Nicholas Hoult detalha seu Lex Luthor em 'Superman': 'Não se tratava de tentar fazer algo diferente'

Nicholas Hoult detalha seu Lex Luthor em 'Superman': 'Não se tratava de tentar fazer algo diferente'

Dar vida a um vilão tão icônico quanto Lex Luthor, que já teve inúmeras interpretações nos cinemas, na TV e nos quadrinhos, é uma tarefa desafiadora. Em uma nova entrevista ao portal GamesRadar+, o ator Nicholas Hoult, que assume o papel do arqui-inimigo do Homem de Aço no aguardado filme Superman, revelou como foi seu processo de preparação. Para ele, o objetivo nunca foi "ser diferente", mas sim honrar o legado do personagem e servir à visão do diretor James Gunn.

Com a estreia do filme marcada para esta sexta-feira (11), Hoult explicou que, em vez de ver a longa história de Lex Luthor como um peso, ele a usou como um trunfo. Ele contou que, logo após ser escalado, recebeu um presente que se tornou sua principal ferramenta de estudo.

O peso do legado e o presente de 75 anos

"É bom que eles tenham um legado tão grande", compartilhou o ator sobre os personagens do universo Superman. "Uma das coisas que me deram de presente depois de ser escalado foi um livro que celebra os 75 anos de Lex nos quadrinhos. Cada quadrinho em que ele apareceu, basicamente, resumia tudo ao longo dos anos, e esse foi um ótimo ponto de partida para aprender sobre ele."

Essa imersão na história do personagem, no entanto, não tinha como objetivo criar uma ruptura com o passado, mas sim entender sua essência para aplicá-la ao novo roteiro.

Servindo ao roteiro, não à diferenciação

A principal filosofia de Hoult para o papel foi a de colaborar com a visão do diretor. "Para mim, não se tratava de tentar fazer algo diferente com o personagem", enfatizou. "Tratava-se de analisar o roteiro de James [Gunn], que era um projeto maravilhoso, e o que ele queria do personagem, e então voltar, aprender e pesquisar o máximo que pudesse."

Só depois de todo esse processo, segundo ele, é que veio a parte de adicionar sua própria contribuição. "[Era] pensar: 'Ok, o que posso adicionar além disso que seja útil para esta história e esta versão do personagem?'", explicou, mostrando uma abordagem de respeito ao material original e ao trabalho do diretor.

O arqui-inimigo do Homem de Aço

Lex Luthor é considerado um dos maiores vilões da cultura pop, ao lado de figuras como o Coringa e o Doutor Destino. A nova versão do personagem será a primeira do novo Universo DC (DCU), que se inicia com Superman como parte do Capítulo Um: Deuses e Monstros.

No filme, Hoult contracenará com David Corenswet, o novo Hom-Aranha, e Rachel Brosnahan, que interpreta Lois Lane. A abordagem respeitosa do ator com a rica história do vilão, combinada com a visão criativa de James Gunn, promete entregar uma versão de Lex Luthor complexa e à altura de seu legado nos quadrinhos.


James Gunn explica por que Nicholas Hoult não foi escalado como Superman

James Gunn quer que filmes do novo DCU sejam independentes: 'Não quero que tudo dependa um do outro'

Em uma declaração que vai na contramão da tendência dos universos cinematográficos, o diretor e co-chefe da DC Studios, James Gunn, revelou sua filosofia para o futuro da DC: ele quer que os filmes e séries funcionem, em sua maioria, de forma independente, sem que o público precise assistir a todos os lançamentos para entender cada história. A revelação foi feita em Londres, durante a divulgação de Superman, que estreia nesta sexta-feira (11).

Mesmo com Superman se preparando para introduzir diversos outros heróis, como a Mulher-Gavião e o Lanterna Verde Guy Gardner, Gunn garantiu que o filme é uma experiência surpreendentemente contida e focada em seu protagonista. Ele explicou que essa será a regra, e não a exceção.

Uma resposta à "fadiga de universo compartilhado"?

A abordagem de Gunn parece ser uma resposta direta à chamada "fadiga de super-heróis", que muitos analistas atribuem à necessidade de acompanhar dezenas de produções para entender a trama principal de um universo. "Em termos do Universo DC em geral, quero que os filmes e as séries de TV sejam, em sua maioria, independentes", afirmou o diretor.

