Gary Oldman deu ultimato a Christopher Nolan para participar de Oppenheimer
Gary Oldman reflete sobre carreira e desafios em nova temporada de 'Slow Horses'
Gary Oldman está de volta à Apple TV+ com a tão aguardada quarta temporada de Slow Horses, drama que lhe rendeu uma indicação ao Emmy. Em entrevista à Wall Street Journal Magazine, o ator falou sobre como seu papel como Jackson Lamb impactou sua capacidade de aceitar novos papéis, incluindo sua participação em Oppenheimer, dirigido por Christopher Nolan.
Desafios de interpretar Jackson Lamb e Oppenheimer
Oldman explicou que, devido ao papel de Jackson Lamb, ele enfrenta desafios logísticos ao aceitar outros projetos. "Este papel é um pouco diferente porque estou preso a ele, mesmo quando tenho uma pausa de seis meses", comentou. Ele revelou que teve que negociar com Nolan para usar uma touca protética e uma peruca, algo que não afetaria a continuidade do personagem em Slow Horses. Nolan concordou, permitindo que Oldman participasse de Oppenheimer como o presidente dos EUA Harry S. Truman, papel que lhe rendeu elogios.
“Fiz um dia em ‘Oppenheimer’. Eu disse a Chris Nolan, ‘Eu adoraria ir e fazer isso, mas vou ter que usar uma touca protética e uma peruca e não posso cortar meu cabelo. Então, se você consegue lidar com isso, eu adoraria ir e fazer isso. E se você não quer perucas, então você tem que arranjar outra pessoa para fazer isso.’ Lamb nunca está longe nesse sentido.”
Carreira e gratidão por papéis icônicos
Durante a entrevista, Oldman também refletiu sobre sua carreira e os momentos que transformaram sua trajetória. Ele destacou como os papéis em Harry Potter e na trilogia Batman foram cruciais para revitalizar sua carreira, que estava em declínio. "Graças a Deus por Harry Potter e Batman,” afirmou Oldman. Esses papéis não apenas ofereceram estabilidade financeira, mas também permitiram que ele passasse mais tempo com seus filhos, o que foi especialmente importante após um período difícil em sua vida pessoal.
Impacto pessoal e profissional
Oldman mencionou que, antes desses papéis, sua carreira estava enfrentando desafios, com muitas produções sendo filmadas em locais distantes, tornando difícil para ele aceitar trabalhos. "Aos 42 anos, acordei divorciado e com a custódia dos meus filhos", lembrou. Os papéis em Harry Potter e Batman não só salvaram sua carreira, mas também lhe deram a flexibilidade de equilibrar vida pessoal e profissional.
A quarta temporada de Slow Horses já está disponível na Apple TV+, trazendo mais do intenso drama que caracteriza a série e consolidando Oldman como um dos grandes nomes da atuação contemporânea.
Diretor fala da série sobre Benito Mussolini: 'é um aviso contra a extrema-direita'
Joe Wright fala sobre a série histórica 'M. Son of the Century' no Festival de Cinema de Veneza
O diretor britânico Joe Wright, conhecido por "Darkest Hour", está no Festival de Cinema de Veneza com a série M. Son of the Century, uma dramática recriação da ascensão de Benito Mussolini ao poder. Baseada no romance best-seller de Antonio Scurati, a série explora o surgimento do fascismo na Itália e será lançada na Sky em 2025, com vendas internacionais a cargo da Fremantle.
Relevância atual e abordagem inovadora
Em entrevista à Variety, Wright destacou a relevância da série em um momento de ascensão de líderes populistas globalmente. "Estou muito preocupado com a ascensão da extrema direita populista", afirmou. Ele optou por uma abordagem narrativa inovadora, utilizando técnicas brechtianas para criar uma experiência crítica e reflexiva. A série combina elementos de Man With a Movie Camera e Scarface, com uma estética techno dos anos 90 para capturar a energia do período.
"Exploração. Exploração das preocupações legítimas da população que ele e os líderes totalitários subsequentes e líderes populistas de extrema direita abordam e então exploram. Eles pegam preocupações legítimas que muitas pessoas têm e usam medo e violência — se não violência física, então uma retórica violenta — nessa exploração", contou sobre sua preocupação.
Trilha sonora techno e colaboração com Luca Marinelli
Wright explicou que a escolha da trilha sonora techno, criada por Tom Rowlands dos Chemical Brothers, visa transmitir a energia do fascismo emergente e atrair um público mais jovem. A colaboração com Luca Marinelli, que interpreta Mussolini, foi descrita como um dos maiores privilégios de sua carreira. "Luca é um dos maiores atores vivos hoje", disse Wright, elogiando a profundidade e honestidade da interpretação.
