Tom Holland elege filme de Nolan, 'A Odisseia', como o 'trabalho da vida', superando Homem-Aranha

Ele já estrelou três dos filmes de maior bilheteria de todos os tempos, mas para o ator Tom Holland, nenhum trabalho se compara à sua experiência no novo e aguardado épico de Christopher Nolan, A Odisseia. Em uma nova entrevista à revista GQ, o astro de 29 anos não poupou elogios ao projeto, classificando-o como "o trabalho da minha vida" e "a melhor experiência que já tive no set", uma declaração poderosa que coloca o filme acima até mesmo de sua jornada como o Homem-Aranha.

"Foi incrível", revelou Holland sobre as filmagens. "O trabalho da minha vida, sem dúvida. [...] Foi emocionante. Foi diferente. E acho que o filme será diferente de tudo o que já vimos", prometeu o ator, aumentando ainda mais a expectativa para o longa, que tem estreia prevista para 17 de julho de 2026.

"O trabalho da minha vida"

Na entrevista, Holland explicou que a oportunidade de trabalhar com um elenco tão renomado e sob a direção de um mestre do cinema foi um ponto de virada em sua carreira. "Matt Damon sempre foi um herói para mim, Anne Hathaway sempre foi uma heroína para mim, então compartilhar cenas com eles, aprender com eles, me tornar amigo deles, eu não poderia ter pedido um trabalho melhor", disse.

Ele também falou sobre a responsabilidade que sentiu ao assumir o papel. "Vim trabalhar todos os dias com um verdadeiro senso de propósito e algo a provar, e sou muito grata a Chris por ter me dado essa oportunidade."

A reverência por Christopher Nolan

A admiração pelo diretor Christopher Nolan foi um tema recorrente na fala de Holland. "Nunca vi ninguém que conseguisse trabalhar como eles [Nolan e a esposa e produtora, Emma Thomas], e há uma razão pela qual eles são os melhores no ramo, com certeza", confessou. "Ter um lugar na primeira fila para assistir a isso, [...] colaborar com um verdadeiro mestre em sua arte e aprender com ele foi a melhor experiência que já tive."

Uma adaptação épica com elenco estelar

A Odisseia é a adaptação de Nolan para o poema épico de Homero. A trama contará a história de Odisseu (interpretado por Matt Damon), que luta para retornar para casa após uma década em guerra, enquanto seu filho, Telêmaco (Holland), o aguarda.

Embora a trama seja conhecida, o projeto de Nolan é cercado de mistério. Até o momento, apenas os papéis de Damon, Holland e Charlize Theron (que interpretará a feiticeira Circe) foram confirmados. No entanto, o elenco é um dos mais estrelados dos últimos anos e inclui nomes como Anne Hathaway (provavelmente no papel de Penélope), Robert Pattinson, Zendaya, Lupita Nyong'o, Mia Goth e Jon Bernthal, que contracenará novamente com Holland no próximo filme do Homem-Aranha. 


James Gunn explica resgate do tema de Superman feito por John Williams em teaser do filme

Superman decola nas bilheterias com estreia que pode chegar a US$ 120 milhões

O novo Universo DC (DCU) começou com o pé direito. Superman, o aguardado filme escrito e dirigido por James Gunn, está voando alto em seu primeiro fim de semana nos cinemas, com uma arrecadação de US$ 56,5 milhões na sexta-feira (11) na América do Norte. O número, que inclui as pré-estreias, posiciona o longa para uma estreia de três dias que pode chegar a US$ 120 milhões, superando as projeções mais conservadoras.

O desempenho é um grande alívio e um sinal de sucesso para a Warner Bros. e a DC Studios. O valor arrecadado no primeiro dia é o segundo maior do ano até agora, ficando ligeiramente atrás de Um Filme Minecraft (US$ 57,11 milhões) e à frente de Lilo & Stitch (US$ 55,94 milhões). A performance do Homem de Aço foi impulsionada por sessões de acesso antecipado para membros do Amazon Prime, realizadas na terça-feira.

O início de um novo universo e a pressão da bilheteria

O sucesso de Superman é crucial não apenas para o filme em si, que teve um orçamento de produção de US$ 225 milhões, mas para toda a estratégia futura da DC. O longa é a pedra fundamental do Capítulo Um: Deuses e Monstros, o universo reiniciado sob o comando de James Gunn e Peter Safran. Seu bom desempenho é vital para gerar confiança e expectativa para os próximos lançamentos, como Supergirl e a série dos Lanternas.

O filme parece ter os elementos necessários para uma carreira longa e bem-sucedida nos cinemas. Além de ter sido bem recebido pela crítica, ele conquistou o público, como indica a nota "A-" recebida no CinemaScore, uma pesquisa feita diretamente com os espectadores na saída das sessões.

Estrelado por David Corenswet como o herói titular, Rachel Brosnahan como Lois Lane e Nicholas Hoult como Lex Luthor, o filme também introduz diversos outros personagens do universo DC, preparando o terreno para futuras histórias.