"Não quero que tudo dependa um do outro. Não penso nisso tanto como uma longa história em que todos precisam absorver cada pedacinho", continuou. Para ele, a ideia é outra: "Penso nisso como a criação de um universo, e então as pessoas podem participar e contar pequenos pedaços da história de todos os cantos desse universo."

As conexões existirão, mas não serão obrigatórias

Isso não significa que o novo DCU não será conectado. Gunn esclareceu que haverá, sim, algumas histórias que se cruzarão com o tempo, mas elas não serão a norma. Ele deu um exemplo concreto: "Na verdade, a segunda temporada de Peacemaker está muito conectada ao Superman".

No entanto, ele reforçou que seu objetivo principal é que cada projeto possa ser apreciado individualmente. "Não precisa ser assim [tudo conectado], e eu quero que as pessoas possam aproveitar qualquer peça específica de entretenimento por si só", concluiu.

A pedra fundamental do Capítulo Um

Superman, estrelado por David Corenswet, Rachel Brosnahan e Nicholas Hoult, é o filme que inaugura o Capítulo Um: Deuses e Monstros do novo DCU. Ao estabelecer desde o início que a qualidade de uma história individual é mais importante do que uma "meganarrativa grandiosa", Gunn envia um sinal claro para o mercado e para o público sobre suas prioridades.

A estratégia busca construir um universo que se sinta rico e expansivo, mas sem a obrigação de uma "lição de casa" para o espectador. A estreia de Superman neste fim de semana será o primeiro grande teste para saber se essa filosofia mais flexível e focada em boas histórias individuais é o que o público estava esperando.


Superman: James Gunn revela novas cenas do filme após CinemaCon

Google lança 'easter egg' fofo de 'Superman' com o cão Krypto; saiba como ativar

Em contagem regressiva para a estreia de Superman, que chega aos cinemas nesta sexta-feira (11), o Google lançou um "easter egg" interativo e divertido para celebrar o novo filme de James Gunn. Fãs que pesquisarem pelo nome do herói ou de seu fiel companheiro canino serão surpreendidos por uma aparição do próprio Krypto, o Supercão, que deixa sua marca na tela.

A surpresa é uma forma criativa de engajar o público na semana de lançamento do longa, que é o pontapé inicial do novo Universo DC (DCU) nos cinemas. A brincadeira tem encantado os internautas e viralizado nas redes sociais.

Como ativar a surpresa do Supercão

Ativar o "easter egg" é simples. Basta ir à página de busca do Google e pesquisar por "Superman" ou "Krypto". Em seguida, um pequeno botão com o ícone de uma pata de cachorro aparecerá na tela. Ao clicar nele, a magia acontece: a perna peluda de Krypto surge no canto da página, carimba uma marca de pata nos resultados da busca, enquanto a icônica música tema do Superman toca ao fundo, seguida por um latido do herói de quatro patas.

A inspiração da vida real para Krypto

O que muitos não sabem é que o Krypto do novo filme, descrito como "travesso", tem uma inspiração comovente e muito real. O diretor e roteirista James Gunn revelou que baseou a personalidade do Supercão em seu próprio cachorro de estimação, Ozu, que ele resgatou de uma situação difícil.

"Ozu, que vinha de uma situação de acumulação de objetos no quintal com outros 60 cães e nunca conheceu seres humanos, era problemático, para dizer o mínimo", contou Gunn. "Ele imediatamente entrou e destruiu nossa casa, nossos sapatos, nossos móveis – ele até comeu meu laptop...", relembrou o cineasta.

Foi a partir dessa experiência caótica que a ideia para o Krypto do filme nasceu. "Lembro-me de pensar: 'Nossa, como seria difícil a vida se o Ozu tivesse superpoderes?' – e assim Krypto entrou no roteiro e mudou o rumo da história, assim como Ozu estava mudando a minha vida", confessou Gunn, mostrando que a relação entre Clark Kent e seu cão no filme terá uma base emocional muito forte e pessoal.

O novo Superman é estrelado por David Corenswet no papel principal, Rachel Brosnahan como Lois Lane e Nicholas Hoult como o vilão Lex Luthor. Com a estreia se aproximando, o "easter egg" do Google é a maneira perfeita de entrar no clima para o início da nova era da DC nos cinemas.


Novo clipe de Superman divide fãs: vulnerabilidade ou heresia heroica?

