Homem que agarrou Ariana Grande em estreia de 'Wicked' é condenado a 9 dias de prisão
A justiça de Singapura agiu rápido. Johnson Wen, o homem australiano de 26 anos que foi filmado agarrando a cantora e atriz Ariana Grande no tapete vermelho da estreia de Wicked: For Good (o primeiro filme da franquia Wicked) na última quinta-feira, foi condenado a nove dias de prisão.
Wen se declarou culpado da acusação de "perturbação pública" (public nuisance) nesta segunda-feira (17) e ouviu a sentença. A promotoria o descreveu como um "intruso em série" que busca atenção online.
O "Troll Mais Odiado" e seu histórico
O ataque a Ariana Grande não foi um incidente isolado. Wen, que se autointitula "Troll Most Hated" (O Troll Mais Odiado) em seu Instagram, tem um longo histórico de invadir eventos e palcos de celebridades, incluindo shows de Katy Perry, The Weeknd e The Chainsmokers.
No tribunal, foi revelado que Wen tentou invadir a estreia em Singapura duas vezes. Na primeira, ele furou a barreira e agarrou Ariana pelo pescoço, sendo contido pela co-estrela Cynthia Erivo e por seguranças. Mesmo após ser removido, ele tentou invadir novamente, sendo então detido no chão pela equipe de segurança. Ele foi preso no dia seguinte.
Apesar de seu histórico, Wen disse ao juiz que "não faria de novo".
Fãs temem 'retraumatização' de Ariana
O incidente gerou uma onda de fúria nas redes sociais. Fãs da cantora lembraram que o ato poderia ser "retraumatizante" para Ariana Grande, que sofre de Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) desde o atentado terrorista em seu show em Manchester, na Inglaterra, em 2017, que matou 22 pessoas.
Em uma entrevista recente, a estrela falou abertamente sobre o impacto psicológico da tragédia: "Eu estava fazendo muita terapia e lidando com TEPT e todos os tipos de luto, depressão e ansiedade", disse ela. "Foram tempos sombrios, e a música contribuiu absolutamente para salvar minha vida."
Até o momento, Ariana Grande não comentou publicamente a prisão de Johnson Wen.
'Resident Evil Requiem' não terá problemas de 'Monster Hunter Wilds' no PC, promete Capcom
A Capcom está ciente do trauma que Monster Hunter Wilds causou nos jogadores de PC e veio a público para tranquilizar os fãs: o próximo grande lançamento, Resident Evil Requiem, não sofrerá dos mesmos problemas de performance.
O lançamento de Wilds em fevereiro foi marcado por severos problemas de otimização no PC, que atraíram muitas críticas e forçaram a empresa a prometer melhorias técnicas. Durante sua última teleconferência de resultados financeiros, a Capcom foi questionada se Requiem, que usa a mesma RE Engine, teria o mesmo destino. A resposta da empresa foi um "não" confiante.
'Arquitetura de sistema diferente'
A Capcom explicou que, embora usem a mesma base tecnológica, os jogos são fundamentalmente diferentes, o que elimina o risco de problemas semelhantes.
"Resident Evil Requiem difere de Monster Hunter Wilds em termos de jogabilidade, arquitetura de sistema e recursos de rede", afirmou a empresa. "No momento, não prevemos riscos semelhantes. Estamos desenvolvendo o jogo para fornecer uma experiência de jogo suave em uma ampla gama de especificações de PC."
Port para Switch 2 foi "tranquilo"
A confiança da Capcom na otimização de Requiem é reforçada por comentários recentes sobre a versão do jogo para o Nintendo Switch 2. O diretor Koshi Nakanish disse ao VGC (parceiro do Notícias da TV) que levar o jogo para o console da Nintendo foi "mais tranquilo do que o esperado".
Segundo ele, o jogo já estava sendo feito de forma "altamente escalável" para rodar desde em PCs de ponta até nos consoles. Adicionar o Switch 2 "foi apenas um caso de dimensioná-lo para outro lugar, em vez de um desafio particularmente massivo", explicou o diretor.
