Astrobot recebe trailer fofo de lançamento
Astro Bot retorna com novas aventuras e habilidades no PlayStation 5 em setembro
A Sony Interactive Entertainment e a Team Asobi revelaram o trailer de lançamento de Astro Bot, destacando as novidades que aguardam os jogadores a partir de 6 de setembro de 2024, no PlayStation 5. O novo jogo promete continuar a tradição de ser uma experiência divertida e imersiva, com diversas inovações para os fãs de plataformas 3D.
Entre as novidades, destaca-se o retorno de Handy-D, o macaco que agora acompanha o protagonista robótico, ajudando-o a escalar, balançar entre pontos de apoio e até causar grandes impactos com suas mãos. Esse personagem traz novas dinâmicas de interação e movimentação no jogo, proporcionando desafios únicos aos jogadores.
https://www.youtube.com/watch?v=unYFdcEjV9k
Novas armaduras e habilidades ampliam as possibilidades
Outro destaque importante do trailer é a armadura Muteki, que permite ao personagem atravessar áreas com espinhos e ser utilizado como uma bola de canhão. Além disso, o Astro Bot pode se transformar em um pequeno rato, o que expande ainda mais as possibilidades de exploração e resolução de puzzles dentro dos cenários. Essa versatilidade promete trazer mais profundidade ao gameplay, tornando as fases mais diversificadas e dinâmicas.
O jogo também traz um forte elemento de nostalgia para os fãs da marca PlayStation. Em Astro Bot, os jogadores terão a missão de resgatar 300 bots espalhados pelos estágios, sendo que 150 deles são referências a outras franquias clássicas da plataforma. Esses bots atuam como homenagens aos personagens originais, trazendo uma dose extra de carisma para a aventura.
Além disso, os bots que você resgatar podem ser combinados para realizar ações em grupo, o que permitirá uma exploração mais detalhada do hub central do jogo, ampliando as oportunidades de interação e descoberta.
Habilidades especiais e integração com Astro’s Playroom
Outra adição interessante ao jogo é a capacidade de usar poderes e habilidades de ícones da PlayStation para progredir nas fases. Um dos exemplos apresentados pela Team Asobi é o Machado Leviathan, de God of War, que pode ser empunhado pelo personagem em fases inspiradas no universo de Kratos. Essa mecânica promete trazer um toque especial às missões, permitindo que os jogadores explorem o legado da PlayStation dentro de um único jogo.
Para os fãs de Astro’s Playroom, uma boa notícia: quatro bots especiais podem ser transferidos para Astro Bot, permitindo que os jogadores iniciem a nova jornada já com uma equipe formada. A Team Asobi também anunciou que haverá uma contagem regressiva dentro de Astro’s Playroom para marcar o lançamento de Astro Bot, oferecendo uma experiência interativa antecipada para os fãs.
Com tantas novidades e homenagens às franquias icônicas da PlayStation, Astro Bot promete ser uma aventura cativante para os jogadores, combinando elementos clássicos de plataforma 3D com inovações que ampliam as possibilidades de exploração e interação. O lançamento no PlayStation 5 está previsto para 6 de setembro de 2024, e os fãs já podem esperar por uma experiência repleta de surpresas e desafios.
Tim Burton acha Beetlejuice 3 uma ideia improvável: 'talvez, mas duvido'
Tim Burton reflete sobre a continuação de Beetlejuice e comenta a possibilidade de um terceiro filme
Após 36 anos desde o lançamento do filme original, Tim Burton finalmente trouxe aos fãs a aguardada sequência de Beetlejuice. Com o elenco e a equipe reunidos para a estreia no Reino Unido, realizada na Leicester Square, em Londres, o cineasta comentou sobre o processo de desenvolvimento da franquia, que se tornou um clássico do terror e da comédia. Além de estrelas que retornaram, como Michael Keaton, Winona Ryder e Catherine O'Hara, novos membros do elenco, como Jenna Ortega e Willem Dafoe, se juntaram ao projeto, expandindo o universo peculiar de Burton.
No entanto, ao ser questionado sobre a possibilidade de um terceiro filme da franquia, Burton foi cauteloso. Aos 66 anos, ele brincou ao dizer que, se mantiver o mesmo intervalo de tempo, estará com cerca de 100 anos quando o próximo filme for lançado. “Talvez. Duvido”, comentou o diretor ao The Hollywood Reporter. O filme original, lançado em 1988, foi um marco na carreira de Burton, que seguiu criando obras icônicas como Edward Mãos de Tesoura, A Noiva Cadáver e Alice no País das Maravilhas.