James Gunn recusou 'Superman' em 2018 por 'confusão política' e por se sentir 'intimidado'

Anos antes de se tornar o arquiteto do novo Universo DC (DCU) nos cinemas, James Gunn teve a chance de dirigir um filme do Superman, mas recusou. Em uma nova sessão de perguntas e respostas com fãs em Londres, o cineasta revelou pela primeira vez que, em 2018, ele disse "não" à oportunidade por se sentir "intimidado" pela tarefa e por considerar a situação do personagem na Warner Bros. "politicamente confusa" na época.

A revelação, feita às vésperas do lançamento de seu próprio filme do Homem de Aço, que estreia nesta semana, mostra que a jornada de Gunn com o herói foi longa e cheia de reflexão. "Originalmente, me ofereceram para dirigir o Superman em 2018, e eu recusei", contou o diretor, segundo o site ComicBook.com. "Eu estava intimidado pela tarefa. Não tinha certeza de como faria."

O "não" de 2018 e a escolha por 'O Esquadrão Suicida'

Além da intimidação natural de assumir um dos maiores ícones da cultura pop, Gunn citou o cenário complicado do Universo Estendido da DC (DCEU) na época como um fator decisivo. "Se você se lembra, havia outras coisas acontecendo com o Superman na época. [...] Seria politicamente confuso", explicou, em uma referência velada ao status incerto de Henry Cavill no papel, mesmo após ter interpretado o herói em três filmes.

Diante do desafio e da "confusão", Gunn optou por um projeto que lhe era mais familiar. "Então eu recusei e aceitei O Esquadrão Suicida, que era um tipo de grupo mais familiar para mim. Ainda bem que fiz isso, foi divertido", relembrou.

O personagem que "não saía da cabeça"

Mesmo após recusar o trabalho, a ideia de fazer um filme do Superman continuou a assombrar o cineasta. "Mas eu ficava pensando no Superman, não conseguia tirar isso da cabeça", admitiu Gunn. "Como eu faria isso, se fizesse? Como seria esse filme? Como eu poderia fazê-lo funcionar para o público de hoje? Como ele poderia se conectar com as pessoas?".

Essa reflexão contínua o preparou para uma segunda oportunidade. "Então, quando me abordaram novamente com a ideia de escrever o Superman, seja lá o que fosse, três anos atrás, eu disse sim", contou. O que começou como um trabalho de roteiro acabou evoluindo para ele assumir também a direção, agora com carta branca para reiniciar o universo.

Aquele cenário "politicamente confuso" de 2018 se desfez com a ascensão de Gunn e Peter Safran ao comando da DC Studios. Henry Cavill teve uma breve e falsa esperança de retorno na cena pós-créditos de Adão Negro, mas o reboot completo do universo já estava em andamento. A jornada de James Gunn mostra que, às vezes, é preciso recusar um projeto para, anos depois, encontrá-lo novamente no momento e da forma certa. Seu Superman, estrelado por David Corenswet, chega aos cinemas no próximo dia 11 de julho.


James Gunn revela segredo para não precisar regravar cenas de Superman

Novo Superman, David Corenswet, revela hesitação em aceitar o papel

Embora interpretar o Superman pareça o papel dos sonhos para qualquer ator em Hollywood, David Corenswet, o novo Homem de Aço, revelou que teve sérias reservas antes de aceitar a icônica capa. Em uma nova e sincera matéria de capa para a revista GQ Hype, divulgada nesta terça-feira (8), às vésperas da estreia mundial do filme, o ator confessou que tentou ativamente encontrar motivos para não fazer o papel.

"Um papel como o do Superman parece algo que todos gostariam, e isso não é verdade. Há algumas pessoas que não gostariam desse papel e que, se tivessem a oportunidade, recusariam", ponderou o ator. "Obviamente, eu não sou uma dessas pessoas. Mas certamente tentei pensar em motivos para não fazê-lo."

O teste decisivo: "E se for o único papel da minha vida?"

Corenswet explicou que, para ter certeza de sua decisão, ele se fez uma pergunta decisiva. "No final das contas, o que eu descobri foi: se este for o único papel que eu puder interpretar pelo resto da minha vida, e isso significa que, independentemente de eu interpretá-lo uma ou dez vezes, eu ainda diria sim? E a resposta foi sim", revelou, mostrando o profundo comprometimento que assumiu com o personagem.