A disputa pelo Top 5

Enquanto o Superman domina os céus, o vencedor da semana passada, Jurassic World Rebirth, caiu para a segunda posição. O filme dos dinossauros arrecadou mais US$ 11,3 milhões na sexta-feira e projeta um fim de semana de US$ 38,7 milhões, uma queda de 58% em relação à sua estreia — um resultado considerado sólido. O longa já ultrapassou os US$ 200 milhões no mercado doméstico.

Em terceiro lugar, F1: O Filme, estrelado por Brad Pitt, continua a ter um bom desempenho em sua terceira semana, arrecadando mais US$ 3,7 milhões na sexta e elevando seu total doméstico para US$ 126,9 milhões. O live-action de Como Treinar o Seu Dragão e a animação Elio, da Pixar, devem completar o top 5 do fim de semana.


James Gunn detona aparições gratuitas em filmes de heróis

James Gunn explica ida para a DC: 'Não me senti culpado porque fui demitido pela Marvel'

Com a estreia de Superman nos cinemas, James Gunn consolida seu posto como o novo arquiteto do Universo DC (DCU), mas ele não sente nenhum pingo de culpa por ter "trocado de lado" após anos de sucesso na Marvel. Em uma nova e sincera entrevista ao podcast "Armchair Expert", o diretor e co-CEO da DC Studios foi direto ao ponto: ele não se sentiu mal por ir para a concorrência porque, antes de tudo, ele foi demitido.

"Não, eu apenas balancei a cabeça. Não me senti culpado de jeito nenhum. Quer dizer, eu tive que aceitar um emprego!", declarou Gunn, relembrando o período conturbado de 2018. "Aceitei um emprego com pessoas de quem eu também gostava muito, e foi isso."

A demissão, a oferta da DC e a ligação da Disney

A jornada de James Gunn entre os dois estúdios é uma das histórias de reviravolta mais fascinantes de Hollywood. Em 2018, no auge de seu sucesso com a franquia Guardiões da Galáxia, ele foi demitido pela Disney após o ressurgimento de tuítes antigos com piadas ofensivas. Na época, Gunn admitiu que "achava que sua carreira tinha acabado".

Foi então que a Warner Bros., estúdio detentor da DC, o procurou. A oferta inicial era para que ele dirigisse um novo filme do Superman. No entanto, Gunn se sentia mais à vontade com outros personagens e, em vez disso, apresentou sua proposta para O Esquadrão Suicida (2021).

Curiosamente, no mesmo dia em que negociava com a DC, o cineasta revelou que recebeu uma ligação da Disney, que, após uma forte campanha dos atores e de fãs, estava disposta a lhe oferecer o emprego de volta.

A relação com a Marvel e a mágoa com a Disney

Apesar de sua saída conturbada, Gunn fez questão de diferenciar sua relação com a equipe da Marvel Studios da que tinha com os executivos da Disney. "Escute, tem gente com quem eu não estou muito feliz lá [na Disney], mas certamente não eram os caras da Marvel", explicou. "Eles me apoiaram completamente. Louis D'Esposito [co-presidente da Marvel Studios] me ligava o tempo todo. Lou e Kevin [Feige] foram ótimos. Então, certamente não foram eles."

Gunn honrou seu compromisso e retornou à Marvel para dirigir o aclamado Guardiões da Galáxia Vol. 3, encerrando sua trilogia. Só então, em 2022, ele "abandonou o barco" em definitivo para assumir, ao lado de Peter Safran, o comando criativo de todo o universo da DC.

O futuro do Universo DC

Agora, com o lançamento de Superman, o primeiro filme do Capítulo Um: Deuses e Monstros, a visão de Gunn para a DC começa a tomar forma. O plano do estúdio é lançar dois filmes live-action, várias séries de TV e uma animação por ano. Projetos como Supergirl e a série Lanternas, da HBO, já estão no horizonte para 2026.


Revelação dos bastidores da DC: 'Christopher Nolan vetou uma série de TV do Robin'

Revelação dos bastidores da DC: 'Christopher Nolan vetou uma série de TV do Robin'

Enquanto todos os olhares se voltam para o início do novo Universo DC (DCU) com a estreia de Superman, uma revelação dos bastidores mostra como o estúdio lutava para encontrar um rumo antes da chegada de James Gunn. De acordo com uma nova reportagem do The Wall Street Journal, a Warner Bros. chegou a desenvolver uma série de TV focada no Robin, que se passaria no universo da aclamada trilogia O Cavaleiro das Trevas, mas o projeto foi vetado pessoalmente pelo diretor Christopher Nolan.

A tentativa da Warner, segundo o jornal, era uma forma de capitalizar o imenso sucesso de crítica e de bilheteria dos filmes de Nolan, em um período em que sua linha de filmes de quadrinhos enfrentava dificuldades para se firmar. Como o universo criado pelo diretor era mais realista e não contava com outros super-heróis, um spin-off focado em um personagem já existente era visto como a única opção viável.

O plano da Warner e o veto de Nolan

Apesar de a Warner Bros. já estar desenvolvendo o projeto, Nolan, conhecido por seu controle criativo rigoroso, não gostou da ideia. A reportagem afirma que o cineasta era "tão determinado a controlar tudo relacionado ao Batman que convenceu a Warner Bros. a cancelar a série de TV". O veto de um dos diretores mais poderosos de Hollywood foi o suficiente para engavetar a produção.

