setembro, e pelo sucesso contínuo na carreira de ambos.


Clássico 'Luigi's Mansion' do GameCube chega ao Switch Online bem a tempo do Halloween

Clássico 'Luigi's Mansion' do GameCube chega ao Switch Online bem a tempo do Halloween

Preparem suas lanternas e aspiradores de fantasmas! A Nintendo anunciou que o Luigi's Mansion original, o amado clássico de lançamento do GameCube, chegará ao catálogo do Nintendo Switch Online + Pacote Adicional. E a melhor parte: o lançamento será no dia 30 de outubro, bem a tempo para uma jogatina temática na véspera do Halloween.

A adição do jogo de 2001 ao serviço de assinatura é uma ótima notícia para os fãs nostálgicos e para os novos jogadores que terão a chance de experimentar o início da assustadora (e divertida) carreira solo do irmão de Mario.

https://www.youtube.com/watch?v=GvN4hHpfVqQ

Mais um clássico do GameCube no Pacote Adicional

A chegada de Luigi's Mansion reforça o valor do Pacote Adicional do Nintendo Switch Online, que já oferece uma biblioteca crescente de clássicos do Nintendo 64, Game Boy Advance e, mais recentemente, do GameCube. O serviço tem adicionado títulos icônicos gradualmente, e a inclusão da primeira aventura fantasmagórica de Luigi era um dos pedidos mais frequentes da comunidade.

A caça aos fantasmas que deu início a tudo

Lançado em 2001, Luigi's Mansion colocou o medroso Luigi no papel principal pela primeira vez. Na trama, ele ganha uma mansão em um concurso suspeito, apenas para descobrir que o local está infestado de fantasmas e que seu irmão Mario desapareceu lá dentro. Equipado com a lanterna Strobulb e o aspirador Poltergust 3000, fornecidos pelo excêntrico Professor E. Gadd, Luigi precisa superar seus medos para capturar os espectros e salvar o dia.

O legado de Luigi e a esperança por um novo jogo

O sucesso do jogo original gerou uma franquia própria para Luigi, com o lançamento de Luigi's Mansion 2 (originalmente para 3DS, com um remaster HD lançado para Switch em 2024) e Luigi's Mansion 3 (2019, também para Switch). A série se tornou um dos spin-offs mais queridos do universo Mario.

A chegada do primeiro jogo ao Nintendo Switch Online pode reacender o interesse pela franquia e, quem sabe, ser um sinal de que um Luigi's Mansion 4 pode estar nos planos da Nintendo. Por enquanto, os assinantes do Pacote Adicional terão um ótimo motivo para deixar as luzes acesas neste Halloween.


Remaster de 'Scarface: The World is Yours' surge na Epic Store, mas pode não ser oficial

Remaster de 'Scarface: The World is Yours' surge na Epic Store, mas pode não ser oficial

Uma versão remasterizada do clássico jogo Scarface: The World is Yours (2006) apareceu de surpresa na Epic Games Store nesta quarta-feira (22), pegando todos de surpresa. No entanto, a alegria dos fãs pode durar pouco: um conhecido modder, cujo trabalho foi incluído sem permissão no relançamento, levantou sérias dúvidas sobre a legitimidade do produto, sugerindo que ele pode não ser uma versão autorizada.

A situação bizarra envolve um lançamento não anunciado, o uso de patches criados por fãs e a suspeita de que nem mesmo o detentor dos direitos do filme Scarface estaria ciente do relançamento.

O lançamento surpresa e as pistas suspeitas

Sem qualquer anúncio prévio, o jogo apareceu listado na Epic Games Store pelo preço de US$ 29,99. Pouco depois, uma página também surgiu na Steam, com a suposta publisher "EC Digital" afirmando que o lançamento na Epic foi um erro e que a versão Steam, quando finalizada, incluiria uma "atualização gráfica HD opcional" feita com IA. O trailer divulgado parece ser o mesmo usado no lançamento original, em 2006.

A descoberta: mods de fãs incluídos sem permissão

A principal bandeira vermelha foi levantada por jogadores que compraram a versão da Epic Store. Eles descobriram que o "remaster" era, na verdade, a versão original de PC do jogo com dois patches populares criados pela comunidade — SilentPatch e Fusion Fix — pré-instalados para garantir a compatibilidade com sistemas modernos.

