Diretor de Invocação do Mal 4 sentiu 'toda a pressão' para encerrar a saga
Invocação do Mal: Últimos Ritos chega aos cinemas nesta sexta-feira (5), prometendo ser a última aparição de Patrick Wilson e Vera Farmiga como o casal de investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren. Encerrar uma saga tão amada é uma tarefa de peso, e o diretor Michael Chaves revelou em uma nova entrevista que sentiu "toda a pressão" dessa responsabilidade.
Veterano da franquia, Chaves sabe o quanto os Warren significam para uma nova geração de fãs de terror e afirmou que seu principal objetivo era entregar um final que honrasse esse legado, que foi iniciado pelo criador do universo, James Wan.
'Fazer algo realmente especial para os fãs'
Em entrevista ao site GamesRadar+, Chaves, que também dirigiu A Freira II e Invocação do Mal: A Ordem do Diabo, falou sobre a responsabilidade de assumir o capítulo final. "Eu sabia perfeitamente a responsabilidade que era", admitiu. Ele comparou a importância da franquia para o público jovem de hoje com o impacto que A Hora do Pesadelo teve em sua própria geração.
"Conheço tantas pessoas que, 'este é o filme com o qual cresceram'", disse Chaves. "Foi o primeiro filme de terror delas... então eu sei o que significa para tantas pessoas." Por isso, sua meta era "fazer algo que fosse realmente especial para os fãs".
Por que terminar a história dos Warren agora?
O novo filme explorará o caso final dos Warren, baseado na assombração da família Smurl. Questionado sobre por que este é o momento certo para a despedida de Ed e Lorraine, o diretor foi direto. "Acho que você quer terminar com um ponto alto", explicou.
"Acho que era algo que todos tinham a confiança de dizer, sabe, estamos em um ótimo momento (...) e não queremos que seja uma série que simplesmente vá por água abaixo. Queríamos terminar com confiança e em nossos próprios termos", completou.
O fim de apenas 'uma primeira fase' do universo
No entanto, os fãs podem ter um consolo: o fim da história dos Warren não significa o fim da franquia Invocação do Mal. O presidente da New Line Cinema, Richard Brener, já afirmou ao The Hollywood Reporter que Últimos Ritos é apenas o "fim da primeira fase" do universo. A declaração sugere que novos filmes e spin-offs, que já incluem sucessos como A Freira e Annabelle, devem continuar a expandir a saga de terror nos próximos anos, mesmo sem a presença de seus protagonistas originais.
Stephen King critica a violência sem sangue dos filmes de super-heróis
O mestre do terror Stephen King fez uma crítica contundente à forma como a violência é retratada nos filmes de super-heróis, como os do Universo Cinematográfico Marvel (MCU) e da DC. Em uma nova entrevista, ele chamou a destruição em massa sem consequências realistas de "quase pornográfica" e revelou a condição que impôs para a adaptação de seu livro, A Longa Caminhada: que a violência fosse brutal e explícita.
A aguardada adaptação do romance distópico de 1979 chega aos cinemas na próxima semana, em 12 de setembro, e, segundo o autor, a promessa de brutalidade foi cumprida pelos cineastas.
'Se não vai mostrar, nem se incomode'
Na entrevista ao jornal britânico The Times U.K., Stephen King explicou que a premissa de A Longa Caminhada — uma competição mortal onde adolescentes são mortos se diminuírem o ritmo — exigia uma abordagem visceral.
"Eu disse [aos produtores]: se você não vai mostrar, nem se incomode. E então eles fizeram um filme bem brutal", afirmou o autor, satisfeito com o resultado. A produção é dirigida por Francis Lawrence, conhecido pela franquia Jogos Vorazes.
A crítica à violência 'limpa' da Marvel e DC
A exigência de King para seu próprio filme veio acompanhada de uma crítica feroz aos blockbusters de super-heróis, que, segundo ele, mostram uma violência irreal e higienizada. "Se você assistir a esses filmes de super-heróis, verá... algum supervilão destruindo quarteirões inteiros, mas nunca vê sangue", disse ele. "E, cara, isso é errado. É quase, tipo, pornográfico."
Para o autor, a ausência das consequências sangrentas da destruição em massa torna a violência um espetáculo vazio e problemático, uma crítica que ele faz há anos sobre o cinema familiar de grande orçamento.
