Neste domingo (31), o mundo relembra os 28 anos da trágica morte da Princesa Diana. Na data que marca a perda da “princesa do povo”, o relato de um dos bombeiros que a atendeu em Paris ressurge, trazendo à tona o drama humano de seus momentos finais e revelando quais podem ter sido suas últimas palavras.
‘Meu Deus, o que aconteceu?’
O bombeiro francês Xavier Gourmelon, um dos primeiros a chegar ao túnel Pont de l’Alma em 1997, contou em uma entrevista ao programa Good Morning Britain que, a princípio, não reconheceu a princesa nos destroços do carro. Ele descreveu o momento em que ela recuperou a consciência brevemente e se comunicou.
“Ela olhou para mim e disse: ‘Meu Deus, o que aconteceu?'”, relatou Gourmelon. Ele afirma que ela parecia “agitada” e que ele tentou acalmá-la, garantindo que cuidariam dela, antes que ela perdesse a consciência novamente.
A luta pela vida no túnel
O relato do bombeiro detalha a luta desesperada dos socorristas. Ele contou que Diana sofreu uma parada cardíaca no local, mas a equipe conseguiu reanimá-la com manobras de RCP. “Após 20 segundos, ela recuperou a consciência, e a transferimos para a ambulância”, disse ele.
Gourmelon admitiu que, naquele momento, acreditava que ela sobreviveria. As lesões visíveis eram apenas em seu ombro e não havia sangue aparente, o que o deixou esperançoso. No entanto, Princesa Diana sofreu outra parada cardíaca no hospital e morreu por volta das 4h da manhã, devido a graves ferimentos internos.
A tragédia que chocou o mundo
A colisão em Paris vitimou instantaneamente o namorado de Diana, Dodi Fayed, e o motorista Henri Paul. O único sobrevivente foi o guarda-costas Trevor Rees-Jones. Investigações posteriores, tanto na França quanto no Reino Unido, concluíram que o acidente foi causado pela condução imprudente do motorista, que estava sob efeito de álcool, e agravado pelo fato de que nenhum dos passageiros usava cinto de segurança. A morte de Princesa Diana aos 36 anos gerou uma onda de comoção global que perdura até hoje.