Hogwarts Legacy 2 é a prioridade atual da Warner Games

Hogwarts Legacy 2 é a prioridade atual da Warner Games

Warner Bros. confirma sequência de Hogwarts Legacy após sucesso estrondoso em 2023

Após o enorme sucesso de Hogwarts Legacy em 2023, a Warner Bros. não demorou a confirmar que uma sequência do popular jogo ambientado no universo de Harry Potter está nos planos. Gunnar Widenfels, CFO da Warner Brothers Discovery, revelou durante a Conferência de Mídia, Comunicações e Entretenimento do Bank of America que um sucessor do jogo é uma das maiores prioridades da empresa para os próximos anos.

"Obviamente, um sucessor de Hogwarts Legacy é uma das maiores prioridades nos próximos anos", afirmou Widenfels. Segundo ele, a empresa enxerga um grande potencial de crescimento no setor de jogos, com o sucesso do título sendo parte fundamental dessa estratégia.

Sequência em fase inicial sem detalhes revelados

Apesar da confirmação, o anúncio não foi acompanhado de informações detalhadas sobre o que os fãs podem esperar da sequência. No entanto, vale lembrar que a Warner Bros. tem o costume de anunciar novos jogos muito antes que as equipes de desenvolvimento estejam prontas para compartilhar detalhes concretos. Um exemplo recente foi o anúncio de Mortal Kombat 12 por David Zaslav, CEO da Warner Bros., durante uma chamada financeira, antes de o jogo ser devidamente revelado como Mortal Kombat 1.

Lançado em 2023, Hogwarts Legacy superou as expectativas em termos de vendas e engajamento dos jogadores, consolidando-se como um dos maiores sucessos do ano no setor de jogos. No entanto, ainda não se sabe como a estratégia da Warner Bros. de focar em jogos gratuitos e de serviço ao vivo pode impactar a sequência do jogo.

O futuro de Hogwarts Legacy e sua sequência está em construção, e os fãs do universo mágico podem esperar novidades em breve.


Luana Piovani reclama mais uma vez de Pedro Scooby

Luana Piovani reclama mais uma vez de Pedro Scooby

Luana Piovani critica casas de apostas e fala sobre impacto negativo em famílias

Famosa por compartilhar suas opiniões nas redes sociais, a atriz Luana Piovani, de 48 anos, se posicionou contra a legalização das casas de apostas no Brasil. O tema voltou a ganhar destaque após a prisão de Deolane Bezerra, acusada de envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro utilizando uma dessas plataformas. A atriz criticou duramente a legalidade das apostas e expressou sua preocupação com o impacto que isso pode ter nas famílias brasileiras, mencionando até experiências pessoais de sua própria família.

"Instituir uma aposta legal é um absurdo. A gente precisa ter responsabilidade. Estou falando isso porque meu avô era viciado em jogo, perdeu casas no jogo", comentou Piovani em um de seus vídeos recentes nas redes sociais.

Preocupação com a influência sobre o público

A atriz também questionou a postura de personalidades famosas que promovem essas plataformas, entre eles, jogadores de futebol e seu ex-marido, Pedro Scooby. Ela criticou a falta de responsabilidade ao promover o vício em jogos para o grande público, afirmando que quem mais sofre com as apostas não são os milionários, mas sim as pessoas de renda mais baixa, que acabam arriscando o dinheiro que deveriam usar para despesas essenciais.

"Como é que vocês têm coragem de vender aposta? Vocês não conhecem o povo do país que vocês vivem? O pai dos meus filhos também vende apostinha de jogo de futebol. O pior, ontem o Dom [filho mais velho de Piovani e Scooby] estava defendendo, porque está seguindo essa linha", desabafou a atriz, destacando a influência negativa que isso pode ter sobre os jovens.

Impacto nas famílias e apelo à responsabilidade

Piovani fez um apelo para que influenciadores e figuras públicas pensem nas consequências de promoverem plataformas de apostas. Ela lembrou a história de seu avô, que enfrentou sérios problemas por conta do vício em jogos, e manifestou preocupação ao ver seu filho defendendo as apostas, o que, para ela, é um reflexo da influência negativa desses anúncios.

"Isso é uma doença, um vício. Quem perde dinheiro é assalariado que vai lá e joga o dinheiro do aluguel, da parcela do carro. Vejam o mal que vocês estão fazendo e para quem vocês estão fazendo esse mal", finalizou a atriz, pedindo mais responsabilidade dos influenciadores ao escolherem as marcas que promovem.

A fala de Piovani ecoa o crescente debate sobre o impacto das apostas esportivas na sociedade brasileira, especialmente com o aumento do número de plataformas legais e a presença constante dessas campanhas publicitárias em grandes eventos esportivos.