O contraponto dos filmes para maiores
Apesar da crítica de Stephen King, vale notar que o universo dos super-heróis já produziu diversos filmes com classificação indicativa para maiores (R-rated) que não evitam a violência gráfica. Títulos como os da franquia Deadpool, Blade (1998), O Esquadrão Suicida (2021) e o recente Kraven, o Caçador (2024) são exemplos de que há espaço para o sangue e as consequências realistas no gênero, embora eles ainda sejam a exceção, e não a regra.
Mark Rylance se junta a Andrew Garfield no novo filme sobre a OpenAI
O já estrelado elenco de Artificial, o novo filme de Luca Guadagnino sobre a saga da empresa de inteligência artificial OpenAI, acaba de ganhar mais um nome de peso. O ator vencedor do Oscar Mark Rylance se juntou à produção, marcando um reencontro com o diretor após terem trabalhado juntos em Até os Ossos (2022). O filme, produzido pela Amazon MGM Studios, já está em fase de filmagem.
Rylance se junta a um time de estrelas que inclui Andrew Garfield, que interpretará o controverso CEO da OpenAI, Sam Altman. A adição de um ator do calibre de Rylance solidifica ainda mais o projeto como uma das grandes apostas para a próxima temporada de premiações.
O papel de um 'padrinho da IA'
Segundo fontes da indústria, Rylance interpretará Geoffrey Hinton, uma figura real e crucial na história da inteligência artificial. Hinton é um cientista da computação canadense, considerado um dos "padrinhos da IA", que foi mentor de Ilya Sutskever (que será interpretado por Yura Borisov no filme). Anos depois, Hinton se tornou um dos maiores críticos dos perigos da tecnologia que ajudou a criar e, curiosamente, ganhou o Prêmio Nobel de Física em 2024.
Um elenco estrelado para a saga da OpenAI
Com a adição de Rylance, o elenco de Artificial se torna ainda mais impressionante. Além de Andrew Garfield como Sam Altman, o filme conta com Monica Barbaro, Jason Schwartzman, Cooper Hoffman, Billie Lourd, Chris O'Dowd e muitos outros. O roteiro é assinado por Simon Rich, e a produção conta com David Heyman, da franquia Harry Potter.
A história real de um colapso corporativo
O filme é descrito como um "drama cômico" e irá recontar o período tumultuado na OpenAI em 2023. Na vida real, o CEO Sam Altman foi demitido de forma abrupta pelo conselho da empresa, em meio a preocupações sobre a segurança da IA e relatos de comportamento abusivo. No entanto, após uma revolta de funcionários e investidores, ele foi recontratado apenas cinco dias depois, em um dos episódios mais dramáticos da história corporativa recente. A carreira de Mark Rylance é repleta de prêmios, incluindo um Oscar de Melhor Ator Coadjuvante por Ponte dos Espiões (2015), de Steven Spielberg, e três prêmios Tony por seu trabalho no teatro.
5 similaridades incríveis entre Duna e Star Wars
Uma galáxia muito, muito distante... parece familiar, não é? Antes mesmo de George Lucas conceber sua saga espacial, Frank Herbert já havia criado um vasto universo de ficção científica com Duna. Publicado em 1965, o livro é considerado uma das maiores inspirações para Star Wars. Embora Lucas nunca tenha admitido abertamente essa influência, as semelhanças continuam inegáveis.
Portanto, destacamos cinco pontos que revelam como os dois mundos se conectam e explicam por que a jornada de Paul Atreides abriu caminho para a de Luke Skywalker.
? Trailer de Star Wars (1977):
? Trailer de Duna (2021):
1. O herói de um planeta desértico
O planeta desértico Arrakis, lar de Paul Atreides, ocupa uma posição central tanto na trama quanto na economia de Duna. Da mesma forma, Tatooine em Star Wars, mundo natal de Luke Skywalker, tem papel essencial na narrativa.
Ambos são planetas áridos e inóspitos, mas ainda assim abrigam culturas tribais que se vestem para se proteger do sol. Nesse cenário hostil, os jovens protagonistas surgem e são chamados a cumprir seus destinos.
2. O protagonista “escolhido”
Entre as semelhanças mais marcantes, destaca-se o arquétipo do "Escolhido". Paul Atreides, o Messias profetizado chamado Kwisatz Haderach, assim como Luke Skywalker, o herói destinado a restaurar o equilíbrio da Força, descobrem possuir dons especiais.
Em consequência, ambos são obrigados a iniciar uma jornada contra um império galáctico. Portanto, tornam-se rapidamente a única esperança para o futuro de seus respectivos universos.
3. Um império galáctico opressor
Tanto em Duna quanto em Star Wars, a narrativa gira em torno da resistência contra um regime totalitário.
