James Gunn explica por que cenas pós-créditos de 'Superman' não preparam o futuro da DC
Se você ficou até o final dos créditos de Superman esperando uma participação especial bombástica ou um grande gancho para o próximo filme da DC, pode ter se surpreendido. As duas cenas pós-créditos do longa são momentos pequenos e divertidos, e agora o diretor e chefe da DC Studios, James Gunn, explicou o porquê: sua filosofia é priorizar histórias independentes e evitar criar expectativas que podem não se concretizar.
Em uma nova entrevista ao site ScreenRant, Gunn revelou que, em sua vasta experiência com filmes de heróis, as cenas pós-créditos que o público mais gostou foram sempre as "mais idiotas" e descompromissadas, citando como exemplo as participações de Howard, o Pato, e Stan Lee em seus filmes de Guardiões da Galáxia.
O problema dos "ganchos" que não dão em nada
O cineasta admitiu que o modelo de usar cenas pós-créditos para criar "ganchos" para o futuro é arriscado. "Eu realmente descobri – e já disse isso antes – que eu já criei coisas nas cenas pós-créditos, e a Marvel criou coisas nas cenas pós-créditos que nunca dão resultado", confessou, sobre promessas que acabam não sendo cumpridas por mudanças de planos no estúdio.
Por isso, sua nova regra é clara. "Não quero criar situações só porque é uma cena pós-crédito chocante que nunca vai valer a pena", afirmou. A exceção, segundo ele, seria para projetos já garantidos. "Se fosse uma recompensa no final dos créditos que tivesse a ver com algo do filme da Supergirl, eu estaria aberto a isso. Sabemos que isso está acontecendo."
Para Gunn, o objetivo principal da cena pós-créditos é recompensar o público que ficou até o fim. "Gosto de dar ao público algo por ter assistido até os créditos. [...] E então, dar algo a eles, eu acho, é divertido. E foi o que eu fiz", concluiu.
O coração secreto do DCU e a pista em 'Pacificador'
Embora as cenas de Superman não entreguem o futuro, Gunn confirmou que existe, sim, um grande plano para o Universo DC. Assim como o personagem Rocket Raccoon foi o coração de sua trilogia de Guardiões da Galáxia, ele revelou que há um personagem central cuja jornada guiará a saga do DCU, mas que "provavelmente não é de alguém que alguém esperaria".
E onde estará a principal pista para descobrir esse plano? Segundo o próprio diretor, na segunda temporada da série Pacificador. "Acho que se as pessoas assistirem à próxima temporada de Pacificador, verão para onde muitas dessas coisas estão indo e terão uma noção um pouco melhor do que talvez possa acontecer", adiantou.
Descrições de trailers da nova temporada, que estreia em 21 de agosto na HBO Max, sugerem que a trama envolverá o anti-herói pulando entre diferentes universos, encontrando versões alternativas de personagens e, possivelmente, abrindo o caminho para um evento multiversal que definirá o futuro da DC.
James Gunn defende Jor-El vilão em 'Superman' e diz que a ideia já foi 'explorada nos quadrinhos'
Atenção: este texto contém spoilers massivos do novo filme Superman.
Uma das reviravoltas mais chocantes do recém-lançado Superman, de James Gunn, é a revelação de que o pai biológico do herói, Jor-El, tinha planos sinistros para a Terra. Em uma nova entrevista ao portal IGN, o diretor e chefe da DC Studios defendeu a ousada decisão criativa, explicando que a mudança serve à nova história que ele quer contar e que, inclusive, já foi explorada nos quadrinhos.
No filme, descobre-se que a mensagem holográfica enviada por Jor-El (interpretado em uma participação especial por Bradley Cooper) junto com o bebê Kal-El não era de esperança, mas sim uma ordem para que seu filho usasse seus poderes para "subjugar o planeta e seus habitantes". A revelação é uma inversão completa da tradicional história de origem do herói.
A justificativa de Gunn: honrando a "integridade do personagem"
James Gunn explicou que, ao abordar um ícone como o Superman, sua primeira preocupação foi honrar os elementos essenciais do personagem. No entanto, ele também se permitiu fazer alterações que considerava interessantes, desde que não violassem a integridade do herói.