Um herói "livre de angústia"

Na entrevista, o ator também detalhou sua visão para o personagem, que se afasta das interpretações mais sombrias vistas em outras adaptações. Segundo ele, a equipe buscou apresentar os detalhes "mais verdadeiros e, portanto, mais interessantes" sobre o Superman.

"O fato de ele ser essencialmente livre de angústia e turbulência interna", explicou Corenswet. "Ele é um cara legal que teve uma ótima criação, pais amorosos, tem relacionamentos maravilhosos com os amigos [...]. Ele não tem aquela coisa do Batman de ter perdido os pais cedo. [...] Metrópolis é uma cidade maravilhosa, cosmopolita, quase utópica — ela só acaba sendo invadida por monstros de vez em quando."

A visão do elenco e do diretor

A escolha por Corenswet foi defendida pelo diretor e chefe da DC Studios, James Gunn. Ele explicou que precisava de alguém que tivesse não apenas a aparência e o talento, mas também a versatilidade para transitar entre a comédia e a vulnerabilidade, e Corenswet preenchia todos os requisitos.

Seus colegas de elenco concordam. Nicholas Hoult, que interpreta o vilão Lex Luthor, elogiou a "personalidade da velha Hollywood" de Corenswet, que, segundo ele, o torna "perfeito" para esta versão do herói. Já Rachel Brosnahan, a nova Lois Lane, disse ter ficado "impressionada" com o colega. "Ele leva a responsabilidade a sério, e eu sei o quanto foi importante para ele fazer tudo o que pudesse para estar à altura do desafio. E se ele sentiu pressão, nunca demonstrou", afirmou.

Com a estreia de Superman marcada para esta sexta-feira, 11 de julho, o público finalmente poderá ver o resultado de uma escolha que, embora parecesse óbvia, foi fruto de uma profunda reflexão por parte de seu protagonista.


'Superman' de James Gunn é aclamado nas primeiras reações: 'Um começo fantástico para o novo DCU'

'Superman' de James Gunn é aclamado nas primeiras reações: 'Um começo fantástico para o novo DCU'

As primeiras reações a Superman, o aguardado filme que reinicia o universo da DC nos cinemas, chegaram e o veredito inicial é extremamente positivo. Após a pré-estreia mundial em Los Angeles, na noite de segunda-feira (7), o embargo para as redes sociais caiu, e os críticos e influenciadores que assistiram ao longa não pouparam elogios, descrevendo a produção como um "começo fantástico" para a nova era da DC Studios, com cenas de ação emocionantes e muito coração.

O filme, dirigido e escrito por James Gunn, co-chefe do estúdio, tem a grande responsabilidade de estabelecer a base para o Capítulo Um: Deuses e Monstros, o novo e interligado universo da DC. As primeiras impressões indicam que a missão foi cumprida com sucesso.

"Ação emocionante, humor e leveza"

As reações iniciais destacam o equilíbrio do filme. Erik Davis, do site Fandango, um dos principais da indústria, escreveu que o longa é "um começo fantástico para os novos estúdios da DC". Perri Nemiroff, do portal Collider, foi na mesma linha, afirmando: "O filme está repleto de cenas de ação emocionantes, humor e leveza bem posicionados".

Os elogios reforçam a promessa de James Gunn de entregar um Superman que resgata os valores essenciais do personagem. "As pessoas estão procurando heróis agora. Elas estão procurando valores de bondade, procurando pessoas que sejam seres humanos bons e decentes. E Superman é isso", disse o diretor à imprensa em fevereiro deste ano.

A missão de reiniciar um universo

A recepção positiva é um grande alívio para a Warner Bros. e para a DC Studios. O produtor Peter Safran, que comanda o estúdio ao lado de Gunn, já havia criticado a gestão anterior da DC, afirmando que as diferentes equipes criativas, cada uma com sua própria visão, resultaram "não em um DCU, mas em muitos", o que "corroeu a identidade da marca". O novo Superman busca corrigir essa rota, apresentando uma visão coesa e um ponto de partida claro para o futuro.

O filme é estrelado por David Corenswet como o Homem de Aço, Rachel Brosnahan como a jornalista Lois Lane e Nicholas Hoult como o vilão Lex Luthor. O elenco conta ainda com uma gama de outros heróis que serão introduzidos no novo universo, como a Mulher-Gavião (Isabela Merced), o Lanterna Verde Guy Gardner (Nathan Fillion), o Senhor Incrível (Edi Gathegi) e o Metamorfo (Anthony Carrigan).