Resident Evil Requiem tem lançamento marcado para 27 de fevereiro de 2026, para PS5, Xbox Series X|S, Nintendo Switch 2 e PC.
'ARC Raiders', dos ex-devs de Battlefield, supera 'Battlefield 6' em jogadores pelo 2º fim de semana
O novo shooter de extração em terceira pessoa, ARC Raiders, continua a ganhar força e está conseguindo o impensável: bater o gigante Battlefield 6 no pico de jogadores simultâneos na Steam, pelo segundo fim de semana consecutivo.
A notícia é particularmente notável pois a Embark Studios, desenvolvedora de ARC Raiders, é liderada por Patrick Söderlund, ex-CEO da DICE (o estúdio de Battlefield) e ex-chefe de design da EA. Söderlund deixou a EA em 2018, após o lançamento decepcionante de Battlefield 5, e agora seu novo estúdio está superando a franquia que ele ajudou a construir.
A ascensão de 'ARC Raiders'
De acordo com os dados do SteamDB, a popularidade de ARC Raiders (lançado em 30 de outubro) cresce a cada semana, enquanto a de Battlefield 6 (lançado em 21 de outubro) parece estar diminuindo após seu lançamento explosivo.
Veja a comparação dos picos de jogadores nos últimos fins de semana:
| Fim de Semana | Pico de 'ARC Raiders' | Pico de 'Battlefield 6' |
| 8-9 de novembro | 462.488 | 441.035 |
| 15-16 de novembro | 481.966 (novo recorde) | 299.135 |
'ARC Raiders' entra para o Top 25 da história do Steam
Embora ARC Raiders ainda não tenha atingido a marca mágica de 500.000 jogadores simultâneos (um feito que apenas 21 jogos conseguiram), seu novo recorde de 481.966 já o coloca como o 25º jogo com maior pico de todos os tempos na Steam.
Com isso, o novo shooter já ultrapassou gigantes estabelecidos como:
- Fallout 4 (472.962)
- Helldivers 2 (458.709)
- Among Us (447.476)
- Monster Hunter World (334.684)
Se a popularidade continuar crescendo, seus próximos alvos na lista são Terraria (489.886) e o hub de Call of Duty (491.670).
'Battlefield 6' ainda mantém o recorde de lançamento
Apesar da vitória de ARC Raiders nos últimos dois fins de semana, Battlefield 6 ainda detém um recorde de lançamento muito superior. No dia de sua estreia, BF6 atingiu um pico massivo de 747.440 jogadores, um número que ARC Raiders ainda não alcançou (e que o próprio BF6 não conseguiu repetir).
(O recorde histórico de todos os tempos no Steam ainda pertence a PUBG Battlegrounds, que atingiu 3,25 milhões de jogadores simultâneos em 2018.)
Jogos single-player ainda são preferidos pela maioria, aponta nova pesquisa
Em um cenário dominado por "jogos como serviço" (live service) e pela busca incessante por monetização online, uma nova pesquisa da Ampere Analysis revela uma verdade inconveniente para muitas publishers: a maioria dos jogadores no Reino Unido, EUA e Japão ainda prefere jogos single-player (para um jogador) do que experiências multiplayer.
O estudo, que ouviu 34.428 jogadores em 22 mercados, mostra que, apesar do barulho do multiplayer, a demanda por narrativas solo continua alta, especialmente entre os jogadores mais velhos.
Os números da preferência
Os dados mostram uma preferência clara pelo single-player nos maiores mercados de games do mundo:
- Estados Unidos: 65% dos jogadores preferem single-player.
- Japão: 63% dos jogadores preferem single-player.
- Reino Unido: 58% dos jogadores preferem single-player.
Outros países, como Tailândia (62%) e Alemanha (60%), seguem a mesma tendência. Curiosamente, a China (47%) e a Suécia (49%) foram dos poucos mercados onde a preferência pelo multiplayer se mostrou ligeiramente maior.
A divisão de gerações: Geração Z x Millennials
A pesquisa também aponta que a idade é um fator crucial nessa preferência, destacando uma "clara divisão" entre a Geração Z e os Millennials.
- Jogadores de 16 a 24 anos (Gen Z): A divisão é quase igual, com 49% preferindo single-player (influenciados por jogos sociais como Roblox e Minecraft).
