Atores de games querem mais transparência em jogos com cenas explícitas

Atores de games querem mais transparência em jogos com cenas explícitas

Artistas de videogame pedem maior transparência sobre os projetos para evitar cenas angustiantes

Os artistas de videogame estão exigindo mais transparência sobre os projetos para os quais são contratados, devido à possibilidade de se encontrarem em cenas angustiantes sem aviso prévio, de acordo com um novo relatório da BBC.

A necessidade de clareza e consentimento informado

Jessica Jefferies, diretora de elenco, revelou à BBC que os artistas frequentemente não são informados sobre a natureza dos jogos ou das cenas que filmarão até o último momento. "Recebíamos um e-mail ou uma ligação de um estúdio dizendo que precisávamos de você nesses dias para uma filmagem", disse Jefferies. "Essa era toda a informação que recebíamos."

Jefferies compartilhou uma experiência particularmente perturbadora, onde foi solicitada a interpretar a vítima de uma agressão sexual sem ser previamente informada. "Eu apareci e me disseram que o que eu estaria filmando seria uma cena gráfica de estupro", contou. "Esse ato poderia ser assistido por tanto tempo quanto o jogador quisesse através de uma janela, e então um jogador seria capaz de atirar na cabeça desse personagem. Foi puramente gratuito na minha opinião."

Ela se recusou a fazer a cena, que não foi gravada naquele dia, mas ressaltou que os artistas nunca deveriam ser colocados em posições onde precisam "fazer um escândalo" sobre cenas explícitas das quais não estavam cientes. Isso é especialmente importante quando eles são a única mulher no set.

A experiência dos dubladores

Outro dublador, que preferiu permanecer anônimo, relatou à BBC que os artistas assinam acordos de confidencialidade, mas ainda assim não recebem quase nenhuma informação sobre os jogos em que estão trabalhando. Ela descreveu uma situação em que foi contratada para gravar áudio para um grande jogo e só descobriu ao chegar para trabalhar que era para "uma cena de sexo completa".

"Eu tive que [vocalmente] combinar a cena e, através do vidro na cabine, estava toda a equipe, todos homens, me observando", disse ela. "Foi excruciante... naquela fase, eu já estava na indústria de jogos há um tempo, e nunca me senti tão abalada."

Ela acrescentou: "O que me deixou tão chateada sobre a situação é que fui colocada em evidência, ninguém pensou em me perguntar se eu estava bem com isso, e ninguém verificou se eu estava bem depois."

Demandas por mudanças na indústria

O sindicato de artes cênicas Equity está exigindo que a indústria de jogos implemente medidas para proteger os artistas. Eles pedem que os membros do elenco recebam um resumo da história, detalhamento da cena e roteiros com antecedência. Além disso, os artistas deveriam ter a opção de solicitar um set fechado, se necessário, e a contratação de coordenadores de intimidade para garantir um ambiente de trabalho mais seguro e respeitoso.

Essas mudanças são vistas como essenciais para proteger a saúde mental e o bem-estar dos artistas, garantindo que eles não sejam colocados em situações desconfortáveis ou traumáticas sem aviso e consentimento adequados.


Alain Delon, galã do cinema francês, morre aos 88 anos

Alain Delon, galã do cinema francês, morre aos 88 anos

Alain Delon: o icônico protagonista do cinema europeu

Alain Delon, o moreno e arrojado protagonista francês que estrelou alguns dos maiores filmes europeus das décadas de 1960 e 1970, faleceu aos 88 anos. Sua família anunciou à agência de notícias AFP que Delon morreu pacificamente em sua casa em Douchy, cercado por seus três filhos e seu cachorro, Loubo.

Uma carreira de clássicos

Delon tinha uma filmografia impressionante, com títulos renomados como "Rocco e Seus Irmãos" (1960) e "O Leopardo" (1963) de Luchino Visconti, "Purple Noon" (1960) de René Clément, "The Eclipse" (1962) de Michelangelo Antonioni, "Mr. Klein" (1976) de Joseph Losey e "Le Samouraï" (1967) e "The Red Circle" (1970) de Jean-Pierre Melville. Suas performances tensas e estoicas, muitas vezes como homens sedutores cheios de turbulência interior, foram marcadas por explosões repentinas de violência e emoção.

Embora fosse um ídolo de matinê na Europa, Delon nunca conseguiu se tornar uma estrela em Hollywood. Ele se mudou para lá em 1964, assinando contratos com a MGM e a Columbia e fazendo um total de seis filmes. Mas ele não conseguiu se destacar e saiu em 1967, logo estrelando os filmes policiais "The Sicilian Clan" (1969) e "Borsalino" (1970), ambos sucessos de bilheteria na França.

Um legado duradouro

Com cerca de 100 filmes em seu nome, Delon também produziu várias dezenas. No entanto, recebeu poucos prêmios em sua vida, ganhando o César francês apenas uma vez, pelo romance "Our Story" de Bertrand Blier de 1984. Em 1995, ele recebeu um Urso de Ouro honorário na Berlinale e em 2019 uma Palma de Ouro honorária em Cannes. Este último prêmio foi marcado por controvérsias devido a acusações de racismo, homofobia e misoginia.