Estética e influência do Cinecittà Studios
Grande parte da série foi filmada nos Cinecittà Studios de Roma, influenciando a estética visual da produção. Wright usou a colagem e uma abordagem artifical, misturando realidade e ficção para criar uma representação visceral dos eventos históricos. "Estamos apresentando a peça e dizendo que isso não é um documentário, mas algo baseado inteiramente em fatos", concluiu.
M. Son of the Century promete uma abordagem única e provocativa sobre uma era turbulenta, mantendo a relevância e a ressonância com questões contemporâneas.
Creature Commandos, primeira obra do DCU, ganha data de estreia
Série animada 'Creature Commandos' estreia no Max em dezembro
A aguardada série animada Creature Commandos da DC Studios tem sua data de estreia confirmada para o dia 5 de dezembro no Max. Os novos episódios serão lançados semanalmente às quintas-feiras, com a primeira temporada, composta por sete episódios, sendo concluída em 16 de janeiro.
James Gunn, codiretor da DC Studios, assume o papel de escritor e produtor executivo da série. A sinopse oficial revela que o programa acompanha uma equipe secreta de monstros encarcerados que são recrutados para missões consideradas perigosas demais para humanos. Quando todas as opções falham, eles são a última e pior escolha.
O elenco da série inclui Steve Agee como Economos, Maria Bakalova como Princesa Ilana, Anya Chalotra como Circe, Zoe Chao como Nina Mazursky, Frank Grillo como Rick Flag Sr., Sean Gunn como GI Robot e Weasel, David Harbour como Frankenstein, Alan Tudyk como Dr. Phosphorus, Indira Varma como A Noiva e Viola Davis como Amanda Waller.
Creature Commandos é baseada em personagens da DC e é produzida pela DC Studios e Warner Bros. Animation. Junto com James Gunn, Peter Safran é co-produtor executivo, ao lado de Dean Lorey e Sam Register. Rick Morales é o produtor supervisor.
Este será um dos primeiros projetos televisivos da DC lançados no Max desde que Gunn e Safran assumiram a DC Studios. Outros projetos futuros incluem a série live-action The Penguin, estrelada por Colin Farrell e conectada ao universo de The Batman de Matt Reeves, além de uma segunda temporada de Peacemaker, com John Cena retornando ao seu papel do filme Esquadrão Suicida. No cinema, Gunn recentemente concluiu a produção de um novo filme do Superman, com David Corenswet no papel principal.
Thiago Fragoso vive crise como ator por ser "branco e hétero": 'não existe personagem pra mim'
Thiago Fragoso expressa insatisfação com mercado audiovisual e redes sociais
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo na quinta-feira, 5, o ator Thiago Fragoso manifestou seu descontentamento com o mercado audiovisual brasileiro, afirmando que não vê espaço para atores como ele. Fragoso destacou a dificuldade em encontrar oportunidades e mencionou a necessidade constante de se manter competitivo na indústria.
“Estamos na batalha todos os dias”, afirmou o ator. Ele comentou sobre as mudanças no mercado, que, segundo ele, agora excluem certos perfis de atores, como homens brancos heterossexuais. Fragoso citou o exemplo de sua atuação como Niko em Amor à Vida, que ele acredita não seria possível hoje em dia devido às novas diretrizes de representação.
O papel de Niko, par romântico de Félix (Mateus Solano), foi significativo por representar o primeiro beijo entre dois homens em uma novela da Globo. Fragoso ressaltou a importância desse momento para a dramaturgia brasileira e para a visibilidade da comunidade LGBTQIA+.
O ator também revelou que usa suas redes sociais para complementar a renda e expressar sua personalidade. Ele criticou o fato de que a popularidade nas redes sociais muitas vezes influencia a escalação de elencos na TV, o que, segundo ele, faz com que a quantidade de seguidores substitua o talento e a experiência na escolha dos atores.
Atualmente, Thiago Fragoso está em cartaz com a peça Dois de Nós, ao lado de Antônio Fagundes, Christiane Torloni e Alexandra Martins, no teatro Tuca, em São Paulo.
Homens de meia idade sempre serão foco de Like a Dragon
Franquia Like a Dragon mantém foco em homens de meia-idade, apesar da popularidade crescente
A desenvolvedora Ryu Ga Gotoku Studio, conhecida por sua franquia Like a Dragon (anteriormente chamada Yakuza), confirmou que não pretende alterar o foco de suas histórias, mesmo com a crescente popularidade entre novos fãs e o aumento da audiência feminina. Segundo o diretor da saga, Ryosuke Horii, a equipe está contente com a diversificação do público, mas o foco continuará sendo em "homens de meia-idade" e suas vivências, mantendo a essência que define os jogos da série.
