Beetlejuice 2 quase quebra recordes com estreia impressionante nos EUA
"Beetlejuice Beetlejuice" estreia com sucesso estrondoso nas bilheterias
A aguardada sequência de Tim Burton, Beetlejuice Beetlejuice, estreou com um desempenho impressionante nas bilheterias, arrecadando monstruosos US$ 110 milhões em sua primeira semana de exibição nos cinemas dos EUA. O filme, que chega 36 anos após o lançamento do original, superou as expectativas e garantiu a segunda maior estreia de setembro de todos os tempos, ficando atrás apenas de It: A Coisa (2017).
Apesar de um início mais modesto no exterior, com US$ 35 milhões em 69 mercados, o filme está projetado para ganhar força em territórios como França, Alemanha e Japão, onde ainda não foi lançado. No Reino Unido, o longa alcançou US$ 9,6 milhões, seguido por México com US$ 6,5 milhões e Austrália com US$ 2,6 milhões.
Elenco e apelo intergeracional
O retorno de Michael Keaton como o excêntrico Beetlejuice, ao lado de Winona Ryder e Catherine O'Hara, foi bem recebido, enquanto as novas adições ao elenco, incluindo Jenna Ortega, Justinn Theroux, Monica Bellucci e Willem Dafoe, ajudaram a atrair um público mais jovem. Ortega, que já conquistou uma base de fãs considerável com a série Wednesday, foi essencial para conectar o filme a mulheres mais jovens.
Com uma pontuação de 76% no Rotten Tomatoes e um CinemaScore de B+, Beetlejuice Beetlejuice está agradando tanto aos críticos quanto ao público, especialmente por capturar o espírito irreverente e lúdico do original.
O futuro da franquia e o impacto nas bilheterias
O filme estreou em 4.575 locais, sem concorrência significativa de outros grandes estúdios. Enquanto isso, a distribuidora independente A24 lançou The Front Room, que estreou de forma modesta com US$ 1,7 milhão, ocupando o décimo lugar nas bilheterias.
Entre outros títulos em exibição, Deadpool & Wolverine permaneceu forte em segundo lugar com US$ 7,2 milhões, enquanto Ronald Reagan Reagan e Alien: Romulus também se mantiveram bem posicionados. É assim que acaba completou o top 5 com uma bilheteria global acima de US$ 300 milhões.
Com Beetlejuice Beetlejuice liderando as bilheterias e resgatando o apelo do clássico cult, a expectativa é que a sequência mantenha um desempenho sólido nas próximas semanas, reforçando o status de Tim Burton como um dos diretores mais icônicos de Hollywood.
Joaquin Phoenix está fora da disputa do Oscar por Coringa 2: 'Hollywood está irritada'
Polêmica pode comprometer chances de Joaquin Phoenix no Oscar 2025
Joaquin Phoenix, amplamente reconhecido como um dos maiores atores da atualidade, está enfrentando uma turbulência em sua carreira após uma recente controvérsia que pode impactar significativamente sua reputação em Hollywood. O ator abandonou a produção de um romance gay dirigido por Todd Haynes a apenas cinco dias do início das filmagens, causando prejuízos financeiros para a equipe e os envolvidos. A decisão gerou críticas pesadas na indústria cinematográfica e pode afetar suas chances na próxima corrida ao Oscar.
Segundo a revista In Touch Weekly, o comportamento de Phoenix durante a produção do filme pode prejudicar sua imagem entre colegas e membros da indústria, algo crucial para campanhas de premiações como o Oscar. O ator já havia sido premiado com a estatueta de Melhor Ator em 2020 por Coringa e está cotado para alcançar um feito inédito — vencer o Oscar novamente pelo mesmo personagem, no filme Coringa: Delírio a Dois.
Repercussões na indústria e impacto nas premiações
Fontes da indústria indicam que o abandono de Phoenix não foi bem recebido pelos profissionais da área. "A situação deixou a comunidade do cinema na bronca", revelou um insider à In Touch Weekly. "As pessoas estão dizendo que ele está efetivamente fora da corrida ao Oscar, que realmente depende do apoio dos colegas e da comunidade em detrimento de outros fatores, como aclamação da crítica e bilheteria."
