Sigourney Weaver revela que pode voltar como Ellen Ripley em novo 'Alien'
A heroína mais icônica do cinema de ficção científica pode estar voltando. Em uma revelação surpreendente durante um painel na Comic Con de Nova York nesta sexta-feira (10), a atriz Sigourney Weaver anunciou que está considerando seriamente retornar ao papel de Ellen Ripley em um novo filme da franquia Alien. Segundo ela, um roteiro de 50 páginas, escrito pelo produtor do filme original, Walter Hill, já existe e a história é "extraordinária".
A declaração, que pegou os fãs de surpresa, indica que, pela primeira vez em décadas, há uma possibilidade real de vermos o desfecho da jornada de Ripley, cuja última aparição foi em Alien 3 (1992). Weaver confirmou que já teve uma reunião com a Disney/Fox sobre o projeto.
Uma Ripley mais velha e 'escondida' pela sociedade
Durante a conversa, Weaver detalhou a premissa da nova história, que ela descreveu como "muito verdadeira". O roteiro de Walter Hill exploraria onde Ripley estaria nos dias de hoje.
"Fala muito sobre a sociedade que encarceraria alguém que tentou ajudar a humanidade, mas ela é um problema para eles, então ela está meio que escondida", revelou a atriz. "Acho que são as primeiras 50 páginas muito fortes. Estou pensando em trabalhar com Walter para ver como seria o resto da história.”
A atriz admitiu que, por anos, sentiu que a personagem deveria ser deixada em paz. "Eu sempre pensei: ‘Deixem-na descansar’. Mas o que Walter escreveu me parece muito verdadeiro", disse, confirmando sua mudança de opinião.
A lembrança da estreia chocante de 'Alien'
O painel contou com a participação surpresa de Veronica Cartwright, que interpretou a personagem Lambert no filme original de 1979. Ela relembrou a reação chocante do público na estreia do filme, que o estúdio na época subestimou.
"Fui ao Teatro Egípcio em Hollywood e, quando a cena do estouro de peito aconteceu, as pessoas estavam se levantando de seus assentos e saindo do cinema", contou Cartwright. "Ninguém tinha visto nada parecido. Foi realmente impressionante.”
O futuro de 'Alien' e de Sigourney Weaver
A revelação de um possível novo filme de Ripley chega em um momento de renovação para a franquia Alien. A primeira temporada da série de TV Alien: Earth, do canal FX, foi encerrada no mês passado com grande sucesso.
Enquanto aguarda a definição sobre seu retorno ao universo de Weyland-Yutani, Sigourney Weaver já tem outra grande aventura espacial a caminho: ela está confirmada no elenco do filme The Mandalorian and Grogu, da saga Star Wars, que estreia em 2026.
'A Maldição da Chorona', o filme 'renegado' de 'Invocação do Mal', ganhará sequência
Em uma decisão que surpreendeu os fãs de terror, o estúdio New Line Cinema deu sinal verde para uma sequência de A Maldição da Chorona (2019), o filme baseado no folclore mexicano que tem uma conexão polêmica e não oficial com o universo de Invocação do Mal. O novo longa se chamará A Vingança da Chorona (Revenge of La Llorona, no original).
Apesar de o filme original ter sido mal recebido pela crítica (com apenas 26% de aprovação no Rotten Tomatoes), sua bilheteria de US$ 123 milhões foi suficiente para justificar um novo capítulo. O novo filme contará com um elenco renovado, mas trará de volta um personagem chave do primeiro.
O filme que o universo 'Invocação do Mal' tentou esquecer
Na época de seu lançamento, A Maldição da Chorona foi promovido como parte do universo de Invocação do Mal. O filme conta com uma participação do Padre Perez (Tony Amendola), personagem que apareceu em Annabelle (2014), e ele chega a mencionar um "incidente com uma boneca". No entanto, após o lançamento, o produtor da franquia, Peter Safran, renegou o filme, afirmando que ele "não pode ser contado" como uma entrada canônica no universo.