- Jogadores de 25 a 34 anos (Millennials): A preferência sobe para 56%.
- Jogadores de 55 a 64 anos: O número dispara para 64% preferindo experiências solo.
'Single-player é absolutamente viável', diz analista
Para Louise Wooldridge, gerente de pesquisa da Ampere, os dados são claros. "Estes dados reafirmam que os jogos single-player são absolutamente viáveis – e procurados – no cenário dominado por jogos como serviço", afirmou.
Ela reconhece que "o mercado favorece os jogos multiplayer por seu engajamento e monetização contínuos", mas que uma "fórmula finamente balanceada" para jogos single-player pode alavancar esse amplo apelo do público.
O histórico controverso das publishers (como a EA)
A preferência dos jogadores bate de frente com uma preocupação antiga: a de que as grandes publishers, especialmente no espaço AAA, abandonariam as experiências single-player por serem mais difíceis de monetizar a longo prazo.
A EA é o exemplo clássico dessa tensão. Em 2010, um executivo da empresa chegou a alegar que o modelo de jogo single-player estava "acabado". Em 2017, o CFO da EA afirmou que os jogadores "não gostam [de jogos lineares] tanto quanto gostavam há cinco anos".
A postura da empresa gerou atritos constantes com a comunidade, culminando no infame tweet de 2022 que dizia: "Ela é nota 10, mas só gosta de jogar jogos single-player". A "piada" gerou uma reação negativa massiva de desenvolvedores (incluindo da própria EA que trabalhavam em jogos solo) e jogadores, forçando a empresa a se retratar.
Embora o sucesso estrondoso de Star Wars Jedi: Fallen Order (2019) tenha ajudado a "amolecer" a EA para a ideia de jogos single-player, a pesquisa da Ampere mostra que o desejo por essas experiências nunca diminuiu entre a maioria dos consumidores.
Lançamento de 'Black Ops 7' na Steam é um fracasso; pico é 8x menor que o de 'Battlefield 6'
O primeiro dia de Call of Duty: Black Ops 7 já passou, e embora a recepção da crítica esteja mista, há uma coisa que não está aberta a debate: o desempenho do jogo no Steam é, até agora, um fracasso retumbante, especialmente quando comparado aos seus rivais diretos, Battlefield 6 e ARC Raiders.
Enquanto a Treyarch (desenvolvedora do jogo) enfrenta polêmicas sobre o uso de IA e uma campanha co-op que não pode ser pausada, os números de jogadores mostram que Call of Duty não é mais o "shooter" em destaque que costumava ser.
A comparação brutal de jogadores no Steam
Os dados do SteamDB expõem a diferença gritante. Vamos analisar os picos de jogadores simultâneos no dia do lançamento (nas últimas 24 horas):
- Battlefield 6: 747.440 jogadores
- ARC Raiders: 264.673 jogadores
- Call of Duty: Black Ops 7: 86.652 jogadores
A situação de Black Ops 7 é ainda pior do que parece. O número de 86 mil jogadores é registrado dentro da aba "Call of Duty" no Steam (que agrupa todos os jogos da franquia), o que significa que seus números reais podem estar "levemente inflados" pela plataforma.
Concorrência segue forte
O problema para a Activision não é apenas o lançamento fraco. A concorrência continua com força total semanas após seus lançamentos. Battlefield 6 ainda atinge picos regulares de 200 a 250 mil jogadores diários, e ARC Raiders está crescendo, "consistentemente quebrando a barreira dos 300 mil".
O fim de semana pode trazer um aumento para Black Ops 7, mas o sinal de alerta está disparado. Para uma franquia que historicamente "ganha" o prêmio de jogo mais vendido do ano antes mesmo de ser lançada, 2025 pode ser um doloroso "choque de realidade".
Sony emite DMCA e derruba projeto de fãs que tentava reviver 'Concord'
A Sony PlayStation parece determinada a apagar Concord da existência. O jogo, que já entrou para a história como um dos maiores desastres da indústria (com um custo estimado de US$ 400 milhões e sendo tirado do ar dias após o lançamento), agora foi "morto" pela segunda vez. A empresa começou a emitir reivindicações de direitos autorais (DMCA) contra vídeos de um projeto de fãs que tentava ressuscitar o jogo no PC, forçando os servidores independentes a serem desligados.