- Em Duna, o Império Padishah e a Casa Harkonnen exercem o controle absoluto.
- Já em Star Wars, o Império Galáctico domina a galáxia com punho de ferro.
Assim, os protagonistas unem-se a forças rebeldes para enfrentar a injustiça e a tirania de um poder centralizado.
4. Ordens místicas com poderes mentais
Os Jedi constituem um dos pilares de Star Wars. São guerreiros que utilizam o lado luminoso da Força para realizar feitos extraordinários, como controle da mente e telecinese.
Essa concepção se aproxima muito da existente em Duna. As Bene Gesserit, por exemplo, formam uma irmandade feminina com habilidades de manipulação mental e poderes psíquicos. Além disso, os Fremen de Arrakis demonstram profunda ligação com o ambiente e recorrem a seus instintos para lutar.
5. Criaturas gigantes e assustadoras do deserto
Uma das imagens mais emblemáticas de Duna é a dos vermes da areia, criaturas colossais que habitam sob o deserto de Arrakis.
Já o Sarlacc, presente em Star Wars, vive em um fosso de areia em Tatooine e também representa uma ameaça temida. Além disso, as máquinas monumentais usadas para minerar especiarias em Duna podem ser comparadas aos enormes veículos dos Jawas, que igualmente percorrem lentamente o deserto.
5 filmes do século 21 que você precisa ver mais de uma vez para entender
Afinal, por que assistimos a filmes que nos deixam sem entender nada? Embora a maioria das obras cinematográficas busque clareza, alguns diretores preferem nos desafiar. Ao invés de uma história linear e fácil de seguir, eles nos jogam em um labirinto de mistérios, simbolismos e reviravoltas que só se encaixam se dedicarmos tempo e atenção.
O cinema do século 21 nos deu algumas das obras mais complexas e intrigantes. São filmes que se recusam a dar todas as respostas, nos deixando em um estado de perplexidade que, curiosamente, torna a experiência ainda mais fascinante.
1. A Origem (Inception, 2010)
Dirigido por Christopher Nolan, A Origem é um thriller de ficção científica que explora o conceito de roubar ideias através de um sonho compartilhado. Contudo, a confusão começa quando a equipe precisa se aprofundar em diferentes camadas de sonhos dentro de sonhos, cada um com sua própria física e cronologia. Para o público, acompanhar a realidade se tornando cada vez mais fragmentada é um verdadeiro desafio. A cena final, com o pião girando, deixou a todos com uma dúvida que perdura até hoje: o que era real e o que era sonho?
2. Amnésia (Memento, 2000)
Uma das grandes estreias de Christopher Nolan, Amnésia é um filme que joga com a mente do espectador de uma forma única. A história é contada de trás para frente, com a narrativa em cores retrocedendo no tempo e as cenas em preto e branco avançando. O público vive a experiência do protagonista, Leonard Shelby, um homem que sofre de perda de memória recente e precisa usar anotações e tatuagens para descobrir quem matou sua esposa. A estrutura do filme é a confusão em si, pois precisamos remontar a história de forma não-linear, assim como o protagonista.
3. Donnie Darko (2001)
O que começa como uma história peculiar sobre um adolescente problemático se transforma em uma trama complexa de viagem no tempo e destino. Após quase morrer em um acidente estranho, Donnie é visitado por um coelho gigante e aterrorizante que lhe fala sobre o fim do mundo. O filme, cheio de simbolismos, teorias de universo paralelo e uma estrutura não linear, deixa mais perguntas do que respostas. Décadas após o lançamento, a internet ainda tenta decifrar a lógica por trás do enredo, seus personagens e, em especial, o enigmático final.
4. Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças (Eternal Sunshine of the Spotless Mind, 2004)
Um dos filmes mais aclamados do século 21, essa obra-prima dirigida por Michel Gondry brinca com as memórias de seus protagonistas de uma forma que desafia a compreensão. A trama acompanha Joel, que, após um rompimento, decide apagar as memórias de sua ex-namorada, Clementine. O filme se desenrola dentro da mente de Joel, misturando presente, passado e memórias apagadas em uma sequência de cenas fragmentadas e surreais. A narrativa não linear e os saltos de memória fazem com que a plateia se perca e se reencontre na história, assim como os personagens.
