Dwayne Johnson chora com ovação de 15 minutos e entra na corrida pelo Oscar
A corrida pelo Oscar de 2026 pode ter ganhado um novo e inesperado favorito na noite de segunda-feira (1º). O ator Dwayne Johnson foi ovacionado por 15 minutos no Festival de Veneza pela sua performance dramática no filme "The Smashing Machine". A recepção entusiasmada levou o astro, conhecido como The Rock, às lágrimas.
Uma noite de emoção no festival
O astro de 53 anos, famoso por blockbusters de ação, chorou incontrolavelmente enquanto a plateia aplaudia de pé. A cena, que também emocionou o diretor Benny Safdie e o lutador da vida real Mark Kerr, presente na sessão, foi comparada ao momento em que Brendan Fraser iniciou sua campanha vitoriosa para o Oscar com "A Baleia", no mesmo festival.
O filme, produzido pelo aclamado estúdio A24, apresenta Dwayne Johnson em uma performance profunda e irreconhecível, interpretando o lutador dos anos 90 Mark Kerr, que luta contra seus demônios pessoais.
'Quero fazer filmes que importem', diz o ator
A escolha por um papel tão denso marca uma virada na carreira de Dwayne Johnson. Ele está quase irreconhecível no filme, sob quilos de próteses para viver o bicampeão peso-pesado do UFC. O próprio ator já havia declarado que buscava esse tipo de desafio.
"Estou em um ponto da minha carreira em que quero me desafiar", disse ele à Variety. "Quero fazer filmes que importem, que explorem a humanidade e explorem a luta e a dor."
A aposta do diretor Benny Safdie
"The Smashing Machine" marca a estreia solo de Benny Safdie na direção, conhecido por seu trabalho em sucessos independentes como "Joias Brutas" (2019). O filme, que estreia em novembro, também é estrelado por Emily Blunt, que vive a namorada de Kerr. A produção marca o reencontro de Blunt com Safdie, após contracenarem em "Oppenheimer", e com Dwayne Johnson, com quem estrelou "Jungle Cruise".
Os 5 melhores spin-offs dos X-Men
Os X-Men são um pilar da narrativa e do sucesso no mundo dos quadrinhos, abordando o conceito de heroísmo, preconceito e a exploração da identidade. Entretanto, o título principal é apenas uma parte da história da espécie mutante. Os spin-offs preenchem as lacunas e, por conseguinte, introduzem equipes e narrativas que merecem ser contadas por si só. Eles são, de fato, a prova da vasta e rica história dos mutantes.
1. X-Men Origens: Wolverine
Explorando o passado sombrio de Logan
X-Men Origens: Wolverine é, sem dúvida, um dos spin-offs mais discutidos da franquia cinematográfica. O filme explora a história de fundo de Logan, desde sua infância turbulenta até seu envolvimento com o programa Arma X. Nele, os fãs finalmente veem o passado complexo do herói e sua relação com Victor Creed (Dentes-de-Sabre). Além do mais, embora o filme seja divisivo entre os fãs, ele, por conseguinte, serve como uma introdução importante para as origens de um dos personagens mais icônicos dos X-Men.
2. Os Novos Mutantes
Uma das maiores equipes dos X-Men
O gibi original de New Mutants estreou em 1982. Criado por Chris Claremont e Bob McLeod, tornou-se um dos primeiros grandes spin-offs dos X-Men. Assim, ele apresentou uma nova geração de mutantes que estavam aprendendo a controlar seus poderes. O grupo incluía Cannonball, Wolfsbane, Mirage, Sunspot, Karma, e, depois, Magik. Enquanto o título principal dos X-Men ainda se concentrava em grandes enredos, New Mutants explorava o crescimento de seus personagens, as amizades que desenvolviam e suas lutas emocionais. O título, por fim, evoluiu para incorporar temas sobrenaturais e uma abordagem mais experimental.
3. Cable & Deadpool
Apresentando uma dupla icônica
Chamar Cable & Deadpool de spin-off favorito dos fãs é um eufemismo. A série introduziu uma dupla que se tornou tão popular que eles eventualmente compartilharam a tela em Deadpool 2. O gibi, escrito por Fabian Nicieza, foi o primeiro passo no que se tornou um relacionamento de "opostos que se atraem" entre os personagens. Além disso, é difícil encontrar duas pessoas com personalidades mais contrastantes do que Deadpool e Cable, mas a dinâmica deles funcionou tão bem que eles continuam a aparecer juntos em títulos.
4. Excalibur
Junta favoritos dos fãs
O Excalibur original, de Chris Claremont e Alan Davis, tratou os fãs com uma história peculiar e personagens como Shadowcat, Nightcrawler, Rachel Summers e Capitão Britânia. O gibi se passava no Reino Unido e abraçou um tipo de narrativa incomum, com um humor nem sempre encontrado no título principal dos X-Men. Muitos dos personagens envolvidos se tornaram figuras importantes da franquia. O título, por fim, foi um sucesso tão grande que foi relançado várias outras vezes, incluindo o recente renascimento de 2019.