O "Robin" de 'O Cavaleiro das Trevas Ressurge'

Curiosamente, o próprio Nolan deixou uma porta aberta para a continuação da saga de Gotham em sua trilogia. No final de O Cavaleiro das Trevas Ressurge (2012), o personagem John Blake, um jovem policial interpretado por Joseph Gordon-Levitt, descobre a Batcaverna após a "morte" de Bruce Wayne. Em uma das cenas finais, uma funcionária revela que o primeiro nome de Blake é, na verdade, Robin.

Essa cena foi amplamente interpretada pelos fãs como uma "passagem de bastão", sugerindo que Blake assumiria o manto de um novo herói para proteger Gotham. É muito provável que tenha sido esse gancho que inspirou os executivos da Warner a tentar desenvolver a série, antes de serem parados por Nolan.

A longa ausência do Menino Prodígio

A revelação torna a ausência de Robin nas telas de cinema ainda mais notável. O personagem, um dos mais queridos dos quadrinhos, não tem uma participação significativa em um filme live-action do Batman há décadas. Ele esteve completamente ausente do Universo Estendido da DC (DCEU) e, agora, sabe-se que sua chance de estrelar uma série no "Nolanverso" foi barrada.

Resta aos fãs a esperança de que o Menino Prodígio finalmente ganhe o destaque que merece no novo DCU de James Gunn — que já prometeu um novo Batman no filme Os Bravos e os Destemidos — ou, quem sabe, no universo de Matt Reeves, na aguardada sequência de The Batman.


Crítica | Liga da Justiça Sem Limites: A Série Completa - O Ápice dos Heróis da DC

Plano para o novo DCU é revelado: 'O objetivo é um novo filme da Liga da Justiça'

Com a estreia de Superman nos cinemas nesta sexta-feira (11), o novo Universo DC (DCU) de James Gunn e Peter Safran dá oficialmente a sua largada. E, junto com o filme, uma nova reportagem do jornal The Wall Street Journal revelou o ambicioso plano de longo prazo para a franquia: a estratégia é lançar dois filmes live-action e uma animação por ano, com o objetivo final de, eventualmente, unir os maiores heróis da editora em um novo filme da Liga da Justiça.

A reportagem detalha a visão dos co-CEOs da DC Studios para construir um universo coeso e de alta qualidade, aprendendo com os erros da gestão anterior. O plano é reintroduzir gradualmente todos os personagens mais conhecidos da empresa, incluindo novas versões do Batman e da Mulher-Maravilha, para que o público crie uma conexão com eles antes do grande encontro.

O ritmo de lançamentos e as peças no tabuleiro

A estratégia de lançar três filmes por ano, além de diversas séries de TV que se conectarão a esse universo, é um plano audacioso. Superman, estrelado por David Corenswet e Rachel Brosnahan, é a pedra fundamental deste Capítulo Um: Deuses e Monstros.

Outros projetos já estão no horizonte para cumprir esse cronograma. Para 2026, já estão confirmados o lançamento da série Lanternas, na HBO, no início do ano, e o filme da Supergirl, estrelado por Milly Alcock, que chegará aos cinemas no verão do hemisfério norte.

Além dos lançamentos confirmados, outros filmes já anunciados estão em diferentes estágios de desenvolvimento, como um filme do vilão Cara de Barro e a nova aventura do Homem-Morcego, Os Bravos e os Destemidos, que apresentará um novo Batman ao lado de seu filho, Damian Wayne, como Robin.

A reconstrução de uma marca

O plano detalhado pela reportagem mostra uma abordagem mais paciente e estruturada do que a vista na era anterior da DC nos cinemas, que foi criticada por apressar o encontro de seus heróis em Batman vs Superman e Liga da Justiça sem antes estabelecer suas histórias individuais de forma sólida.

James Gunn e Peter Safran, que assumiram o comando da DC Studios em outubro de 2022, têm a missão de corrigir essa rota e construir uma marca forte e confiável para os fãs. A estratégia de lançar múltiplos projetos por ano, mas com a maioria funcionando de forma independente, como o próprio Gunn já afirmou, busca criar um universo rico, mas que não exija que o público assista a tudo para entender cada história.

Com Superman agora nos cinemas, o primeiro passo desse grandioso plano foi dado. 


Superman usa sunga vermelha para parecer 'bobo' e menos assustador no novo filme

O início de um universo: Entenda como o final de 'Superman' prepara o futuro da DC

Atenção: este texto contém spoilers massivos do novo filme Superman.

O filme Superman, de James Gunn, que marca o início do novo Universo DC (DCU), chegou aos cinemas com uma trama repleta de ação, novos heróis e reviravoltas que podem ter deixado o público com algumas dúvidas. O desfecho do longa não apenas conclui a batalha contra Lex Luthor, mas também planta sementes cruciais para o futuro do Capítulo Um: Deuses e Monstros.

Se você saiu do cinema tentando juntar todas as peças, nós explicamos tudo o que aconteceu no final do filme.