5. Cidade dos Sonhos (Mulholland Drive, 2001)
De todos os filmes nesta lista, Cidade dos Sonhos, de David Lynch, é considerado a obra definitiva quando se fala em cinema confuso. A trama acompanha uma atriz aspirante em Hollywood que encontra uma mulher amnésica em seu apartamento. A história começa de forma relativamente normal, mas rapidamente mergulha em uma sequência de cenas bizarras e desconexas, com reviravoltas surreais. O filme, na verdade, não tem uma única interpretação "correta". O próprio Lynch disse que a beleza da obra está no mistério e na forma como cada espectador pode criar a sua própria realidade para a história.
Universal retira próximo filme de Jordan Peele do calendário de lançamentos
A espera pelo quarto filme dirigido por Jordan Peele acaba de ficar mais longa. A Universal Pictures removeu o aguardado e ainda sem título projeto do cineasta de seu calendário de lançamentos. O longa, que estava previsto para estrear em outubro de 2026, agora não tem uma nova data para chegar aos cinemas. A decisão indica que a produção levará mais tempo do que o esperado.
O adiamento, embora frustrante para os fãs, não é uma surpresa total. Uma fonte familiarizada com o projeto revelou à revista Variety que o filme, que como de costume nos trabalhos de Peele tem sua trama mantida em total sigilo, ainda nem começou a ser filmado.
Um projeto ambicioso, mas ainda em desenvolvimento
Embora os detalhes da história sejam um mistério, o próprio Jordan Peele já expressou sua empolgação e a alta ambição para o projeto. Em uma entrevista de 2024, ele deu uma pequena pista sobre a grandiosidade do que está por vir. "Sinto que meu próximo projeto está claro para mim e estou empolgado por ter outro filme que, sabe, pode ser meu favorito se eu fizer direito”, disse o diretor vencedor do Oscar por Corra! (2017).
Esta é a segunda vez que a data de estreia do longa é alterada. Originalmente, a continuação de seu sucesso de 2022, Não! Não Olhe!, estava programada para o Natal de 2024, mas foi adiada para 2026 após as greves de Hollywood.
Enquanto isso, o terror 'Him' chega aos cinemas
Apesar do adiamento de seu próximo trabalho como diretor, os fãs do terror de Jordan Peele não ficarão totalmente órfãos este mês. O cineasta atua como produtor no terror esportivo “Him”, que chega aos cinemas em 19 de setembro.
O filme é estrelado por Marlon Wayans, em um papel dramático que tem recebido elogios iniciais, como um lendário quarterback que se torna mentor de um novato (Tyriq Withers). O jovem, no entanto, logo descobre que a grandeza no esporte tem um preço sombrio e sobrenatural a ser pago.
Os 5 melhores filmes da carreira de Keanu Reeves
Keanu Reeves se tornou um dos atores mais famosos de Hollywood, e isso se deve aos filmes que moldaram a sua carreira. Ele é um astro há quase quatro décadas e, ao longo desse tempo, atuou em inúmeros papéis. Depois de começar em dramas para jovens, ele se tornou um grande nome da comédia, para, só então, se transformar em um legítimo herói de ação.
É no gênero de ação que Keanu Reeves é mais conhecido hoje. Contudo, seu caminho para chegar ao topo da indústria teve algumas reviravoltas. Ao longo da sua jornada, ele se tornou um ícone, uma pessoa que os fãs amam simplesmente por ser quem é.
1. Bill & Ted - Uma Aventura Incrível (1989)
Bill & Ted - Uma Aventura Incrível é o filme que transformou Keanu Reeves em um astro. O papel foi uma mudança de 180 graus de seu trabalho anterior, já que, no filme, Reeves interpreta um adolescente preguiçoso e sem ambição na vida. Na comédia, ele e seu amigo Bill querem ser grandes estrelas do rock.
No entanto, o pai de Ted ameaça enviá-lo para uma escola militar se ele não passar na aula de história. Por sorte, Bill e Ted encontram um viajante do tempo, que lhes permite usar sua máquina para conhecer figuras históricas. O filme é uma comédia completa, repleta de figuras históricas como Napoleão, Abraham Lincoln e Beethoven.
2. Caçadores de Emoção (1991)
Depois de Bill & Ted, parecia que Keanu Reeves ficaria marcado por papéis de comédia. No entanto, ele rejeitou a ideia e foi na direção oposta, buscando papéis de ação.
No filme Caçadores de Emoção, Reeves interpreta Johnny Utah, um policial que se infiltra em um grupo de entusiastas de esportes radicais. A polícia acreditava que o grupo era, na verdade, um bando de ladrões de banco que usavam máscaras de ex-presidentes dos EUA. O filme provou que Reeves poderia ser um protagonista em filmes de ação, o que o levaria aos seus maiores sucessos no futuro.