Além do impacto na produção de Haynes, Phoenix também teria participação como produtor, o que agravou a situação, pois sets de filmagem já haviam sido construídos no México. Há relatos de que o próprio ator teria trazido o projeto para Haynes e insistido em cenas explícitas, mas acabou desistindo, deixando a produção em uma situação complicada.
Phoenix evita comentar a polêmica
Durante sua participação no Festival de Veneza para promover Coringa: Delírio a Dois, Phoenix se recusou a falar sobre o ocorrido, alegando que seria injusto compartilhar sua visão sem a presença de outras pessoas envolvidas. "Eu estaria apenas dando minha visão, sem que os outros envolvidos estejam aqui para compartilhar a deles. Não é certo. Também penso que não ajudaria em nada, então, não responderei", justificou o ator.
Possíveis reparações e o futuro de Phoenix no Oscar
Embora Phoenix esteja legalmente protegido de ser processado por membros da produção, fontes da indústria sugerem que ele deveria considerar um acordo financeiro para compensar os prejuízos causados. "Pessoas importantes em Hollywood estão pedindo que ele faça um acordo financeiro com os membros da equipe que foram contratados", resumiu o insider.
Com Coringa: Delírio a Dois programado para estrear em breve e a votação do Oscar iniciando apenas em 2024, Phoenix ainda tem tempo para reparar sua imagem e recuperar seu prestígio na indústria. No entanto, será necessário um esforço significativo nos bastidores para reconquistar a confiança de seus colegas e não comprometer sua trajetória na temporada de premiações.
Ainda Estou Aqui, filme com Fernanda Torres, já tem previsão de estreia nos cinemas brasileiros
Ainda Estou Aqui faz sucesso internacional
O aguardado filme Ainda Estou Aqui, dirigido por Walter Salles, já tem previsão de estreia no Brasil para novembro, conforme reportado pelo site norte-americano Deadline. A obra, que aborda a história de Eunice Paiva, vivida por Fernanda Torres, está ganhando destaque internacional e já é vista como uma possível concorrente ao Oscar de Melhor Filme Internacional na 97ª edição da premiação.
A produção teve uma estreia mundial intensa durante a competição no Festival de Veneza, onde Fernanda Torres foi elogiada por sua atuação e apontada como uma das principais concorrentes ao prêmio de Melhor Atriz. A exibição segue agora para o Festival de Toronto, onde terá sua estreia na América do Norte, e depois será apresentada em San Sebastian, Espanha.
Ainda Estou Aqui retrata a vida de Eunice Paiva, cujo marido, Rubens Paiva, desapareceu durante os anos de repressão da ditadura militar brasileira, entre 1964 e 1985. Rubens, um ex-deputado e engenheiro civil de esquerda, foi sequestrado por forças militares em 1971, e nunca mais foi visto por sua família, tornando-se um dos símbolos mais marcantes das atrocidades cometidas pelo regime.
Walter Salles e suas colaboradoras
No filme, Eunice é apresentada como uma mulher resiliente, que, além de lutar incansavelmente pela verdade sobre o destino de seu marido, teve de sustentar e proteger seus cinco filhos. A personagem evolui, transformando-se em um símbolo de resistência contra a ditadura, enquanto se reinventa de forma surpreendente ao longo da vida.
Essa produção marca mais uma colaboração entre Walter Salles e Fernanda Torres, que já trabalharam juntos em Terra Estrangeira (1995) e O Primeiro Dia (1998). Outra estrela presente no elenco é a icônica Fernanda Montenegro, mãe de Torres, que faz uma breve aparição no papel de Eunice Paiva em seus últimos anos de vida. Selton Mello interpreta Rubens Paiva, completando o time principal de atores.
Além disso, Ainda Estou Aqui reúne Salles com sua colaboradora frequente, Daniela Thomas, que atua como produtora artística do filme, reforçando a sinergia criativa entre os dois. A combinação de direção sensível, atuações poderosas e uma história de grande relevância política e emocional está cativando tanto a crítica quanto o público nos festivais internacionais.