Com a estreia oficial nos cinemas marcada para esta sexta-feira, 11 de julho, a onda inicial de otimismo aumenta ainda mais a expectativa do público para ver o renascimento do maior herói dos quadrinhos nas telonas. As críticas completas devem ser divulgadas a partir de amanhã.


Deadpool & Wolverine usaram codinomes de Stranger Things para esconder spoilers

O crossover que quase aconteceu: Wolverine ficou de fora de 'Homem-Aranha' por causa de um traje perdido

Muito antes de o multiverso se tornar a norma em Hollywood, um dos encontros mais sonhados pelos fãs de quadrinhos quase aconteceu, mas foi impedido por um motivo surpreendentemente banal: um problema de logística com o figurino. Uma história dos bastidores de Homem-Aranha (2002), de Sam Raimi, que ressurgiu recentemente, revela que Hugh Jackman deveria ter feito uma participação especial como Wolverine no filme, mas a ideia foi por água abaixo porque a produção simplesmente não conseguiu encontrar o traje do herói a tempo.

A curiosidade, que voltou à tona em uma matéria da Entertainment Weekly sobre o relançamento do filme, foi confirmada pelo próprio Jackman em uma entrevista de 2013. Ele contou que, durante as filmagens em Nova York, em 2001, tanto ele quanto a equipe de Raimi tentaram viabilizar a participação. "Nós realmente tentamos me convencer a entrar e fazer alguma coisa, fosse uma piada ou apenas andar pela cena", relembrou o ator.

O plano e a falha logística

A ideia era simples, mas teria um impacto gigantesco para a época: uma breve aparição do Wolverine de Jackman no universo do Homem-Aranha de Tobey Maguire, sugerindo um mundo compartilhado da Marvel anos antes de o MCU existir. No entanto, um obstáculo inesperado frustrou os planos.

"O problema era que não conseguíamos encontrar o traje. O traje estava preso em alguma coisa", explicou Jackman na entrevista. "E então, quando eles estavam em Nova York e eu estava lá, não conseguimos montar [a cena]". O que poderia ter sido um momento lendário na história do cinema de super-heróis foi cancelado não por disputas de estúdio ou diferenças criativas, mas porque o famoso uniforme de couro dos X-Men estava perdido.

Um universo compartilhado antes do MCU

É difícil imaginar hoje, mas em 2001, o cenário era outro. A Marvel Studios ainda não era o titã da indústria que é hoje. Os direitos dos X-Men pertenciam à 20th Century Fox, enquanto os do Homem-Aranha eram da Sony. Um crossover era complicado, mas a vontade de ambos os lados existia. Se o traje tivesse sido encontrado, os fãs teriam visto a primeira semente de um universo compartilhado sete anos antes do lançamento de Homem de Ferro, que deu início ao MCU.

A história se torna ainda mais irônica no contexto atual, onde o multiverso se tornou a principal ferramenta narrativa da Marvel. Hoje, já vimos o Homem-Aranha de Tobey Maguire lutar ao lado de outras versões do herói, e o próprio Hugh Jackman fez seu aguardado retorno em Deadpool & Wolverine. Em uma entrevista de uma década atrás, o ator expressou seu desejo por esses encontros: "Nos quadrinhos, o mais legal é que eles se misturam o tempo todo. [...] Eu ainda acho que, um dia, pode ser possível fazer isso". O desejo se realizou, mas de uma forma bem diferente da planejada originalmente.

Para os fãs que desejam revisitar a obra de Sam Raimi, a trilogia original do Homem-Aranha retornará aos cinemas em setembro por tempo limitado. A história do traje perdido, no entanto, permanece como uma divertida e frustrante nota de rodapé, um vislumbre de uma linha do tempo alternativa da Marvel que quase se tornou real.


Superman usa sunga vermelha para parecer 'bobo' e menos assustador no novo filme

James Gunn rechaça pressão por bilheteria de 'Superman' e culpa 'histórias preguiçosas'

Às vésperas da estreia de Superman, o filme que carrega a imensa responsabilidade de lançar o novo Universo DC (DCU) nos cinemas, seu diretor e co-chefe da DC Studios, James Gunn, está rebatendo a narrativa de pressão da indústria. Em uma nova entrevista à revista GQ, ele classificou como um "completo absurdo" a ideia de que o filme precise arrecadar valores astronômicos para ser considerado um sucesso e reforçou sua tese de que a "fadiga de super-heróis" não existe — o que existe, segundo ele, são "histórias preguiçosas".