A ironia é que o diretor de A Maldição da Chorona, Michael Chaves, foi "roubado" pela equipe de Invocação do Mal justamente por seu bom trabalho no filme, e acabou dirigindo Invocação do Mal 3: A Ordem do Demônio e A Freira 2.
Um novo elenco enfrentará a 'Vingança da Chorona'
A sequência não contará com o retorno das protagonistas do primeiro filme, Linda Cardellini e Patricia Velásquez. O novo elenco será liderado por Jay Hernandez (Esquadrão Suicida), Monica Raymund (Chicago Fire) e Edy Ganem (9-1-1).
O único ator do filme original que retornará é Raymond Cruz, que reprisará seu papel como o ex-padre e curandeiro Rafael Olvera, o especialista que ajuda a combater a entidade. As filmagens de A Vingança da Chorona devem começar nos próximos dias em Nova York.
O primeiro filme, ambientado nos anos 70, acompanhava uma assistente social (Cardellini) e seus filhos, que se tornavam vítimas de uma força maligna após ela duvidar da história de uma mãe atormentada pela "Chorona", uma entidade do folclore mexicano que, em luto pela morte de seus próprios filhos, assombra e sequestra outras crianças.
Konami celebra os 30 anos de 'eFootball' com estande gigante na BGS 2025
A Konami é mais uma gigante da indústria de games com presença confirmada na Brasil Game Show 2025. E a celebração deste ano é especial: a empresa montou um grande estande para comemorar os 30 anos de sua icônica franquia de futebol, eFootball, que por décadas foi conhecida no Brasil pelos nomes Winning Eleven e Pro Evolution Soccer (PES).
Os visitantes da maior feira de games da América Latina, que acontece até o dia 12 de outubro em São Paulo, poderão participar de uma série de atividades no espaço da publisher japonesa, que promete ser um dos pontos de encontro mais movimentados do evento.
Futebol virtual e atrações para os fãs
O estande da Konami na BGS 2025 será o paraíso para os fãs de futebol virtual. O espaço contará com diversas estações de gameplay onde o público poderá testar as últimas atualizações do game. Além disso, um palco foi montado para receber uma série de atrações, atividades e surpresas ao longo dos dias do evento.
A celebração do marco de 30 anos da franquia foi comemorada pelo fundador e CEO da BGS, Marcelo Tavares. “Os brasileiros são apaixonados pelo eFootball e comemorar os 30 anos da franquia na BGS 2025 será uma oportunidade única para todos nós, especialmente para os fãs, como eu. É um orgulho para a BGS fazer parte desse momento”, declarou.
Uma BGS histórica e repleta de estrelas
O estande da Konami se junta a uma lista de peso de atrações na edição de 2025 da Brasil Game Show, que este ano acontece em um novo e maior local, o Distrito Anhembi.
Entre os convidados internacionais, a feira conta com a presença de lendas da indústria como os diretores Hideo Kojima (Death Stranding) e Naoki Hamaguchi (Final Fantasy VII Remake), e a compositora Yoko Shimomura (Kingdom Hearts). A programação musical também é um destaque, com os concertos "Playstation The Concert" e "A New World: intimate music from FINAL FANTASY".
Para os fãs de eSports, a Supercell montou uma arena de 5 mil m² para as disputas das últimas vagas para as Finais Mundiais de Brawl Stars. A BGS 2025 acontece até o dia 12 de outubro.
Nova série de 'Game of Thrones' terá episódios de 30 minutos e fãs reagem: 'Façam um filme'
A próxima viagem a Westeros será bem mais curta do que o esperado, e os fãs não estão nada felizes com isso. Novos relatos sobre a série Um Cavaleiro dos Sete Reinos, derivada de Game of Thrones, indicam que a produção terá seis episódios com cerca de 30 minutos cada, totalizando apenas três horas de duração. A informação, ainda não confirmada oficialmente pela HBO, gerou uma onda de críticas e decepção nas redes sociais.