Com a estreia em novembro no Brasil, o filme promete acender debates sobre o passado histórico do país, enquanto carrega a esperança de representar o Brasil no Oscar. Ainda Estou Aqui também pode abrir caminho para uma nova geração de brasileiros se conectar com esse capítulo crucial da história nacional.

Novo documentário sugere que Abraham Lincoln foi gay
Documentário “Lover of Men” explora a sexualidade de Abraham Lincoln e gera debate
O novo documentário Lover of Men: The Untold History of Abraham Lincoln, dirigido por Shaun Peterson, aborda um tema controverso e raramente explorado na história americana: a sexualidade de Abraham Lincoln, 16º presidente dos Estados Unidos. O filme de 102 minutos reúne 20 estudiosos e historiadores de Lincoln, além de fotografias e cartas inéditas, para argumentar que Lincoln manteve relações sexuais com homens, sendo Joshua Speed um de seus parceiros mais próximos, com quem dividiu a cama por quatro anos.
A fluidez sexual no século XIX
Mais do que simplesmente investigar as preferências sexuais de Lincoln, Lover of Men examina a fluidez sexual no século XIX, comparando os costumes da época com os de hoje. O documentário sugere que a sociedade do século XIX aceitava com muito mais naturalidade a fluidez sexual, e que o comportamento sexual de Lincoln — e de outros homens da época — não era tão incomum quanto pode parecer aos olhos modernos.
Peterson, diretor do filme, foi inspirado por um ensaio de Gore Vidal que questionava a sexualidade de Lincoln. Ele passou anos pesquisando o assunto e decidiu transformar suas descobertas em um documentário após enfrentar resistência contínua sobre o tema. "Durante a pandemia, eu estava cansado de ouvir que isso não podia ser verdade, então fiz um documentário", disse Peterson.
Controvérsia e resistência à ideia de um Lincoln queer
O produtor do filme, Rob Rosenheck, destacou que a resistência à ideia de um Lincoln gay reflete questões mais amplas sobre identidade e aceitação na sociedade americana. Ele argumenta que a imagem tradicional de Lincoln, como um símbolo branco e heteronormativo, é desafiada pela possibilidade de ele ser queer, o que incomoda aqueles que têm medo do "outro".
Rosenheck também observa que obras sobre Lincoln, como o filme Lincoln de Steven Spielberg ou o documentário Guerra Civil de Ken Burns, nunca abordaram essa parte da história do ex-presidente, apesar de evidências acadêmicas que sugerem essa possibilidade. Ele questiona por que roteiristas como Tony Kushner, que escreveu Lincoln e é conhecido por explorar temas queer em obras como Angels in America, optaram por não incluir essas discussões.
"Tony Kushner escreveu o roteiro de "Lincoln" e escreveu uma das peças mais seminais, "Angels in America", sobre a experiência queer e a crise da AIDS. Tony Kushner certamente estava ciente de que Lincoln era queer e de todas as evidências que os acadêmicos apresentaram, particularmente de Clarence Tripp. Então, minha pergunta é por que isso não foi explorado no filme "Lincoln"?"
Recepção e impacto do documentário
Embora o documentário ofereça evidências de que Lincoln pode ter tido relações com homens, a reação do público é incerta. Rosenheck acredita que a questão principal não é se Lincoln era queer, mas se a sociedade está disposta a aceitar essa possibilidade. "Nosso filme pode incomodar membros de um público potencial", admite Rosenheck, mas enfatiza que as evidências apresentadas por estudiosos de universidades prestigiadas são claras.
Lover of Men promete abrir um debate não apenas sobre a sexualidade de uma das figuras mais importantes da história americana, mas também sobre como a sociedade lida com a identidade sexual e a aceitação de comportamentos que, embora comuns no passado, são amplamente discutidos e rotulados no presente. O documentário estreará nos cinemas na sexta-feira, em parceria com a Human Rights Campaign (HRC) e Special Occasion Studios.