5. Logan
O adeus definitivo para um herói
Logan é um filme que serve como o capítulo final para a história do herói. Ele apresenta uma história sombria, emocionante e, por conseguinte, de partir o coração, que explora a mortalidade de Wolverine e as consequências de sua vida. O filme, de fato, se distancia da típica fórmula de super-heróis. A narrativa é focada no personagem e não em grandes ameaças globais. Ele, portanto, se tornou um spin-off aclamado por seu tom maduro e por, por fim, honrar o personagem de uma forma que os filmes anteriores não haviam feito.
Diretor de Harry Potter afirma que polêmicas de J.K. Rowling tornaram uma reunião do elenco 'impossível'
Para os fãs que sonhavam com um novo filme de Harry Potter com o trio original, o diretor Chris Columbus trouxe más notícias. O cineasta, que comandou os dois primeiros longas da saga, afirmou que uma reunião de Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint nas telas "nunca vai acontecer", e o motivo é a conturbada situação política envolvendo a autora J.K. Rowling.
'Ficou muito complicado', afirma Columbus
Em uma entrevista recente ao jornal The Times U.K., o cineasta, que antes tinha interesse em adaptar a peça Harry Potter e a Criança Amaldiçoada, explicou por que o projeto se tornou inviável. "Nunca vai acontecer", declarou Columbus. "Ficou muito complicado com toda essa questão política. Cada um no elenco tem sua própria opinião, que é diferente da opinião dela, o que torna impossível."
A "questão política" mencionada por Columbus é a série de declarações consideradas transfóbicas feitas por Rowling nos últimos anos, que geraram críticas massivas e criaram um ambiente delicado em torno da franquia.
O racha entre a autora e o elenco
A polêmica dividiu publicamente a autora e as estrelas que ela ajudou a criar. A autora declarou que não perdoaria os atores de Harry Potter por apoiarem os direitos e a saúde de pessoas transgênero. Em resposta, Daniel Radcliffe, que assim como Watson e Grint se posicionou a favor da comunidade trans, afirmou que os comentários de Rowling o deixaram "muito triste".
Diretor mantém contato com os atores
Columbus deixou claro de que lado dessa divisão ele permanece, afirmando que não tem mais contato com a escritora, mas que continua próximo dos atores. "Não falo com a Srta. Rowling há cerca de uma década", revelou. "Mantenho contato muito próximo com Daniel Radcliffe e falei com ele há poucos dias. Ainda tenho um ótimo relacionamento com todas as crianças do elenco."
Chris Hemsworth fala sobre o futuro de Thor e admite que se tornou uma 'paródia de si mesmo'
O futuro de Thor no Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) ainda é uma incógnita, e nem mesmo Chris Hemsworth tem a resposta. Em uma nova entrevista, o ator revelou que uma quinta aventura solo do herói não está garantida e que o destino do personagem depende dos acontecimentos do próximo grande evento da saga, Vingadores: O Juízo Final.
'Veremos para onde vai', diz Hemsworth
Durante uma conversa com a BBC sobre sua série documental, Limitless, Chris Hemsworth foi questionado sobre a possibilidade de um Thor 5. A resposta do ator foi sincera e direta, indicando que o processo criativo da Marvel está em andamento.
"Não sei. Veremos para onde [Vingadores: O Juízo Final] vai. Estamos meio que desvendando tudo isso enquanto conversamos e descobrindo para onde cada um desses personagens vai", explicou o ator, deixando claro que o futuro de Thor será definido após o próximo filme da equipe.
O desejo de honrar o personagem
Mesmo com a incerteza, Hemsworth já demonstrou interesse em retornar, mas com uma condição clara: trazer de volta a honra do personagem. O ator reconheceu as críticas recebidas por Thor: Amor e Trovão (2022), que foi considerado cômico em excesso por parte do público e da crítica.
Em uma autocrítica contundente, ele admitiu seus próprios erros no filme. "Eu me deixei levar pela improvisação и pela maluquice, e me tornei uma paródia de mim mesmo. Não consegui acertar o alvo", declarou Hemsworth, mostrando um forte desejo de corrigir o rumo do herói.
Um amor de 14 anos pelo papel
A autocrítica, no entanto, não diminui o carinho que Chris Hemsworth tem pelo papel que interpreta há 14 anos. Em entrevistas anteriores, ele sempre reforçou seu entusiasmo em continuar na franquia, se a história for a certa. "Ei, cara, adorei cada segundo trabalhando no Universo Marvel, e se houver mais por vir, estou animado. (...) Estou meio que esperando o telefonema", disse ele ao ComicBook no ano passado.