"Sou um grande fã do Superman, então, antes de tudo, tive que confiar em mim mesmo para honrar as partes do Superman que precisávamos manter", disse Gunn. "E também me permito fazer mudanças onde elas podem funcionar e não vão contra a integridade do personagem", continuou.
Para ele, a ideia de um Jor-El com intenções mais sombrias era uma forma interessante de renovar a mitologia para o novo Universo DC. "E já foi algo que já foi explorado nos quadrinhos", completou, usando o material original como um escudo contra possíveis críticas de fãs mais puristas.
No filme, a revelação é usada pelo vilão Lex Luthor para tentar manchar a reputação do Superman. No entanto, o herói, criado com os valores de bondade de seus pais adotivos no Kansas, rejeita a missão de seu pai biológico, provando que suas escolhas, e não sua origem, é que o definem.
A escolha de Bradley Cooper para o papel
Gunn também comentou sobre a escalação surpresa de seu amigo e colaborador de longa data, Bradley Cooper, para o papel. Ele afirmou que precisava de um ator com a "estatura" necessária para seguir os passos de lendas como Marlon Brando, que interpretou o personagem no clássico de 1978.
"Eu queria alguém que não fosse muito velho... Então eu acho que Bradley foi perfeito, e ele fez isso por mim como um favor porque ele é meu amigo, e eu realmente o aprecio por isso", confessou o diretor. A participação especial de um ator de peso como Cooper deu a força necessária para que a reviravolta na história de Jor-El tivesse o impacto desejado.
Novo filme de 'Horror em Amityville' é anunciado pelos produtores de 'Noites Brutais'
Uma das histórias de casa mal-assombrada mais famosas e aterrorizantes de todos os tempos está prestes a ganhar uma nova versão nos cinemas. Um reboot da franquia Horror em Amityville foi anunciado, com um time de especialistas do terror moderno por trás do projeto. A produção será uma parceria entre os estúdios BoulderLight, conhecido pelo recente sucesso de crítica e público Noites Brutais (Barbarian), e a Dive/Conquer, do slasher Heart Eyes.
De acordo com o site Deadline, que deu a notícia em primeira mão, o novo filme será intitulado simplesmente Amityville. O roteiro e a direção ficarão a cargo da dupla de cineastas Joseph e Vanessa Winter, que recentemente ganharam destaque no gênero com o filme de "found footage" (imagens encontradas) Deadstream. O projeto, segundo o site, está em desenvolvimento acelerado, com a produção podendo começar já no final de 2025.
A controversa história real por trás do horror
Horror em Amityville tem suas raízes em uma história que mistura fato e suposta paranormalidade. O caso se baseia nos relatos da família Lutz, que se mudou para uma casa em Long Island, Nova York, e alegou ter vivenciado eventos sobrenaturais aterrorizantes.
A casa, no entanto, já tinha um passado sombrio. Foi lá que, em 1974, Ronald DeFeo Jr. assassinou seis membros de sua própria família. Durante o julgamento, ele alegou ter cometido os crimes enquanto estava possuído por um espírito maligno. Embora a alegação de possessão tenha sido amplamente desmentida e DeFeo tenha sido condenado à prisão perpétua, a história da casa mal-assombrada se tornou uma lenda.
Essa lenda inspirou o livro de Jay Anson e, posteriormente, o icônico filme de 1979, que se tornou um clássico do terror e deu origem a uma onda de filmes de casas mal-assombradas, além de várias sequências e remakes.
Uma nova visão para um clássico do terror
A notícia de um novo filme da franquia, agora nas mãos de produtores e diretores conhecidos por abordagens criativas e assustadoras, tem animado os fãs do gênero. A expectativa é que, em vez de um simples remake, o novo Amityville traga uma reinterpretação dos elementos clássicos da história para uma sensibilidade de terror mais moderna, assim como Noites Brutais fez com o subgênero de "casa misteriosa".