Muitos fãs estão questionando a decisão de produzir uma temporada tão curta para uma franquia conhecida por suas tramas épicas e longas, com alguns acusando a HBO de "esticar" um conteúdo que poderia ser um único filme apenas para manter os assinantes engajados por mais tempo.
'Façam um filme, meu Deus': a reação dos fãs
A reação ao suposto tempo de duração foi imediata. "Episódios de 30 minutos para uma série de Game of Thrones? Meu Deus", escreveu um fã chocado no X (antigo Twitter). "Então, 3 horas no total? Apenas façam um filme, pelo amor de Deus", ecoou outro, expressando um sentimento compartilhado por muitos.
Outros foram mais cínicos, vendo a decisão como uma estratégia de negócios para reter assinantes. "Isso é a moderna 'agricultura de engajamento'", apontou um usuário. "A maioria das pessoas vai assinar a HBO Max por um filme, mas muitos o farão pelo mesmo material distribuído ao longo de 6 semanas."
A duração total de três horas da nova série contrasta fortemente com suas predecessoras. Game of Thrones tinha temporadas de 10 episódios com quase uma hora cada, enquanto A Casa do Dragão tem entre oito e dez episódios por temporada, todos também com cerca de uma hora.
A bênção de George R.R. Martin para a série
Apesar da preocupação dos fãs com a duração, o criador do universo, George R.R. Martin, já deu sua bênção à produção. Em uma publicação em seu blog no início do ano, o autor revelou que já assistiu aos seis episódios... “e adorei”. Ele elogiou a escalação dos atores e classificou a série como "uma adaptação tão fiel quanto um homem razoável poderia esperar".
Baseada nos contos de Martin conhecidos como "As Aventuras de Dunk e Egg", a série Um Cavaleiro dos Sete Reinos se passa cerca de um século antes dos eventos de Game of Thrones e acompanha as aventuras do cavaleiro Sor Duncan, o Alto, e seu jovem escudeiro, Egg. A estreia está marcada para 18 de janeiro de 2026, na HBO e na HBO Max.
Final de 'Pacificador' quase foi feliz, mas Peter Safran mudou tudo, diz Gunn
O final chocante e sombrio da segunda temporada de Pacificador, que deixou os fãs boquiabertos, quase não aconteceu. O criador da série, James Gunn, revelou no podcast oficial da produção que o roteiro original terminava de uma forma muito mais otimista e feliz para a equipe. A decisão de incluir a reviravolta que deixou Chris Smith (John Cena) em uma situação desesperadora foi uma sugestão de última hora de seu parceiro e co-CEO da DC Studios, Peter Safran.
A revelação mostra como uma única conversa pode mudar completamente o rumo de uma história e, neste caso, o futuro de todo o Universo DC (DCU).
O final original: a ascensão triunfante da Checkmate
No podcast, James Gunn contou como a temporada deveria ter terminado originalmente. "O primeiro rascunho terminava ali", disse ele, referindo-se à cena em que a recém-formada equipe Checkmate — composta pelos "11th Street Kids" e seus novos aliados — sai de sua nova sede de forma triunfante. O final original era uma celebração da união e do novo começo para o grupo de heróis desajustados.
'Você tem que colocar isso aí', disse Peter Safran
No entanto, Gunn já havia escrito uma outra cena, mais sombria, como uma possibilidade. "Eu dei [o roteiro] para Peter Safran e disse: 'Eu tinha outra coisa que escrevi e coloquei no final'", relembrou Gunn. Essa outra cena era justamente o gancho que foi ao ar: Rick Flag Sr. (Frank Grillo) se vingando do Pacificador e o banindo para a dimensão-prisão "Salvation".
A reação de Safran foi imediata. "Ele disse: 'O quê? (...) Oh, você tem que colocar isso aí'", contou Gunn. O diretor explicou que já sabia que "Salvation" era parte do plano de longo prazo para o DCU, mas foi Safran quem o convenceu a introduzir o conceito já no final desta temporada.