Nascido em 8 de novembro de 1935, em Sceaux, um subúrbio no sul de Paris, Delon teve uma infância difícil após o divórcio de seus pais. Ele trabalhou brevemente no açougue de seu padrasto antes de ser convocado para o serviço militar. Delon foi dispensado da marinha francesa por mau comportamento, incluindo roubo.

De volta a Paris em 1956, Delon começou a frequentar os clubes e cafés de Saint-Germain-des-Prés, onde conheceu Jean-Claude Brialy, que o levou a Cannes. Sua aparência chamou a atenção de David O. Selznick, que lhe ofereceu um contrato de sete anos, mas Delon escolheu permanecer na França a pedido do diretor Yves Allégret, que lhe deu seu primeiro papel no longa-metragem de suspense "Send a Woman When the Devil Fails" (1957).

Ascensão ao estrelato

Delon rapidamente se tornou um dos atores mais promissores da Europa. Seu grande sucesso veio em 1960 com "Purple Noon", adaptado do livro "The Talented Mr. Ripley", de Patricia Highsmith. Ele seguiu com "Rocco e Seus Irmãos", "The Eclipse" e "O Leopardo", solidificando sua reputação.

Controvérsias e reconhecimento tardio

Embora tenha enfrentado críticas e controvérsias, Delon sempre se manteve orgulhoso de sua carreira. Ele enfatizava que não se via como um ator tradicional, mas sim como alguém que vivia seus papéis. Esta abordagem única, combinada com sua presença magnética na tela, garantiu que ele deixasse uma marca duradoura na história do cinema.

Delon teve uma vida pessoal tumultuada, incluindo relacionamentos com Romy Schneider, Mireille Darc e Rosalie van Breeman, com quem teve três filhos. Recentemente, seus filhos discutiram sobre seu regime médico e finanças. Apesar das dificuldades, Alain Delon será lembrado como uma das figuras mais icônicas do cinema europeu, cujo talento e carisma transcenderam as telas.


Treinador da lendária Lassie morre aos 83 anos

Treinador da lendária Lassie morre aos 83 anos

Bob Weatherwax: a lenda por trás dos cães de Hollywood

Bob Weatherwax, renomado treinador de cães que trabalhou com alguns dos caninos mais famosos de Hollywood, faleceu aos 83 anos. Weatherwax morreu na quinta-feira em uma instalação da Administração de Veteranos em Olyphant, Pensilvânia, conforme informou seu filho, Robert Weatherwax, ao The Hollywood Reporter.

Bob Weatherwax era descendente de uma família que deixou uma marca indelével na indústria do entretenimento canino. Seu pai, Rudd Weatherwax, foi o dono original e treinador de Pal, o collie que cativou o público no clássico filme da MGM "Lassie Come Home" (1943), ao lado de Elizabeth Taylor e Roddy McDowall. Além disso, seu avô, W.S. Weatherwax, foi um ator e treinador de animais durante a era do cinema mudo, e seu primo, Ken Weatherwax, interpretou Pugsley Addams na série "The Addams Family".

Uma carreira dedicada ao treinamento de cães para o cinema

Nascido em Burbank em 4 de junho de 1941, exatamente um ano após o nascimento de Pal, Bob Weatherwax passou a vida no ramo do treinamento de cães de entretenimento. Desde jovem, ele ajudava nos canis de seu pai, participando do treinamento de cães icônicos como Lassie. Ele e sua irmã, JoAnne, tinham o privilégio único de dizer que seu animal de estimação era a verdadeira Lassie, que em casa muitas vezes assumia o papel de babá.

Bob Weatherwax serviu no Exército dos EUA antes de retornar à Califórnia para seguir os passos de seu pai. Ele continuou a trabalhar na série "Lassie" da CBS/sindicalizada, que foi ao ar de 1954 a 1974, além de participar do filme "The Magic of Lassie" de 1978. Após a morte de seu pai em 1985, Weatherwax assumiu a responsabilidade de treinar cães para um filme de Lassie em 1994 e duas outras séries que apresentavam o icônico cão.

Os tios de Bob, Jack e Frank Weatherwax, também eram renomados treinadores de cães. Eles treinaram Toto para "O Mágico de Oz" (1939) e Spike para "Old Yeller" (1957), respectivamente. Seu pai também cuidou de Asta (nome real: Skippy) para a série de filmes "Thin Man" e de Daisy, a cadela dos filmes "Blondie".

O legado de Lassie e outros trabalhos no cinema

Bob Weatherwax transformou o treinamento de cães para o cinema, elevando-os de simples adereços a atores que pareciam expressar emoções humanas. Ele afirmou: “Devido à genialidade do meu pai, transformamos o treinamento de cães de simples adereços em um set de filmagem em atores que pareciam se comportar com emoções humanas.”