3. Velocidade Máxima (1994)
Enquanto Caçadores de Emoção provou que Keanu Reeves poderia ser um astro de ação, Velocidade Máxima provou que ele poderia ser o protagonista principal. O filme foi um sucesso de bilheteria e elevou a carreira de Keanu Reeves e Sandra Bullock, que interpreta uma das passageiras do ônibus sequestrado.
O filme fez incríveis US$ 350,4 milhões e foi um sucesso de crítica e público. Velocidade Máxima garantiu que Reeves teria muitas oportunidades para papéis de destaque em filmes de ação na década seguinte.
4. Matrix (1999)
Matrix revolucionou os filmes de ação e ficção científica com o uso de efeitos como o Bullet Time. Em meio a tudo isso, o personagem Neo, interpretado por Reeves, não era apenas o "Escolhido", mas o coração e a alma de toda a série.
O filme transformou Reeves em um grande astro de Hollywood e o ajudou a se tornar um dos atores mais populares do planeta, graças ao seu estilo de atuação descontraído, mesmo em cenas de ação espetaculares.
5. John Wick (2014)
A maioria dos atores ficaria feliz em ter uma grande franquia nas costas. Contudo, Keanu Reeves não é apenas a estrela principal dos filmes de Matrix, como também é a estrela de uma das franquias de ação de maior sucesso de todos os tempos: John Wick.
A série John Wick é uma anomalia, pois a cada novo filme, as bilheterias e o sucesso só aumentam. Essa franquia depende do talento e do carisma de Keanu Reeves, e ele provou ser um dos astros de maior sucesso em Hollywood hoje em dia.
7 franquias de cinema que todos deveriam ver pelo menos uma vez
O mundo do entretenimento é vasto, afinal, ele oferece infinitas opções de filmes e séries. No entanto, surge uma dúvida importante: como identificar quais franquias de cinema são realmente essenciais? Em geral, as séries que se tornam inesquecíveis são aquelas que se enraízam profundamente na cultura popular. Dessa forma, para compreender inúmeras referências e paródias presentes em outros produtos culturais, torna-se simplesmente obrigatório assisti-las.
Além disso, essas franquias vão muito além do simples entretenimento. Com o passar dos anos, elas moldaram a sociedade, influenciaram ideias, inspiraram frases e até ajudaram a redefinir o mundo em que vivemos hoje. Portanto, conhecer essas sagas é também compreender parte da nossa história cultural.
1. Star Wars (1977 - Presente)
Poucas franquias se enraizaram tão fortemente na cultura pop quanto Star Wars. Essa saga de ficção científica apresenta personagens e citações que são instantaneamente reconhecidos, mesmo por quem nunca viu os filmes. Além disso, a franquia não apenas capturou a imaginação do público, como também expandiu os limites da inovação técnica. Sua construção de mundo e seus efeitos especiais transformaram o cinema para sempre.
Graças à narrativa atemporal sobre o bem contra o mal, personagens como Luke Skywalker, Darth Vader e Yoda se tornaram arquétipos que transcendem a tela. Portanto, se você deseja entender o cinema moderno e a cultura popular, assistir a Star Wars é essencial.
2. O Senhor dos Anéis (2001 - 2003)
Muitos acreditavam que a obra de J.R.R. Tolkien era impossível de ser adaptada para o cinema. Entretanto, Peter Jackson provou o contrário. Sua trilogia conquistou tanto a crítica quanto o público, e o filme final, O Retorno do Rei, ganhou 11 Oscars, incluindo o de Melhor Filme.
A produção representou o auge das visões grandiosas, da combinação de efeitos práticos com CGI inovador e, principalmente, da fidelidade ao espírito da obra original. Com personagens profundos, atuações intensas e uma carga emocional arrebatadora, O Senhor dos Anéis se tornou obrigatório até para quem não costuma gostar de fantasia.
3. Harry Potter (2001 - 2011)
Mesmo quem não aprecia o gênero de fantasia dificilmente desconhece a história de Harry Potter. Esse fenômeno da cultura pop, que nasceu dos livros de J.K. Rowling, ganhou vida de maneira espetacular nas adaptações cinematográficas da Warner Bros.
Seja pela beleza visual da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, seja pelas jornadas de amadurecimento de Harry, Rony e Hermione, essa série oferece algo para todos os públicos. Embora os filmes derivados de Animais Fantásticos não tenham alcançado o mesmo impacto, a saga principal continua obrigatória para qualquer cinéfilo.
