Por algumas horas, Borderlands não foi o filme pior avaliado do ano
O filme Borderlands viveu uma montanha-russa de reações desde seu lançamento, inicialmente estreando com uma crítica devastadora de 0% no Rotten Tomatoes. Nenhum dos 23 críticos que assistiram ao filme no começo entregou uma avaliação positiva, resultando no título nada invejável de "pior filme do mês". No entanto, a situação deu uma leve reviravolta quando a pontuação subiu para 10%, o que, por um breve período, afastou o filme do último lugar no ranking.
A estreia de O Corvo, um reboot da franquia gótica de super-heróis de 1995, trouxe um breve alívio para Borderlands. O Corvo começou com uma pontuação de apenas 6% no Rotten Tomatoes, posicionando-o como o filme com pior avaliação do mês. Com isso, o filme baseado no popular jogo da Gearbox parecia estar em uma posição um pouco mais confortável, pelo menos temporariamente.
Mudança de sorte
Infelizmente para Borderlands, essa tranquilidade não durou muito. O Corvo também teve uma leve recuperação, subindo para 24% no Rotten Tomatoes, o que o afastou das últimas posições e devolveu a Borderlands o título de filme com a pior avaliação do mês. Mesmo essa pontuação mais alta de The Crow ainda é considerada decepcionante, mas foi suficiente para tirar o reboot do fundo do poço.
Para a equipe de Borderlands, o cenário não é promissor. Além das críticas negativas, o filme enfrenta sérias dificuldades nas bilheterias. Com um orçamento de US$ 110 milhões, a produção arrecadou cerca de US$ 20 milhões, um resultado alarmante que pode selar seu destino nas salas de cinema. Como consequência, há rumores de que o filme será retirado dos cinemas após apenas três semanas de exibição, sendo direcionado para plataformas de streaming na tentativa de minimizar as perdas.
Enquanto o filme luta para encontrar seu público, Randy Pitchford, CEO da Gearbox, parece ter tomado uma abordagem diferente. Apesar da recepção ruim, Pitchford desviou a atenção para a recente revelação de Borderlands 4, que foi bem recebida pela comunidade de jogadores. Essa jogada estratégica, que poderia ser vista como uma tentativa de mudar o foco para o futuro da franquia de games, mostra que a Gearbox está determinada a não deixar o fracasso do filme prejudicar a marca Borderlands.
Com a iminente transição para o streaming, o destino do filme ainda é incerto, mas uma coisa é clara: o mundo dos videogames e do cinema nem sempre se alinham em termos de sucesso, e Borderlands é um exemplo contundente dessa realidade.
Del Toro diz ter sido assombrado durante produção de Frankenstein
Guillermo del Toro, diretor vencedor do Oscar, compartilhou recentemente sua experiência assustadora enquanto filmava sua nova adaptação de Frankenstein em Aberdeen, na Escócia. Del Toro tem utilizado sua conta no X (anteriormente Twitter) para documentar o que ele descreveu como uma estadia peculiar no "quarto mais mal-assombrado" de um hotel antigo, datado do século XIX.
O cineasta relatou que uma das produtoras do filme saiu apressadamente do quarto após vivenciar eventos "estranhos" de natureza elétrica e física, que a deixaram bastante assustada. Entretanto, del Toro, conhecido por seu fascínio pelo sobrenatural, resolveu investigar o quarto pessoalmente para entender o que estava acontecendo.
"Estou hospedado em um antigo hotel de 1800, no quarto mais mal-assombrado dele", escreveu del Toro em uma das postagens. "Estranhas ocorrências assustaram uma das nossas produtoras, que saiu o mais rápido possível. Fique ligado, se algo acontecer, eu reportarei."
Atmosfera opressiva e eventos inexplicáveis
Apesar de sua curiosidade, o diretor de The Shape of Water relatou que, até o momento, não havia experimentado nada sobrenatural diretamente, mas a atmosfera no quarto parecia "opressiva" e indicava que "algo estava lá" com ele. Del Toro, que já havia se hospedado em quartos supostamente assombrados anteriormente, expressou que, embora raramente tenha testemunhado algo de fato paranormal, dessa vez sentiu uma presença mais intensa no local.
“Eu sempre fico nos 'quartos mais assombrados', mas só uma vez experimentei algo sobrenatural”, revelou o diretor. Ele também mencionou que, por precaução, decidiu dormir em outro quarto para garantir as horas de descanso necessárias para enfrentar os longos dias de filmagem, mas continuou a visitar o local durante a manhã e à noite.