Além de seu trabalho com Lassie, Weatherwax foi o treinador do cão Einstein em "De Volta para o Futuro" (1985) e trabalhou em outros filmes notáveis como "Big Jake" (1971), "Nickelodeon" (1976), "The Thing" (1982), "The Osterman Weekend" (1983) e "Dennis, o Pimentinha" (1987).

Weatherwax manteve o legado de Lassie até 2002, quando sua família decidiu, contra sua vontade, vender a marca registrada de Lassie. Ele compartilhou suas experiências e a história de sua família em um livro intitulado "Four Feet to Fame", publicado em 2017. Seu último collie era neto do último Lassie treinado por ele.

Bob Weatherwax deixa um legado duradouro no mundo do entretenimento canino, sendo lembrado por seu talento e dedicação ao treinamento de cães que encantaram gerações de espectadores.


Velório e enterro de Silvio Santos não serão abertos ao público

Velório e enterro de Silvio Santos não serão abertos ao público

Silvio Santos: família atende desejo e não realiza velório

A família de Silvio Santos, que faleceu aos 93 anos neste sábado (17), decidiu não realizar velório para o apresentador, respeitando assim a sua vontade. Conhecido por seu carisma e por sua significativa contribuição à televisão brasileira, Silvio havia pedido que seu corpo fosse levado diretamente para o cemitério, onde seria realizada uma cerimônia judaica.

Em uma nota lida no SBT, a família Abravanel explicou o pedido de Silvio: "Ele pediu para que, assim que ele partisse, levássemos ele direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que ele viveu."

A decisão reflete o desejo de Silvio Santos de ser lembrado pelo legado de alegria e amor que compartilhou ao longo de sua vida. "Ele foi muito feliz com tudo que fez, ele fazia do fundo do seu coração. Ele amou o Brasil e todos os brasileiros. Com muito carinho e respeito a todos vocês", concluiu a nota da família.

A morte de Silvio Santos e a reação do SBT

Silvio Santos, fundador e apresentador do SBT, faleceu na UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo. Mesmo diante da importância de sua figura, a emissora não possuía material preparado para cobrir sua morte devido à superstição de Silvio, que acreditava que preparar um obituário poderia trazer azar.

Por conta dessa crença, o SBT não interrompeu sua programação para noticiar o falecimento do apresentador às 10h, mantendo a exibição do desenho Scooby-Doo. Em contraste, outras emissoras como Globo e Record abriram plantões para prestar homenagens ao ícone da TV brasileira.

Foi somente às 11h30 que o SBT entrou ao vivo com um boletim especial apresentado por Simone Queiroz. A apresentadora, visivelmente emocionada, explicou a demora na cobertura: "Nós interrompemos a programação só agora porque estamos administrando a nossa dor. Estamos dando uma notícia que nunca desejamos dar."

O jornalismo do SBT foi rapidamente convocado na manhã de sábado para preparar conteúdo que seria exibido ao longo do dia, além de uma edição especial do SBT Brasil, comandada por César Filho. A urgência na preparação visava honrar Silvio Santos e manter o público informado sobre a perda de um dos maiores nomes da televisão brasileira.

Silvio Santos, cujo nome verdadeiro era Senor Abravanel, deixou um legado imenso na televisão brasileira, com mais de 65 anos de carreira. Ele foi responsável por levar entretenimento e alegria a milhões de lares brasileiros. Em nota publicada nas redes sociais, o SBT declarou: "Hoje o céu está alegre com a chegada do nosso amado Silvio Santos. Ele viveu 93 anos para levar felicidade e amor a todos os brasileiros. A família é muito grata ao Brasil pelos mais de 65 anos de convivência com muita alegria."

A nota também destacou a importância de Silvio para todos que o conheceram e o impacto positivo que ele teve na vida de muitos: "Para nós, Senor Abravanel é ainda mais especial e somos muito felizes pelo presente que Deus nos deu e por todos os momentos maravilhosos que tivemos juntos. Aquele sorriso largo e voz tão familiar será para sempre lembrada com muita gratidão. Descansa em paz, que você sempre será eterno em nossos corações."

Ainda não há informações sobre o local do enterro. A morte de Silvio Santos marca o fim de uma era na televisão brasileira. Sua influência e carisma deixaram uma marca indelével na cultura do país, e sua ausência será profundamente sentida por todos que admiravam seu trabalho e sua personalidade única.


Silvio Santos proibiu SBT de fazer material antecipado sobre sua morte

Silvio Santos proibiu SBT de fazer material antecipado sobre sua morte

A morte de Silvio Santos e a reação do SBT

Silvio Santos, dono e apresentador do SBT, faleceu neste sábado (17) aos 93 anos. Conhecido por seu carisma e contribuições à televisão brasileira, Silvio estava internado na UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo. No entanto, a emissora que ele fundou não possuía nenhum material antecipado para cobrir sua morte. Isso se deve a uma ordem expressa do próprio Silvio, que era bastante supersticioso e acreditava que preparar um obituário traria mau agouro e azar para sua vida.