O gênero do terror tem se mostrado particularmente eficiente em revitalizar histórias clássicas com novas perspectivas. A combinação de uma história real e controversa com uma equipe criativa que entende do terror contemporâneo posiciona o novo Amityville como um dos projetos mais promissores do gênero para os próximos anos.
Tom Holland promete 'retorno às origens' no novo 'Homem-Aranha' com filmagens em locações reais
Tom Holland está animado para voltar a vestir o traje do Homem-Aranha, e prometeu aos fãs uma "lufada de ar fresco" no próximo filme do herói. Em uma nova entrevista, o ator revelou que Homem-Aranha: Um Novo Dia, o quarto filme solo do personagem no Universo Cinematográfico Marvel (MCU), marcará um retorno à "produção cinematográfica tradicional", com filmagens em locações reais, algo que foi impossibilitado no filme anterior devido às restrições da pandemia.
"Estou obviamente nas nuvens e muito animado", disse Holland em entrevista ao canal Flip Your Wig. "Interpretar o Homem-Aranha é como sair com um velho amigo", continuou, antes de explicar a principal diferença na produção do novo longa. "Acho que estávamos realmente limitados quanto ao que podíamos fazer no último filme por causa da COVID. Filmamos o filme inteiro em estúdios. Agora, vamos realmente nos voltar para essa produção cinematográfica tradicional e filmar em locações reais."
Uma "lufada de ar fresco" após as restrições da pandemia
As filmagens de Homem-Aranha: Um Novo Dia devem começar no verão do hemisfério norte, em Glasgow, na Escócia. Para Holland, a oportunidade de sair dos estúdios e filmar no mundo real é como voltar ao início de sua jornada como o herói.
"Vai ser como fazer [Homem-Aranha: De Volta ao Lar] novamente. Faz tanto tempo que não faço isso que vai ser como uma lufada de ar fresco", comparou. O ator também deixou uma promessa aos fãs: "Acho que os fãs vão ficar radiantes com o que estamos preparando". Para aumentar a expectativa, ele ainda provocou que eles filmarão uma "cena enorme" nas ruas de Glasgow.
Um recomeço para Peter Parker
A abordagem mais "pé no chão" da produção parece se alinhar com o momento do personagem na história. Após os eventos cósmicos e multiversais de seus últimos filmes, o final de Homem-Aranha: Sem Volta para Casa deixou Peter Parker completamente sozinho, com o mundo inteiro esquecido de sua existência. Holland já havia sugerido anteriormente que o novo filme seria um "recomeço" para o personagem, e uma história mais urbana e realista parece ser o caminho ideal para essa nova fase.
Ainda é um mistério como seus amigos, MJ (Zendaya) e Ned Leeds (Jacob Batalon), que também estão confirmados no elenco, se encaixarão na trama, já que não possuem mais memórias de Peter.
Um elenco de peso para a nova aventura
Dirigido por Destin Daniel Cretton (de Shang-Chi e a Lenda dos Dez Anéis), o novo filme contará com adições de peso ao elenco. Jon Bernthal reprisará seu papel como o Justiceiro, e a estrela de Stranger Things, Sadie Sink, junto com Liza Colón-Zayas, de O Urso, se juntam em papéis ainda não revelados.
Homem-Aranha: Um Novo Dia tem estreia prevista para 31 de julho de 2026 e faz parte da Fase 6 do MCU.
Bradley Cooper faz participação especial como Jor-El no novo 'Superman' de James Gunn
Atenção: este texto contém spoilers do filme Superman.
O novo filme do Superman, que estreou nos cinemas na última sexta-feira (11), está repleto de surpresas, mas uma das maiores é a participação especial e secreta do ator Bradley Cooper. O astro de Hollywood, um colaborador de longa data do diretor James Gunn, interpreta ninguém menos que Jor-El, o pai biológico kryptoniano de Clark Kent, em uma versão do personagem com uma reviravolta sombria.
A escalação, que foi mantida em segredo até a estreia do filme, foi explicada pelo próprio James Gunn em uma entrevista ao programa Entertainment Tonight. Segundo o diretor, a escolha por Cooper foi motivada pela necessidade de encontrar um ator com a "estatura" necessária para suceder o lendário Marlon Brando, que interpretou o papel no filme clássico de 1978.