4. Toy Story (1995 - Presente)
A Pixar revolucionou a animação com o lançamento de Toy Story em 1995, um filme histórico que se tornou o primeiro longa-metragem totalmente feito em computação gráfica. Com a premissa inteligente de brinquedos que ganham vida quando os humanos não estão por perto, este clássico infantil foi elevado por uma dublagem impecável, com Tom Hanks no papel de Woody e Tim Allen como Buzz Lightyear.
Toy Story é uma das poucas séries que conseguiram manter o seu nível de qualidade com o passar do tempo, com suas continuações elevando a emoção e a narrativa. Por essa razão, a franquia é, talvez, a maior série animada de todos os tempos.
5. A Trilogia Batman: O Cavaleiro das Trevas (2005 - 2012)
O universo dos filmes de super-heróis pode ser dividido em antes e depois da trilogia de O Cavaleiro das Trevas de Christopher Nolan. Essa reimaginação da mitologia do Batman, que se inclinou para um território mais sombrio e realista, incentivou os fãs de cinema a levar os filmes de super-heróis mais a sério.
Embora Christian Bale tenha feito um excelente trabalho como Bruce Wayne em Batman Begins, foi a performance de Heath Ledger em O Cavaleiro das Trevas que elevou a série a um patamar incomparável. O trabalho do ator, infelizmente falecido antes da estreia, lhe rendeu um Oscar póstumo de Melhor Ator Coadjuvante por sua interpretação icônica do Coringa.
6. Marvel Cinematic Universe: A Saga do Infinito (2008 - 2019)
O Universo Cinematográfico da Marvel é a saga mais complexa e interconectada que qualquer estúdio já se atreveu a criar. Com tantos personagens e histórias que se cruzam, pode ser difícil acompanhar tudo. Contudo, a jornada que vai dos humildes inícios de Homem de Ferro até a épica conclusão de Vingadores: Ultimato é uma experiência inesquecível.
Essa jornada, que inclui a tarefa desafiadora de assistir a mais de 20 filmes e várias séries de TV, recompensa os espectadores com uma história de heróis, vilões, redenção e sacrifício. É uma série imperdível para qualquer pessoa interessada em super-heróis ou filmes de sucesso.
7. De Volta Para o Futuro (1985 - 1990)
As aventuras no tempo de Marty McFly e Doc Brown encantam o público há quatro décadas. De Volta Para o Futuro é um clássico da ficção científica e uma das sagas familiares mais icônicas que existem.
O que começou com um adolescente viajando no tempo e encontrando seus próprios pais no colegial, cresceu e se tornou uma saga selvagem. Nela, Marty encontra seus descendentes no ano distante de 2015 e até seus ancestrais no Velho Oeste. Mais importante, a trilogia De Volta Para o Futuro é simplesmente pura diversão.
10 Cenas de filmes de heróis que são perfeitas (e a #1 é imbatível!)
Filmes de super-heróis podem ser uma montanha-russa de emoções, não é mesmo? Às vezes são sucessos estrondosos, mas em outras, acabam sendo bem medianos, mesmo faturando rios de dinheiro nas bilheterias. Entretanto, existe uma coisa que não dá pra negar: há um punhado de cenas que são simplesmente perfeitas.
Esses momentos se tornaram icônicos e, mais do que isso, inesquecíveis. Eles definem um filme, um personagem, ou até mesmo uma era. Se você, assim como eu, é apaixonado por esse universo, prepare-se. Fui a fundo na pauta para listar 10 cenas de super-heróis que são 10/10, sem um único defeito.
10. O Masssacre da Feiticeira Escarlate
O filme Doutor Estranho no Multiverso da Loucura recebeu críticas mistas, mas uma cena em particular chocou todo mundo: o ataque de Wanda Maximoff aos Illuminati. Neste universo, a Feiticeira Escarlate se tornou uma vilã e, ao viajar por uma realidade alternativa, ela encontra a equipe de heróis, que inclui o Senhor Fantástico, o Professor X e a Capitã Carter.
O diretor Sam Raimi, um mestre do terror, usa todo seu talento para transformar a sequência em um pesadelo. Wanda desmantela esses heróis com uma eficiência assustadora, deixando o público de queixo caído com a brutalidade e a criatividade da cena. É um momento tão poderoso e surpreendente que se tornou, sem dúvida, o ponto alto do filme.