Gunn, que está no centro de uma das maiores apostas de Hollywood, minimizou a ideia de que o filme seja um empreendimento "tudo ou nada". "Há algo em jogo? Sim, mas não é tão grande quanto as pessoas dizem", afirmou o diretor. "Eles ouvem esses números de que o filme só fará sucesso se arrecadar US$ 700 milhões ou algo assim, e isso é um completo absurdo. Não precisa ser uma situação tão grande quanto as pessoas estão dizendo."

O peso de lançar um novo universo

A pressão sobre Superman é real. O filme, com um orçamento estimado em US$ 200 milhões, chega em um momento delicado para o gênero, após os fracassos de bilheteria da gestão anterior da DC, como Shazam! Fúria dos Deuses e The Flash, e até mesmo com a Marvel enfrentando dificuldades com títulos como Capitão América: Admirável Mundo Novo. Como pedra fundamental do Capítulo Um: Deuses e Monstros, o desempenho de Superman será observado de perto como um termômetro para o futuro da DC.

A culpa não é dos heróis, é das "histórias preguiçosas"

Para James Gunn, no entanto, o problema não está no gênero em si, mas na qualidade das histórias que vêm sendo contadas. Em entrevistas anteriores, ele já havia detalhado sua filosofia sobre a suposta "fadiga de super-heróis".

"Acho que não tem nada a ver com super-heróis. Tem a ver com o tipo de história que é contada e se você perde o foco, que é o personagem", disse ele à Rolling Stone em 2023. "Amamos o Superman. Amamos o Batman. Amamos o Homem de Ferro. Porque eles são personagens incríveis. [...] E se virar só um monte de bobagens na tela, fica muito chato."

Em outra ocasião, no podcast "Inside of You", ele acusou a indústria de ter ficado "preguiçosa". "Chegaram ao ponto de: ‘Ah, é um super-herói, vamos fazer um filme sobre ele’. E então: ‘Ah, vamos fazer uma sequência, porque o primeiro foi muito bom’, e não pensam: ‘Por que essa história é especial? O que faz essa história se destacar das outras? Qual é a história central de tudo isso?’".

Com essa mentalidade, Gunn busca entregar com Superman um filme que se sustente por sua qualidade narrativa e pela força de seus personagens, e não apenas pelo espetáculo visual. O veredito do público sobre essa filosofia chegará aos cinemas no próximo dia 11 de julho.


Na esteira de 'Barbie', filme de 'Hot Wheels' contrata diretor de 'Wicked'

Na esteira de 'Barbie', filme de 'Hot Wheels' contrata diretor de 'Wicked'

A febre de adaptações de brinquedos para o cinema, impulsionada pelo sucesso avassalador de Barbie, acaba de ganhar seu mais novo e ambicioso projeto. A Mattel e a Warner Bros. anunciaram que o cineasta Jon M. Chu, o nome por trás de sucessos como Podres de Ricos e o recente fenômeno Wicked, será o responsável por dirigir o aguardado filme live-action de Hot Wheels. A contratação de um diretor de alto calibre sinaliza a grande aposta do estúdio na icônica marca de carrinhos.

Descrito como um "filme de ação de alta octanagem", o longa promete apresentar "alguns dos veículos mais velozes e elegantes do mundo". Embora os detalhes do enredo sejam mantidos em segredo, a produção conta com uma equipe de peso nos bastidores, incluindo a produtora Bad Robot, de J.J. Abrams, e os roteiristas Juel Taylor e Tony Rettenmaier (Creed II).

A visão para levar os carrinhos às telas

Em um comunicado oficial, Jon M. Chu expressou seu entusiasmo com o projeto e compartilhou sua visão para a adaptação. "Hot Wheels sempre foi mais do que velocidade — é sobre imaginação, conexão e a emoção de brincar", declarou o diretor. "Levar esse espírito para a tela grande é uma oportunidade incrível. Estou animado para [...] criar uma aventura que honre o legado da Hot Wheels enquanto a conduzo para um lugar totalmente novo."