A comunidade de fãs que, surpreendentemente, gostava do shooter live-service, está agora sob a mira do departamento jurídico da Sony.
O 'Concord Revival' e a ação da Sony
No dia 14 de novembro, noticiamos que um grupo de fãs dedicado, organizado no Discord sob o nome "Concord Delta", havia conseguido criar servidores customizados e colocar uma versão jogável de Concord de volta ao ar no PC. O que parecia ser uma diversão inocente, no entanto, não durou muito.
Vídeos de gameplay desse "revival" começaram a aparecer no YouTube. A resposta da Sony foi imediata e implacável. A empresa MarkScan, uma firma que frequentemente age em nome da Sony em casos de pirataria, começou a emitir reivindicações de DMCA (direitos autorais) para derrubar os vídeos.
'Ação legal preocupante'
A ação legal da Sony forçou os desenvolvedores do projeto de fãs a puxarem o freio. Em um comunicado no Discord do "Concord Delta", a equipe anunciou a pausa:
"Devido a uma ação legal preocupante, decidimos pausar os convites [para o servidor] por enquanto."
Os servidores do projeto foram colocados em espera e, a menos que algo mude drasticUmente, o "revival" de Concord está morto. A atitude da Sony de caçar ativamente um jogo que ela mesma descontinuou dias após o lançamento, em vez de simplesmente ignorar, está sendo vista pela comunidade como o último prego no caixão do malfadado título.
'Call of Duty: Black Ops 7' é detonado por usuários e amarga nota 1.6 no Metacritic
Apesar de uma recepção positiva da crítica (com 84 pontos no Metacritic), Call of Duty: Black Ops 7 não está agradando nada aos jogadores. O jogo, lançado na semana passada, está sendo alvo de uma avalanche de críticas negativas de usuários no site agregador, resultando em uma nota de 1.6 de 10, a mais baixa de toda a história da franquia na plataforma.
A revolta dos fãs parece ter dois motivos principais: o suposto uso de Inteligência Artificial na criação de artes do jogo e uma campanha cooperativa "decepcionante" e "absurda".
Pior que 'Modern Warfare 3'
A nota 1.6 (baseada em mais de 540 avaliações de usuários no momento da redação) coloca Black Ops 7 em uma situação delicada. Para efeito de comparação, Call of Duty: Modern Warfare 3 (2023) — considerado um dos maiores fracassos da série, com míseros 56 pontos da crítica — ainda conseguiu uma nota de usuário superior, de 2.3.
Embora o modo multiplayer e o Zombies de Black Ops 7 estejam recebendo elogios, a controvérsia sobre o uso de IA para criar "calling cards" (cartões de visita) e outros assets, algo que a Activision teve que responder publicamente, manchou o lançamento. Somado a isso, a campanha principal (agora totalmente cooperativa) foi muito criticada por fugir do padrão esperado da série Black Ops.
Impacto nos números do Steam
A frustração dos jogadores parece estar se refletindo diretamente no número de jogadores. Dados do Steam mostram que Black Ops 7 nem sequer atingiu a marca de 100.000 jogadores simultâneos na plataforma, um número baixo para um lançamento de Call of Duty. Enquanto isso, concorrentes diretos como Battlefield e ARC Raiders têm mantido picos consistentes acima de 200.000 jogadores.
É importante notar que as pontuações de usuário no Metacritic podem mudar, já que algumas avaliações podem ser "spam". Ainda assim, o estrago inicial na reputação do jogo já está feito, e resta saber se a Activision e as equipes de desenvolvimento abordarão os problemas para tentar reconquistar os fãs.