Michael Keaton anuncia que vai mudar de nome

Michael Keaton anuncia que vai mudar de nome

Michael Keaton vai adotar nome de batismo em novos projetos

O ator Michael Keaton, conhecido por papéis icônicos em filmes como Batman (1989) e Birdman (2014), anunciou que passará a usar seu nome de batismo em futuros projetos. Nascido como Michael John Douglas, o ator revelou a intenção de retomar o nome original, o que pode gerar confusão, considerando a consagração de seu nome artístico e o fato de ser homônimo de outro astro de Hollywood, Michael Douglas.

Keaton explicou, em entrevista à revista People, que não usou o nome Michael Douglas no início da carreira porque o colega homônimo, mais velho, já havia registrado o nome no Sindicato dos Atores. Ele adotou "Keaton" após vê-lo em uma lista telefônica, criando uma identidade artística que se tornou sinônimo de sucesso em Hollywood.

Mudança no crédito de filmes futuros

Durante a entrevista, Keaton revelou que já havia planejado usar o nome "Michael Keaton Douglas" em Pacto de Redenção (2023), filme que ele dirigiu e estrelou. No entanto, o ator afirmou que, devido a questões de produção, não houve tempo para realizar a alteração. "Eu falei, ‘ei, fica o aviso, o meu crédito será como Michael Keaton Douglas’. Mas a coisa fugiu ao controle. E eu esqueci de dar tempo suficiente [à equipe] para incluir o nome. Mas vai acontecer", disse o ator.

Carreira consagrada e novos projetos

Aos 73 anos, Michael Keaton continua ativo na indústria cinematográfica. Ele tem um filho de 41 anos, Sean Douglas, fruto de seu relacionamento com a atriz Caroline McWilliams. Keaton ganhou destaque ao interpretar Bruce Wayne nos filmes Batman (1989) e Batman: O Retorno (1992), além de ter sido indicado ao Oscar por sua performance em Birdman.

Atualmente, o ator está promovendo seu próximo grande projeto, Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice (2024), no qual reprisa seu famoso papel como Beetlejuice, personagem que marcou sua carreira nos anos 80.


Advogados consideram divórcio de Ben Affleck

Advogados consideram divórcio de Ben Affleck "brilhante"

Divórcio de Ben Affleck e Jennifer Lopez movimenta o mundo das celebridades

O fim do casamento entre o ator Ben Affleck e a cantora Jennifer Lopez, anunciado em agosto de 2024, se tornou um dos acontecimentos mais comentados no mundo das celebridades. A cantora entrou com o pedido de divórcio em 20 de agosto, exatamente dois anos após a celebração de sua troca de alianças em uma festa privada. Os dois se casaram originalmente em uma capela em Las Vegas, em julho de 2022.

O site Inquisitr consultou advogados especializados em divórcios de famosos, que classificaram o momento do pedido de divórcio como "brilhante" e "estratégico". Segundo a publicação, a escolha da data de entrada do processo, realizada pessoalmente por Jennifer Lopez na Corte Superior do Condado de Los Angeles, não foi por acaso.

Estratégia e sigilo em torno do processo

A advogada Nancy Chemtob observou que o fato de Lopez ter dado início ao processo exatamente dois anos após a celebração do casamento pode ter sido uma jogada calculada. “Parece que sim, foi estratégico que ela tenha aberto o processo dois anos depois [da troca de alianças]”, disse Chemtob.

Já o advogado Christopher Melcher elogiou a escolha do dia 20 de agosto como "brilhante", ressaltando que a ação de divórcio coincidiu com o discurso de Barack Obama na Convenção Nacional Democrata, que acabou desviando parte da atenção da mídia para o evento político.

Outro ponto destacado pelos advogados foi a ausência de menção a um acordo pré-nupcial no pedido de divórcio. Melcher alertou que isso não significa necessariamente que o acordo não existe, mas pode indicar que Jennifer e Ben já acertaram os termos do divórcio em sigilo e que o próximo passo será a apresentação de um acordo formal.

Boatos sobre novos relacionamentos

Enquanto os detalhes sobre o divórcio ainda estão emergindo, Ben Affleck tem sido alvo de rumores envolvendo possíveis novos relacionamentos. Entre os boatos, estão especulações de que o ator estaria se relacionando com Kick Kennedy, filha de Robert F. Kennedy Jr. e neta do ex-senador Robert F. Kennedy. Outro rumor aponta que Affleck poderia ter retomado o relacionamento com a atriz Jennifer Garner, mãe de seus três filhos.