O Plano de Lex Luthor e a Batalha por Metrópolis

O clímax do filme revela que todo o conflito entre as nações de Jarhanpur e Boravia foi orquestrado por Lex Luthor (Nicholas Hoult). Seu plano era usar a guerra como uma isca para atrair o Superman e eliminá-lo. Para isso, ele libera sua arma secreta: Ultraman, um clone do Superman criado a partir de um fio de cabelo do herói.

Enquanto Superman (David Corenswet) retorna a Metrópolis para impedir que uma fenda dimensional criada pela tecnologia de Luthor destrua a cidade, a "Gangue da Justiça" — formada por Mulher-Gavião (Isabela Merced), Senhor Incrível (Edi Gathegi) e o Lanterna Verde Guy Gardner (Nathan Fillion) — vai a Jarhanpur para conter a invasão, com a ajuda do Metamorfo (Anthony Carrigan).

Em Metrópolis, Superman, com a ajuda de seu cão Krypto, consegue derrotar Ultraman, jogando-o em um buraco negro. Ao mesmo tempo, Lois Lane (Rachel Brosnahan) e Jimmy Olsen (Skyler Gisondo) conseguem provas, com a ajuda de Eve Tesmacher, que incriminam Luthor, e as divulgam para o mundo. Com seu plano exposto e seu clone derrotado, Lex é preso e levado para a penitenciária Belle Reve.

A Chocante Verdade sobre os Pais de Krypton

Uma das maiores reviravoltas da trama é a revelação sobre a mensagem que os pais biológicos de Clark, Jor-El e Lara-El, enviaram com ele para a Terra. A mensagem, que o herói acreditava ser uma incumbência para proteger a humanidade, estava corrompida.

Luthor descobre e revela ao mundo a versão completa e original da gravação, que na verdade instrui Kal-El a subjugar a humanidade e preparar a Terra para uma futura dominação kryptoniana. A revelação abala o Superman, que agora precisa lidar com o fato de que sua origem pode não ser tão nobre quanto ele imaginava.

A Surpresa Final: Supergirl e as Cenas Pós-Créditos

Na cena final do filme, Superman está na Fortaleza da Solidão quando é surpreendido pela chegada de sua prima, a Supergirl (Milly Alcock). Em um momento descontraído, ela revela ser a verdadeira dona de Krypto e veio buscá-lo após "festejar em um planeta com um sol vermelho" (o que a permite ficar bêbada). A participação especial serve como um gancho direto para o filme solo da heroína, Supergirl: A Mulher do Amanhã, que estreia em 2026.

O filme conta com duas cenas pós-créditos:

  1. A primeira é uma cena afetuosa de Superman e Krypto relaxando e observando o planeta Terra do espaço.
  2. A segunda é uma cena cômica em que o Superman aponta para o Senhor Incrível que um dos prédios que eles reconstruíram em Metrópolis está torto, para a irritação do herói perfeccionista.

O final de Superman conclui a história principal de forma satisfatória, mas deixa claro que este é apenas o começo, com um universo rico e cheio de novos heróis e tramas já estabelecidos para o futuro do DCU.


Krypto, o cão do Superman, é inspirado em Ozu, o cachorro de James Gunn — e ele 'reage' ao se ver na tela

Superman virou a 'Marvelização' oficial da DC

Devidos parabéns devem ser dados todos os envolvidos por isso aqui. O resultado frutífero de anos acumulados de críticas que mais pareciam esperneios hipócritas de "fãs" e um acúmulo de arrogância, ignorância, incompetência de produtores executivos; eis que finalmente conseguiram o que fãs e os assessores de estúdio queriam: a Marvelização definitiva da DC!

Podem deixar de lado a ideia de tentar lidar com maturidade ou fazer drama adulto genuíno para esses tipos de material personagens de maneiras que pareçam pessoais, envolventes, vindas de um lugar realmente desafiador de nuance dramática ou ideologia moral. Tentando iluminar e fundamentar isso em uma encenação do que poderia parecer filmes reais com peso real.

E muito menos querer ser ambicioso o suficiente para tentar ir aos detalhes intrínsecos, às possibilidades de explorar a repercussão das ações dessas entidades em uma escala micro e macro, que conseguia ressoar com a essência central do que esses personagens são de uma forma que parecesse, complexa, lidando super heróis como... ora, qual é aquela palavra perigosa? LEVADOS A SÉRIO? COM PESO? Tratados grandeza, seriedade e caráter distinto? Humanos? Sim, talvez algo assim... mas quem liga não é mesmo?! Porque aparentemente a ideia tentada aqui por James Gunn na sua missão de "consertar" o Superman que anos de Snyder o fizeram, de tentar o aparentemente proclamado impossível de humanizar, parece ser o mesmo que ridicularizar."

Humanizar" porque Gunn concorda com esses bobocas do Twitter que por anos ficaram falando sem parar que o Superman é um herói ultra power sem graça, então o caminho para humanizá-lo é ter que ridicularizá-lo. Um Superman que apanha de todo mundo, que rala para vencer alguém, que só sabe gritar e reclamar das menções online sobre ele pois nem sequer é seguro de si mesmo ou de seus relacionamentos, porque tampouco a Lois tem firmeza no relacionamento de ambos, no qual somos simplesmente jogados num meio de desenvolvimento no que parece ser a segunda temporada de um seriado que você não teve a chance de uma retrospectiva e muito menos tem tempo de criar empatia com esses personagens.