"Estamos felizes e gratos pelo aumento de fãs, incluindo mulheres, mas não temos planos de mudar deliberadamente os tópicos dos diálogos para atrair esse público", explicou Horii. A essência da franquia, segundo ele, sempre foi e continuará sendo sobre as experiências naturais de homens de meia-idade, refletindo a própria visão do time criativo, que também se encontra nessa faixa etária.
Diálogos realistas e identificação com o público
A saga Like a Dragon é reconhecida por abordar temas que dialogam com a realidade dessa fase da vida. Personagens como Kazuma Kiryu, que envelhece ao longo dos jogos, e Ichiban Kasuga, que protagoniza o sétimo e oitavo jogos da franquia, exemplificam esse foco. Enquanto Kiryu tem entre 37 e 48 anos na maior parte dos títulos, Kasuga aparece com 42 anos em Yakuza: Like a Dragon e com 46 no próximo jogo, Infinite Wealth.
A abordagem realista e, por vezes, bem-humorada, sobre questões típicas de homens de meia-idade é um dos pilares da narrativa da série. Hirotoka Chiba, líder de planejamento dos jogos, destacou um exemplo que ilustra bem essa identidade: "Há um diálogo em que o personagem Adachi está em conflito sobre beber cerveja por causa do seu nível de ácido úrico. Essas conversas sobre as preocupações da meia-idade se tornaram parte da nossa identidade, em vez de focar na juventude."
Com isso, a Ryu Ga Gotoku Studio deixa claro que, embora celebre o crescimento da franquia, seu compromisso com a autenticidade de suas histórias e personagens permanece inabalável, focando nas experiências de vida de homens de meia-idade, que dão à série sua originalidade e apelo único
Novo patch de Baldur's Gate 3 adiciona suporte a mods e finais malvados inéditos
Baldur's Gate 3 Patch 7 traz grandes mudanças e suporte a mods
O tão esperado Patch 7 de Baldur's Gate 3 finalmente foi lançado, e a Larian Studios realmente se dedicou a essa atualização. As notas do patch chegam a impressionantes 18.000 palavras, abrangendo uma vasta gama de melhorias, novos recursos e correções. Embora seja impossível listar todas as mudanças, alguns destaques chamam atenção, como o suporte a mods e a adição de 13 novas cinemáticas focadas em finais mais sombrios, refletindo as decisões malignas que os personagens podem tomar.
Além disso, o Modo de Honra recebeu algumas "melhorias", incluindo novos movimentos para chefes específicos, que agora possuem Ações Lendárias. Um exemplo curioso é o chefe Dror Ragzlin, que tentará virar as aranhas contra você se for empurrado para o poço de aranhas.
Modding e futuro do jogo
Para os entusiastas de mods, o patch inclui orientações detalhadas sobre o processo de modificação, embora a Larian tenha alertado que alguns mods de terceiros podem se tornar incompatíveis após a atualização. Isso ressalta a importância de verificar a compatibilidade antes de aplicar qualquer mod.
Apesar das muitas mudanças, a Larian Studios reforçou que o Patch 7 não será a última atualização de Baldur's Gate 3. As versões para Mac e consoles ainda estão previstas para outubro, e após isso, mais alguns patches serão lançados, incluindo suporte para cross-play e modo de foto. No entanto, essa atualização marca um ponto de transição para a equipe, que já começa a se concentrar em seu próximo projeto, embora o legado de Baldur's Gate 3 continue a evoluir com o tempo.
DLCs gratuitas de Astro Bot trarão novos desafios e speedrun
Astro Bot: plano de DLC inclui novos níveis de desafio e modo speedrun
A equipe de desenvolvedores da Asobi, responsável pelo aguardado Astro Bot, revelou planos para expandir o conteúdo do jogo após o lançamento. Entre as novidades anunciadas, estão dez novos níveis de desafio e cinco níveis de speedrun, conforme compartilhado durante uma apresentação no estúdio, no mês passado. Embora esses números possam ainda estar sujeitos a alterações, a intenção da equipe é continuar enriquecendo a experiência dos jogadores.
O lançamento de Astro Bot para o PS5 está marcado para sexta-feira, 6 de setembro, após um processo de desenvolvimento que se estendeu por mais de três anos. O jogo promete continuar o legado de seu antecessor, Astro's Playroom, que também recebeu uma série de atualizações com novos personagens e conteúdo após seu lançamento.
Continuação do legado do PlayStation
Em uma análise publicada pela VGC, Astro Bot foi destacado por sua capacidade de capturar o legado do PlayStation de maneira impressionante. Segundo a publicação, o jogo não só é um excelente título de plataforma, mas também consegue equilibrar nostalgia com inovação, introduzindo novas mecânicas enquanto faz referências a clássicos da história do PlayStation, como PaRappa the Rapper.