A evolução de Lydia e o motivo para o retorno em 2024
Burton explicou que o principal motivo para retomar a franquia em 2024 foi o desenvolvimento da personagem Lydia, interpretada por Winona Ryder. Ele se interessou pela ideia de explorar como Lydia, que começou como uma adolescente, evoluiu ao longo dos anos. “Ficar mais velho é quando você começa a pensar sobre o que acontece na vida. Relacionamentos... Você tem filhos? Como eles são? Do que você gosta? Como você muda? Essas são todas coisas que eu conheço e vivencio”, disse o diretor. Ele ressaltou que, para ele, fazer a continuação agora parecia mais adequado do que teria sido nos anos 1980.
Jenna Ortega, que interpreta Astrid, a filha de Lydia, também compartilhou sua empolgação em trabalhar com Burton novamente. Ortega já havia colaborado com o diretor na série Wednesday da Netflix, onde conquistou o papel principal. A jovem atriz expressou sua surpresa ao ser convidada para participar de Beetlejuice 2, descrevendo o set como um ambiente colaborativo e acolhedor. “Interpretar a filha [de Ryder] é provavelmente uma das experiências mais gratificantes que já tive. Ela é uma lenda absoluta e uma das pessoas mais adoráveis”, afirmou Ortega.
Willem Dafoe e a estética única de Tim Burton
Willem Dafoe, que interpreta um policial fantasma em Beetlejuice 2, revelou que nunca havia trabalhado com Burton antes, mas que sempre foi um admirador de seus filmes. “Ele contribuiu muito para os filmes, então, quando ele me pediu para fazer algo, fiquei feliz em assinar”, disse o ator. Dafoe comentou que seu personagem, além de ser um policial após a morte, era uma estrela de cinema de segunda categoria em vida, o que permitiu ao ator brincar com o narcisismo típico de atores.
Dafoe também destacou o processo criativo de Burton, mencionando os efeitos de baixa tecnologia e o cuidado artesanal que definem o estilo do diretor. “É realmente feito à mão. É realmente artigianale, não é o material que é feito na pós [produção]. É divertido porque tem uma estética meio brincalhona e pateta, mas ainda se mantém no gênero de terror”, explicou o ator.
Com o lançamento de Beetlejuice 2, Tim Burton reafirma seu papel como um dos grandes mestres do cinema de terror e comédia.
James Cameron precisou convencer Sigourney Weaver sobre tiroteios em Aliens
Sigourney Weaver reflete sobre armas em "Aliens" e recebe homenagem no Festival de Veneza
Durante uma aula magna no Festival de Cinema de Veneza, na quinta-feira, Sigourney Weaver compartilhou reflexões sobre sua icônica carreira e, em particular, seu papel como Ellen Ripley na franquia "Alien". Weaver, que liderou a série de filmes desde o lançamento do primeiro longa em 1979, dirigido por Ridley Scott, também falou sobre seu trabalho com James Cameron, que a dirigiu na sequência "Aliens" e nos filmes da franquia "Avatar".
Weaver relembrou a primeira vez que trabalhou com Cameron, em 1986, quando ele assumiu a direção de "Aliens". Os dois se conectaram de imediato, mas houve um ponto de divergência: o uso extensivo de armas no filme. "Ele estava muito aberto a qualquer ideia que eu tivesse, e seus instintos eram incríveis", disse Weaver sobre Cameron. "A única coisa que não me agradou foram todas as armas."
Weaver contou que, ao ler o roteiro, focou mais na história e deixou passar as muitas descrições de cenas envolvendo armas. Foi só quando Cameron trouxe um arsenal para o set que ela se deu conta da quantidade de armamento no filme. "Eu disse: ‘Para que servem essas coisas?’ e ele respondeu: ‘Você não leu o roteiro’. Eu li, mas não prestei atenção nos parágrafos sobre armas."
Weaver e a complexa relação com as armas no cinema
Para convencer Weaver a usar armas em cena, Cameron a levou a um campo de tiro. "Disparei algumas centenas de vezes com uma metralhadora", lembrou a atriz. "Infelizmente, foi muito viciante." Cameron queria que Weaver compreendesse a transformação de sua personagem, Ripley, à medida que ela se via obrigada a usar armas para sobreviver. "Ela precisava se defender, e eu entendi por que ele queria isso, mas não foi minha primeira escolha", refletiu Weaver.