O gancho para o futuro do DCU e 'Superman: O Homem do Amanhã'
A mudança de última hora no final da temporada de Pacificador tem implicações gigantescas para o futuro do DCU. James Gunn já havia descrito a temporada como uma "prequela" para a sequência de Superman, intitulada O Homem do Amanhã.
O banimento do Pacificador para a dimensão "Salvation" — o plano de Rick Flag Sr. para aprisionar todos os meta-humanos — e a aliança de Flag com Lex Luthor são, segundo o próprio Gunn, o "começo" de um arco maior que será central no próximo filme do Superman, que estreia em 2027. O que era para ser um final feliz para a equipe do Pacificador se tornou o estopim para o próximo grande conflito do Universo DC.
'Tron: Ares': entenda o final e a cena pós-créditos que prepara 'Tron 4'
AVISO: Spoilers massivos do final de "Tron: Ares" a seguir!
Tron: Ares chegou aos cinemas nesta sexta-feira (10) e, para os fãs que ficarem na sala após o final, há uma grande surpresa. Sim, o filme tem uma cena pós-créditos, e ela é crucial, pois não apenas confirma o destino do vilão do filme, Julian Dillinger (Evan Peters), como também ressuscita um dos antagonistas mais icônicos do filme original de 1982 e aponta diretamente para a trama de um potencial Tron 4.
Em entrevistas recentes, o diretor Joachim Rønning e o elenco já expressaram seu desejo de continuar a saga, e a cena final deixa claro que eles já têm um plano bem definido para o futuro.
O que acontece na cena pós-créditos? O retorno de Sark
No final de Tron: Ares, o vilão Julian Dillinger, para escapar da polícia após seus planos darem errado, se eletrocuta em um terminal, transportando sua consciência para a Grade. Na cena pós-créditos, o vemos despertando neste mundo digital. Seu corpo agora está trajando uma armadura que remete diretamente à do vilão Sark, o temível comandante do filme Tron original. A cena termina com seu disco de identidade se acendendo, confirmando sua transformação no novo Sark.
Diretor confirma os planos para a sequência
Em entrevista ao GamesRadar+, o diretor Joachim Rønning confirmou que a cena é, de fato, uma preparação para uma sequência. "Conseguir filmar a cena [onde] trazemos Sark de volta... é como uma dica de algo que está por vir", disse ele. "Acho que Julian Dillinger [Evan Peters] é um bom ponto de partida para a continuação desse personagem."
Rønning ainda celebrou a oportunidade de recriar a estética do filme original, que para a equipe de efeitos visuais da Industrial Light & Magic é como "o Santo Graal".
O que o elenco pensa sobre o futuro?
O elenco principal também está animado com a possibilidade de retornar. O astro Jared Leto, que interpreta o programa Ares, se mostrou um grande fã. "Eu queria que houvesse uma série de Tron, sabe, eu poderia lidar com um filme a cada um ou dois anos", disse ele. "Tron é como um álbum ou banda favorita que você ouve. Tem um lugar especial no meu coração."
Greta Lee, que interpreta a CEO da ENCOM, Eve Kim, também se mostrou empolgada. "Há tanta coisa que poderíamos mostrar (...). Mal posso esperar para ver o que acontece", declarou.
O final de 'Tron: Ares'
O final do filme deixa vários ganchos. Enquanto Julian Dillinger renasce como Sark na Grade, o programa Ares (Jared Leto), que se rebelou para se tornar humano com a ajuda de Eve, agora está livre no mundo real, viajando e enviando cartões-postais para ela, que continua no comando da ENCOM. Com um vilão clássico de volta e um novo ser de IA solto no mundo, a mesa está posta para Tron 4.
