Robert Eggers e Bill Skarsgård redefinem o final de Nosferatu em novo remake gótico

O aguardado remake de Nosferatu, dirigido por Robert Eggers, promete trazer uma nova visão ao clássico do expressionismo alemão de 1922. Conhecido por seu estilo visceral em filmes como The Witch (2015) e The Lighthouse (2019), Eggers inicialmente planejava uma abordagem completamente diferente para o desfecho do filme. No entanto, foi a sensibilidade de Bill Skarsgård, que interpreta o icônico Conde Orlok, que o levou a reconsiderar.

Recriando o Conde Orlok: vilão ou humano?

Eggers revelou à revista SFX que sua intenção era retratar Orlok como um demônio puro, afastando-se da tendência contemporânea de vampiros melancólicos ou heróicos. “Ele é tão mau”, afirmou Eggers, ao descrever sua visão inicial para o personagem. Contudo, Skarsgård argumentou que mesmo a criatura mais vil precisa de momentos de vulnerabilidade para se conectar com o público.

O diretor admitiu que o ator estava certo: “É muito sutil e não está lá com frequência, mas é o suficiente. Acho que o final do filme é muito mais eficaz do que teria sido sem a sensibilidade aguda de Bill.” Essa colaboração criou uma versão de Orlok que é ao mesmo tempo assustadoramente monstruoso e enigmaticamente humano.

Sinopse e elenco de peso

O remake segue uma premissa familiar aos fãs do romance Drácula (1897), de Bram Stoker, e do clássico original: um vampiro apaixonado por uma jovem causa terror enquanto a obsessão o consome. A produção conta com um elenco estrelado, incluindo Lily-Rose Depp, Nicholas Hoult, Willem Dafoe, Emma Corrin e Aaron Taylor-Johnson.

Embora o enredo mantenha elementos centrais, Eggers promete um desfecho mais sombrio e imprevisível. Ao contrário do filme original, onde o Conde Orlok é derrotado pela luz do sol, o diretor sugere que a nova versão pode trazer um desfecho inesperado, possivelmente colocando o vampiro em vantagem.

Nosferatu chega aos cinemas no Natal nos Estados Unidos e no Ano Novo no Reino Unido. Para os fãs de terror e gótico, a nova visão de Eggers e a performance de Skarsgård têm o potencial de redefinir um dos monstros mais icônicos da história do cinema.

Mostrar menosContinuar lendo