Relato de uma presença "raivosa"
Em uma das atualizações mais recentes, del Toro relatou que, após um longo dia de filmagem, retornou ao quarto e sentiu "mais do que apenas vibrações", descrevendo a presença no ambiente como "raivosa e territorial". Ele também compartilhou uma foto intrigante de algo que viu no espelho e comentou sobre suas tentativas de captar um EVP (fenômeno de voz eletrônica) em seu telefone.
Del Toro está atualmente filmando uma nova adaptação de Frankenstein para a Netflix, baseada no clássico de Mary Shelley. O elenco conta com Oscar Isaac como o Dr. Victor Frankenstein, Jacob Elordi como a criatura, além de Mia Goth, Christoph Waltz e Felix Kammerer.
Tim Burton não vai voltar a dirigir filmes de heróis
Tim Burton, que ajudou a pavimentar o sucesso de bilheteria dos filmes de super-heróis no final dos anos 1980 e início dos anos 1990, declarou recentemente que não tem interesse em voltar ao gênero na indústria cinematográfica atual. Conhecido por dirigir os icônicos "Batman" (1989) e "Batman Returns" (1992) com Michael Keaton, Burton compartilhou sua relutância em trabalhar com o foco em continuidade de longo prazo e universos cinematográficos que dominam os estúdios hoje.
Em entrevista à Variety, o cineasta comentou: "No momento, eu diria não. Eu vejo as coisas de diferentes pontos de vista, então nunca diria nunca a nada. Mas, no momento, não é algo em que eu estaria interessado."
Enquanto promovia sua nova sequência, Beetlejuice Beetlejuice, Burton relembrou o processo criativo por trás de "Batman". Ele destacou que teve certa liberdade criativa e enfrentou uma supervisão de estúdio relativamente modesta durante a produção do filme na Inglaterra, em 1988. "Tive sorte porque, naquela época, a palavra 'franquia' não existia", explicou Burton. "'Batman' parecia um pouco experimental na época. Ele se desviou do que a percepção de um filme de super-herói poderia ser. Estando na Inglaterra, fomos ainda mais afastados do controle dos estúdios, o que nos permitiu focar no filme."
A transição do cineasta e a mudança do foco dos estúdios
Burton também revelou que, inicialmente, não tinha interesse em dirigir uma sequência para "Batman", mas a atração pelos vilões Pinguim e Mulher-Gato o fez mudar de ideia. Isso levou ao lançamento de "Batman Returns", em 1992, que trouxe Danny DeVito e Michelle Pfeiffer nos papéis dos vilões. No entanto, após esse filme, tanto Burton quanto Keaton se afastaram da franquia, com Joel Schumacher assumindo a direção e Val Kilmer interpretando o Cavaleiro das Trevas em "Batman Forever", de 1995.
O cineasta comentou sobre o impacto crescente das franquias nos estúdios de cinema durante esse período. "Foi quando começamos a ouvir a palavra franquia", disse Burton, "e onde o estúdio começou a pensar: 'O que é essa coisa preta saindo da boca do Pinguim?' Foi a primeira vez que o vento frio desse tipo de coisa veio até mim."
Além de "Batman", Burton também esteve envolvido em outro grande projeto da DC Comics: um filme do Superman estrelado por Nicolas Cage. Embora o projeto nunca tenha sido finalizado, o filme The Flash, lançado em 2023, fez uma homenagem a esse trabalho não realizado, apresentando uma versão em CGI de Cage lutando contra uma aranha gigante em uma sequência multiversal.
Refletindo sobre os projetos não concretizados
Burton falou sobre a experiência de trabalhar em filmes que nunca foram realizados, descrevendo-a como uma jornada similar à de "Jasão e os Argonautas". Ele admitiu que esses projetos não concretizados podem ser traumatizantes, mas destacou a importância de se concentrar em histórias pelas quais ele sente uma forte conexão. "Trabalhei em alguns filmes que não aconteceram após anos de dedicação, e esses são bem traumáticos. Eu apenas tento me concentrar em coisas que eu sinto fortemente e me livrar de todo o barulho que as cerca", refletiu o diretor.
Agora, com o lançamento de seu 20º longa-metragem, Beetlejuice Beetlejuice, que chega aos cinemas em 6 de setembro, Tim Burton continua a seguir sua visão criativa única, sem ceder às pressões da indústria por franquias contínuas e universos compartilhados.