'Pacificador': Entenda o final chocante da 2ª temporada e o que ele significa para o DCU
A segunda temporada de Pacificador chegou ao fim com um episódio explosivo que não apenas deixou o destino de Chris Smith (John Cena) em aberto, mas também plantou as sementes para o futuro de todo o Universo DC (DCU), incluindo o próximo filme do Superman.
Com a formação de uma nova equipe, a vingança de Rick Flag Sr. e um gancho de tirar o fôlego, o episódio final deixou os fãs com muitas perguntas. Aqui, vamos dissecar os principais acontecimentos e explicar o que tudo isso significa.
O que aconteceu no final da 2ª temporada?
Após retornar da Terra X, Chris Smith é preso. Adebayo (Danielle Brooks) usa o dinheiro do Vigilante (Freddie Stroma) para pagar sua fiança, mas o anti-herói decide abandonar a equipe. Após uma intervenção do grupo, ele e Harcourt (Jennifer Holland) finalmente se acertam. A equipe então se une a novos aliados e usa o restante do dinheiro para fundar uma nova agência de operações secretas: a Checkmate. No entanto, a felicidade dura pouco. Rick Flag Sr. (Frank Grillo) sequestra o Pacificador e, como vingança pela morte de seu filho, o joga em uma dimensão-prisão chamada "Salvation", deixando-o para morrer.
O que é a Checkmate?
Uma das maiores surpresas do final foi a criação da Checkmate (Xeque-mate, em português). Nos quadrinhos da DC, a Checkmate é uma agência governamental secreta, muitas vezes liderada por Amanda Waller, que lida com ameaças meta-humanas e espionagem. Na série, parece ser uma versão independente da A.R.G.U.S., fundada pelos "11th Street Kids" e seus novos aliados, como Sasha Bordeaux e Judomaster. O surgimento da equipe estabelece um novo grupo de poder no DCU, que provavelmente entrará em conflito com a A.R.G.U.S. de Rick Flag.
Qual é o plano de Rick Flag com a "Salvation"?
"Salvation" (Salvação) é o nome da dimensão-prisão descoberta por Rick Flag Sr. O plano dele é usá-la como uma espécie de "Zona Fantasma" particular para aprisionar todos os meta-humanos da Terra, que ele vê como uma ameaça existencial após a morte de seu filho e os eventos do primeiro filme do Superman. O Pacificador, embora não seja um meta-humano, foi o primeiro "cobaia" do projeto, como um ato de vingança pessoal de Flag.
Como o final prepara 'Superman: O Homem do Amanhã'?
Esta é a conexão mais importante. O próprio James Gunn confirmou que a série é uma "prequela" para a sequência do Superman. Em uma publicação nas redes, ele detalhou as conexões: "Onde Chris está no final, o que está acontecendo entre o governo e os meta-humanos, a nova parceria de Rick e Lex, e a decisão deles de fazer o que fizeram, tudo isso faz parte do futuro, [de O Homem do Amanhã] e além."
Isso significa que o plano de Rick Flag de aprisionar meta-humanos e sua aliança com Lex Luthor (vista em um episódio anterior) serão os principais motores do conflito no próximo filme do Hom-em de Aço, que estreia em 2027.
Haverá uma 3ª temporada de 'Pacificador'?
A resposta é sim e não. James Gunn já confirmou que os personagens de Pacificador retornarão "em breve" e que Chris Smith é "fundamental" para o futuro do DCU. No entanto, ele também afirmou que, no momento, não há planos para uma "3ª Temporada de Pacificador" específica. Isso sugere que veremos a continuação da história de Chris e da equipe Checkmate em outras séries ou filmes do DCU antes de um possível retorno à sua série solo.
Jonah Hill: a jornada de transformação e emagrecimento do ator
Recentemente, novas fotos do ator Jonah Hill voltaram a chamar a atenção para sua impressionante transformação física ao longo dos anos. O astro, que despontou em Hollywood como o divertido adolescente acima do peso na comédia Superbad: É Hoje (2007), hoje, aos 41 anos, ostenta uma silhueta esguia e se consolidou não apenas como um ator duas vezes indicado ao Oscar, mas também como um diretor promissor.
