A atriz Camila Queiroz, de 31 anos, abriu o coração sobre os desafios enfrentados no início de sua carreira, durante participação no podcast PodDelas, nesta terça-feira (29). Antes do sucesso nas novelas, ela foi modelo e morou em diversos países, enfrentando solidão, barreira linguística e até tragédias naturais.

“É uma vida fria, longe de casa, sem saber se comunicar tão bem. Eu sentia falta de quando ia visitar um ponto turístico, porque não tinha com quem compartilhar”, relatou.

Camila contou que viveu momentos marcantes e traumáticos durante a juventude. Enquanto trabalhava como modelo no Japão, em 2011, ela presenciou o devastador terremoto seguido de tsunami de Tohoku, experiência que a abalou profundamente.

“Eu queria estudar, mas não tinha dinheiro. Então, voltei a trabalhar fora para conseguir juntar alguma coisa”, explicou.

Transição para a atuação

A vontade de migrar para a atuação veio naturalmente. Camila, que se tornou nacionalmente conhecida por uma novela adulta, disse que desde o início valorizou cada conquista, pois nada veio fácil.

“Não tenho preguiça de trabalhar, não sou herdeira”, brincou.

Mesmo após a fama, a atriz revelou que ainda sente dificuldade em lidar com a exposição pública.

“Não me vejo como Camila Queiroz, só quando eu incorporo ela para algum trabalho. Em um personagem, na passarela…”, afirmou.

Ela revelou ainda que mantém um perfil alternativo nas redes sociais, reservado apenas para postar o que gosta, longe dos holofotes e da curiosidade alheia.

Apoio familiar

Camila destacou a importância da família em sua trajetória. Atualmente, emprega as duas irmãs e mantém a mãe, Eliane Tavares, por perto — embora ela ainda continue trabalhando como manicure.

“Minha mãe trabalha menos, mas ainda faz unha. Agora tem cliente que quer saber de mim enquanto faz a unha”, contou, rindo.

Segundo a atriz, manter a família próxima a ajuda a se sentir segura, especialmente em momentos de pressão e exposição.

Camila Queiroz é um dos rostos mais queridos da televisão brasileira nos últimos anos, e sua história reforça o quanto a resiliência e o apoio familiar foram fundamentais para a sua ascensão.

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