9. Abertura de O Cavaleiro das Trevas
A trilogia de Batman dirigida por Christopher Nolan é um clássico, e sua obra-prima, O Cavaleiro das Trevas, já começa com o pé na porta. Os primeiros cinco minutos não mostram o Batman, mas dão a mais perfeita introdução possível ao seu principal vilão, o Coringa, interpretado de forma impecável por Heath Ledger.
A cena é um assalto a banco orquestrado com precisão cirúrgica. Um a um, os criminosos começam a se matar, até que o último deles se revela o próprio Coringa. Essa cena não apenas apresenta o vilão, mas também estabelece o tom sombrio e caótico que irá permear todo o filme. É uma aula de como começar uma história.
8. Nova York Se Une ao Homem-Aranha
Uma cena tocante da trilogia de Sam Raimi, essa veio de Homem-Aranha 2. Depois de uma luta exaustiva contra o Doutor Octopus para impedir um trem de descarrilar, o herói, completamente esgotado, desmaia. Sua máscara se perde e seu rosto é revelado para todos os passageiros.
Mas, em vez de expor sua identidade, as pessoas o protegem. Eles colocam a máscara de volta em seu rosto e se colocam na frente dele para defendê-lo do vilão. É um momento de pura beleza que mostra o quanto o Homem-Aranha significa para o povo de Nova York, e o amor genuíno que ele inspira. Uma cena emocionante e inesquecível.
7. Os Três Maiores Heróis Enfrentam Thanos
Em Vingadores: Ultimato, dirigido pelos irmãos Russo, há várias cenas icônicas, mas uma em especial causa calafrios: quando a "Trindade" da Marvel — Homem de Ferro, Capitão América e Thor — se junta para enfrentar o Titã Louco, Thanos.
A cena começa já com o público em êxtase. Mas a emoção vai além, com o Capitão América empunhando o martelo Mjölnir e os três heróis lutando em perfeita sintonia. A intensidade e a sincronia dessa batalha final fazem com que o momento se torne grandioso, épico e realmente espetacular.
6. "Ele é um amigo do trabalho!"
Voltando ao universo do Thor, temos a cena que mudou tudo para o personagem, em Thor: Ragnarok. O filme, dirigido por Taika Waititi, é uma aventura divertida e cheia de ação, com a adição do Hulk à história.
O momento que resume o filme é quando Thor é enviado para a arena de gladiadores de Sakaar para lutar contra o campeão local, apenas para descobrir que seu oponente é o Gigante Esmeralda. Ao reconhecer seu amigo, Thor grita a frase icônica. O que se segue é uma batalha tensa e emocionante, mas com um toque de humor que definiu a nova fase do Deus do Trovão.
5. A Mulher-Maravilha na Terra de Ninguém
Voltando à DC, uma das cenas mais fortes do DCEU está em Mulher-Maravilha. O filme é uma exploração da heroína, Diana Prince, ao descobrir um mundo fora da paradisíaca ilha de Themyscira.
A cena que melhor captura a essência da personagem é quando ela chega à linha de frente da Primeira Guerra Mundial. Em meio ao horror e à desesperança, ela toma uma decisão: atravessar a “Terra de Ninguém” para salvar civis inocentes. Ela se torna um símbolo de esperança, rompendo com o desespero e mostrando o poder de sua coragem.
4. A Quebra da Sociedade no Programa de Murray Franklin
O filme Coringa, de Todd Phillips, é uma abordagem única e intensa do gênero de super-heróis. A história segue Arthur Fleck em sua jornada para se tornar o vilão icônico do Batman. Conforme sua sanidade se deteriora, ele sofre com a crueldade e o descaso ao seu redor.
O ponto de ruptura acontece em rede nacional. Arthur, agora como Coringa, atira em Murray Franklin, seu antigo ídolo, ao vivo na TV. Nesse momento, ele aceita de vez sua nova identidade e inspira o caos e a anarquia na cidade. A cena é chocante, mas também o clímax perfeito para a jornada psicológica do personagem.
3. "O que você é?"
Antes do MCU, do DCEU e de todas as grandes franquias, Tim Burton dirigiu Batman, em 1989. O filme foi um divisor de águas e trouxe uma interpretação sombria e memorável para o personagem.
A cena que melhor define o filme é quando o Batman, interpretado por Michael Keaton, confronta dois criminosos que discutiam sobre a existência de um vigilante-morcego. A cena é carregada de tensão, e a pergunta "O que você é?" é respondida de forma épica por Keaton com as palavras imortais: "Eu sou o Batman." É o momento em que a lenda nasce.