Um favor entre amigos e a sombra de Marlon Brando
"Eu precisava de alguém que pudesse interpretar Jor-El... que tivesse a estatura que imaginamos que esse personagem seja", disse Gunn. "Alguém que pudesse seguir os passos de Marlon Brando." Ele também explicou que queria um ator que não fosse muito velho para o papel, já que não faria sentido Jor-El ter 70 anos ao ter um filho.
A amizade entre os dois, forjada na franquia Guardiões da Galáxia da Marvel (onde Cooper faz a voz do personagem Rocket Raccoon), foi fundamental. "Eu acho que Bradley foi perfeito, ele fez isso por mim como um favor porque ele é meu amigo, e eu realmente o aprecio por isso", confessou o diretor.
Um Jor-El sinistro e a recusa do Superman
A versão de Jor-El interpretada por Bradley Cooper, no entanto, é bem diferente da figura sábia e benevolente que o público se acostumou a ver. No filme, ele aparece como um holograma na Fortaleza da Solidão, mas é revelado que a mensagem que ele enviou à Terra junto com o bebê Kal-El era sinistra: uma instrução para que seu filho usasse seus poderes para conquistar o planeta.
Essa verdade chocante é descoberta e usada pelo vilão Lex Luthor (Nicholas Hoult) em uma campanha de difamação para virar a opinião pública contra o herói. No clímax do filme, no entanto, o Superman de David Corenswet rejeita categoricamente os desejos de seu pai biológico, abraçando os valores de bondade e humanidade que aprendeu com seus pais adotivos na Terra.
A participação de Bradley Cooper, portanto, não é apenas um "easter egg" para os fãs, mas uma peça fundamental na trama, que adiciona uma camada de complexidade moral à origem do herói e força o novo Homem de Aço a fazer uma escolha definitiva sobre quem ele realmente é.
Filme de 'Donkey Kong' é confirmado em registro de direitos autorais da Nintendo e Universal
O próximo grande personagem da Nintendo a saltar para as telonas será Donkey Kong. Um registro de direitos autorais feito em maio deste ano pela Nintendo e pela Universal Pictures confirma oficialmente que um filme sem título, baseado no icônico gorila, está em desenvolvimento. A notícia surge em um momento de grande destaque para o personagem, que tem ganhado cada vez mais espaço nos projetos da empresa japonesa.
As especulações sobre um filme solo de Donkey Kong circulam há algum tempo, especialmente após sua participação de destaque em Super Mario Bros. O Filme (2023), no qual foi dublado pelo ator Seth Rogen na versão original. Agora, com o registro oficial, os fãs têm a confirmação de que a Nintendo e a Universal, através de seu estúdio de animação Illumination, pretendem expandir seu universo cinematográfico.
O ressurgimento de um ícone
O anúncio do filme coroa um período de grande renascimento para Donkey Kong. Além de seu papel de sucesso no filme do Mario, o personagem se tornou a estrela da primeira grande expansão dos parques temáticos Super Nintendo World. A área Donkey Kong Country foi inaugurada no ano passado no Japão e este ano na Flórida, com atrações inovadoras baseadas no universo do gorila.
O timing do anúncio é estratégico. A notícia chega poucos dias antes do lançamento do primeiro jogo solo de DK em 11 anos: o (fictício) Donkey Kong Bananza, que será lançado para o Nintendo Switch 2 nesta quinta-feira, 17 de julho. O novo game, que contará com a participação da personagem Pauline, tem sido descrito em prévias como uma "aventura consistentemente divertida", nos moldes dos jogos 3D mais recentes do Mario.
A nova era da Nintendo nos cinemas
O sucesso avassalador de Super Mario Bros. O Filme, que arrecadou US$ 1,36 bilhão e se tornou a segunda maior bilheteria de 2023, abriu definitivamente as portas para a Nintendo investir pesado no cinema. Com uma sequência para o filme do Mario já confirmada para abril de 2026, a confirmação de um filme do Donkey Kong estabelece o gorila como o segundo pilar deste crescente universo cinematográfico.