Por conta dessa superstição, o SBT não abriu plantão para noticiar a morte de Silvio às 10h, seguindo sua programação normal com a exibição do desenho Scooby-Doo. Enquanto isso, outras emissoras como Globo e Record abriram plantões para prestar homenagens ao ícone da TV brasileira.

SBT interrompe programação para homenagem a Silvio Santos

Foi somente às 11h30 que o SBT entrou ao vivo com um boletim especial comandado pela apresentadora Simone Queiroz. Visivelmente emocionada, Simone disse: "Nós interrompemos a programação só agora porque estamos administrando a nossa dor. Estamos dando uma notícia que nunca desejamos dar."

A equipe de jornalismo do SBT foi convocada na manhã de sábado para preparar material para exibição ao vivo ao longo do dia, além de uma edição especial do SBT Brasil, que será apresentada por César Filho. Todo o esforço foi para homenagear Silvio Santos e informar o público sobre a perda do apresentador.

Silvio Santos, cujo nome verdadeiro era Senor Abravanel, deixou um legado imenso na televisão brasileira, com mais de 65 anos de carreira. Ele foi responsável por levar entretenimento e alegria a milhões de lares brasileiros. Em nota publicada nas redes sociais, o SBT declarou: "Hoje o céu está alegre com a chegada do nosso amado Silvio Santos. Ele viveu 93 anos para levar felicidade e amor a todos os brasileiros. A família é muito grata ao Brasil pelos mais de 65 anos de convivência com muita alegria."

A nota do SBT também enfatizou a importância de Silvio para todos que o conheceram e o impacto positivo que ele teve na vida de muitos: "Para nós, Senor Abravanel é ainda mais especial e somos muito felizes pelo presente que Deus nos deu e por todos os momentos maravilhosos que tivemos juntos. Aquele sorriso largo e voz tão familiar será para sempre lembrada com muita gratidão. Descansa em paz, que você sempre será eterno em nossos corações."

A morte de Silvio Santos marca o fim de uma era na televisão brasileira. Sua influência e carisma deixaram uma marca indelével na cultura do país, e sua ausência será profundamente sentida por todos que admiravam seu trabalho e sua personalidade única.


Diretor de Baldur's Gate 3 temia que o jogo fosse 'curto demais'

Diretor de Baldur's Gate 3 temia que o jogo fosse 'curto demais'

Diretor de Baldur's Gate 3 revela preocupações iniciais sobre a duração do jogo

O diretor de Baldur's Gate 3, Swen Vincke, compartilhou recentemente suas preocupações iniciais sobre a duração do RPG de grande escala, que agora é conhecido por sua jogabilidade extensa e altamente rejogável. Em uma entrevista com o BAFTA, Vincke admitiu que temia que o jogo fosse curto demais, uma preocupação que pode parecer surpreendente para muitos, considerando que uma única partida pode facilmente ultrapassar 100 horas.

Vincke comentou: "Você ficaria surpreso em saber que na verdade tínhamos muito mais regiões que planejamos fazer. Eu estava com medo de que o jogo fosse muito curto originalmente, mas eu notoriamente sempre fui muito ruim em julgar a duração dos nossos jogos." A equipe da Larian Studios, responsável pelo desenvolvimento do jogo, inicialmente planejava incluir mais regiões, mas percebeu que poderiam acabar criando um RPG "muito grande".

Essa percepção levou a cortes no conteúdo original planejado para o jogo. Um exemplo específico mencionado por Vincke foi a área das Moonrise Towers, que originalmente consistia em duas torres, mas foi reduzida para apenas uma na versão final. Até mesmo as ruínas da segunda torre, que estavam presentes em um ponto do desenvolvimento, foram removidas devido às preocupações com o tamanho do jogo.

Ajustes e premiações: o impacto do sucesso no desenvolvimento

A decisão de reduzir o conteúdo parece ter sido acertada, já que Baldur's Gate 3 é elogiado por seu escopo ambicioso sem parecer excessivo. Mesmo jogadores novos na série, como eu, que experimentaram o jogo pela primeira vez com esta última edição, acharam a experiência equilibrada e envolvente. Vincke destacou em julho que o sucesso do jogo foi tão grande que começou a "afetar o desenvolvimento", com a Larian precisando enviar "equipes rotativas" de desenvolvedores para cerimônias de premiação devido ao número de prêmios recebidos.

Essa situação lembra o caso do diretor de Elden Ring, Hidetaka Miyazaki, que inicialmente estimou que o jogo levaria cerca de 30 horas para ser concluído. A estimativa se mostrou muito distante da realidade, levando Miyazaki a evitar fazer previsões sobre a duração do DLC de Elden Ring posteriormente.

No final, a experiência de desenvolvimento de Baldur's Gate 3 destaca a dificuldade de prever a duração ideal de um jogo e como ajustes cuidadosos podem resultar em um produto final bem-sucedido e bem recebido pelos jogadores.