'Coringa 2': Lady Gaga diz que 'começou rindo' das críticas, mas admite que foi 'doloroso'
Após o primeiro Coringa se tornar um fenômeno cultural e arrecadar mais de US$ 1 bilhão, as expectativas para a sequência, Coringa: Delírio a Dois (Joker: Folie à Deux), eram astronômicas. No entanto, o filme fracassou em repetir o feito, tanto comercial quanto criticamente. Agora, Lady Gaga, que interpretou Harleen 'Lee' Quinzel (a Arlequina), quebrou o silêncio sobre como ela lidou com a reação divisiva e o "flop" do longa.
Em uma nova entrevista à revista Rolling Stone, a artista revelou que sua reação inicial ao ódio online foi, surpreendentemente, o riso, mas que a persistência das críticas eventualmente se tornou "dolorosa".
A ousadia de um musical sombrio
A principal causa da divisão foi a decisão ousada do diretor Todd Phillips de transformar a sequência em um musical. Onde o público esperava o tom sombrio e visceral do primeiro filme, encontrou números grandiosos e espetáculos que minimizaram a trilha sonora sombria de Hildur Guðnadóttir.
O resultado foi uma recepção brutal: o filme amarga apenas 31% de aprovação no Rotten Tomatoes (tanto da crítica quanto do público) e arrecadou apenas US$ 207 milhões globalmente – um valor irrisório comparado ao bilhão do original.
'Comecei rindo, depois ficou doloroso'
Gaga, que recebeu elogios por sua performance "brilhante" ao lado de Joaquin Phoenix, refletiu sobre como internalizou o fracasso.
"Eu não fiquei, tipo, indiferente", disse ela. "É engraçado, estou quase nervosa em compartilhar minha reação. Mas a verdade é que, quando [o ódio] começou a acontecer, eu comecei a rir. Porque estava ficando tão descontrolado (unhinged)."
No entanto, ela admite que a longa duração das críticas acabou cobrando seu preço. "Quando algo demora um pouco para... se dissipar, isso pode ser um pouco mais doloroso", acrescentou. "Apenas porque eu coloquei muito de mim nisso."
Apesar do tropeço em Arkham, Lady Gaga já tem seu próximo grande projeto em Hollywood definido: ela retornará às telas no próximo ano na aguardada sequência O Diabo Veste Prada 2.
Bilheteria: 'Truque de Mestre 3' surpreende e lidera; 'O Sobrevivente' de Glen Powell é um fracasso
Em uma reviravolta digna de seus protagonistas, Truque de Mestre 3 (Now You See Me 3) hipnotizou o público e dominou as bilheterias neste fim de semana, contrariando todas as expectativas. O filme da Lionsgate arrecadou US$ 21,3 milhões nos EUA e US$ 75,5 milhões globalmente, uma vitória surpreendente sobre o aguardado (e caro) O Sobrevivente (The Running Man).
O resultado marca a primeira grande falha de bilheteria para Glen Powell, o astro do momento em Hollywood, e continua uma tendência preocupante para filmes estrelados por grandes nomes (como Jennifer Lawrence e Sydney Sweeney na semana passada).
A mágica do público feminino
A vitória de Truque de Mestre 3 (dirigido por Ruben Fleischer) foi impulsionada pelo público feminino, que comprou 54% dos ingressos na América do Norte. Mesmo com críticas mornas, a recepção do público foi forte (nota B+ no CinemaScore), garantindo o primeiro lugar. O filme, que reúne o elenco original (Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, etc.) com novos rostos, estava projetado para arrecadar apenas US$ 19 milhões.
O primeiro fracasso de Glen Powell
A grande decepção do fim de semana foi O Sobrevivente. A adaptação de Stephen King, dirigida por Edgar Wright e estrelada por Glen Powell, estava prevista para liderar com até US$ 25 milhões, mas arrecadou apenas US$ 17 milhões nos EUA (e meros US$ 11,2 milhões internacionalmente).
É a primeira grande derrota de Powell desde sua ascensão ao estrelato com Twisters e Top Gun: Maverick. O filme, que também teve boa recepção do público (B+ no CinemaScore), sofreu por competir diretamente com Predador: Terras Selvagens pelo público masculino (que compôs 64% de sua audiência).