Com tantas especulações e o processo de divórcio em andamento, o desenrolar do fim da relação entre Affleck e Lopez promete continuar sendo pauta no universo das celebridades por algum tempo.


Review | Astro Bot é uma excelente celebração PlayStation

Review | Astro Bot é uma excelente celebração PlayStation

2024 é um ano de transformação para a indústria de games. Com demissões em massa e diversos relatórios indicando que o modelo atual de produção de jogos é insustentável, é nítido que uma mudança precisa acontecer. Acredito que o excelente Astro Bot seja um dos precursores dessa mudança de paradigma.

Explico. A gestão anterior da PlayStation certamente não fez grandes favores ao PlayStation 5, de longe o console mais carente de grandes títulos em uma marca que sempre se distinguiu pelos exclusivos da mais alta qualidade. Ao apostar tremendamente em jogos como serviço, nota-se que o tiro saiu pela culatra e muitos projetos acabaram até mesmo cancelados como o multiplayer independente de The Last of Us. 

A má gestão chegou ao clímax agora em 2024, consagrando este ano como talvez um dos piores da marca até hoje. Se não fossem as exclusividades temporárias de Final Fantasy VII Rebirth, Stellar Blade e A Ascensão do Ronin, os donos de PS5 estariam a ver navios. A urgência de um título first party original era iminente e, felizmente, a resposta veio com Astro Bot que consagra com muito sucesso o novo mascote da PlayStation, além de mostrar que jogos mais simples também são importantes.

https://www.youtube.com/watch?v=mJM4oMvxdsE

Lições 

Astro Bot é “vítima” do sucesso do primeiro exclusivo do PS5: o muito divertido Astro’s Playroom. Muito embora os jogadores considerem o game uma tech demo caprichada, a Team Asobi demonstrou um domínio impressionante em criar fases divertidas que poderiam render seu próprio jogo plataforma 3D. Dito e feito. Produzido quase que imediatamente após o lançamento de Playroom, Astro Bot é a evolução natural da franquia, além de comprovar o potencial da Asobi em realizar projetos bem maiores.

Toda a brincadeira metalinguística de Playroom permanece aqui, mas com uma proposta diferente. Se antes a evolução dos consoles era o foco, dessa vez se trata da história dos games que consagraram a PlayStation ao longo das décadas. 

A narrativa do jogo é bastante simples, remetendo à estrutura da franquia Mario da Nintendo. Em uma jornada espacial à bordo da nave-mãe do PlayStation 5, Astro e seus amigos são surpreendidos por um alienígena maléfico que rouba todos os componentes principais do console, além de espalhar inúmeros bots pela galáxia. 

Com a nave despencando em um planeta desconhecido, Astro precisa reunir os componentes e salvar seus amigos para conseguir fugir das maldades do vilão. Para isso, conta com a pequena nave Dual Speeder - um controle DualSense modificado. Visitando diversos sistemas “solares”, Astro inicia as visitas nos planetas para resgatar os outros bots até chegar às peças faltantes do PS5. 

Não é preciso disfarçar, a Asobi se inspirou tremendamente no trabalho da Nintendo em Super Mario Odyssey. Desde a lógica da liberação de novos níveis até a mecânica de resgatar os bots - que seriam as Super Luas no jogo da concorrente. Entretanto, particularmente, não vejo problema, já que as semelhanças que os jogos compartilham ajudam a entregar uma experiência praticamente perfeita - levando ao pé da letra o provérbio de que não se mexe em time vencedor. 

Desse modo, temos 300 bots para resgatar, sendo 169 únicos inspirados em inúmeras franquias. São muitas surpresas que o jogador aguarda ao resgatar os bots únicos, inclusive, com homenagens até mesmo obscuras que só veteranos do PS1 vão conseguir identificar sem esforço - o jogo não menciona diretamente a referência que cada bot faz em seu visual.

Os personagens estão dispostos em mais de cinquenta níveis, podendo ter sete bots em cada planeta para resgatar. Outros estão escondidos em fases secretas que o jogador terá que descobrir ao navegar pela galáxia, destruindo cometas e asteroides ou interagindo com algumas estrelinhas espalhadas pelo cenário. 

No planeta que funciona com hub central, o jogador pode interagir com os bots resgatados que também ganham cenários e animações distintas a depender de prêmios adquiridos numa máquina gatcha - é onde você irá gastar as moedas PS coletadas durante as fases. 

No hub, também existem outros territórios que só são liberados através do auxílio de determinada quantidade de bots. Lá, também é possível resgatar outros bots e peças de quebra-cabeça. Essas peças, quando completarem o quadro, liberam novos espaços interativos que permitem a troca de skins da nave e do próprio Astro - existem roupinhas de diversas sagas icônicas.