Pitt e Clooney querem ressuscitar franquia 'X Homens e um Segredo'
Brad Pitt e George Clooney planejam sequência de "Onze Homens e um Segredo"
Brad Pitt e George Clooney estão prontos para embarcar em mais um projeto juntos, desta vez com o retorno à franquia Onze Homens e um Segredo. Após estrelar Wolfs no Festival de Cinema de Veneza, a dupla já está planejando uma sequência para a trilogia que fez grande sucesso no início dos anos 2000. O último filme da série com ambos os atores foi Treze Homens e um Novo Segredo, lançado em 2007.
De acordo com o Deadline, o projeto está em estágio de pré-produção e os produtores estão em busca de um diretor. O nome favorito para o cargo é Edward Berger, diretor de Nada de Novo no Front, vencedor do Oscar de Melhor Filme Internacional. Além disso, o site norte-americano apontou que outras estrelas da franquia, como Matt Damon, Julia Roberts e Casey Affleck, podem retornar para o novo longa.
Elogios ao roteiro e comparações cinematográficas
No final de 2023, George Clooney já havia sugerido seu envolvimento no projeto. Em uma entrevista ao Uproxx, o ator elogiou o roteiro preliminar da sequência e comparou o novo filme ao clássico de 1979 Despedida em Grande Estilo. "Temos um roteiro muito bom, então talvez façamos outro filme. É realmente um ótimo roteiro", comentou Clooney, deixando os fãs da franquia ansiosos.
Expansão do universo de "Onze Homens e um Segredo"
Além da sequência, a franquia Onze Homens e um Segredo continua a expandir seu universo. Em 2023, a Variety revelou que um spin-off protagonizado por Ryan Gosling e Margot Robbie, as estrelas de Barbie, está em desenvolvimento. O último projeto do universo foi Oito Mulheres e um Segredo (2018), estrelado por um elenco de peso, incluindo Sandra Bullock, Cate Blanchett, Anne Hathaway e Rihanna.
Enquanto Brad Pitt ainda não comentou oficialmente sobre seu retorno à franquia, os fãs estão otimistas para ver a dupla Pitt e Clooney novamente em ação, possivelmente acompanhada de mais grandes nomes do cinema.
Com a produção em andamento, a expectativa é alta para que o novo filme da série mantenha o charme e o sucesso de seus antecessores.
Filme vencedor do Oscar foi financiado com dinheiro das drogas, revela diretor
Lee Daniels revela financiamento polêmico e reflexões sobre "A Última Ceia", vencedor do Oscar
Lee Daniels, um dos mais influentes cineastas da atualidade, recentemente fez uma revelação surpreendente sobre os bastidores de A Última Ceia (2001), filme que ele produziu e que marcou a história do cinema. O drama, que rendeu a Halle Berry o Oscar de Melhor Atriz — tornando-a a primeira e única mulher negra a vencer nessa categoria até hoje — foi, segundo Daniels, financiado com "dinheiro das drogas".
Daniels, que produziu o filme por meio de sua recém-criada empresa Lee Daniels Entertainment, contou ao site The Film Stage que "todos os meus filmes foram independentes. [...] Meu primeiro filme foi desenvolvido com o dinheiro das drogas". Sem entrar em mais detalhes, ele destacou que sempre buscou financiamento independente para seus projetos.
Um filme de sucesso modesto, mas impactante
Dirigido por Marc Forster, A Última Ceia conta a improvável história de amor entre uma mulher que perdeu o marido no corredor da morte (interpretada por Berry) e um guarda penitenciário branco, interpretado por Billy Bob Thornton, ambos lidando com tragédias pessoais. O filme teve um orçamento relativamente baixo para os padrões de Hollywood, cerca de US$ 4 milhões, mas arrecadou US$ 45 milhões nas bilheterias, além de ter gerado grande repercussão crítica.
A vitória de Halle Berry no Oscar representou um marco na história da premiação. Na mesma cerimônia, Denzel Washington também fez história ao vencer o prêmio de Melhor Ator por Dia de Treinamento. Daniels se tornou o primeiro produtor negro a financiar um filme vencedor do Oscar de Melhor Atriz de forma independente.