Relembre os programas mais icônicos já apresentados por Silvio Santos

Relembre os programas mais icônicos já apresentados por Silvio Santos

Silvio Santos, o rei da TV brasileira

O empresário e apresentador Silvio Santos morreu aos 93 anos neste sábado (17). Ele foi um dos maiores nomes da comunicação brasileira, em especial à frente do Programa Silvio Santos, que comandava desde 1963, e do Sistema Brasileiro de Televisão, o SBT, que entrou no ar em 1981. Em 18 de julho de 2024, o comunicador foi internado no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, para se recuperar de H1N1.

Carreira na televisão

Em 1961, Silvio estreou na televisão com o programa “Vamos Brincar de Forca” na TV Paulista, comprando duas horas da programação de domingo da emissora para vender carnês do Baú. O programa mais tarde foi renomeado para “Programa Silvio Santos”. Sua popularidade cresceu, e em 1965, ganhou programas na TV Tupi, mantendo o “Programa Silvio Santos” na TV Paulista, comprada pela TV Globo em 1966.

Em 1975, Silvio conseguiu a concessão de um canal de TV aberta no Rio de Janeiro, que se tornou o embrião do SBT. Em 1976, lançou a TVS e comprou 50% das ações da TV Record. Cinco anos depois, obteve a concessão de outras quatro emissoras, formando o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).

Programas icônicos de Silvio Santos

'Programa Silvio Santos'

A popularidade da estreia de Silvio como apresentador motivou o diretor da TV Paulista, Paulo de Grammont, a oferecer ao empresário a oportunidade de alugar o horário vespertino dominical da emissora. Desde o começo, em 1963, o "Programa Silvio Santos" era mais uma faixa de horário na programação comandada pelo apresentador do que um programa em si. Tanto que, na estreia, era constituído pelas atrações "Cuidado com a buzina", "Justiça dos homens" e "Pra ganhar é só rodar". Nas décadas seguintes, o "Programa" foi exibido aos domingos e durante a semana em canais diferentes, como Globo e Rede Tupi – às vezes, até dois ao mesmo tempo. Com a fundação do canal próprio de Silvio, o SBT, em 1981, o "Programa Silvio Santos" se tornou uma das bases da emissora aos domingos, um agrupamento de programas clássicos como "Namoro na TV" e "Topa tudo por dinheiro", e quadros como a famosa "Câmera Indiscreta" (atual "Câmeras Escondidas").

'Qual é a música?'

Originalmente exibido entre 1976 e 1991, o programa desafiava os conhecimentos musicais de famosos. Em uma das provas mais famosas, os participantes precisavam identificar uma canção a partir de poucas notas ao piano. O "Qual é a música?" ganhou diversas versões ao longo dos anos. Uma delas ficou no ar entre 1999 e 2008. Atualmente, ele é apresentado por Patricia Abravanel, filha de Silvio.

'Topa tudo por dinheiro'

"Topa tudo por dinheiro" é quase sinônimo da fase áurea de Silvio. Qualquer membro da geração X conhece os aviõezinhos de dinheiro que o apresentador jogava para o público no programa de auditório, exibido entre 1991 e 2001. Nele, membros da plateia – e de caravanas de todo o país – participavam de desafios para ganhar diferentes valores em dinheiro vivo.

'Pião da casa própria'

O famoso pião começou como parte da atração "Pra ganhar é só rodar", em 1962. Nele, clientes do Baú da Felicidade eram sorteados e iam ao estúdio para concorrer a uma casa. Quem tirasse o maior número no pião ganhava. Depois de passagem por outros programas, se tornou uma produção própria em 1987 no "Pião da casa própria". O fim após dois anos não significou a morte do pião, no entanto. Ele ainda apareceu em diversas outras atrações ao longo dos anos.

'Show de calouros'

O "Show de calouros" foi um dos programas mais longevos do "Programa Silvio Santos", exibido entre 1977 e 1992. Como o nome já deixa claro, se tratava de uma competição de talentos entre espectadores, que se apresentavam para um júri formado por comediantes, artistas e outros "especialistas". Entre eles, alguns dos mais conhecidos eram Pedro de Lara, Nelson Rubens, Flôr e Elke Maravilha. Em 1993, já sob o nome "Show de variedades", Silvio deixou a apresentação.

'Show do milhão'

O programa de perguntas e respostas que prometia prêmio milionário para o vencedor entrou no ar em 1999 e em pouco tempo virou fenômeno de audiência. Lançado inicialmente como "Jogo do milhão", o "Show" marcou uma geração pelos bordões de Silvio – "posso perguntar?", "você tem certeza disso?" – e ganhou até game para computadores. Originalmente no ar até 2003, o programa ganhou outra versão em 2009.

'Casa dos artistas'

Com quatro edições entre 2001 e 2004, a "Casa dos artistas" foi um reality show que conquistou o público ao confinar participantes famosos em uma casa monitorada por câmeras na disputa por um prêmio. Entre os concorrentes, o programa teve Bárbara Paz, Supla, Alexandre Frota, André Gonçalves, Suzana Alves, Joana Prado, Agnaldo Timóteo e Solange Frazão. A terceira temporada misturou artistas e seus fãs. Já a quarta e última convocou aspirantes a atores, com a promessa de encontrar um protagonista para uma novela do SBT.