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SIE

Mundos de personalidade

A Asobi criou mais de 50 fases para o jogador explorar livremente com ordens relativamente pré-determinadas. Obviamente, as fases vão ficando mais difíceis conforme o jogador avança entre os sistemas solares que são desbloqueados assim que o chefe principal é derrotado - por sinal, as batalhas contra chefes são excelentes, respeitando a clássica regra de três fases para derrotá-los. 

Os níveis, assim como manda o DNA de todo jogo plataforma 3D, são temáticos, trazendo também mecânicas próprias - por exemplo, um que permite alterar toda a estrutura da fase variando entre o dia e a noite. Os temas explorados são bastante clássicos e é difícil dizer que há algo extremamente original por aqui. Então pode esperar por aventuras em fases aéreas, aquáticas, no deserto, na neve, em doces, florestas, ilhas paradisíacas, masmorras, cavernas, castelos e muito mais. 

Se há algo para reclamar nesse sentido, há somente uma ausência específica de um nível focado em dinossauros, de resto, Astro Bot é bastante completo. Na maioria dos níveis também é possível contar com um power up específico que influi diretamente em mecânicas de locomoção ou combate (ou ambos). 

São diversos apetrechos que Astro pode encontrar, mas cada nível tem o seu poder específico, já que as fases também são estruturadas com eles em mente. Todos são bastante divertidos, mas alguns se sobressaem aos outros. Para evitar spoilers, não pretendo comentar sobre eles, mas há boa diversidade até o final do jogo. De problemas que encontrei, apenas um, que permite Astro se projetar a longas distâncias, sofria falhas nos comandos. 

Todos os níveis são criativos com designs divertidos que conseguem entreter facilmente. Por vezes, o jogo parece um cozy game, mas garanto que não é. Os maiores desafios estão em níveis secretos, principalmente nos focados nos símbolos do PlayStation como X e O, por exemplo. Para completar o jogo em 100%, é necessário driblar os desafios em um percurso repleto de obstáculos e armadilhas sem direito a checkpoints. Acredite, esses níveis são realmente difíceis e podem estressar bastante. 

Os níveis normais, obrigatórios da campanha, também possuem áreas secretas podendo conter outros bots para resgatar ou portais para uma dimensão perdida que, por si só, também possui diversos níveis - mas eles precisam ser descobertos nas fases normais. Como é fácil perder algum detalhe, quando o jogador revisitar algum nível, poderá comprar um pássaro que funciona como radar por 200 moedas PS. 

Apesar de contar com uma boa variedade de inimigos, após um tempo, nota-se uma certa fadiga, com muitos sendo reciclados em diferentes skins e nada mais. Então senti uma falta de oponentes únicos, já que no meio do jogo eles começam a se repetir, inclusive as mecânicas necessárias para derrotá-los. Afinal, Astro só conta com poucas armas: soco, soco carregado e os raios que o ajudam a planar por alguns segundos, funcionando como um pulo duplo. De resto, todas as outras habilidades são provenientes dos power ups.

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Maestros do Dualsense

Por conta de Astro’s Playroom, a Asobi ficou encarregada de mostrar o poder e potencial do novo controle do PS5, o elogiado DualSense. Já no título de estreia do console, a missão foi cumprida com sucesso, demonstrando como o feedback háptico do controle funciona, além de outros recursos como microfone, alto falante e giroscópio (sensor de inclinação). 

Com Astro Bot a história se repete. O game faz uso intenso dos recursos do controle, principalmente do alto falante - que recomendo diminuir um pouco o volume que é bastante alto. O controle reforça a todo momento os ótimos efeitos sonoros em conformidade com o feedback háptico que simula diversas texturas que Astro percorre ao longo dos níveis seja nadando, andando ou voando - e todas transmitem sensações bem agradáveis. 

Como a maioria do cenário é interativo, o controle realmente não para de trabalhar na mão do jogador e é impressionante a capacidade de programação que a Asobi apresenta. Seja no combate ou na locomoção, o resultado é fantástico, da mesma forma quando navegamos pelo Espaço. Os gatilhos adaptativos são outro grande destaque, se comportando de modo distinto a cada power up que Astro utiliza. 

Os maiores showcases de todos os recursos do DualSense são os minijogos envolvendo o reparo das partes resgatadas do console. São extremamente agradáveis e divertidas, sempre apresentando um reparo distinto. 