Essa experiência destaca a complexidade da relação de Weaver com papéis que envolvem violência armada, em contraste com suas convicções pessoais sobre controle de armas. No entanto, ela reconhece a importância da jornada de Ripley como uma mulher forte e independente que, ao longo da franquia "Alien", tornou-se um ícone de resistência e empoderamento.
Reconhecimento e legado de uma carreira de destaque
Além de sua participação na aula magna, Weaver foi homenageada na cerimônia de abertura do Festival de Veneza com o Leão de Ouro pelo conjunto da obra. Ao receber o prêmio, a atriz expressou sua gratidão e surpresa. "Tenho certeza de que estou sonhando", disse ela. "Obrigada por esse combustível de incentivo."
Weaver também se emocionou durante uma entrevista coletiva, quando um repórter sugeriu que suas interpretações, especialmente como Ellen Ripley, ajudaram a abrir caminho para que figuras como Kamala Harris, atual vice-presidente dos Estados Unidos, pudessem alcançar o sucesso. "Pensar que meu trabalho pode ter tido alguma influência na ascensão de mulheres como ela me deixa muito feliz", comentou Weaver. Ela acrescentou que frequentemente recebe o agradecimento de outras mulheres por seu impacto em suas vidas e carreiras.
Detalhes de Jurassic World Rebirth são revelados
Jurassic World Rebirth traz novo olhar à franquia de dinossauros com Scarlett Johansson e Mahershala Ali
A Universal Studios apresentou oficialmente “Jurassic World Rebirth”, o sétimo filme da icônica franquia que começou há 31 anos com o lançamento de “Jurassic Park”. Esta nova produção conta com um elenco de peso, incluindo Scarlett Johansson, Jonathan Bailey e Mahershala Ali. A direção está nas mãos de Gareth Edwards, conhecido por seu trabalho em “Rogue One: Uma História Star Wars” e “The Creator”. O roteiro foi escrito por David Koepp, responsável pelo texto do filme original de 1993.
De acordo com a sinopse oficial divulgada pelo estúdio, “Jurassic World Rebirth” se passa cinco anos após os eventos de “Jurassic World Dominion”. A trama explora um planeta em que a ecologia tornou-se inóspita para os dinossauros, resultando em uma drástica redução de sua população. Os poucos dinossauros sobreviventes agora habitam áreas equatoriais isoladas, com climas semelhantes aos que permitiram sua prosperidade no passado. Nesse contexto, três dessas criaturas colossais detêm a chave para uma droga que promete benefícios milagrosos para salvar vidas humanas.
Personagens centrais e nova dinâmica na franquia
Além da trama envolvente, a Universal também revelou detalhes sobre os personagens principais. Scarlett Johansson interpreta Zora Bennett, uma especialista em operações secretas que lidera uma equipe com a missão de extrair DNA de três das maiores espécies de dinossauros remanescentes. Mahershala Ali assume o papel de Duncan Kincaid, parceiro de Zora na expedição. Jonathan Bailey interpreta o Dr. Henry Loomis, um paleontólogo cuja expertise será crucial para a missão. Rupert Friend dá vida a Martin Krebs, o representante de um conglomerado farmacêutico que está financiando a operação.
Completando o elenco principal, Philippine Velge, Bechir Sylvain e Ed Skrein integram a equipe de Zora. A narrativa se intensifica quando o grupo encontra uma família civil que sobreviveu a um naufrágio causado por dinossauros aquáticos. Essa família, liderada por Reuben Delgado (interpretado por Manuel Garcia-Rulfo), fica presa em uma ilha junto com a equipe, enfrentando descobertas sinistras que estiveram ocultas do resto do mundo por décadas.
Luna Blaise, David Iacono e Audrina Miranda completam o núcleo familiar que se envolve nessa trama repleta de tensão e mistérios.
Estreia marcada para 2025
Com produção de Frank Marshall e Patrick Crowley, e Steven Spielberg atuando como produtor executivo ao lado de Denis L. Stewart e Jim Spencer, “Jurassic World Rebirth” promete trazer uma nova perspectiva à saga dos dinossauros. A estreia mundial está prevista para o dia 2 de julho de 2025, e as expectativas estão altas para este novo capítulo que combina ação, suspense e reflexões sobre a coexistência entre humanos e criaturas pré-históricas.