Legado e últimos anos

Silvio Santos deixa sua viúva Íris Abravanel, com quem era casado desde 1978, e suas filhas Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata, além de Cíntia e Silvia, do primeiro casamento com Cidinha, falecida em 1977. Sua contribuição para a televisão brasileira e seu impacto como comunicador permanecerão eternamente na memória do público.


O nascimento de um império: como Silvio Santos criou o SBT

O nascimento de um império: como Silvio Santos criou o SBT

Silvio Santos, ícone da TV brasileira, morre aos 93 anos

Silvio Santos, empresário e apresentador de televisão, faleceu aos 93 anos neste sábado (17). A informação foi confirmada pelo SBT nas redes sociais. Silvio estava internado em um hospital particular em São Paulo desde o início do mês.

Carreira e empreendedorismo

Silvio Santos, nascido Senor Abravanel em 12 de dezembro de 1930, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, era um dos seis filhos de uma família humilde de imigrantes judeus. Desde criança, demonstrava uma paixão por cinema, frequentemente visitando sessões na Cinelândia com seu irmão mais novo, Leon.

Na década de 1940, começou a trabalhar como camelô nas ruas do Rio de Janeiro. A ideia surgiu durante as eleições de 1946, quando começou a vender capas para título de eleitor e canetas. Mesmo com o trabalho nas ruas, Silvio continuou seus estudos e se formou em contabilidade.

A habilidade de comunicação de Silvio Santos chamou a atenção de um diretor de fiscalização da prefeitura do Rio, que o levou a fazer um teste em uma rádio. Em 1946, Silvio passou no primeiro teste para locutor, mas desistiu devido ao salário baixo e voltou a ser camelô.

Aos 18 anos, serviu na Escola de Paraquedistas do Exército e voltou a trabalhar no rádio durante as folgas. Mais tarde, conseguiu um emprego em uma emissora de Niterói e teve a ideia de colocar músicas para os passageiros ouvirem nas viagens de barca, tornando-se corretor de anúncios do alto-falante da embarcação.

Ascensão em São Paulo

Em 1950, após uma visita a São Paulo, Silvio decidiu se mudar para a cidade. Encontrou um antigo colega de uma rádio do Rio e fez um teste para locutor em uma emissora paulista, sendo aprovado. Em 1954, assinou com a Rádio Nacional e criou uma revista com passatempos para complementar a renda. Passou a fazer shows em circos como animador e foi convidado por Manoel de Nóbrega para trabalhar em um programa de grande audiência no rádio.

Manoel de Nóbrega fundou o Baú da Felicidade, que Silvio ajudou a administrar, transformando-o em um grande negócio. Eventualmente, Silvio adquiriu a empresa, que se tornou uma de suas grandes marcas.

Carreira na televisão

Em 1961, Silvio estreou na televisão com o programa “Vamos Brincar de Forca” na TV Paulista, comprando duas horas da programação de domingo da emissora para vender carnês do Baú. O programa mais tarde foi renomeado para “Programa Silvio Santos”. Sua popularidade cresceu, e em 1965, ganhou programas na TV Tupi, mantendo o “Programa Silvio Santos” na TV Paulista, comprada pela TV Globo em 1966.

Em 1975, Silvio conseguiu a concessão de um canal de TV aberta no Rio de Janeiro, que se tornou o embrião do SBT. Em 1976, lançou a TVS e comprou 50% das ações da TV Record. Cinco anos depois, obteve a concessão de outras quatro emissoras, formando o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).

Silvio Santos continuou a crescer em popularidade com seus programas de auditório, sendo candidato à Presidência da República em 1989, embora sua candidatura tenha sido indeferida. Entre os anos 1980 e 2000, apresentou diversos programas clássicos como “Topa Tudo Por Dinheiro”, “Show de Calouros”, “A Porta da Esperança”, “Em Nome do Amor”, “Qual é a Música” e “Show do Milhão”.

Em 2001, sua filha Patrícia Abravanel foi sequestrada e libertada após sete dias. Dois dias depois, o sequestrador invadiu a casa de Silvio e o fez refém por sete horas, sendo preso após negociações envolvendo o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

Silvio também entrou no mundo dos reality shows com a criação da “Casa dos Artistas” em 2001. Em 2008, voltou à TV com o “Programa Silvio Santos”. Em 2010, um rombo bilionário foi descoberto no Banco Panamericano, parte de seu grupo empresarial, levando à venda do banco em 2011.

O coração do Grupo Silvio Santos

Apresentador e empresário de sucesso, na década de 1970 Silvio Santos começou a pensar em ter sua própria emissora de TV. O sonho foi concretizado em 1975, quando venceu a concorrência para o Canal 11, do Rio de Janeiro. A emissora, chamada TVS, começou a operar com mais de 13 mil funcionários e contou com um investimento inicial de US$ 10 milhões.