Também surpreende que a Asobi conseguiu tornar a vida útil da bateria do controle, mesmo com tantos recursos ativos, mais longeva para um game como esse. Em Astro’s Playroom, basta um terço de hora de jogo para ver a bateria drenar em uma velocidade assustadora. Aqui, o controle consegue resistir as quatro, cinco horas de uso como já acontece normalmente. 

A Asobi merece mais parabenizações por conseguir fazer a PlayStation se desvincular do vício em gráficos hiperrealistas. Aqui, o domínio é todo da direção de arte encantadora que espalha cores vibrantes por todo o lado, além de conferir uma boa identidade visual para o universo do personagem. Toda a fauna, flora e decoração é inspirada na estética clean dos bots, assim como suas expressões faciais. Aliás, as animações dos personagens em geral são todas sublimes e muito eficazes em cativar, criar ternura e empatia pelos bots. É fofo. 

O visual é belíssimo do mesmo modo e, melhor ainda, resiste ao tempo ao apostar em uma identidade visual mais única (assim como ocorre na maioria dos jogos da Nintendo). Porém, como há muito estímulo visual o tempo todo, há sequências com show de luzes que acabam causando dor de cabeça em jogadores menos acostumados com a agitação - é o meu caso. 

O jogo roda sem problemas e também não cheguei a presenciar qualquer bug ou glitch. Ou seja, temos uma experiência altamente polida. Também é fato que a parte musical foi caprichada. Há temas clássicos retrabalhados, temas inéditos excelentes, além da música tema já icônica do Astro. Poucas vezes há algum erro ou excesso do compositor em músicas exageradamente infantis ou desagradáveis. 

Uma pena, porém, que um dos maiores trunfos do jogo seja limitado: as fases inspiradas nas principais franquias PlayStation. Poucos jogos foram contemplados com a reimaginação fofa da estética do game, além de apresentar armas únicas para o protagonista. É algo tão bom e funcional, com o tom parodico afiado, que o jogador vai sentir uma falta disso. Torço para que a Asobi crie um jogo só de homenagens para as franquias poderosas da PlayStation. 

Review | Astro Bot é uma excelente celebração PlayStation
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O que realmente importa: diversão

Astro Bot chega ao Brasil custando trezentos reais. No máximo o jogo deve durar pouco mais de quinze horas. Na minha jogatina, fiz muitas atividades secundárias e terminei a aventura em dez horas. Ainda faltam algumas coisas para descobrir e explorar, mas entendo que a experiência mais enxuta possa ser custosa demais para os fãs. 

Entretanto, particularmente, eu torço muito pelo sucesso de Astro Bot. Não só pela qualidade inegável o pequeno time da Asobi se empenhou em entregar, mas porque se trata de uma experiência que reforça a importância de jogos menores, com propostas diferentes dos AAA blockbusters que estão se tornando cada vez mais inviáveis economicamente. 

Dedicado em agradar os jogadores, Astro Bot nos aproxima da marca e relembra o potencial do PlayStation de divertir e encantar diversas gerações até hoje, incluindo a minha, celebrando momentos de diversão. 

Agradecemos a PlayStation pela cópia gentilmente cedida para a realização desta análise.


Executivo da Sony diz que PlayStation tem falta de franquias originais

Executivo da Sony diz que PlayStation tem falta de franquias originais

Sony enfrenta desafios com IP Original e retira "Concord" das lojas

A Sony está enfrentando uma crise de IP original, conforme indicado por Hiroki Totoki, CFO da empresa, em uma recente entrevista ao Financial Times. Totoki destacou que a falta de propriedades intelectuais (IPs) criadas do zero é um problema significativo para a Sony. A empresa está agora se preparando para um grande esforço para desenvolver novas IPs como parte de uma transformação estratégica para se estabelecer como uma potência global de entretenimento.

Críticas e Estratégia da Sony

Totoki reconheceu que a Sony historicamente tem mais sucesso em estabelecer um público global para conteúdos que já são populares em mercados regionais. A empresa está atualmente focada em uma "mudança de criação", visando expandir seu portfólio de IPs originais para impulsionar seu crescimento futuro. A mudança de foco da Sony também está alinhada com a visão do presidente-executivo Kenichiro Yoshida, que deseja transformar a Sony de uma marca de eletrônicos de consumo para uma empresa global de entretenimento.

Apesar de já possuir um portfólio robusto de IPs, como The Last of Us, Uncharted, Horizon e God of War, a Sony está buscando criar novas propriedades para sustentar seu crescimento e inovação no mercado.