Revelações pessoais e críticas à indústria e ao Oscar
Daniels já havia feito declarações polêmicas sobre sua relação com o sucesso de A Última Ceia. Ele revelou que não compareceu à cerimônia do Oscar, preferindo passar a noite usando drogas, dizendo: "Eu estava entorpecido em um hotel, sem esperar ganhar. [...] Não achei que merecia estar naquela mesa, então, não fui."
O cineasta também criticou a falta de apoio da indústria cinematográfica após o sucesso do filme. Apesar da aclamação de crítica e público, ele afirmou que a Lionsgate, produtora de A Última Ceia, não conseguiu capitalizar adequadamente a vitória de Berry. Segundo Daniels, após o Oscar, ele recebeu ofertas para filmes que considerou desrespeitosos, como Uma Mãe Para o Meu Bebê 2 e Leprechaun 7. "Eles não conseguiam entender como eu fiz esse filme ser bem recebido pela crítica", comentou.
O impacto contínuo de Lee Daniels
Daniels, que acaba de lançar A Libertação, um filme de terror estrelado por Glenn Close, continua a desafiar convenções na indústria cinematográfica. Sua trajetória reflete tanto as lutas pessoais quanto os triunfos que moldaram sua carreira. Com A Última Ceia, ele não apenas quebrou barreiras como produtor, mas também trouxe à tona questões complexas sobre raça, amor e redenção que ressoam até hoje.
Daniels segue sendo uma figura importante e provocadora no cinema, disposto a abordar temas difíceis e a revelar verdades desconfortáveis, tanto sobre sua vida pessoal quanto sobre a realidade da indústria.
Nova Semana do Cinema começa na próxima quinta (12) em todo o Brasil
Semana do Cinema 2024 oferece ingressos por R$ 12,00 e descontos em combos
A quinta edição da "Semana do Cinema" promete movimentar os cinemas de todo o Brasil com ingressos a preço único de R$ 12,00. A campanha, que será realizada entre os dias 12 e 18 de setembro de 2024, oferece também descontos especiais nos combos de pipoca e refrigerante. Promovida pela FENEEC (Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematográficas), em parceria com a ABRAPLEX (Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex), Ingresso.com e Grupo Consciência, a ação tem como objetivo democratizar o acesso ao cinema e celebrar a presença do público nas salas de exibição.
Filmes nacionais e internacionais estão na programação
Dentre os destaques da programação, está o filme "Silvio", protagonizado por Rodrigo Faro, que conta a história de vida do apresentador Silvio Santos. O longa nacional estreia no mesmo dia do início da campanha, reforçando o foco da ação em valorizar o cinema brasileiro. “Vemos nessa campanha uma oportunidade de enaltecer o cinema nacional e homenagear a trajetória de Silvio Santos, um ícone da diversão para os brasileiros”, comenta Lúcio Otoni, presidente da FENEEC.
Além de "Silvio", a programação contará com diversos títulos nacionais e internacionais, oferecendo opções para todos os gostos e idades. Outros destaques são Alien: Romulus e Beetlejuice 2. As sessões contemplam apenas salas tradicionais em 2D, e os espectadores poderão adquirir seus ingressos tanto nas bilheterias físicas quanto online, por meio de plataformas como Ingresso.com, que facilita a compra antecipada.
Impacto positivo da campanha
Desde sua criação em 2022, a Semana do Cinema já levou mais de 13 milhões de pessoas aos cinemas, gerando uma bilheteria de R$ 41 milhões na edição de fevereiro deste ano. "A campanha aumenta o fluxo nos cinemas, divulga a cultura e oferece mais oportunidades de entretenimento ao público", destaca Marcos Barros, presidente da ABRAPLEX.
Serviço
- Semana do Cinema: De 12 a 18 de setembro de 2024.
- Local: Cinemas associados à ABRAPLEX e FENEEC em todo o Brasil.
- Preço do ingresso: R$ 12,00 para todas as sessões em sala tradicional 2D.