Em 1981, Silvio ganhou a concessão de mais quatro canais, que juntos passariam a formar o Sistema Brasileiro de Televisão, ou SBT. Toda sua popularidade à frente das câmeras rendeu, inclusive, convites para que ele entrasse no mundo da política, o que quase aconteceu nas eleições presidenciais de 1989. Ele chegou a lançar campanha na televisão, mas a candidatura acabou barrada na Justiça sob a alegação de que ele era dono de uma concessionária de TV.

Consolidação e expansão do SBT

Ao longo das décadas de 1980 e 1990, Silvio se dedicou especialmente à consolidação e expansão do SBT, mas nos anos 2000 voltou a se aventurar em novas áreas. Em 2006 fundou a Jequiti cosméticos e, em 2007, inaugurou o hotel Sofitel Jequitimar Guarujá.

Depois de cinco décadas de prosperidade, no entanto, o Grupo Silvio Santos passou por uma situação delicada no começo desta década. No final de 2010 foi descoberto um rombo de R$ 4,3 bilhões no Banco PanAmericano, o que levou o empresário a cogitar vender todo o seu império e ir morar nos Estados Unidos. Porém, resolveu empenhar várias de suas empresas para quitar a dívida e apostou suas fichas na Jequiti, que vem crescendo cerca de 20% ao ano, o dobro da taxa registrada pelo setor de cosméticos. Passados quatro anos da crise, o Grupo Silvio Santos segue firme graças ao talento para os negócios de seu proprietário, tendo faturado US$ 5,9 bilhões em 2013, com um lucro de US$ 800 mil.

Em 2020, Silvio comemorou 90 anos isolado devido à pandemia. Em 2021, voltou a apresentar seu programa após ser vacinado, mas contraiu Covid-19 e foi internado, recuperando-se posteriormente. Nos últimos anos, passou o comando do “Programa Silvio Santos” para sua filha Patrícia Abravanel.

Silvio Santos deixa sua viúva Íris Abravanel, com quem era casado desde 1978, e suas filhas Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata, além de Cíntia e Silvia, do primeiro casamento com Cidinha, falecida em 1977. Sua contribuição para a televisão brasileira e seu impacto como comunicador permanecerão eternamente na memória do público.

Polêmicas de Silvio Santos

Durante sua trajetória, Silvio acumulou algumas polêmicas, incluindo comentários considerados inapropriados e machistas em seu programa. Em 2019, fez uma "brincadeira" com uma saudação nazista, recebendo críticas da Federação Israelita do Estado de São Paulo. Em 2022, foi condenado a pagar uma indenização de R$ 50 mil por um comentário inadequado feito a uma criança durante uma competição no programa.

Silvio Santos será lembrado como um ícone da televisão brasileira, cuja presença e carisma influenciaram gerações de telespectadores e profissionais da comunicação.


Famosos lamentam morte de Silvio Santos

Famosos lamentam morte de Silvio Santos

Silvio Santos, ícone da TV brasileira, morre aos 93 anos

Silvio Santos, um dos maiores nomes da televisão brasileira, faleceu aos 93 anos neste sábado (17). A informação foi confirmada pelo SBT nas redes sociais. Silvio estava internado em um hospital particular em São Paulo desde o início do mês.

Conhecido como um dos mais influentes comunicadores do Brasil, Silvio Santos comandava o "Programa Silvio Santos" desde 1963 e foi o fundador do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), que entrou no ar em 1981. Sua carreira notável e suas contribuições para a mídia brasileira deixaram um impacto duradouro no setor.

Repercussão entre familiares, amigos e famosos

Carlos Alberto de Nóbrega (apresentador)

"ADEUS AMIGO. FORAM 70 ANOS DE AMIZADE E UMA SAUDADE QUE SERÁ ETERNA."

Priscilla (cantora)

"Silvio Santos me deu uma oportunidade que mudou a minha vida e da minha família pra sempre. Serei eternamente grata. Descanse em paz! ❤️"

Yudi Tamashiro (ex-apresentador)

"Obrigado pela oportunidade de aprender e ver de perto como se constrói um grande homem e, principalmente, como conduzir e criar uma família.

Meu pai, que também se foi, me ensinou a ser verdadeiro e fiel, e você, Silvio Santos, me ensinou a ser ousado e a acreditar sempre no que carregamos dentro de nós.

Ambos trabalharam e suaram muito para transmitir sabedoria e um legado; agora, o mínimo que devo fazer é dar o meu melhor em tudo.

Descanse em paz e obrigado pelas broncas, pois hoje vivo tudo aquilo que o senhor me disse que um dia eu viveria.

Família Abravanel, que o senhor console o coração de todos."

Celso Portiolli (apresentador)

"Hoje, o Brasil perde não só um comunicador, mas uma lenda. Silvio Santos, o homem que revolucionou a televisão, se despede de nós e deixa um legado eterno. Fui abençoado em ter tido a oportunidade de aprender e crescer ao lado desse gênio da comunicação, que não só me deu uma chance, mas também me ensinou a sonhar grande.