Retirada de "Concord"

No mesmo período em que a Sony anuncia seu impulso por novas IPs, a empresa também decidiu retirar de circulação o jogo de tiro online Concord. O jogo, que estava em desenvolvimento há oito anos, teve um lançamento abrupto e decepcionante, com vendas baixas e uma recepção crítica negativa. A Sony anunciou que o jogo será retirado das prateleiras e que os reembolsos serão emitidos para os compradores digitais e físicos.

A decisão de encerrar Concord tão rapidamente após seu lançamento é notável, especialmente considerando o investimento significativo no desenvolvimento do jogo. A combinação do anúncio da retirada de Concord e o esforço renovado para criar IPs originais ressalta os desafios que a Sony enfrenta em seu esforço para inovar e expandir sua presença no mercado global.

A empresa está em um momento de reavaliação e transformação estratégica, com um foco renovado em criar novas IPs para apoiar seu crescimento no setor de entretenimento. A retirada de Concord destaca a necessidade da empresa de alinhar suas propriedades com as expectativas e preferências do público, enquanto enfrenta o desafio de estabelecer novas marcas e conceitos no mercado global.


George R.R. Martin detona decisões da 2ª temporada de A Casa do Dragão

George R.R. Martin detona decisões da 2ª temporada de A Casa do Dragão

George R. R. Martin critica mudanças na segunda temporada de "A Casa do Dragão"

Em uma postagem de blog publicada em 30 de agosto, George R. R. Martin, criador de Game of Thrones, expressou suas críticas sobre a segunda temporada de A Casa do Dragão. Martin detalhou como mudanças específicas no enredo, particularmente na sequência "Blood & Cheese", desviaram-se de seu livro Fire & Blood e podem impactar o futuro da série.

Críticas à adaptação de "Blood & Cheese"

Martin destacou a eliminação do Príncipe Maelor, o filho mais novo de Aegon e Helaena Targaryen, como uma mudança significativa que afetou a narrativa. Embora ele tenha aceitado a decisão inicial de simplificar a produção, acreditando que as razões práticas justificavam a remoção, ele agora vê essa alteração como prejudicial à história. Martin argumenta que a ausência de Maelor enfraqueceu a cena e comprometeu outros aspectos da trama, como o suicídio de Helaena e a subsequente busca por justiça.

“Quando Ryan Condal me disse pela primeira vez o que pretendia fazer, há muito tempo (em 2022, talvez), argumentei contra, por todos esses motivos”, escreveu Martin. “Não argumentei muito, nem com muito calor, no entanto. A mudança enfraqueceu a sequência, eu senti, mas só um pouco. E Ryan tinha o que pareciam ser razões práticas para isso; eles não queriam lidar com a escalação de outra criança, especialmente uma criança de dois anos. Crianças tão novas inevitavelmente desacelerarão a produção, e haveria implicações orçamentárias. O orçamento já era um problema em HOUSE OF THE DRAGON, fazia sentido economizar dinheiro sempre que possível. Além disso, Ryan me garantiu que não perderíamos o Príncipe Maelor, apenas o adiaríamos. A rainha Helaena ainda poderia dar à luz a ele na terceira temporada, presumivelmente depois de engravidar no final da segunda temporada. Isso fez sentido para mim, então retirei minhas objeções e concordei com a mudança. Ainda amo o episódio e a sequência de Blood and Cheese no geral. Perder a batida de "Helaena's Choice" enfraqueceu a cena, mas não em grande grau. Apenas os leitores do livro notariam sua ausência; espectadores que nunca leram FIRE & BLOOD ainda achariam as cenas de partir o coração. Maelor não FEZ nada na cena, afinal. Como ele poderia? Ele tinha apenas dois anos de idade. Há outro aspecto na remoção do jovem príncipe, no entanto."

Martin também levantou preocupações sobre possíveis mudanças nas próximas temporadas, sugerindo que "há borboletas maiores e mais tóxicas por vir" se algumas alterações propostas forem implementadas.

"Maelor sozinho significa pouco", escreveu Martin. “Ele é uma criança pequena, não tem uma linha de diálogo, não faz nada de importante além de morrer... mas onde, quando e como, isso importa. Perder Maelor enfraqueceu o final da sequência de Blood and Cheese, mas também nos custou a cena de Bitterbridge com todo seu horror e heroísmo, minou a motivação para o suicídio de Helaena, e isso por sua vez enviou milhares para as ruas e becos, gritando por justiça para sua rainha “assassinada”. Nada disso é essencial, eu suponho... mas tudo isso serve a um propósito, tudo ajuda a amarrar as linhas da história, então uma coisa segue a outra de uma maneira lógica e convincente.”