Ainda não há detalhes sobre a trama, o elenco de vozes ou a data de lançamento do filme de DK. No entanto, a parceria consolidada entre Nintendo e Universal/Illumination, que provou ser uma fórmula de sucesso, garante que as expectativas para a estreia solo de um dos personagens mais antigos e queridos da história dos videogames sejam altíssimas.
'Tieta do Agreste' ganhará nova adaptação com Suzana Pires como roteirista e protagonista
Um dos romances mais icônicos de Jorge Amado, Tieta do Agreste, ganhará uma nova adaptação para os cinemas. O projeto, intitulado simplesmente Tieta, será escrito e estrelado pela atriz brasileira Suzana Pires, com direção de Joana Mariani (Todas as Canções de Amor). A proposta da nova versão é revisitar a história da personagem por uma "lente nova e feminina", com o objetivo de apresentá-la para uma nova geração e para o mercado global.
Publicado em 1977, o romance de Amado conta a história do retorno triunfal e provocador de Antonieta (Tieta) à sua cidade natal, a fictícia Santana do Agreste, na Bahia. Ela volta 26 anos após ter sido expulsa e escorraçada pelo próprio pai por seu comportamento considerado "promíscuo". Rica e exuberante, sua chegada abala as estruturas morais e hipócritas da pequena cidade.
Uma Tieta para o século 21
A nova adaptação, produzida pela Muiraquitã Filmes, de Eliane Ferreira (Retrato de um Certo Oriente), busca dar uma nova perspectiva a essa personagem tão complexa. "O objetivo é reimaginar Tieta por uma lente feminina", afirmou Suzana Pires, que tem mais de 20 anos de experiência como roteirista, além de sua consolidada carreira de atriz. Para ela, a ideia é enfatizar como Tieta é um "símbolo de resiliência e liberdade".
A produtora Eliane Ferreira complementou que o filme se concentrará na forte relação entre Tieta e sua irmã, Perpétua, duas figuras que "representam liberdade e castração, respectivamente". A expectativa é que, com essa nova abordagem, a personagem "conquiste o mercado global".
O legado de um clássico
Revisitar a história de Tieta é uma tarefa de grande responsabilidade. A personagem foi imortalizada na cultura popular brasileira por duas adaptações anteriores de imenso sucesso: a novela de 1989, da TV Globo, que teve a atriz Betty Faria em uma performance inesquecível no papel principal, e a versão para o cinema de 1996, dirigida por Cacá Diegues e estrelada por outra lenda, Sônia Braga.
A nova produção, com uma equipe majoritariamente feminina em posições-chave de liderança criativa, se propõe a dialogar com o legado dessas obras, mas oferecendo um olhar contemporâneo sobre as questões de empoderamento, sexualidade e liberdade que a personagem de Jorge Amado representa.
Jorge Amado, falecido em 2001, é um dos autores brasileiros mais conhecidos e adaptados no mundo. Suas obras, como Gabriela, Cravo e Canela e Dona Flor e Seus Dois Maridos, são famosas por retratar personagens femininas fortes e complexas, um legado que a nova adaptação de Tieta pretende honrar e expandir.
Superman lidera bilheterias com estreia de US$ 217 milhões e lança com sucesso o novo DCU
O Homem de Aço está de volta, e ele não veio para brincar. Superman, o aguardado filme de James Gunn que inaugura o novo Universo DC (DCU), decolou nas bilheterias neste fim de semana, com uma sólida estreia global de US$ 217 milhões. O valor, que inclui US$ 122 milhões no mercado doméstico (EUA e Canadá), representa uma vitória crucial para a Warner Bros. e a DC Studios, estabelecendo uma base de sucesso para o futuro da franquia.
O filme superou as projeções mais conservadoras e se tornou o primeiro filme de história em quadrinhos em um ano a ultrapassar a marca de US$ 100 milhões em sua estreia nos EUA, um sinal de que a "fadiga de super-heróis" pode ser combatida com uma boa história. O último a conseguir o feito foi Deadpool & Wolverine, em 2024.