Filmes e séries de Alan Wake e Control estão em desenvolvimento
Annapurna e Remedy Entertainment se unem para expandir universos dos jogos em novas mídias
Os universos dos aclamados videogames Alan Wake e Control estão prestes a se expandir além das telas dos consoles. A Annapurna anunciou na última quinta-feira uma parceria com a Remedy Entertainment para desenvolver e produzir projetos de cinema, TV e outras mídias audiovisuais baseados nessas populares franquias. Além disso, a Annapurna irá coproduzir e cofinanciar a aguardada sequência do jogo Control 2.
Expansão do Universo de "Alan Wake" e "Control"
Tero Virtala, CEO da Remedy Entertainment, expressou entusiasmo com essa nova fase de expansão: “Na Remedy, nosso foco principal continua sendo o que fazemos de melhor — criar videogames que definem a indústria e que nos renderam reconhecimento global. Agora, é o momento certo para expandir o alcance das adoradas franquias da Remedy para um público global ainda maior por meio de filmes, televisão e muito mais.” Ele destacou a escolha da Annapurna como parceira ideal, citando a paixão e a ambição compartilhadas por narrativas envolventes.
Alan Wake 2, lançado recentemente, já se destacou como o jogo mais vendido da história da Remedy. A sequência, que continua a história do escritor Alan Wake preso em uma dimensão alternativa aterrorizante, conquistou indicações ao prêmio de jogo do ano no Video Game Awards 2023, além de vencer nas categorias de melhor direção de jogo, narrativa e direção de arte.
Por outro lado, Control, lançado em 2019, é um jogo de ação e aventura que se passa nos escritórios do misterioso Federal Bureau of Control (FBC), uma agência responsável por investigar fenômenos paranormais. A protagonista Jesse Faden utiliza seus poderes sobrenaturais para investigar os segredos da FBC. O jogo também possui conexões com o universo de Alan Wake, reforçando a coesão e a riqueza narrativa do universo criado pela Remedy. Control foi indicado ao jogo do ano no VGAs de 2019, vencendo na categoria de melhor direção de arte, e sua sequência está atualmente em desenvolvimento.
O Potencial das Franquias em Outras Mídias
Hector Sanchez, presidente de mídia interativa e novas da Annapurna, comentou sobre o ineditismo da parceria: "Este acordo com a Remedy não é apenas sobre adaptar grandes jogos — é sobre abrir novos caminhos em como as empresas podem colaborar." Ele ressaltou a confiança na visão da Remedy e a expectativa de trazer os universos de Control e Alan Wake para um público ainda maior através de cinema e televisão.
Megan Ellison, CEO da Annapurna, acrescentou: "A maneira como contamos histórias está mudando. Hoje, as pessoas se apaixonam por personagens e universos, não por formatos, e estamos animados para alavancar as narrativas amadas e envolventes da Remedy nessas novas mídias."
Um Futuro Promissor para os Fãs
Com essa parceria, os fãs de Alan Wake e Control podem esperar por uma expansão significativa dos universos desses jogos, permitindo que as ricas narrativas e personagens transcendam os limites dos consoles e ganhem vida em novas formas de entretenimento. Seja através de filmes ou séries de TV, essas adaptações prometem oferecer novas experiências emocionantes para os amantes das histórias envolventes que a Remedy tem criado ao longo dos anos.
'Fox foi estúpida em não acreditar na visão de Fincher', diz Sigourney Weaver sobre Alien 3
A atitude do estúdio tornou a produção cinematográfica muito difícil, diz a estrela de "Alien"
Sigourney Weaver, estrela icônica da franquia Alien, fez críticas contundentes à 20th Century Fox pela maneira como o estúdio lidou com a produção de Alien 3, o primeiro longa-metragem dirigido por David Fincher. Em uma nova entrevista ao Deadline, Weaver expressou sua frustração com a falta de apoio do estúdio, chamando a decisão de "idiota".
A Frustração de Weaver com o Estúdio
Weaver revelou que sentiu profundamente a falta de suporte por parte da 20th Century Fox durante as filmagens de Alien 3, que foi lançado em 1992. "Foi um momento de transição quando os estúdios pararam de pensar em 'Vamos fazer grandes filmes' e começaram a pensar em 'Não vamos perder dinheiro'", disse a atriz. Ela destacou que, embora a ideia de colocar David Fincher no comando de seu primeiro filme fosse excelente, o estúdio falhou em apoiá-lo adequadamente.