Justificativa dos produtores de A Casa do Dragão

Ryan Condal, showrunner de House of the Dragon, defendeu a decisão de eliminar o Príncipe Maelor em um episódio recente do podcast oficial da HBO. Condal explicou que a remoção do personagem foi uma escolha pragmática, considerando a idade das crianças no show e a necessidade de manter a credibilidade da linha do tempo. Ele enfatizou que, embora essa decisão tenha causado um efeito cascata, a equipe procurou transformar isso em uma força narrativa.

Inicialmente, Martin havia expressado entusiasmo pela segunda temporada, descrevendo os primeiros episódios como "simplesmente ótimos" e "emocionantes". No entanto, suas críticas se intensificaram após a estreia, incluindo uma observação negativa sobre o uso incorreto do sigilo da Casa Targaryen, que ele considera um erro significativo.

Representantes da HBO e Ryan Condal não comentaram sobre as críticas de Martin. A série continua a atrair a atenção dos fãs e críticos, com as próximas temporadas aguardadas para abordar as complexidades e desafios destacados por Martin.


Primeiras reações à Coringa 2 confirmam 'canções sem fim': 'parece ruim de propósito'

Primeiras reações à Coringa 2 confirmam 'canções sem fim': 'parece ruim de propósito'

Reações iniciais para Coringa 2 são mistas

As primeiras reações a Coringa: Loucura a Dois, a tão aguardada sequência do aclamado Coringa de Todd Phillips, têm sido variadas, refletindo uma mistura de entusiasmo e ceticismo.

Uma nova abordagem musical e dramática

A sequência, que vê Arthur Fleck (Joaquin Phoenix) e Harley Quinn (Lady Gaga) se apaixonando e escapando do Asilo Arkham enquanto se envolvem em números musicais, tem gerado opiniões contrastantes. De acordo com o Deadline, o filme é descrito como "um brilhante retorno musical a um mundo de loucura", destacando sua combinação única de música, dança, comédia, e drama.

DiscussingFilm elogiou a sequência, chamando-a de "ótima com reviravoltas surpreendentes", e destacando a performance de Lady Gaga nas sequências musicais como um dos pontos altos do filme. Em contraste, um entusiasta do Twitter descreveu Joker: Folie à Deux como "uma obra-prima ousada e hipnotizante", elogiando tanto Phoenix quanto Gaga e afirmando que o filme se destaca na temporada de premiações.

Críticas sobre a execução e o estilo

Por outro lado, algumas críticas são menos favoráveis. TheWrap confirmou que Joker: Folie à Deux é de fato um musical, embora desafiador, que acrescenta profundidade ao personagem de Arthur Fleck. No entanto, David Ehrlich do IndieWire criticou o filme como um "troll fascinantemente sem vida que parece ser ruim de propósito", acusando-o de desperdiçar o potencial de Lady Gaga e de irritar os fãs.

A Variety chamou a sequência de "desesperada para ser sombriamente irreverente", mas considerou-a um tanto desajeitada e inferior ao original. A IGN também expressou descontentamento, dizendo que, apesar dos esforços de Phoenix e Gaga, o filme não conseguiu aproveitar seu potencial como musical e drama.

Expectativa para o lançamento de Coringa 2

Coringa: Loucura a Dois estreia nos cinemas em 4 de outubro, prometendo atrair uma ampla gama de reações. Com uma combinação ousada de elementos musicais e dramáticos, o filme certamente continuará a gerar discussão e debate entre críticos e públicos.


Netflix vai distribuir série documental sobre os assassinatos do Zodíaco

Netflix vai distribuir série documental sobre os assassinatos do Zodíaco

Netflix adquire série documental sobre o Assassino do Zodíaco

A Netflix anunciou a aquisição da série documental de três partes This Is the Zodiac Speaking, que explora o infame caso do Assassino do Zodíaco, ainda não resolvido. A série, que será lançada no dia 23 de outubro, vem da Ample Entertainment e é dirigida por Ari Mark e Phil Lott.

This Is the Zodiac Speaking promete trazer novos insights sobre o caso, oferecendo uma perspectiva mais aprofundada e atualizada sobre o principal suspeito, Arthur Leigh Allen. Mark e Lott conduziram entrevistas com membros da família de Allen e amigos, além de analisarem evidências físicas e arquivísticas que conectam ainda mais Allen aos crimes do Zodíaco.

"Há apenas um punhado de IPs de casos de assassinato reais que definem uma era", afirmou Mark. Ele acredita que o caso do Zodíaco também moldou o gênero de crimes reais. A série examina como a família de Allen começou a questionar suas suspeitas após assistirem ao filme Zodíaco de David Fincher, notando semelhanças nas cartas incriminatórias escritas por Allen.