Um novo recorde para o Homem de Aço
A estreia de Superman nos EUA superou a de O Homem de Aço (US$ 116,7 milhões em 2013), tornando-se o maior lançamento doméstico para um filme solo do herói. O desempenho internacional, de US$ 95 milhões, foi considerado um pouco mais "morno", algo que analistas atribuem à imagem historicamente patriótica do personagem, mas não o suficiente para tirar o brilho da estreia global.
O filme aposta em uma longa carreira nos cinemas, impulsionado pelo forte boca a boca. O longa recebeu uma nota "A-" do público no CinemaScore — a mesma de O Homem de Aço — e ostenta uma aprovação de 94% dos espectadores no Rotten Tomatoes, indicando que o público que vai aos cinemas está saindo satisfeito.
"Apenas o primeiro passo": a reação do estúdio
O resultado foi celebrado pela Warner Bros. Discovery como a prova de que a nova estratégia para a DC está no caminho certo. "O que sempre esperamos alcançar com Superman foi reconquistar a confiança dos fãs da DC, e eles, de fato, acolheram com entusiasmo nossa primeira aventura", disse Jeff Goldstein, presidente de distribuição global da Warner.
O CEO da empresa, David Zaslav, foi além. "Superman é apenas o primeiro passo. Só no próximo ano, a DC Studios lançará os filmes Supergirl e Cara de Barro nos cinemas e a série Lanternas na HBO Max, tudo parte de um ousado plano de dez anos. A visão da DC é clara, o impulso é real", declarou.
A disputa pelo Top 5
Enquanto o Superman voava alto, o vencedor da semana passada, Jurassic World Rebirth, se manteve forte na segunda posição, com uma arrecadação de US$ 40 milhões em seu segundo fim de semana e já ultrapassando a marca de US$ 500 milhões globalmente.
F1: O Filme, com Brad Pitt, também mostrou fôlego, ficando em terceiro lugar com US$ 13 milhões e superando os US$ 375 milhões em todo o mundo. O live-action de Como Treinar o Seu Dragão e a animação Elio, da Pixar, completaram o top 5, com o último continuando sua trajetória decepcionante, mas conseguindo cruzar a marca de US$ 100 milhões globais.
James Gunn se diz 'incrivelmente grato' pelo sucesso de 'Superman' e celebra mensagem de 'bondade'
O diretor e co-chefe da DC Studios, James Gunn, foi às redes sociais neste domingo (13) para celebrar o sucesso de bilheteria de Superman e agradecer ao público pela recepção calorosa ao filme. Em uma publicação na plataforma Threads, o cineasta se disse "incrivelmente grato" e refletiu sobre o que ele considera o maior triunfo do longa: o fato de a mensagem de "bondade" do herói ter ressoado com o público em todo o mundo.
A declaração de Gunn vem após o filme, que estreou na última sexta-feira (11), ter uma estreia global estimada em US$ 217 milhões. "Sou incrivelmente grato pelo entusiasmo e pelas palavras gentis de vocês nos últimos dias", escreveu o diretor.
O foco na parte "humana" e a gratidão aos fãs
Em seu texto, Gunn explicou que sua principal intenção com o filme era explorar um lado diferente do personagem. "Tivemos muito 'Super' em Superman ao longo dos anos, e estou feliz por ter feito um filme que foca na parte 'humana' da equação — uma pessoa gentil sempre cuidando dos necessitados", afirmou.
Para ele, a boa recepção do público a essa abordagem é um sinal de esperança. "O fato de isso ressoar tão fortemente com tantas pessoas ao redor do mundo é, por si só, um testemunho esperançoso da bondade e da qualidade dos seres humanos. Obrigado", concluiu.
A visão do estúdio: "Superman é apenas o primeiro passo"
O sucesso do filme também foi comemorado pela alta cúpula da Warner Bros. Discovery. O CEO da empresa, David Zaslav, elogiou o trabalho de Gunn. "Neste fim de semana, vimos o Superman decolar enquanto a paixão e a visão de James Gunn ganhavam vida na tela grande. Superman é apenas o primeiro passo", declarou, reafirmando a confiança no novo universo.