Ela continuou: "Eu podia sentir que David tinha que pegar o telefone e lutar todos os dias para que filmássemos o que ele queria no dia seguinte. E lamento que ele não tenha tido a chance de fazer o roteiro dele antes de começarmos. Isso torna a produção cinematográfica muito difícil."
O Legado Complicado de "Alien 3"
Alien 3 foi um filme controverso desde seu lançamento, com Fincher se distanciando do projeto após enfrentar uma série de desafios criativos e de produção. A trama do filme segue Ellen Ripley (interpretada por Weaver) depois que sua cápsula de escape cai em uma colônia penal no espaço, trazendo um Xenomorfo mortal consigo.
Weaver voltou ao papel de Ripley em Alien: Resurrection de 1997, mas ficou de fora do último filme da franquia, Alien: Romulus, lançado no início deste mês. Dirigido por Fede Alvarez, conhecido por seu trabalho em Evil Dead, Alien: Romulus explora eventos situados entre os dois primeiros filmes da série e segue um grupo de jovens tentando escapar de uma colônia da Weyland-Yutani ao roubar câmaras de criostase de uma estação de pesquisa abandonada, apenas para descobrir um perigo mortal à espreita.
As declarações de Weaver lançam luz sobre os desafios enfrentados por Fincher durante a produção de Alien 3, um filme que, apesar de suas dificuldades, continua a ser uma peça importante no legado da franquia Alien. A crítica de Weaver à 20th Century Fox serve como um lembrete da importância de apoiar a visão criativa dos cineastas, especialmente em projetos que carregam a expectativa e o peso de uma franquia estabelecida.
Alien: Romulus já está em cartaz nos cinemas, oferecendo uma nova perspectiva sobre o universo de Alien e reafirmando o apelo duradouro da saga.
Julián Ortega, ator de Elite da Netflix, morre aos 41 anos
Ator Espanhol Sofre Parada Cardíaca em Praia na Espanha
O ator espanhol Julián Ortega, conhecido por seu papel na série de sucesso da Netflix Elite, faleceu em 25 de agosto após sofrer uma parada cardíaca enquanto visitava a Praia Zahora em Barbate, na Espanha. Ortega tinha 41 anos.
Detalhes do Falecimento
Inicialmente, relatos sugeriram que Ortega havia se afogado, mas autoridades confirmaram posteriormente que o ator sofreu uma parada cardíaca enquanto estava na praia. Equipes de emergência tentaram reanimá-lo, mas ele foi declarado morto no local.
A Union de Actores y Actrices da Espanha prestou uma homenagem ao ator em um obituário divulgado na segunda-feira, ressaltando a perda significativa para a comunidade artística.
Carreira e Contribuições para "Elite"
Ortega ficou conhecido por interpretar o gerente do restaurante "La Cabana" na série dramática espanhola Elite. Ele apareceu em vários episódios durante a primeira temporada do programa, que se tornou um fenômeno global ao longo de suas oito temporadas, de 2018 a 2024.
Elite é uma série que acompanha um grupo de adolescentes da classe trabalhadora que se matriculam em uma prestigiada escola particular, confrontando a elite estabelecida. A série foi aclamada pela crítica e conquistou vários prêmios, incluindo o de "série matadora" no MTV MIAW Awards de 2019.
Homenagens e Legado
Dois dias após a morte de Ortega, Paco Collado, seu colega de elenco em The Countryside, compartilhou suas condolências nas redes sociais. Collado escreveu: "Foi um grande prazer [Julián Ortega] interpretar seu pai em [‘The Countryside’]. Você nos deixou com simpatia, generosidade e profissionalismo. Muitos abraços, amigo, e também para sua família, uma verdadeira vergonha no auge de sua juventude, RIP Julian."
Além de Elite, Ortega atuou em outras produções como 4 estrellas, Untameable, Sentimos las molestias e Mylove Lost, consolidando sua presença na televisão espanhola.