Gunn considera a história de origem – pelo menos para o Super; desnecessária, talvez porque ele confie no conhecimento popular mitológico prévio desses personagens no imaginário popular, ou tal como fazer o personagem ter pesos realistas e repensar sua moralidade ao ponto de se formar esse medo abstrato rondando o futuro com sua imagem se tornar corrupta tal como o mundo o tornou – tal como Snyder o fez, seja algo dispensável. Ou talvez porque sua praia seja realmente incapaz de criar/contar uma história de origem com seu devido peso então buscar focar só no básico aprazível e facilmente digerível.

Falem o que quiser sobre os anos de artigos e textões raivosos repletos de imundície intelectual frágil e infantil, ou em sua maior parte conhecidos como "vozes da razão" tendenciosas que já permanentemente condenaram ora como pretensiosos, errôneos ou caricatos o fruto de diretores como Sam Raimi, Bryan Singer ou Zack Snyder e o que eles fizeram com esses personagens; eles realmente conseguiram fazer com que esses seres imaginários se destacassem mais do que apenas bonecões comercializados em forma humana, transformando-as de fato em figuras realmente introspectivas, multifacetadas, divertidoe e complexos.

Mas tudo isso é muito complexo e frágil de se fazer de maneira efetiva não é mesmo?! Requer muito esforço e pode incomodar as pessoas erradas, pois é deveras muito difícil de adaptar personagens de quadrinhos de uma forma que agrade a todos e não transforme seus fãs, seu público, em macacos raivosos digitando furiosamente em seus teclados com sangue nos olhos os piores insultos ofensivos e intolerantes possíveis. Então você tem que fazê-los entender o que você está querendo dizer, terá que fazer seus personagens explicarem linha por linha quais são suas motivações reais e mais profundas: o que torna Lex Luthor mal; o que faz Lois Lane amar Clark/Superman ou não; o que torna Superman humano ou não; as características íntimas e o peso macro-simbólico de seus personagens têm que ser tudo mastigadinho para que ninguém se perca e entenda claramente o que está em jogo, sem sutilezas, sem fazer você pensar muito, é o drama como um produto entregue da maneira mais enlatada possível. Escrita genial, hein?!

Muito foi elogiado sobre a leveza – e o quanto precisávamos disso; mas isso só soa como uma tremenda baboseira, porque, se você não suporta uma comparação com o Snyder sem usar o argumento de "viúva" então ok, vamos aos originais do Reeves, filmes que eram sim profundamente leves, excêntricos e campy, quase se passando por contos de fadas infantis, e ainda conseguiam ter uma encenação clássica, a gravidade dramática e a fantasia aventureira que esse Superman jamais teria em um milhão de anos. Além do mais, essa tentativa de leveza cômica soa como uma busca desesperada por validação, tendo que projetar esse Superman da Geração Z para a geração TikTok em seu ritmo hiper-rápido e crueza sarcástica para que ele possa ser colocado sob o disfarce da suposta linguagem/estética de história em quadrinhos.

Poderia ter sido uma escolha autoral válida, até mesmo corajosa... se não fosse talvez por esses mesmos talentos já outrora mencionados já terem feito tudo isso e encaixado essa linguagem em uma forma de gênero há anos, enquanto tudo o que Gunn fez foi apenas torná-lo mais esteticamente escrachado e óbvio. Mas não há nada de errado nisso, já que Gunn tem o entusiasmo e a ambição para tal, trazendo uma textura visual cálida e vívida inspirada em Alex Ross, e a ação tem essas formas físicas distorcidas para expressar o máximo possível a caricatura dos movimentos, o choque de velocidade e poderes na tela, enquanto o tom puxa esse universo da Era de Prata como pano de fundo de uma fantasia formalmente naturalizada, embora excessiva, e uma leveza ingênua e espirituosa.

Mas que por sua vez é constantemente massacrado e interrompido pelos ecos do humor cru do diretor, esmagando nessa inconsistência tonal que tenta unir o idealismo purista e ingênuo do Superman com a irreverência irônica de Gunn, que simplesmente não casam; além de todo o excesso de explicações e exposições baratas ou tentativas de fundamentar tudo em um campo político alegórico cuja seriedade nunca ecoa o peso que busca porque, na maioria das vezes, é tratado como uma subtrama de fundação temática.

Em teoria e conceito, me parece sim um caminho natural questionar o Superman como símbolo e conceito (soa familiar). É um filme que quer tomar esse exemplo mor de bondade e altruísmo que Gunn vê no Superman e pô-lo em cheque em uma atualidade que enxerga tais valores de forma antiquada, que os encara com um olhar questionador, subversiva e abrange o escopo geopolítico no qual Superman, o vermelho e azul americano alcança como influência. Válida ou não? A quais valores, propósitos e intenções ele serve? Uma bandeira ou o bem comum sem fronteiras?