'Predador' cai, mas segue forte; 'Keeper' e 'Christy' afundam
O restante do Top 5 mostrou a força dos filmes de gênero e o fracasso dos dramas adultos:
- Predador: Terras Selvagens (#3): O sucesso de Dan Trachtenberg teve uma queda acentuada de 68% em sua segunda semana, arrecadando US$ 13 milhões. No entanto, o filme já é um sucesso absoluto, com US$ 136,3 milhões globais, a segunda melhor marca da franquia.
- Regretting You (#4): A adaptação de Colleen Hoover continua sendo o sucesso inesperado ("sleeper hit") do mês, caindo apenas 9% e somando US$ 7,1 milhões. Seu total doméstico é de US$ 38,5 milhões.
- O Telefone Preto 2 (#5): O terror da Blumhouse é um "monstro de lucro". Em seu quinto fim de semana, fez US$ 2,65 milhões, elevando seu total global para US$ 127,7 milhões (com um orçamento de apenas US$ 30 milhões).
Outros lançamentos se saíram ainda pior: Keeper, o novo terror de Osgood Perkins, estreou com terríveis US$ 2,5 milhões e uma nota D+ no CinemaScore. E Christy, o drama de boxe com Sydney Sweeney, nem entrou no Top 10, abrindo com US$ 1,3 milhão.
A única notícia boa para os filmes de "prestígio" foi o épico de Leonardo DiCaprio, One Battle After Another, que ultrapassou a marca de US$ 200 milhões globalmente.
Diretor original de 'Corra que a Polícia Vem Aí' detona reboot com Liam Neeson: 'Errou totalmente'
O novo Naked Gun (Corra que a Polícia Vem Aí), estrelado por Liam Neeson e Pamela Anderson, foi alvo de uma crítica devastadora de ninguém menos que o mestre original, David Zucker. O diretor, que comandou os dois primeiros filmes clássicos da franquia, afirmou que o reboot "errou totalmente" ao tentar replicar o estilo de comédia que o consagrou.
Em uma nova entrevista à revista Woman’s World, Zucker mirou no produtor do reboot, Seth MacFarlane, acusando-o de falhar miseravelmente na tentativa de copiar o estilo.
'Ele errou totalmente'
Zucker, que criou o estilo de paródia pastelão ao lado de seu irmão Jerry e Jim Abrahams (conhecido como ZAZ), explicou que o que eles faziam só "parece fácil".
"Meu irmão, Jerry, e nosso parceiro, Jim Abrahams, começamos a fazer comédias de paródia 50 anos atrás, e originamos nosso próprio estilo – e fizemos isso tão bem que, evidentemente, parece fácil", disse Zucker. "As pessoas começaram a copiar, como Seth MacFarlane no novo Naked Gun. Ele errou totalmente."
'Não se pode substituir Leslie Nielsen'
Além de criticar o estilo, Zucker foi enfático ao dizer que o maior erro foi tentar encontrar um novo protagonista para o lugar do lendário Leslie Nielsen (que vivia o Tenente Frank Drebin).
"Eles tentaram substituir Leslie Nielsen no novo Naked Gun, e você não pode substituí-lo. Ninguém mais pode fazer aquilo", acrescentou o diretor. O novo filme é estrelado por Liam Neeson como Frank Drebin Jr., o filho do personagem original.
Orçamento alto e a busca por 'dinheiro'
Zucker também alfinetou o alto orçamento do reboot, que custou cerca de US$ 42 milhões. "Você não deveria gastar muito dinheiro em comédias", disse ele. "Orçamentos grandes e comédia são opostos, e no novo Naked Gun, você pode ver que eles gastaram muito dinheiro em cenas cheias de 'pizazz técnico' enquanto tentavam copiar nosso estilo."
Ele concluiu de forma dura: "Todo mundo está nisso pelo dinheiro agora, e essa parece ser a única razão pela qual eles queriam fazer um novo Naked Gun."
David Zucker já havia revelado que se sentiu "queimado" por não ter sido convidado pela Paramount para participar do reboot. Ele também contou que recusou um convite do novo diretor, Akiva Schaffer, para ver um corte inicial do filme. "Eu disse a ele que não havia nada que eu pudesse fazer para ajudar, porque realmente não é o que eu teria feito", admitiu.