2. Os Três Homens-Aranha Lado a Lado
Dirigido por Jon Watts, Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa é um dos filmes de super-heróis mais ambiciosos da história. Ele trouxe de volta não apenas vilões icônicos das franquias anteriores de Sam Raimi e Marc Webb, mas também seus respectivos Homens-Aranha, interpretados por Andrew Garfield e Tobey Maguire.
Ver o Homem-Aranha de Tom Holland lutando lado a lado com as versões de Tobey e Andrew é um momento que define a saga do Multiverso e entregou aos fãs uma experiência que parecia impossível. A cena em que os três salvam o universo em perfeita harmonia é simplesmente inesquecível.
1. "Eu sou o Homem de Ferro."
Essa frase final foi dita em dois momentos icônicos do MCU, em Homem de Ferro e Vingadores: Ultimato. Ela abriu e fechou a história de Tony Stark, mas é a primeira vez, no filme de 2008, que ela merece o topo da lista.
A frase sequer estava no roteiro, foi improvisada por Robert Downey Jr. na hora. No entanto, ela moldou o destino de todo o Universo Cinematográfico Marvel. Em vez de seguir o roteiro e dar uma desculpa para o público, Tony Stark revelou sua identidade e abraçou seu papel. Essa atitude definiu a personalidade do herói e pavimentou o caminho para a jornada de sacrifício que culminou em Ultimato, onde ele repetiu as palavras em um ato final e heróico. Simplesmente imbatível.
Paramount e Activision fecham acordo para filme live-action de Call of Duty
Em um movimento de grande magnitude para a indústria do entretenimento, a Paramount e a Activision anunciaram na manhã desta terça-feira (2) um acordo para desenvolver e produzir um filme live-action baseado na franquia de videogame Call of Duty. A parceria visa transformar um dos maiores nomes dos games em uma nova e grandiosa franquia cinematográfica, prometendo honrar o legado da série e, ao mesmo tempo, expandi-la para um novo público.
A importância do acordo é inegável. Com mais de 500 milhões de cópias vendidas ao longo de sua história, Call of Duty é a série de jogos mais vendida nos Estados Unidos nos últimos 16 anos, tornando-se uma das propriedades intelectuais mais valiosas e ainda inexploradas de Hollywood. O anúncio confirma a força crescente das adaptações de games no cinema.
'Um sonho que se tornou realidade', diz CEO da Paramount
O novo CEO da Paramount, David Ellison, que é um fã declarado da franquia, celebrou o acordo como a realização de um sonho pessoal e profissional. Ele garantiu que o estúdio tratará a adaptação com a máxima responsabilidade, traçando um paralelo com outro sucesso recente da empresa.
“Estamos abordando este filme com o mesmo compromisso disciplinado e intransigente com a excelência que guiou nosso trabalho em Top Gun: Maverick, garantindo que ele atenda aos padrões excepcionalmente altos que esta franquia e seus fãs merecem”, declarou Ellison em comunicado. “Posso prometer que estamos determinados em nossa missão de entregar uma experiência cinematográfica que honre o legado desta marca única.”
A ascensão das adaptações de games
A notícia chega em um momento em que Hollywood aposta cada vez mais alto no potencial dos videogames. Em uma busca por propriedades intelectuais já estabelecidas e com um público fiel, os estúdios têm encontrado nos games uma fonte rica de histórias e personagens. O sucesso bilionário de Super Mario Bros. - O Filme e a popularidade da franquia Sonic the Hedgehog, da própria Paramount, são provas do potencial desse mercado. Outros grandes títulos como The Legend of Zelda, Street Fighter e Mortal Kombat também estão em diferentes fases de adaptação.
A nova era da Paramount sob David Ellison
Este acordo por Call of Duty é mais um movimento agressivo da nova gestão da Paramount. Desde que David Ellison e a Skydance assumiram o controle do estúdio no mês passado, a empresa já fechou um acordo de US$ 7,7 bilhões pelos direitos de transmissão do UFC e um contrato de exclusividade com os Irmãos Duffer, criadores de Stranger Things. A aquisição de uma franquia do tamanho de Call of Duty reforça a estratégia de construir um portfólio robusto de propriedades intelectuais.
O presidente da Activision, Rob Kostich, reforçou a visão compartilhada. "Com a Paramount, encontramos um parceiro fantástico (...) Nosso objetivo comum é bem simples: criar uma experiência cinematográfica inesquecível e de sucesso que nossa comunidade ame e que também empolgue e inspire novos fãs da franquia."