Michael Keaton fez pegadinha com Jenna Ortega antes das gravações de Beetlejuice 2
Jenna Ortega revelou uma curiosa e um tanto assustadora experiência ao conhecer Michael Keaton pela primeira vez no set de Beetlejuice Beetlejuice, aguardada sequência dirigida por Tim Burton. Em entrevista ao The Tonight Show, a atriz contou que seu primeiro encontro com Keaton aconteceu de forma inesperada, durante um teste de cabelo e maquiagem. Sem aviso, ela recebeu um leve tapinha no ombro e, ao se virar, deparou-se com Keaton caracterizado como o icônico personagem Beetlejuice, completo com mofo descascando de seu rosto.
"Eu me virei e levei um susto. Ele disse: 'Oi, eu sou o Michael'. Eu fingi estar tranquila, mas estava realmente impressionada. Depois, quando o encontrei pela segunda vez, fora da caracterização, me apresentei de novo porque havia esquecido que já o tinha conhecido", contou Ortega, rindo da situação.
A nova produção reúne Keaton com o diretor Tim Burton e outros membros do elenco original, como Winona Ryder e Catherine O'Hara. Desta vez, Ortega se junta ao elenco como Astrid, filha da icônica personagem Lydia Deetz, interpretada por Ryder. A trama do filme se concentra no relacionamento complicado entre Lydia e sua filha, revelando o que aconteceu com Lydia desde o primeiro Beetlejuice.
https://www.youtube.com/watch?v=4j2lkfEET-0
Novas camadas e a estética gótica para um novo público
Em entrevista à Vanity Fair no início do ano, Jenna Ortega destacou a importância da relação entre Astrid e Lydia para a narrativa da sequência. Ela descreveu sua personagem como "estranha, mas de uma maneira diferente do que se poderia esperar", sugerindo que o filme explorará novas camadas de esquisitice que definem a franquia.
Ortega também comentou sobre o desafio e a empolgação de trazer a estética gótica e peculiar de Beetlejuice para uma nova geração de espectadores. "Hoje em dia, os estúdios querem garantir que as pessoas ocupem as salas de cinema, e isso muitas vezes significa fazer remakes ou sequências", disse a atriz. "Mas trazer Beetlejuice de volta é incrível, porque as pessoas precisam revisitar histórias estranhas e bizarras novamente. Precisamos apresentar novas ideias artísticas e criativas para a geração mais jovem, que está sempre no telefone."
Para ela, quanto mais ousada e peculiar for a abordagem, maior será o impacto no público. "Acredito que esse tipo de história pode fazer muito pelo cinema em geral, incentivando as pessoas a se aventurarem fora do comum e explorarem narrativas diferentes", acrescentou.
Com estreia marcada para 6 de setembro, Beetlejuice Beetlejuice chega aos cinemas pela Warner Bros., após sua exibição mundial no prestigiado Festival de Cinema de Veneza. O filme é um dos lançamentos mais esperados do ano, prometendo reacender o fascínio pelo excêntrico universo criado por Burton.
Anaconda vai ganhar novo filme com Jack Black e Paul Rudd
Jack Black e Paul Rudd estão em negociações iniciais para estrelar uma nova releitura de Anaconda, da Columbia Pictures, que será dirigida e escrita por Tom Gormican. Conhecido pelo sucesso metalinguístico The Unbearable Weight of Massive Talent, Gormican está colaborando novamente com o roteirista Kevin Etten para dar uma abordagem cômica à história da famosa serpente gigante.
Ao contrário do filme original de 1997, estrelado por Jennifer Lopez, Ice Cube e Jon Voight, a nova versão não será um remake direto. Em vez disso, será uma releitura que gira em torno de um grupo de amigos enfrentando crises de meia-idade, que decidem recriar o filme favorito de sua juventude. No entanto, as coisas rapidamente saem do controle quando eles se aventuram na selva, resultando em uma série de eventos inesperados e perigosos.
Os papéis de Black e Rudd ainda não foram confirmados, mas há rumores de que eles interpretarão personagens principais, como um diretor de cinema que também trabalha em casamentos e um ator cujo auge foi em um antigo programa policial.
A produção está a cargo de Brad Fuller e Andrew Form, conhecidos por seu trabalho na franquia Um Lugar Silencioso. Este projeto está em desenvolvimento há algum tempo e, com o envolvimento de Black e Rudd, a expectativa é que o filme consiga equilibrar humor e aventura, mantendo o público entretido enquanto homenageia o sucesso original.