Tudo muito bem, mas acaba parecendo mais um conglomerado de ideias que nunca são desenvolvidas de maneira dramaticamente coesa como sua primeira hora inicial promete com surpreendentes bons diálogos, mas que logo são tornados em discursos expositivos rotineiros, e ideais se transformam em bandeiras de sinalização de virtude. E aí quando tenta trazer à tona as ramificações geopolíticas da influência do Superman com paralelos reais em um conflito sub Israel v Palestina / Ucrânia e Rússia; e de quebra enfrentando a cobertura da mídia tendenciosa baseada na ampla disseminação de notícias falsas... aí você percebe então que Gunn está praticamente refazendo 70% da trama de Batman v Superman mas aí você ter lá o Superman tendo sua divindade questionada é deturpação das HQs e se levar excessivamente à sério?! Enquanto se é o Gunn fazendo é mais aceitável no olhar crítico pois meramente faz o tipo de alegoria política com paralelos reais, feita por cineastas liberais vestindo sua capa de ativismo legítimo para se sentirem bem consigo mesmos.

Enquanto isso, espalhando esse cinismo naturalizado que prega paz e amor enquanto despreza e lança tons de cinza contra tudo o que eles consideram doutrinador, problemático ou ignorante. É por isso que o que você tem aqui não é um Jor-El que envia seu filho para espalhar esperança, mas sim para dominar e usurpar a raça humana no qual ele considera uma raça inferior. Ousado? Audacioso? Ah, claro, mas Jor-El sendo um tirano meramente se traduz como os "daddy issues" de James Gunn que já vem desde o Ego em Guardiões da Galáxia 2 e o pai nazista do Peacemaker. Essa bizarra fixação do diretor infectando outro de seus filmes, e agora afeta um que não tem nada a ver com esse tipo de subversão, pois é basicamente o mesmo que jogar fora toda a aura mitológica e religiosa do Superman no lixo. O mesmo que dizer que a crença em um pai, em Deus, é uma mentira corrupta.

O Jor-El de Snyder queria que seu filho desse ao povo da Terra um símbolo e um ideal, e os ajudasse a se tornarem tão grandiosos quanto ele acreditava que seriam, mas isso foi chamado de sombrio e sério demais. O Jor-El de Gunn enviou seu filho para dominar o mundo e construir um harém de mulheres para procriar outros kryptonianos... e o filme foi chamado de inspirador. A hipocrisia que irradia daqui é ofuscante! Mas não se trata (apenas) de discordar da subversão que quebra o lore; em vez disso, é uma frustração que vem do resultado de uma hipocrisia clara. A mesma hipocrisia que fez Gunn atestar que este seria um filme completamente diferente dos anteriores, a primeira vez que ele não usaria músicas pop como needle-drops em elaboradas sequências de ação chamativas – uma tremenda mentira, como a bela cena do Sr. Incrível chutando traseiros comprova; enquanto que os elogios tão apaixonados vêm em parte de pessoas que carregam o argumento do "fiel aos quadrinhos" debaixo do braço como a bíblia, que por anos criticaram, não apenas Snyder, mas também Andy Muschietti, James Mangold, até mesmo Nolan; por muito menos, mas quando Gunn o faz, é aceitável porque É BOM O SUFICIENTE.

E é sobre isso, não é mesmo? Não importa se as cenas de ação aqui se tornam um caos sensorial megalomaníaco confuso, excessivamente bombástico e visualmente poluído; pois "ainda é divertido"; "é colorido", "tem textura"; enquanto os defensores ferrenhos parecem estar firmemente se agarrando nessas comparações, convictas de que é uma história em quadrinhos ou de um desenho animado ganhando vida. Mas só estão se exaurindo da responsabilidade de analisar o filme como cinema. E mesmo se for encarar dessa forma, não há uma aptidão sólida e apaixonada que sustente essas escolhas em um contexto textual ou imaginativo, apenas uma aspiração lançada na tela, mas sem te permitir se emergir nela. É muito apressado para isso, ocupado demais em querer estabelecer muita coisa e querer dar destaque a todos os nomes de seu elenco, no que deveria ser um filme solo. É por si só um filme sim divertido e razoável, como todo mundo está dizendo, só que entulhado e superdimensionado. Em grande parte salvo pelo senso de diversão descontraída e por um elenco sólido. E é onde você consegue também ver onde os talentos do Gunn se refletem.

Enquanto que na Gangue da Justiça, se a Mulher Gavião da Isabela Merced deixa a desejar fazendo absolutamente nada no filme fora ser uma Gamorra durona de escanteio; o Sr Incrível de Edi Gathegi e o Guy Gardner de Nathan Fillion compensam demais com versões que parecem arrancadas direto das páginas dos quadrinhos e colocados na tela, te deixando faminto por muito mais deles no futuro da DC – e são claramente os personagens que o Gunn mais se diverte escrevendo.