Diretor espera que novo O Exorcista seja 'o filme mais assustador' que já fez
Mike Flanagan promete o filme mais assustador de sua carreira com novo capítulo de O Exorcista
Mike Flanagan, criador de A Maldição na Residência Hill, está prestes a enfrentar um novo desafio em sua carreira com o próximo capítulo da franquia O Exorcista. Conhecido por suas produções de terror que marcam o público com cenas assustadoras, o diretor declarou que esta será sua obra mais aterrorizante até agora. Pelo menos, essa é sua expectativa.
Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Flanagan afirmou que vê uma oportunidade única dentro da franquia, sem depender apenas da nostalgia dos filmes anteriores. "Eu realmente vi uma oportunidade de fazer o filme mais assustador que já fiz", disse ele. "Sei que as expectativas são altas. Ninguém está mais intimidado do que eu."
Uma nova abordagem para uma franquia clássica
O próximo filme de Flanagan será o próximo capítulo da saga O Exorcista, da Blumhouse, que foi iniciada em 2023 com O Exorcista: Believer, de David Gordon Green. Originalmente, os próximos dois filmes da franquia deveriam ser sequências diretas de Believer, mas devido à recepção crítica mista, Green deixou o projeto. Agora, o filme de Flanagan foi descrito como uma "nova abordagem radical" da icônica série de terror.
Flanagan é conhecido por suas produções que misturam horror psicológico e narrativas emocionais profundas, como The Haunting of Bly Manor e Midnight Mass. Apesar de seu recente afastamento do streaming, ele tem trabalhado arduamente para que seus projetos encontrem novos lares, e sua parceria com a Blumhouse promete trazer mais uma obra impactante. Essa será a quarta colaboração entre Flanagan e a produtora, depois de Oculus, Hush e Ouija: Origin of Evil.
Expectativas e futuro da franquia
Embora ainda não haja uma data de lançamento definida para o novo Exorcista de Flanagan, as expectativas são altas. O diretor declarou que está determinado a trazer algo novo e inovador para a franquia, o que certamente aumenta a curiosidade dos fãs do gênero.
Com uma carreira marcada por sucessos no terror, Mike Flanagan promete entregar um filme que poderá redefinir a franquia O Exorcista para uma nova geração de espectadores.
Cineasta conta como foi trabalhar com Jennifer Lopez e Ben Affleck durante divórcio
William Goldenberg estreia como diretor em "Unstoppable" no Festival de Toronto
Conhecido por seu trabalho premiado como editor, William Goldenberg, vencedor do Oscar por Argo, está prestes a descobrir se sua transição para a direção será bem-sucedida. Seu primeiro longa-metragem, Unstoppable, faz sua estreia mundial em 6 de setembro no prestigiado Festival de Cinema de Toronto.
Goldenberg é um exemplo raro de um editor de renome que faz a mudança para a direção no auge de sua carreira. Em entrevista recente, ele admitiu que sempre foi um pouco "lento para a festa", comparando sua trajetória na direção com suas experiências na juventude, quando superou desafios para se destacar no hóquei no gelo. Agora, ele enfrenta um novo desafio com Unstoppable, uma história inspiradora baseada na vida de Anthony Robles, um lutador que nasceu sem a perna direita, mas não deixou que isso o impedisse de seguir seus sonhos.
A motivação por trás da direção
Goldenberg revelou que foi abordado para dirigir após sua vitória no Oscar em 2013, mas estava ocupado com sua agenda de edição. O que o fez aceitar o desafio agora foi o encontro com Anthony Robles, cuja presença e história o impactaram profundamente. "Quando ele entra em uma sala, a sala se ilumina", disse Goldenberg. Esse efeito positivo sobre as pessoas foi o que o motivou a trazer a história de Robles para as telas.
O elenco de Unstoppable inclui estrelas como Jharrel Jerome, Jennifer Lopez, Don Cheadle, Bobby Cannavale e Michael Peña, com Ben Affleck e Matt Damon atuando como produtores. A Amazon, que distribuiu Air, de Affleck, também ficou entusiasmada em apoiar o projeto.