Uma reportagem do jornal britânico Daily Mail resgatou falas do ator ao longo de sua carreira, que detalham a longa e honesta jornada de emagrecimento, as dificuldades e o incentivo inicial que teria vindo de um dos maiores astros do cinema: Brad Pitt.
O empurrão de Brad Pitt e a mudança de hábitos
Segundo a publicação, o ponto de virada para Jonah Hill teria acontecido no set de O Homem Que Mudou o Jogo (2011), filme que lhe rendeu sua primeira indicação ao Oscar. Foi seu colega de elenco, Brad Pitt, quem o teria incentivado a buscar uma vida mais saudável e o colocado em contato com um nutricionista.
A partir daí, Hill iniciou uma mudança radical. "Eu queria que tivesse sido algo louco que eu fiz [para emagrecer], tipo uma pílula ou um gênio, mas eu fui ver um nutricionista, e ele me disse o que comer para mudar meus hábitos", disse o ator em uma entrevista de 2012. "Descobri que a comida japonesa é muito útil para mim”.
A luta contra a cerveja e a pressão da fama
Apesar do sucesso na perda de peso — ele chegou a pesar quase 130 kg —, o ator sempre foi sincero sobre as dificuldades. Ele confessou que sua grande fraqueza sempre foi a cerveja. "É o meu calcanhar de Aquiles", disse ele em um programa de rádio. "É tão irritante porque, se eu não beber cerveja, fico bem magro. E quando bebo cerveja, fico um pouco maior”.
Ele também falou sobre a pressão psicológica de ter sua imagem atrelada ao visual do início da carreira. “Ser mais saudável veio com a maturidade, e é difícil, porque muitas vezes as pessoas querem que você seja a pessoa que era quando elas te conheceram”, refletiu.
De astro da comédia a diretor respeitado em Hollywood
A transformação de Jonah Hill não foi apenas física. O ator, que foi indicado ao Oscar pela segunda vez por O Lobo de Wall Street (2013), migrou com sucesso para trás das câmeras. Atualmente, ele se prepara para lançar dois filmes como diretor: Outcome, estrelado por Keanu Reeves, e Cut Off, com Kristen Wiig e Bette Midler. A jornada de Hill é um poderoso exemplo de evolução artística e pessoal em Hollywood.
Próximo jogo dos criadores de 'Clair Obscur' não terá gênero definido, diz diretor
A Sandfall Interactive, o estúdio francês por trás do aclamado RPG Clair Obscur: Expedition 33, um dos grandes candidatos a Jogo do Ano de 2025, já está pensando no futuro. E os planos são de total liberdade criativa. Em uma nova entrevista, o diretor criativo do estúdio, Guillaume Broche, afirmou que a equipe não quer se prender a nenhum gênero, estilo de arte ou sistema de jogabilidade em seu próximo projeto.
A declaração mostra a ambição do pequeno estúdio de não se deixar definir pelo sucesso de seu primeiro grande hit, buscando inovar e surpreender os jogadores em seus futuros lançamentos, com o foco em criar algo que seja, acima de tudo, "autêntico e feito com amor".
'Não queremos ser constrangidos' pela história, arte ou gameplay
Em entrevista ao jornal The Washington Post, Guillaume Broche foi questionado sobre os próximos passos do estúdio. Embora não tenha descartado a possibilidade de fazer outro RPG, ele deixou claro que a equipe não quer ser colocada em uma "caixa".
"Nós не queremos ser constrangidos pela história, estilo de arte ou gameplay no que quer que a gente queira fazer a seguir", disse o diretor. "Nós só queremos que pareça autêntico e feito com amor."
A filosofia de liberdade criativa é vista por muitos como o segredo por trás do sucesso de estúdios independentes como a Sandfall. Ao não se prenderem a um manual de regras pré-definido, eles conseguem criar experiências únicas e especiais, como foi o caso de Clair Obscur.