Até o momento, a Sony não comentou oficialmente o elenco, mas, considerando o sucesso de Black com a franquia Jumanji e de Rudd com Ghostbusters, ambos estreitamente ligados ao estúdio, a colaboração parece promissora.
Ryan Reynolds quer retorno de Wesley Snipes como Blade
Ryan Reynolds demonstrou seu entusiasmo por mais Blade nas telonas após o tão aguardado retorno de Wesley Snipes ao papel do icônico super-herói da Marvel em Deadpool & Wolverine. O ator compartilhou no Instagram algumas fotos dos bastidores com Snipes, destacando o impacto que o retorno do personagem teve sobre os fãs. "A reação quando Wesley Snipes entra no filme é a coisa mais intensa que já ouvi em um cinema", escreveu Reynolds, pedindo "mais Blade, por favor" ao descrever a energia da plateia.
Snipes, que estrelou como Blade pela primeira vez em 1998 e reprisou o papel em Blade II (2002) e Blade: Trinity (2004), onde atuou ao lado de Reynolds, é um dos vários heróis da era dos filmes da Fox que retornaram em Deadpool & Wolverine. A participação de Snipes gerou grande empolgação, e sua reinterpretação do personagem foi recebida com entusiasmo. Além dele, outras figuras icônicas como Elektra (Jennifer Garner) e Johnny Storm (Chris Evans) também fizeram aparições no filme, aumentando o deleite dos fãs de quadrinhos.
Em entrevista à Entertainment Weekly, Snipes compartilhou seus sentimentos sobre revisitar Blade após 20 anos. Ele revelou que, ao longo dos anos, houve conversas sobre a possibilidade de voltar ao personagem, mas ele havia se resignado a seguir em frente com outros projetos. Quando Reynolds entrou em contato durante o desenvolvimento de Deadpool & Wolverine, Snipes ficou surpreso, especialmente considerando o reboot de Blade pela Marvel com Mahershala Ali no papel principal. No entanto, ao ouvir a proposta, Snipes aceitou o convite com entusiasmo.
Apesar das dificuldades enfrentadas no desenvolvimento do novo filme de Blade, Reynolds e Snipes trouxeram uma nova energia ao personagem, que continua a ser um dos favoritos dos fãs da Marvel. O sucesso de Deadpool & Wolverine, que arrecadou US$ 1,15 bilhão nas bilheterias globais, fortaleceu ainda mais a popularidade do anti-herói. Enquanto a Marvel continua trabalhando em seu reboot de Blade, os fãs ficam ansiosos para ver o que o futuro reserva para o personagem e esperam por mais aventuras do lendário caçador de vampiros.
Michael Keaton nega que Birdman tenha ressuscitado carreira: 'não estava desesperado'
Michael Keaton rebate narrativa de retorno criada pela indústria em torno de "Birdman"
Michael Keaton, indicado ao Oscar por sua atuação em Birdman (ou A Inesperada Virtude da Ignorância), de Alejandro G. Iñárritu, expressou recentemente seu descontentamento com a narrativa de que o filme marcou seu grande retorno a Hollywood. Em entrevista à revista GQ, Keaton revelou que nunca compreendeu essa interpretação promovida durante a temporada de premiações, pois, segundo ele, nunca esteve realmente afastado da indústria cinematográfica.
"Um cara muito, muito, muito inteligente, um cara de quem eu gostava muito, disse: 'Retorno — essa é a história'", relembrou Keaton. "Eu disse: 'Honestamente, é meio besteira.'"
De fato, o ator tem razão ao questionar essa perspectiva. Antes de Birdman, Keaton já havia emplacado quatro anos consecutivos de lançamentos, incluindo grandes produções como RoboCop e Need for Speed. Apesar do destaque recebido por sua atuação no filme de Iñárritu, o ator não estava ausente dos holofotes, o que torna a narrativa de retorno uma criação conveniente, mas inverídica.
Meta Narrativa de "Birdman" Alimentou a Percepção de Retorno
Um dos fatores que contribuíram para essa percepção equivocada foi a própria premissa de Birdman. No filme, Keaton interpreta Riggan Thomson, um ator decadente mais conhecido por seu papel como o super-herói Birdman, uma clara alusão ao próprio histórico de Keaton como Batman. A trama, que gira em torno dos esforços de Thomson para se reinventar como um ator dramático na Broadway, espelhou de forma irônica a trajetória de Keaton na vida real, levando críticos e público a confundir o personagem com o ator.