Com a promessa de DLCs para manter os jogadores engajados e uma recepção inicial positiva, Astro Bot parece pronto para ser mais um sucesso da Team Asobi, oferecendo uma combinação de desafios e diversão que deve agradar tanto os fãs antigos quanto novos do universo PlayStation.
Diretor de Star Wars Outlaws está decepcionado com notas medíocres
Diretor criativo de Star Wars Outlaws expressa decepção com recepção crítica do jogo
Julian Gerighty, diretor criativo da Ubisoft Massive, compartilhou seu descontentamento com a recepção crítica de Star Wars Outlaws, mencionando que esperava avaliações mais positivas. Atualmente, o jogo de mundo aberto tem pontuações de 75 (Xbox Series X/S), 76 (PS5) e 77 (PC) no site de agregação de análises Metacritic, resultados que deixaram Gerighty "um pouco decepcionado".
Star Wars Outlaws ainda terá atualizações para correções e otimização
Star Wars Outlaws terá novas atualizações e DLCs, afirma diretor criativo
Os desenvolvedores de Star Wars Outlaws, jogo lançado pela Ubisoft Massive, já estão focados no futuro. Após receber algumas críticas no lançamento, a equipe está trabalhando em um novo conjunto de atualizações e conteúdos para download (DLC), planejado para este e o próximo ano.
Em entrevista, o diretor criativo Julian Gerighty revelou que a equipe está empenhada em promover melhorias contínuas no jogo. "Estamos promovendo muitas melhorias. Não queremos deixar passar. Eles vão ter que nos expulsar", disse ele. As atualizações incluirão melhorias no jogo base, além de novos episódios que serão lançados ao longo do ano e no próximo.
O jogo, que está em desenvolvimento há cerca de quatro anos, já tem duas peças de conteúdo para download planejadas como parte de seu passe de temporada. O primeiro Story Pack será lançado no outono de 2024, enquanto o segundo está previsto para a primavera de 2025.
Mudanças na equipe de desenvolvimento e continuidade das melhorias
Apesar de Julian Gerighty estar se preparando para voltar ao trabalho em The Division 3 como produtor executivo, ele garantiu que a equipe de Star Wars Outlaws continuará comprometida com o jogo. "Essas são minhas últimas semanas", mencionou ele, referindo-se ao seu tempo restante no projeto, mas deixando claro que a equipe tem ambições contínuas para o jogo.
Com essas atualizações planejadas, Star Wars Outlaws parece estar no caminho certo para continuar evoluindo e mantendo o interesse dos fãs, mesmo após o lançamento inicial.
Silent Hill 2 terá interface removível e filtro nostálgico
Remake de Silent Hill 2 promete imersão total com interface opcional e filtro nostálgico inspirado nos anos 90
O aguardado remake de Silent Hill 2, desenvolvido pela Bloober Team, permitirá que os jogadores desativem todos os elementos da interface do usuário (IU) para uma experiência ainda mais imersiva. Além disso, o jogo contará com um filtro especial inspirado nos anos 90, em homenagem ao primeiro título da franquia, lançado em 1999. O filtro trará um efeito de granulação, correção de cor e ajustes na tela para criar uma sensação retrô, embora o Silent Hill 2 original tenha sido lançado em 2001.
Essa opção de desativar a IU oferece uma experiência mais autêntica para os fãs do jogo original, que já era conhecido por sua ausência de interface visível, aumentando a tensão ao deixar os jogadores sem uma barra de saúde ou outros elementos típicos de jogo. No remake, se o jogador optar por desativar o HUD, o protagonista James Sunderland fornecerá dicas visuais e sonoras, como olhar para objetos de interesse e exibir diferentes expressões faciais quando estiver ferido, sugerindo que o jogador deve curá-lo.
Bloober Team ganha confiança da comunidade de fãs de terror
Desde o anúncio do remake de Silent Hill 2 em 2022, a comunidade de fãs de terror expressou preocupações sobre a capacidade da Bloober Team de fazer jus ao legado deste clássico adorado. No entanto, com o início das prévias práticas, houve uma mudança significativa na percepção do projeto. Muitos críticos e fãs agora demonstram otimismo em relação ao trabalho do estúdio, embora com um certo grau de cautela.
A opção de remover a IU e o filtro nostálgico adicionam mais elementos positivos ao desenvolvimento do jogo, que está programado para ser lançado em 8 de outubro. Resta aos fãs aguardarem para ver se o remake conseguirá honrar o impacto emocional e a atmosfera sombria que tornaram o Silent Hill 2 original um marco no gênero de terror.