Winona Ryder reclama da falta de interesse de jovens atores em ver filmes
Atriz reflete sobre mudanças na indústria cinematográfica e o impacto das mídias sociais
Winona Ryder, uma das figuras mais icônicas do cinema dos anos 80 e 90, recentemente compartilhou suas frustrações sobre a falta de interesse dos atores mais jovens em assistir a filmes clássicos. Em entrevistas recentes, incluindo uma para a revista Esquire, a atriz de "Beetlejuice Beetlejuice" expressou sua preocupação com a aparente falta de curiosidade cinematográfica entre alguns de seus colegas de elenco mais jovens.
Ao longo dos últimos anos, Ryder, que outrora era uma das estrelas jovens mais promissoras de Hollywood, percebeu que deixou de ser "a pessoa mais jovem no set para ser a mais velha". Trabalhando com jovens talentos em projetos como Stranger Things e a sequência de Beetlejuice, a atriz mencionou que, enquanto alguns atores, como Finn Wolfhard, são apaixonados por cinema e história do cinema, outros simplesmente não compartilham essa curiosidade.
A Frustração com a Nova Geração
Winona Ryder admitiu que se sente frustrada quando percebe a falta de interesse de seus colegas mais jovens em se aprofundar na rica história do cinema. Ela mencionou em sua entrevista ao Los Angeles Times que, embora haja jovens que a lembrem de sua própria paixão pelo cinema, há outros que se mostram indiferentes, com a primeira pergunta sendo "Quanto tempo dura?".
Em sua entrevista para a Esquire, Ryder também comentou sobre como as mídias sociais mudaram a maneira como as novas gerações interagem com o entretenimento. Ela expressou sua preocupação de que essa mudança tenha levado a uma diminuição no apreço pela história do cinema e pela fotografia. "Eu sei que pareço velha", admitiu Ryder, "mas eu acho que havia tanta abundância... e eu espero que a geração mais jovem estude isso."
Reflexões sobre o Futuro
Apesar de suas preocupações, Ryder reconhece o talento e o potencial dos jovens atores com quem trabalha, destacando seu amor pelos colegas de elenco de Stranger Things, como Sadie Sink e Maya Hawke. A atriz continua envolvida na série, que marcou uma década de sua vida, enquanto também promove seu novo filme Beetlejuice Beetlejuice, que estreia em setembro.
Para os fãs, Ryder continua sendo uma ponte entre o passado e o presente do cinema, oferecendo um olhar reflexivo sobre como a indústria evoluiu e como a história do cinema pode ser preservada para as futuras gerações.
Protagonista de The Acolyte diz que cancelamento não foi surpresa: 'culpa do ódio e preconceito'
Amandla Stenberg, protagonista da série The Acolyte no Disney+, não se mostrou surpresa com o fim abrupto da produção. Em uma declaração no Instagram, Stenberg refletiu sobre a onda de intolerância e críticas hiperconservadoras que enfrentou desde que foi escalada para o papel na série situada no universo Star Wars.
Desde o anúncio de The Acolyte, antes mesmo da estreia, Stenberg e a equipe enfrentaram um fluxo constante de hostilidade online. Stenberg, que se identifica como não-binária, comentou sobre a intensidade do preconceito e das mensagens de ódio que surgiram quando a série ainda estava em fase de desenvolvimento. "Houve uma onda de vitríolo que enfrentamos desde que o show foi anunciado, quando ainda era apenas um conceito e ninguém tinha visto", disse Stenberg, referindo-se à natureza generalizada e prejudicial das críticas.
O Impacto do "Review Bombing" em The Acolyte
Apesar de The Acolyte ter sido bem recebida por parte dos críticos, a série não escapou do fenômeno conhecido como "review bombing", onde grupos de fãs postam críticas negativas em massa, muitas vezes motivados por preconceitos contra representações de diversidade. Este tipo de campanha coordenada tem sido uma tendência crescente dada a frequência de novos produtos audiovisuais focados em audiências "modernas".
Stenberg compartilhou como essa experiência a afetou profundamente, mesmo que tenha previsto que poderia enfrentar tais desafios. No entanto, a estrela de The Acolyte expressou gratidão pelo apoio vocal daqueles que se posicionaram contra a intolerância. "Para continuar sendo eu mesmo, eu teria que honrar meu sistema de valores sendo vocal", afirmou Stenberg, destacando a importância de permanecer fiel a seus princípios, mesmo ao enfrentar ataques dirigidos.