Desafios pessoais e profissionais no lançamento
Além do desafio de dirigir pela primeira vez, Goldenberg enfrentou uma situação complicada na véspera da estreia de Unstoppable. Ben Affleck e Jennifer Lopez, que faz parte do elenco, anunciaram seu divórcio, criando uma tensão nos bastidores. Embora Lopez vá comparecer à estreia, Affleck provavelmente não estará presente. No entanto, Goldenberg manteve uma postura positiva, destacando o profissionalismo de todos os envolvidos. "Eu amo os dois. [...] A vida pessoal deles é a vida pessoal deles", afirmou.
Com Unstoppable, Goldenberg está pronto para mostrar ao mundo suas habilidades como diretor, ao mesmo tempo que celebra uma história de superação e determinação.
Megalópolis pode virar fracasso comercial nos EUA
Estreia de "Megalópolis", de Francis Ford Coppola, enfrenta previsões de bilheteria decepcionantes
O aguardado filme Megalópolis, projeto de paixão de Francis Ford Coppola, está enfrentando expectativas de estreia doméstica bem abaixo do esperado. De acordo com uma grande empresa de pesquisa de Hollywood, o filme pode arrecadar pouco mais de US$ 5 milhões no fim de semana de abertura, contra um orçamento de US$ 120 milhões, sem contar os custos de marketing. Outro serviço de pesquisa sugere uma previsão um pouco mais otimista, entre US$ 6 milhões e US$ 8 milhões. Mesmo assim, o resultado estaria entre os lançamentos mais modestos da carreira do cineasta, colocando o filme em risco de incorrer em grandes prejuízos.
Lionsgate aposta em festival de cinema e exibições em Imax para impulsionar o filme
A Lionsgate, responsável pela distribuição de Megalopolis, lançará o filme nos cinemas norte-americanos em 27 de setembro. A estreia será precedida por uma exibição especial no Festival de Cinema de Nova York, em 23 de setembro, apoiada por uma sessão de perguntas e respostas com Coppola, que será transmitida em 66 locações Imax nos EUA. Coppola filmou parte do longa utilizando câmeras certificadas para Imax, o que pode atrair espectadores interessados na experiência visual aprimorada.
Apesar do prestígio de Coppola, que garantiu a estreia mundial do filme em competição no Festival de Cinema de Cannes, o projeto enfrentou dificuldades para encontrar apoio de grandes estúdios. Em meados de junho, a Lionsgate anunciou que lançaria o filme mediante uma taxa de distribuição, enquanto Coppola seria responsável pelos custos de marketing.
Desafios de marketing e trailer reformulado
Megapolis também enfrentou contratempos no marketing. No final de agosto, um trailer inicial foi retirado pela Lionsgate após se descobrir que as citações dos críticos utilizadas no teaser estavam incorretas. A empresa lançou um novo trailer na última quinta-feira, sem citações de críticos, junto ao anúncio da exibição no Festival de Nova York e o apoio da Imax.
Adam Fogelson, presidente do Lionsgate Motion Picture Group, destacou o privilégio de trabalhar com Coppola e a importância do filme para o festival. No entanto, as expectativas de bilheteria permanecem baixas.
Coppola, que financiou parte do projeto com sua fortuna pessoal, há muito tempo desejava realizar Megalopolis. O filme é estrelado por Adam Driver, que interpreta um homem determinado a criar uma cidade utópica. O elenco também conta com Nathalie Emmanuel, Aubrey Plaza e Giancarlo Esposito.
Embora as previsões iniciais para Megalopolis não sejam animadoras, a parceria entre Coppola e a Lionsgate permanece forte, com a distribuidora lidando com os direitos de entretenimento doméstico de outros filmes icônicos do diretor, como Apocalypse Now Final Cut e The Conversation.
O filme estreia nos cinemas norte-americanos no dia 27 de setembro, e a Lionsgate espera que a participação no Festival de Nova York e a experiência Imax possam impulsionar a bilheteria do longa.