Zaslav aproveitou para citar os próximos projetos da DC Studios, como os filmes da Supergirl e do Cara de Barro, e a série Lanternas para a HBO Max, todos parte de um "ousado plano de dez anos".
A pressão (ou a falta dela) da bilheteria
Curiosamente, antes da estreia, o próprio James Gunn havia minimizado a pressão por um resultado estrondoso nas bilheterias. Ele chegou a dizer que as projeções que exigiam uma arrecadação de US$ 700 milhões para o filme ser considerado um sucesso eram um "completo absurdo".
Sua declaração de gratidão, agora, mostra que, embora ele não estivesse focado em um número específico, ficou claramente satisfeito com o fato de o filme ter sido um sucesso comercial e, principalmente, por sua visão de um Superman mais humano e gentil ter sido abraçada pelo público. O filme, estrelado por David Corenswet, Rachel Brosnahan e Nicholas Hoult, serve como a pedra fundamental e um início promissor para a nova era da DC nos cinemas.
Tom Holland elege filme de Nolan, 'A Odisseia', como o 'trabalho da vida', superando Homem-Aranha
Ele já estrelou três dos filmes de maior bilheteria de todos os tempos, mas para o ator Tom Holland, nenhum trabalho se compara à sua experiência no novo e aguardado épico de Christopher Nolan, A Odisseia. Em uma nova entrevista à revista GQ, o astro de 29 anos não poupou elogios ao projeto, classificando-o como "o trabalho da minha vida" e "a melhor experiência que já tive no set", uma declaração poderosa que coloca o filme acima até mesmo de sua jornada como o Homem-Aranha.
"Foi incrível", revelou Holland sobre as filmagens. "O trabalho da minha vida, sem dúvida. [...] Foi emocionante. Foi diferente. E acho que o filme será diferente de tudo o que já vimos", prometeu o ator, aumentando ainda mais a expectativa para o longa, que tem estreia prevista para 17 de julho de 2026.
"O trabalho da minha vida"
Na entrevista, Holland explicou que a oportunidade de trabalhar com um elenco tão renomado e sob a direção de um mestre do cinema foi um ponto de virada em sua carreira. "Matt Damon sempre foi um herói para mim, Anne Hathaway sempre foi uma heroína para mim, então compartilhar cenas com eles, aprender com eles, me tornar amigo deles, eu não poderia ter pedido um trabalho melhor", disse.
Ele também falou sobre a responsabilidade que sentiu ao assumir o papel. "Vim trabalhar todos os dias com um verdadeiro senso de propósito e algo a provar, e sou muito grata a Chris por ter me dado essa oportunidade."
A reverência por Christopher Nolan
A admiração pelo diretor Christopher Nolan foi um tema recorrente na fala de Holland. "Nunca vi ninguém que conseguisse trabalhar como eles [Nolan e a esposa e produtora, Emma Thomas], e há uma razão pela qual eles são os melhores no ramo, com certeza", confessou. "Ter um lugar na primeira fila para assistir a isso, [...] colaborar com um verdadeiro mestre em sua arte e aprender com ele foi a melhor experiência que já tive."
Uma adaptação épica com elenco estelar
A Odisseia é a adaptação de Nolan para o poema épico de Homero. A trama contará a história de Odisseu (interpretado por Matt Damon), que luta para retornar para casa após uma década em guerra, enquanto seu filho, Telêmaco (Holland), o aguarda.
Embora a trama seja conhecida, o projeto de Nolan é cercado de mistério. Até o momento, apenas os papéis de Damon, Holland e Charlize Theron (que interpretará a feiticeira Circe) foram confirmados. No entanto, o elenco é um dos mais estrelados dos últimos anos e inclui nomes como Anne Hathaway (provavelmente no papel de Penélope), Robert Pattinson, Zendaya, Lupita Nyong'o, Mia Goth e Jon Bernthal, que contracenará novamente com Holland no próximo filme do Homem-Aranha.