Já o David Corenswet como o escoteiro de bom coração e de índole idealista é o Superman em sua juventude raiz, e certamente o que ansiávamos e precisávamos nessa nossa atualidade moderna cheia de cinismos, suspeitas e pessoas sempre esperando o pior do outro; enquanto que o Clark de Coren nos mostra que ser humano é ter orgulho do bem que podemos escolher fazer apesar do mundo querer te desesperançar contra.Mas enquanto gentileza e humanidade deveriam ser os temas aqui, mal conseguimos ver atos reais de tal vindos do Superman – que quando está superdeprimido fica sentado tomando chocolate quente enquanto uma lula alienígena gigante destrói a cidade – e chamaram o Cavill de imprudente, hein?! E que abraçar brevemente algumas crianças ou salvar um esquilo realmente não basta para transmitir essa humanidade e ternura inspiradoras e puras que o filme tenta convencer e seja capaz de inspirar mudanças cruciais nas pessoas em um efeito duradouro, resumindo tudo através de um discurso de última hora – que basicamente se resume a: "Eu sou humano porque sei o que é amor, #Paz". Sentiu? Nope...

Acabando com um filme auto deslumbrado com sigo mesmo em um inócuo sentimental e divertimento passável que sim tem lá seu charme quadrinhesco só que tomado pelo sarcasmo e a tomada ideológica de valores de pureza manchados por uma irreverência cínica. Ou seja, um filme de James Gunn de cabo a rabo do começo ao fim, tanto para o bem quanto para o mal. Pregando sua ideia de bondade universal para algo mais próximo do hedonismo moderno, na forma de um desenho animado ostentoso, instável e moralmente inseguro sobre si mesmo. Que não foi feito para desafiar ninguém, não inspirou nada, apenas para tentar transformar os macacos raivosos em macacos felizes que que adoram cachorros e batem palmas! A DC finalmente deixou de ser um evento cinematográfico épico e finalmente se tornou um episódio da semana! Fique ligado para a segunda temporada de Peacemaker na próxima semana ou para a Supergil beberrona empoderada. Promissor...


Peter Jackson explica hiato de 10 anos como diretor: 'Trazer uma ave de volta à vida é mais emocionante que um filme'

O cineasta vencedor do Oscar, Peter Jackson, não dirige um longa-metragem de ficção há mais de uma década, mas ele garante que não está aposentado. Em uma nova entrevista ao site ScreenRant, o gênio por trás da saga O Senhor dos Anéis explicou que seu hiato na cadeira de diretor se deve a uma nova e surpreendente paixão: um projeto científico para trazer uma ave gigante extinta de volta à vida, algo que ele considera "mais emocionante do que qualquer filme que pudesse fazer".

O último filme de ficção dirigido por Jackson foi O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos, em 2014. Desde então, ele se dedicou a aclamados documentários, como Eles Não Envelhecerão e a série Os Beatles: Get Back. Agora, ele revelou seu principal foco.

O projeto científico que superou o cinema

A nova empreitada de Jackson é no campo da biociência. Ele é um dos principais investidores da empresa Colossal, que, junto com o arqueólogo Kyle Davis e o CEO Ben Lamm, está tentando "desextinguir" a Moa Gigante, uma ave que chegava a ter 3,6 metros de altura e foi extinta na Nova Zelândia.

"Para mim, desextinguir a Moa seria tão emocionante, senão mais emocionante, do que qualquer filme que eu pudesse fazer", declarou o diretor. "Já fiz muitos filmes, mas ver a Moa Gigante trazida de volta seria um nível de excitação que acho que superaria qualquer coisa neste momento."

O envolvimento dele é profundo. Segundo a agência Associated Press, Jackson e sua parceira, Fran Walsh, investiram US$ 15 milhões no projeto, que busca modificar geneticamente aves atuais para recriar a espécie extinta, em colaboração com um centro de pesquisa neozelandês.

"Não estou aposentado": o futuro em Hollywood

Apesar da nova paixão, Jackson fez questão de tranquilizar os fãs de cinema. "Não, não. Certamente não estou aposentado", afirmou, revelando que está trabalhando ativamente em três roteiros diferentes.

Além disso, ele continua profundamente envolvido com a Terra-média. "Estamos produzindo e escrevendo A Caçada a Gollum, que Andy Serkis dirigirá no ano que vem", confirmou, referindo-se ao próximo filme da franquia O Senhor dos Anéis, que tem estreia prevista para 2027. Ele também indicou que seu trabalho com o material dos Beatles provavelmente continuará.

A declaração de Peter Jackson mostra um artista cujas paixões evoluíram. O homem que deu vida a dragões e exércitos de orcs nas telas agora se dedica a um desafio que parece saído da ficção científica: reverter a extinção. Para os fãs, resta aguardar para ver qual de seus muitos projetos — sejam eles no cinema ou na ciência — se concretizará primeiro.


'Superman' de James Gunn é aclamado nas primeiras reações: 'Um começo fantástico para o novo DCU'

Ex-Superman, Dean Cain, critica novo filme: 'Por que mudar esses personagens para a época?'

No dia da estreia mundial de Superman, um antigo Homem de Aço lançou uma "criptonita" da guerra cultural contra a nova versão do herói, dirigida por James Gunn. O ator Dean Cain — que estrelou a popular série dos anos 1990, Lois & Clark: As Novas Aventuras do Superman — criticou duramente o que ele percebe como uma politização do personagem e a mudança de seu famoso lema de "verdade, justiça e o jeito americano".