Acesso a Robert Graysmith e novos materiais

Os diretores tiveram acesso ao autor Robert Graysmith, cujas obras sobre o caso foram adaptadas para o filme de Fincher. "Tivemos acesso a ele de uma forma que ninguém realmente teve", disse Mark, destacando o valor das novas perspectivas oferecidas por Graysmith. Mark e Lott também atuam como produtores executivos da série, ao lado de P.G. Morgan.

A série oferece materiais inéditos, incluindo cartas e evidências não examinadas após a morte de Allen. “Muito desse material é totalmente novo”, afirmou Lott. “Não foi visto antes porque quando [Allen] morreu, não houve mais investigação da perspectiva da polícia.”

Ample Entertainment e projetos futuros

A série documental é o mais recente projeto da Ample Entertainment, uma empresa independente fundada por Mark e Lott há uma década. A produtora tem se destacado por seu foco em projetos de grande impacto e narrativa cinematográfica, incluindo a série documental da HBO The Invisible Pilot, Morimoto’s Sushi Master na Roku, e a série de história natural da Netflix Kangaroo Valley.

Além dos projetos em andamento, a Ample também está investindo em filmes independentes, como o documentário After the Fyre, sobre o criador do Fyre Fest, Billy McFarland. Mark expressou o desejo de continuar assumindo riscos e explorando novos caminhos tanto no lado da não ficção quanto na ficção.

This Is the Zodiac Speaking promete trazer uma nova perspectiva ao caso do Assassino do Zodíaco, oferecendo novas evidências e entrevistas que podem reavaliar o papel de Arthur Leigh Allen. Com o lançamento marcado para 23 de outubro, a série está posicionada para adicionar uma nova camada de entendimento a um dos casos mais enigmáticos da criminologia americana.


Jenna Ortega diz que mulheres merecem franquias próprias: 'ninguém quer ser a Jamie Bond'

Jenna Ortega diz que mulheres merecem franquias próprias: 'ninguém quer ser a Jamie Bond'

Jenna Ortega comenta sobre a tendência de refazer filmes icônicos com protagonistas femininas

Jenna Ortega, conhecida por seu trabalho em Wandinha, recentemente expressou suas opiniões sobre a crescente tendência de refazer filmes icônicos com protagonistas femininas. Durante uma entrevista para a MTV com sua colega de elenco em Beetlejuice, Catherine O'Hara, Ortega discutiu sua visão sobre o assunto.

Protagonistas femininas e spinoffs

O apresentador Josh Horowitz perguntou a Ortega sobre sua disposição para estrelar uma sequência de Edward Mãos de Tesoura, se ela fosse chamada de Edith Mãos de Tesoura e substituísse Johnny Depp. Embora Ortega e O'Hara tenham achado a ideia inicialmente divertida, Ortega rapidamente compartilhou sua perspectiva: "Eu amo que há muito mais protagonistas femininas hoje em dia, acho isso tão especial, mas deveríamos ter as nossas próprias histórias," disse ela. "Eu não gosto quando é como um spinoff — eu não quero ver algo como 'Jamie Bond'. Sabe? Eu quero ver outro fodão."

O debate sobre James Bond e Jenna Ortega

A opinião de Ortega se alinha com o debate em curso sobre personagens icônicos como James Bond. No Festival Internacional de Cinema de Veneza, Daniel Craig, cujo Bond foi morto em No Time to Die (2021), foi questionado sobre a possibilidade de Bond se identificar como LGBTQ+ no futuro. O cineasta Luca Guadagnino, presente na mesma ocasião, respondeu de forma direta: "Gente, vamos ser adultos na sala por um segundo."

Barbara Broccoli, produtora da franquia Bond, anteriormente afirmou sua visão sobre o futuro da série, reiterando que o próximo Bond será um homem. "Eu acredito em criar personagens para mulheres e não apenas ter mulheres interpretando papéis masculinos," disse Broccoli ao The Hollywood Reporter em 2021. "É muito importante para mim que façamos filmes para mulheres sobre mulheres."

Outros exemplos de protagonistas femininas fortes

Embora o debate sobre James Bond continue, a indústria cinematográfica já apresentou personagens femininas fortes que podem preencher o espaço de um herói de ação icônico. Filmes como Atômica (2017), estrelado por Charlize Theron, Salt (2010), com Angelina Jolie, e Viúva Negra (2021), com Scarlett Johansson, têm sido bem recebidos. Além disso, Rebecca Ferguson recebeu elogios por seu papel como Ilsa Faust em Missão: Impossível — Nação Secreta e suas sequências, destacando a eficácia de personagens femininas em papéis de ação.