Minha gratidão será eterna, assim como seu impacto em cada lar brasileiro. Aos familiares, amigos e milhões de fãs que, assim como eu, se sentem órfãos neste momento, deixo meus mais profundos sentimentos.

Descanse em paz, Silvio Santos. Você é e sempre será o maior. ???"

Gil do Vigor (apresentador)

"Hoje é um dia muito difícil, pois perdemos um dos maiores comunicadores da televisão brasileira. Alguém que crescemos ouvindo e vendo e que temos uma admiração e carinho muito grande. Alguém que esteve presente na vida de todos os brasileiros. Que o Silvio Santos descanse em paz e que Deus possa confortar o coração da família e amigos nesse momento. Que nós possamos guardar nos nossos corações todas as memórias positivas e momentos que ficarão eternizados."

João Guilherme Silva (apresentador)

"Hoje o Brasil se despede de uma lenda da televisão brasileira, uma tristeza para todos e principalmente para nós que trabalhamos com comunicação. Infelizmente não tive o prazer de o conhecer, mas a memória como comunicador estará no meu coração. Que Deus conforte o coração desta família maravilhosa que eu tanto gosto e admiro! ??️"

Um ícone que deixa saudades

Silvio Santos não foi apenas um apresentador, mas uma lenda que revolucionou a televisão brasileira com seu carisma e inovação. Seu legado será eternamente lembrado, e seu impacto continuará a inspirar futuras gerações de comunicadores. Aos familiares, amigos e fãs, ficam os sentimentos de solidariedade e a lembrança de um ícone inigualável. Descanse em paz.


Diretor nega live-action dos minions: 'seria traumatizante'

Diretor nega live-action dos minions: 'seria traumatizante'

Chris Renaud e Pete Docter rejeitam a ideia de adaptações live-action para suas franquias de animação

Os Minions, conhecidos por suas travessuras pastelão na franquia "Meu Malvado Favorito", contribuíram para o sucesso de US$ 5,4 bilhões nas bilheteiras mundiais, tornando a série de animação a mais lucrativa da história. Chris Renaud, que dirigiu os dois primeiros filmes e retornou para a quarta sequência, recentemente expressou sua opinião sobre a tendência da Disney de transformar clássicos animados em filmes live-action.

Minions em live-action? "Deus, espero que não"

Quando questionado pela revista Film Hounds sobre a possibilidade de ver os Minions em uma versão live-action, Renaud foi direto:

"Deus, espero que não. Essa é a minha resposta."

Ele afirmou que, se houve discussões nesse sentido, ele não estava a par delas. Renaud destacou que a essência do mundo dos Minions é a animação, permitindo cenas absurdas e cômicas que seriam difíceis de replicar em live-action:

"Para mim, o que define o mundo é que ele é animado e nos permite fazer o que fazemos. Como trancar um minion na máquina de venda automática, ou explodir Gru quando ele ataca Vector. Essas são realmente ideias de desenho animado, como o que estaria em um desenho animado do Pernalonga."

Renaud acredita que uma versão live-action mudaria completamente a dinâmica e o apelo da série:

"Simplesmente se torna algo completamente diferente se você fizer uma versão live-action. Para mim, pessoalmente, não é muito atraente. Mas, novamente, quem sabe o que pode acontecer, mas esse é meu sentimento pessoal sobre isso."

Pete Docter compartilha da mesma opinião

O diretor criativo da Pixar, Pete Docter, também se opõe à ideia de transformar filmes da Pixar em live-action. Em uma entrevista à revista Time, Docter foi questionado sobre a possibilidade de desenvolver versões live-action dos filmes da Pixar após uma campanha de fãs sugerir Josh O’Connor para um live-action de "Ratatouille".

"Não, e isso pode me morder na bunda por dizer isso, mas meio que me incomoda", disse Docter. "Gosto de fazer filmes que sejam originais e únicos. Refazê-lo, não é muito interessante para mim pessoalmente."

Docter explicou que muitos dos elementos criados nos filmes de animação da Pixar funcionam devido às regras específicas desses mundos animados:

"Fazer um filme live-action sobre um rato seria difícil porque muito do que criamos só funciona por causa das regras do mundo [animado]."

Ele exemplificou com "Up":

"Se você tem um humano entrando em uma casa que flutua, sua mente diz: 'Espere um segundo. Espere. Casas são superpesadas. Como balões estão levantando a casa?' Mas se você tem um cara de desenho animado e ele fica lá na casa, você diz: 'Ok, eu compro'. Os mundos que construímos simplesmente não se traduzem muito facilmente."

Sucesso contínuo das franquias animadas

"Divertida Mente 2" tornou-se o filme de animação de maior bilheteria de todos os tempos neste verão, enquanto "Meu Malvado Favorito 4" de Renaud alcançou números expressivos de bilheteria, com US$ 811 milhões em todo o mundo e contando. A opinião compartilhada por Renaud e Docter ressalta a importância e a magia dos filmes de animação, que muitas vezes não se traduzem da mesma forma em adaptações live-action.