Cancelamento e Repercussões
Com o cancelamento de The Acolyte, que concluiu sua primeira temporada em julho, Stenberg expressou tristeza, mas também um senso de realização pelo trabalho realizado. A série, que explorou a ascensão dos Sith cerca de 100 anos antes dos eventos de Star Wars: Episódio I — A Ameaça Fantasma, não foi renovada, em parte devido à recepção dividida e ao declínio de espectadores.
Apesar do fim prematuro da série, Stenberg encerrou sua declaração com uma mensagem de agradecimento aos fãs que apoiaram o projeto e a diversidade que ele representou. A saga de The Acolyte e sua estrela é um reflexo dos desafios contínuos que muitas produções enfrentam ao tentar expandir a representação e a diversidade em franquias estabelecidas.
Documentário 'Riefenstahl' destrói mitos da cineasta favorita de Hitler
Filme de Andres Veiel apresenta novo olhar sobre a diretora ligada ao nazismo
Leni Riefenstahl, falecida em 2003 aos 101 anos, continua sendo uma figura polarizadora na história do cinema. Conhecida como "a diretora favorita de Hitler", seus documentários inovadores como The Triumph of the Will (1935) e Olympia (1938) são ao mesmo tempo aclamados por suas qualidades técnicas e infames por sua associação com a propaganda nazista. A questão de se o talento de Riefenstahl pode ou deve ser separado de suas visões políticas é um debate que persiste, alimentado por sua complexa biografia e o contexto histórico em que suas obras foram criadas.
A Profundidade da Ideologia Nazista
No novo documentário Riefenstahl, exibido fora da competição no Festival de Cinema de Veneza, o cineasta alemão Andres Veiel busca fornecer uma perspectiva mais profunda sobre a diretora, indo além das abordagens anteriores que muitas vezes focaram em sua estética e legado cinematográfico. Veiel teve acesso aos arquivos pessoais de Riefenstahl, que incluíam diários, correspondências, fotos privadas e gravações telefônicas. Através desse material, o diretor explora o envolvimento de Riefenstahl com a ideologia nazista, apresentando evidências de que ela não era apenas uma oportunista, mas sim uma defensora ativa das ideias nazistas.
Um dos aspectos mais reveladores do documentário é a descoberta de uma entrevista de 1934, na qual Riefenstahl afirmou ter lido Mein Kampf em 1931 e se tornado uma "nacional-socialista entusiasmada" após apenas uma página. Este detalhe contradiz suas declarações ao longo da vida de que nunca teve conhecimento real do nazismo ou do Holocausto.
O Legado Ambíguo e o Fascínio Duradouro
Grande parte de Riefenstahl foca na vida da diretora após a Segunda Guerra Mundial, quando ela foi rotulada como simpatizante nazista pelos Aliados e enfrentou dificuldades para continuar sua carreira cinematográfica. Riefenstahl manteve, até o fim de sua vida, a narrativa de que era uma vítima, alegando ignorância sobre os crimes do regime nazista. Veiel, no entanto, demonstra que essa alegação era, na melhor das hipóteses, uma mistura de repressão e mentira deliberada.
O documentário também examina o impacto de Riefenstahl nas décadas seguintes, especialmente em como ela conseguiu reabilitar sua imagem pública na Alemanha pós-guerra. Uma das cenas mais marcantes é a exibição de uma entrevista da década de 1970, onde Riefenstahl, com lágrimas nos olhos, convenceu muitos espectadores alemães de sua suposta inocência, gerando um renascimento em sua popularidade.
Reflexões sobre o Fascismo Moderno
Veiel não apenas traça o retrato psicológico de Riefenstahl, mas também usa sua história para lançar luz sobre o fascínio contínuo pelo fascismo. Ele sugere que o "sonho" de Riefenstahl — ter recursos ilimitados para criar arte — é uma metáfora poderosa para as armadilhas sedutoras do poder totalitário. Este paralelo é particularmente relevante no contexto atual, com o ressurgimento de movimentos de extrema-direita na Europa e nos Estados Unidos.
Riefenstahl oferece uma reflexão crítica sobre a figura da diretora, questionando não apenas sua moralidade, mas também a nossa capacidade de discernir e resistir às seduções do poder e da ideologia extremista. Ao revisitar a vida e obra de uma das cineastas mais controversas da história, o documentário convida o público a considerar as implicações mais amplas de sua história — não apenas para entender o passado, mas também para evitar os erros do futuro.