O alerta do modder: 'Isso é suspeito'

A descoberta levou o criador do SilentPatch, conhecido como Silent, a se manifestar publicamente. Ele afirmou no X (antigo Twitter) que não foi contatado nem informado sobre a inclusão de seu mod no produto comercial. Mais grave ainda, ele levantou dúvidas sobre a legalidade do lançamento.

"EU SEI que o detentor da licença de Scarface [NBCUniversal] não estava disposto a relançar o jogo, então isso é suspeito", escreveu Silent, sugerindo que, com base em seu conhecimento prévio, a Universal não havia autorizado o projeto. Ele ainda complementou em outro post, afirmando ter investigado e que o "detentor dos direitos da IP do filme parece não estar ciente disso".

Cuidado antes de comprar

Diante das fortes suspeitas levantadas pelo modder e da natureza obscura do lançamento, a recomendação atual é de cautela. É possível que o jogo não seja uma versão autorizada e possa ser removido das lojas a qualquer momento. Aconselha-se esperar por um esclarecimento oficial da publisher original (Activision), da detentora da licença (NBCUniversal) ou da própria Epic Games Store antes de adquirir o produto.

Scarface: The World is Yours foi lançado originalmente em 2006 para PS2, Xbox e PC, servindo como uma continuação não-canônica do filme clássico de 1983. Uma sequência chegou a ser planejada, mas foi cancelada.


Prêmio eSports Brasil 2025 revela indicados; veja a lista e saiba como votar

Prêmio eSports Brasil 2025: Live revela os finalistas dia 23; saiba como assistir

A contagem regressiva para a maior celebração dos eSports na América Latina entra em sua fase decisiva. Nesta quinta-feira, 23 de outubro, às 19h, acontece a Live dos Finalistas do Prêmio eSports Brasil (PeB) 2025. O evento, que será transmitido ao vivo pelos canais oficiais do PeB e parceiros, revelará os nomes que disputarão os troféus em 29 categorias e dará início à aguardada votação popular final.

A apresentação ficará a cargo do trio de peso Nyvi Estephan, Camilota XP e Mariana Ayrez, prometendo uma noite de muita expectativa e celebração para a comunidade gamer.

O início da corrida final e as novas categorias

A live marca o momento em que os finalistas de cada categoria serão conhecidos, dando a largada para a última e mais importante fase de votação, que definirá os grandes campeões de 2025. "A Live dos Finalistas é o momento em que a comunidade sente a energia da disputa ganhar forma", afirma Gustavo Freudenfeld, diretor-geral do PeB.

Este ano, a premiação foi ampliada para 29 categorias – um aumento de 20% em relação a 2024 – com o objetivo de "valorizar ainda mais quem dá voz aos esportes eletrônicos na América Latina". As cinco novas categorias são:

  • Melhor Técnico(a)
  • Melhor Line-up
  • Melhor Comentarista
  • Melhor Creator — Short Form
  • Melhor Creator — Long Form

Como assistir e como votar

A transmissão ao vivo acontecerá a partir das 19h nos seguintes canais:

  • YouTube: Prêmio eSports Brasil, Player1, Ei Nerd
  • Kick: Prêmio eSports Brasil
  • Twitch: Prêmio eSports Brasil

Após a revelação dos finalistas, a votação popular será aberta no site oficial do PeB para as categorias exclusivamente populares: Craque BETANO da Galera, Melhor Streamer, Melhor Creator - Short Form e Melhor Creator - Long Form. O público poderá votar até o dia 18 de dezembro. Nas 22 categorias semipopulares, a decisão final combinará o voto popular com a avaliação do Superjúri.

Parceria com Ei Nerd e apoio de grandes marcas

A Live dos Finalistas também marca o início da parceria do PeB com o Ei Nerd, um dos maiores canais de cultura pop do Brasil, que transmitirá o evento. "É uma honra tremenda fazer parte desse projeto", declarou Peter Jordan, criador do canal.

A edição de 2025 conta com o apoio de marcas importantes como JBL, Petrobras (com o reality "Energia do Game Petrobras") e Betano, que retorna como patrocinadora Master pelo terceiro ano consecutivo.

Os grandes vencedores do Prêmio eSports Brasil 2025 serão conhecidos na cerimônia de premiação, marcada para 18 de dezembro.