A performance de Keaton como Riggan foi amplamente elogiada, garantindo-lhe uma indicação ao Oscar de Melhor Ator, além de vitórias no Globo de Ouro e indicações ao BAFTA Film Awards e ao SAG Awards. Birdman acabou levando o Oscar de Melhor Filme, consolidando o trabalho de Keaton como um dos mais marcantes de sua carreira.
Apesar do sucesso, Keaton reflete sobre o impacto dessa narrativa em sua própria percepção. "Achei que poderia inventar essa história [de retorno], mas sabia que estaria mentindo toda vez que falasse sobre isso", afirmou. Ele também destacou que, apesar de compreender o lado comercial da indústria, não se sentia confortável com a falsa narrativa. "Você pensa: 'Isso é um negócio, cara.'"
Carreira e Estratégia de Keaton: Nunca Ficar Desesperado
Keaton aproveitou a entrevista para compartilhar sua filosofia de carreira, destacando a importância de manter a calma e evitar o desespero, independentemente das circunstâncias. "Eu nunca entro em pânico", disse o ator. "Se você fica desesperado, você está ferrado. Nunca fique desesperado. Você pode ficar inseguro e nervoso, e dizer, 'Uau, cara, eu não estou indo muito bem agora.' Mas quando você fica desesperado, você está morto."
Com Birdman, Michael Keaton provou que não era o caso de um retorno, mas sim de uma reafirmação de seu talento em um papel que lhe ofereceu a oportunidade de brilhar novamente. A narrativa de retorno pode ter sido conveniente para a temporada de premiações, mas, para Keaton, sua carreira nunca esteve em pausa.
Trailer polêmico de Megalópolis é removido por inventar citações de críticos sobre Coppola
Lionsgate retira trailer de "Megalópolis" após escândalo de citações falsas
A Lionsgate tomou a decisão de retirar do mercado o trailer mais recente de Megalópolis, o épico dirigido por Francis Ford Coppola, após descobrir que o vídeo apresentava citações fabricadas de críticos de cinema renomados. A situação gerou controvérsia e constrangimento tanto para o estúdio quanto para o aclamado diretor.
Em comunicado à Variety, um porta-voz da Lionsgate expressou o arrependimento do estúdio: "A Lionsgate está retirando do mercado imediatamente nosso trailer de Megalopolis. Oferecemos nossas sinceras desculpas aos críticos envolvidos e a Francis Ford Coppola e à American Zoetrope por esse erro indesculpável em nosso processo de verificação. Nós erramos. Lamentamos."
O trailer, lançado na manhã de quarta-feira, foi projetado para posicionar o novo filme de Coppola como uma obra-prima atemporal, à altura de clássicos como O Poderoso Chefão e Apocalypse Now. No entanto, várias das citações apresentadas, atribuídas a críticos como Roger Ebert e Pauline Kael, não correspondem a análises verdadeiras de suas obras.
Falsas Citações Geram Constrangimento e Polêmica
Entre as citações incorretas, estava uma suposta avaliação de Owen Gleiberman, da Variety, que teria chamado o filme de 1992 Drácula de Bram Stoker de "uma bela bagunça" e destacado seu "absurdo". Gleiberman, que na época trabalhava para a Entertainment Weekly, negou ter feito tal comentário. Ele criticou a situação, afirmando: "Mesmo que você seja uma dessas pessoas que não gosta de críticos, dificilmente merecemos que coloquem palavras em nossas bocas."
O crítico ainda ironizou a situação ao dizer que teria gostado de ter criado a expressão atribuída a ele. Além disso, uma das citações de Roger Ebert, "um triunfo do estilo sobre a substância", foi retirada de uma crítica de 1989 sobre o filme Batman, e não sobre Drácula de Bram Stoker, como o trailer indicava.
Escândalos Envolvendo "Megalópolis"
Este erro no trailer é apenas o mais recente em uma série de escândalos que têm envolvido a produção de Megalopolis, um filme de US$ 120 milhões financiado integralmente por Coppola. No mês passado, a Variety divulgou um vídeo exclusivo mostrando Coppola tentando beijar jovens figurantes no set, além de relatos de comportamento pouco profissional por parte do diretor.
Com lançamento nos cinemas dos Estados Unidos previsto para 27 de setembro, Megalopolis enfrenta agora um desafio adicional: superar a mancha deixada por esse incidente em sua campanha de marketing. O impacto desse erro na recepção do filme, e na reputação de Coppola, ainda está por ser determinado, mas o caso serve como um lembrete da importância da integridade e precisão nas campanhas promocionais.