O sucesso avassalador de 'Clair Obscur'
A liberdade para pensar no futuro vem do sucesso estrondoso do presente. Lançado há poucos meses, Clair Obscur: Expedition 33 já ultrapassou a marca de 5 milhões de cópias vendidas e se estabeleceu como um dos jogos mais bem avaliados do ano, com uma nota 93 no Metacritic. O sucesso foi tanto que o estúdio já anunciou uma grande atualização gratuita de conteúdo, que adicionará um novo local e chefes de final de jogo como um "obrigado" aos fãs.
Ainda é cedo para saber qual será o próximo passo da Sandfall Interactive. O estúdio é relativamente pequeno, com cerca de 30 funcionários, e no momento está focado na nova atualização. No entanto, a promessa de uma nova experiência "autêntica e feita com amor", livre de amarras, já deixa os fãs ansiosos pelo que está por vir.
Ator de Baldur's Gate 3 diz que games 'salvaram sua vida' após dívida de R$ 225 mil
Neil Newbon, o premiado ator que deu vida ao icônico e amado vampiro Astarion em Baldur's Gate 3, fez uma revelação emocionante sobre sua carreira. Em uma nova palestra no TEDx, que já está disponível no YouTube, o ator contou que, antes de se tornar uma estrela no mundo dos games, ele estava afundado em uma dívida de £ 34.000 (cerca de R$ 225 mil) e lutava para conseguir trabalho. Segundo ele, foi a descoberta da captura de performance para videogames que "salvou sua vida".
O relato sincero e inspirador detalha a jornada de um artista que perdeu o rumo, enfrentou a descrença de todos ao seu redor e reencontrou sua paixão e seu sustento em um lugar inesperado: a indústria de jogos eletrônicos.
A dívida e a perda do 'instinto' como ator
Na palestra, Newbon relembrou um período sombrio de sua carreira. Após um início de sucesso, ele começou a se sentir perdido. "Eu estava mais desesperado para estar na sala, mais desesperado para fazer o que eu achava que os diretores estavam me pedindo", contou. "Tentei interpretar o que eu imaginava que eles queriam, em vez de ouvir meu instinto."
Essa insegurança o levou a ser estereotipado, e os trabalhos pararam de aparecer. "Eu estava com uma dívida de £ 34.000, vivendo em um lugar realmente decadente. As coisas estavam indo muito mal", confessou.
Um artigo de revista que mudou tudo
A virada de chave aconteceu de forma inesperada. Newbon contou que, há cerca de 18 anos, folheou "por acaso" uma edição da revista PC Gamer que trazia uma matéria sobre dublagem e captura de movimentos em games.
"Isso me deixou impressionado", relembrou. "Você pode fazer isso como um trabalho. Claro, eu sou um gamer. Por que não estou fazendo isso? Eu sou um ator." A imagem de um ator se divertindo em um traje de captura de movimentos o inspirou a mudar o rumo de sua carreira.
'Ninguém acreditava': a aposta que deu certo
A aposta no mundo dos games não foi fácil. Segundo o ator, a maioria das pessoas ao seu redor não apoiou a decisão. "Ninguém acreditava. Ex-amigos, ex-namorados, ex-agentes, até mesmo alguns familiares. Eles simplesmente acharam que era uma má ideia", disse. "Mas meu instinto, que eu havia perdido há muito tempo, voltou e me disse que este era o caminho a seguir."
O instinto estava certo. Ele conseguiu seu primeiro papel em Tom Clancy's Ghost Recon: Future Soldier e, a partir daí, o trabalho não parou mais. Anos depois, ele se tornou um dos atores mais respeitados da indústria, culminando no sucesso estrondoso de Astarion.
"Eu diria que a captura de performance – sem ser superficial – salvou minha vida. Mas não só isso, também a revigorou", concluiu.