A presidente da Mattel Studios, Robbie Brenner, elogiou a escolha, descrevendo Chu como o "contador de histórias ideal para dar vida à Hot Wheels". "A capacidade de Jon de criar mundos ricos e elaborados com um ponto de vista distinto o torna perfeito para o trabalho. Seus filmes são espetáculos visuais, mas o que os diferencia é como ele tece narrativas inesquecíveis dentro desses enquadramentos deslumbrantes", afirmou.

O diretor do momento em Hollywood

Jon M. Chu chega ao projeto em um dos melhores momentos de sua carreira. Ele vem do sucesso estrondoso de Wicked: Parte Um, que arrecadou mais de US$ 700 milhões globalmente e recebeu 10 indicações ao Oscar. A segunda parte, Wicked: Para o Bem, tem estreia prevista para novembro e é um dos filmes mais aguardados do ano.

Seu currículo também inclui o aclamado musical Em um Bairro de Nova York e o fenômeno de bilheteria Podres de Ricos, ambos para a Warner Bros. O diretor é um dos nomes mais disputados da indústria atualmente, com seu nome ligado a uma dezena de outros projetos, incluindo uma animação de Play-Doh e uma cinebiografia de Britney Spears.

A contratação de Chu para Hot Wheels é um movimento estratégico da Mattel, que busca capitalizar o sucesso de Barbie com outras de suas propriedades intelectuais famosas. Versões cinematográficas de Barney, Polly Pocket e até do jogo de cartas Uno também estão em desenvolvimento. Com um diretor visionário e uma marca que atravessa gerações, a corrida para transformar Hot Wheels no próximo grande sucesso do cinema está oficialmente em alta velocidade.


Com 2h35, novo filme anime de 'Demon Slayer' pode ser um dos mais longos da história

Com 2h35, novo filme anime de 'Demon Slayer' pode ser um dos mais longos da história

O próximo filme da franquia Demon Slayer, intitulado Infinity Castle, promete ser uma experiência cinematográfica épica não apenas em sua escala, mas também em sua duração. De acordo com novas informações divulgadas pelo site Anime TV, o longa terá impressionantes 2 horas e 35 minutos, o que o tornaria significativamente mais longo que seu antecessor, Mugen Train, e um dos filmes de anime mais longos de todos os tempos.

A duração, se confirmada, coloca Infinity Castle muito próximo do recorde de filme de anime mais longo da história, que pertence a In This Corner (and Other Corners) of the World, com 2 horas e 48 minutos. Em comparação, o aclamado Demon Slayer: Mugen Train teve 1 hora e 57 minutos, o que mostra a ambição da nova produção em adaptar de forma completa os arcos finais do mangá.

Uma jornada épica e de longa duração

A longa duração do filme é justificada pelo material que ele irá adaptar. A expectativa é que Demon Slayer: Infinity Castle cubra dois dos arcos mais importantes e densos da obra original de Koyoharu Gotouge: o arco do "Castelo Infinito" e o arco da "Contagem Regressiva para o Amanhecer" (Sunrise Countdown). A trama continuará exatamente do ponto em que a quarta temporada do anime, o arco do "Treinamento dos Hashira", terminou, levando os caçadores de demônios para a batalha final contra Muzan e suas Luas Superiores.

A aposta da indústria em um novo sucesso global

O sucesso avassalador de Mugen Train mudou para sempre a percepção da indústria sobre o potencial dos animes nos cinemas ocidentais. Asa Suehira, diretor de conteúdo da Crunchyroll, que distribuirá o filme, comentou sobre as altas expectativas. "Desde o enorme sucesso de Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba – The Movie Mugen Train, a atenção dos donos de cinemas ao redor do mundo para animes mudou", afirmou recentemente.

Ele acredita que Infinity Castle será lançado em uma "escala sem precedentes" e se tornará um novo "marco para o filme de anime nos cinemas". A responsabilidade, segundo ele, é imensa.

Superando o Trem Infinito?

O desafio de Infinity Castle será superar os números de seu predecessor. Mugen Train arrecadou mais de US$ 500 milhões globalmente, mesmo tendo sido lançado durante a pandemia de COVID-19, e se tornou o filme japonês de maior bilheteria de todos os tempos, ultrapassando o clássico do Studio Ghibli, A Viagem de Chihiro.

Com uma história que se encaminha para sua conclusão épica e uma base de fãs ainda maior, as expectativas são de que o novo filme tenha um desempenho ainda mais forte. Demon Slayer: Kimetsu no Yaiba - The Movie Infinity Castle tem estreia marcada para 12 de setembro