Branca de Neve: Rachel Zegler e Gal Gadot trocam farpas nas redes sociais por causa de conflito no Oriente Médio
Tensões nos bastidores do live-action da ‘Branca de Neve’
O aguardado filme ‘Branca de Neve’, dirigido por Marc Webb, está marcado para estrear em março de 2025, mas já enfrenta tensões nos bastidores. As protagonistas Rachel Zegler, que interpreta a Branca de Neve, e Gal Gadot, a Rainha Má, parecem estar em desacordo, e o motivo vai além da trama do filme.
A divergência entre as atrizes surge de suas posições opostas em relação ao conflito no Oriente Médio. Gal Gadot, nascida em Israel, tem usado suas redes sociais para defender os ataques israelenses contra o estado palestino. Por outro lado, Rachel Zegler é conhecida por seu posicionamento pró-Palestina, expressando seu apoio à causa em diversas ocasiões.
A tensão se intensificou após o lançamento do trailer de ‘Branca de Neve’. Zegler celebrou o sucesso do vídeo com um post no Twitter, agradecendo pelas 120 milhões de visualizações em 24 horas. Ela encerrou sua publicação com um apelo: "E nunca esqueçam, Palestina livre".
"Resposta" de Gadot; Disney se mantém em silêncio
Pouco depois, Gadot postou em seu Instagram uma citação de Martin Luther King, acompanhada da legenda: "Somente o amor pode realmente salvar o mundo", uma mensagem que muitos interpretaram como uma resposta velada às declarações de Zegler.
Enquanto isso, a Disney, que sempre teve uma postura cautelosa em relação a controvérsias políticas, permanece em silêncio. Não há, até o momento, qualquer pronunciamento oficial do estúdio sobre as divergências ideológicas entre as duas estrelas.
Com a estreia se aproximando, resta saber como Rachel Zegler e Gal Gadot vão lidar com essa tensão durante a divulgação do filme, que já gera grande expectativa entre os fãs.

Franquia É Assim que Acaba pode acabar por causa de briga entre atores protagonistas
Sequência de "É Assim que Acaba" sob tensão: Conflitos entre Blake Lively e Justin Baldoni colocam projeto em xeque
Dado o sucesso esmagador de "É Assim que Acaba", uma sequência parecia inevitável. Com um orçamento de US$ 25 milhões, o drama arrecadou mais de US$ 180 milhões globalmente desde sua estreia em 9 de agosto. Além disso, a autora Colleen Hoover já publicou uma sequência best-seller, "É Assim que Começa", o que, em circunstâncias normais, garantiria a continuação cinematográfica. No entanto, uma rixa bem divulgada entre o produtor e estrela Blake Lively e o diretor e também estrela Justin Baldoni gerou dúvidas sobre a viabilidade desse projeto.
Ambos os personagens principais, Lily (interpretada por Lively) e Ryle (interpretado por Baldoni), têm papéis centrais na sequência do livro. Para complicar ainda mais, Baldoni foi o responsável por desenvolver "É Assim que Acaba" desde o início, após adquirir os direitos da obra de Hoover há cinco anos por meio do Wayfarer Studios, do qual é cofundador. A Wayfarer também detém os direitos sobre "É Assim que Começa", o que poderia forçar Lively e Baldoni a trabalharem juntos novamente, mesmo que Baldoni não dirigisse e seu papel fosse relançado.
Fontes indicam que a tensão entre Lively e Baldoni já existia há pelo menos um ano, agravada pela interrupção das filmagens devido à greve de roteiristas e atores em 2023. Após o término das filmagens principais, o filme passou por refilmagens, e diferentes cortes surgiram, incluindo um preferido por Lively, que é o que chegou aos cinemas.
Apesar dos conflitos nos bastidores, o desempenho do filme nas bilheterias não foi prejudicado. A queda de 52% em seu segundo fim de semana foi considerada respeitável, com uma quantidade significativa de espectadores repetindo a experiência, sinalizando que os fãs não foram desencorajados pelas notícias negativas. O apoio da Sony Pictures a Lively foi reforçado por declarações públicas do presidente-CEO Tony Vinciquerra, que elogiou o trabalho de Lively e Hoover, sem mencionar Baldoni.
Com o sucesso de "É Assim que Acaba" e a forte posição da Sony ao lado de Lively, a produção de "É Assim que Começa" ainda é incerta, especialmente considerando a complexa dinâmica entre as partes envolvidas. Resta saber se a tensão nos bastidores poderá ser superada para dar continuidade à história de Lily e Ryle no cinema.