Em uma entrevista ao site TMZ, Cain questionou a necessidade de modernizar o personagem para se adequar aos tempos atuais. "Quão descolada Hollywood vai fazer esse personagem? [...] Por que eles vão mudar esses personagens para que eles existam para a época?", perguntou o ator.

O "jeito humano" vs. o "jeito americano"

A principal queixa de Cain é a mudança no lema do herói, que em materiais de divulgação do novo filme teria trocado o "jeito americano" pelo "jeito humano". "Para o Superman, era ‘verdade, justiça à maneira americana’. Bem, eles abandonaram isso… Não acho que seja uma ótima ideia", afirmou. "Acho que se você quer criar um novo personagem, vá em frente e faça isso. Mas, para mim, o Superman sempre representou o ‘jeito americano’".

O ator, de 58 anos, também endossou uma piada do apresentador da Fox News, Jesse Watters, que sugeriu que a capa do Superman agora deveria ter "MS-13" — o nome de uma gangue salvadorenha. Cain elogiou os "ótimos comentários políticos" do apresentador e usou o gancho para fazer críticas às políticas de imigração. "Tem que haver limites, porque não podemos ter todos aqui nos Estados Unidos… nossa sociedade irá fracassar", disse.

A visão de James Gunn: uma história sobre "bondade"

A crítica de Dean Cain parece ser uma reação direta a uma entrevista recente de James Gunn ao Times UK, na qual o diretor explicou a mensagem de seu filme. "Quer dizer, o Superman é a história da América", disse Gunn na ocasião. "Um imigrante que veio de outros lugares [...], mas para mim é principalmente uma história que diz que a gentileza humana básica é um valor e algo que perdemos".

Gunn também se antecipou a possíveis críticas de certos grupos. "Obviamente, haverá idiotas por aí que simplesmente não são gentis e vão achar isso ofensivo só porque é sobre bondade. Mas que se danem...", declarou o diretor.

O filme real vs. a guerra cultural

É importante notar que as críticas de Dean Cain são baseadas em entrevistas e materiais de marketing, e não no filme em si, que ele provavelmente não assistiu. As primeiras reações da crítica especializada, que já viu o longa, apontam para uma direção oposta à preocupação de Cain.

O jornal USA Today, por exemplo, aponta que, "embora Gunn não exagere com questões políticas, ele certamente enfatiza a ideia de que a gentileza é o superpoder que todos deveríamos usar regularmente".


Franquia 'Uma Noite no Museu' ganhará novo filme com produtor de 'Stranger Things'

Franquia 'Uma Noite no Museu' ganhará novo filme com produtor de 'Stranger Things'

A 20th Century Studios e a produtora 21 Laps, de Shawn Levy, estão preparando uma nova visita ao museu mais mágico do cinema. A amada franquia de comédia e aventura Uma Noite no Museu ganhará um novo filme, que está sendo descrito como uma "releitura" da história. O projeto marca o retorno de Levy, que dirigiu a trilogia original, agora como produtor, trazendo o prestígio de seus sucessos recentes, como a série Stranger Things.

A notícia foi divulgada primeiramente pelo site Deadline. Embora os detalhes do enredo estejam sendo mantidos em segredo, já foi anunciado que o roteiro da nova versão ficará a cargo de Tripper Clancy, conhecido por comédias de ação como Die Hart e Stuber: A Corrida Maluca.

O legado da trilogia original

A franquia original, lançada entre 2006 e 2014, foi um enorme sucesso de bilheteria, arrecadando mais de US$ 540 milhões apenas na América do Norte. Estrelada por Ben Stiller no papel de Larry Daley, o segurança noturno do Museu de História Natural, a história acompanhava as aventuras que se desenrolavam quando, graças a uma antiga maldição egípcia, todas as peças do acervo ganhavam vida à noite.

Os filmes se tornaram um clássico da "Sessão da Tarde" para uma geração, marcados por um elenco estelar que interpretava as figuras históricas reanimadas. Entre eles, destacam-se o saudoso Robin Williams como o presidente Teddy Roosevelt, Owen Wilson como o cowboy Jedediah e Rami Malek como o faraó Ahkmenrah.

A força do produtor de "Stranger Things"

O retorno de Shawn Levy à franquia, desta vez como produtor através de sua empresa 21 Laps (ao lado de Dan Levine), é um sinal da alta prioridade do projeto para o estúdio. A 21 Laps se tornou uma das produtoras mais quentes de Hollywood, sendo a principal responsável pelo fenômeno global Stranger Things, da Netflix, que em breve lançará sua aguardada temporada final.

Ainda não há informações sobre o elenco da nova versão de Uma Noite no Museu, nem se Ben Stiller ou outros atores da trilogia original farão alguma participação. No entanto, a combinação de uma propriedade intelectual tão querida com a visão de um produtor que domina o entretenimento para a família e a aventura, como Shawn Levy, gera grande expectativa.

Com um novo roteirista a bordo, a promessa é de que a nova visita ao museu traga uma nova perspectiva e novos personagens, mas mantendo a magia e a diversão que consagraram a franquia como um sucesso atemporal.