Enquanto um Thor 5 não é confirmado, os fãs poderão ver o Deus do Trovão em ação novamente em Vingadores: O Juízo Final, que tem estreia marcada para 18 de dezembro de 2026.
Com 50 anos, Tubarão supera novos lançamentos e abocanha o 2º lugar nas bilheterias
Meio século após seu lançamento, o poder de Tubarão ainda é inegável nas bilheterias. O clássico de Steven Spielberg, que comemora 50 anos, conquistou o segundo lugar no fim de semana prolongado do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. O feito é notável por superar grandes lançamentos da semana, servindo como um símbolo de um verão turbulento e decepcionante para os estúdios.
Um cenário decepcionante para a indústria
O sucesso do relançamento de Tubarão ressalta a dificuldade dos novos filmes em atrair o público. A temporada de verão de 2025, que chegava com a expectativa de superar a marca de US$ 4 bilhões de 2023, mal conseguiu igualar a arrecadação do já fraco ano de 2024. A receita doméstica deve fechar em US$ 3,67 bilhões, uma queda de 0,2% em relação ao ano passado, frustrando as projeções otimistas da indústria.
O Top 5 do fim de semana
O terror A Hora do Mal (título nacional de Weapons), da Warner Bros., continua seu reinado, liderando pela quarta semana consecutiva com uma arrecadação estimada de US$ 12,4 milhões no feriado. Com isso, o filme de Zach Cregger alcança uma impressionante bilheteria global de US$ 234,6 milhões.
Em segundo lugar, Tubarão arrecadou estimados US$ 9,8 milhões. Logo atrás, o novo filme policial de Darren Aronofsky, Caught Stealing, estrelado por Austin Butler e Zoë Kravitz, estreou em terceiro com US$ 9,5 milhões.
A comédia da Disney Sexta-Feira Mais Freak ficou em quarto lugar, com US$ 8,3 milhões. Fechando o top 5, a comédia The Roses, com Benedict Cumberbatch e Olivia Colman, arrecadou US$ 8 milhões. Tanto Caught Stealing quanto The Roses receberam uma nota B do público no CinemaScore, indicando uma recepção morna.
Mortal Kombat 2 é adiado em sete meses e agora estreia em 2026
A Warner Bros. alterou seus planos para Mortal Kombat 2. O estúdio anunciou que a aguardada sequência, que estava prevista para chegar aos cinemas em 24 de outubro deste ano, foi adiada em quase sete meses. A nova data de lançamento global agora está marcada para 15 de maio de 2026.
Uma estratégia para o verão
A decisão de adiar o filme é estratégica. Com a mudança, a Warner Bros. retira a produção do cenário concorrido de outubro e a posiciona como um dos grandes lançamentos da temporada de verão norte-americana de 2026, um período historicamente forte para blockbusters. A manobra é semelhante à da Sony com Destino Final: Linhagens de Sangue, que obteve sucesso em uma janela parecida em maio deste ano.
O que esperar da sequência?
Mortal Kombat 2 continua a história do reboot de 2021, reunindo um grupo de lutadores para defender a Terra das forças de Outworld. A grande novidade do elenco é a chegada de Karl Urban (The Boys), que interpretará o carismático astro de Hollywood Johnny Cage.
O filme é novamente dirigido por Simon McQuoid, com roteiro de Jeremy Slater (Cavaleiro da Lua). Nomes como James Wan e Todd Garner retornam na produção. Em abril, durante a CinemaCon, as primeiras imagens foram exibidas, com a promessa de "lutas incríveis, batalhas épicas e alguns fatalities".
'A merda aconteceu nos anos 90'
Os fãs que já viram o primeiro trailer, lançado no mês passado, puderam ter um gostinho do humor do filme. Uma das cenas mais comentadas traz o personagem de Karl Urban, Johnny Cage, sendo abordado por um fã que pede um reboot de uma de suas séries antigas.
Com uma piada autorreferencial sobre a própria franquia Mortal Kombat, Cage responde: "Ninguém quer isso. A merda aconteceu nos anos 90." A frase já se tornou um viral entre os fãs que aguardam ansiosamente pela estreia.
Remake live action de Aristogatas é engavetado pela Disney
A Disney decidiu não seguir em frente com a adaptação live-action de Aristogatas, o clássico animado de 1970. A informação foi confirmada neste sábado (30) pelo site The Hollywood Reporter. O projeto, que havia sido anunciado em 2023, seria dirigido pelo premiado músico e cineasta Ahmir "Questlove" Thompson, que também cuidaria da parte musical do longa.
Questlove cita 'mudanças administrativas'
A notícia do cancelamento vem pouco depois de Questlove já ter sinalizado problemas na produção. Durante uma participação no podcast "Score: The Podcast", em 20 de agosto, o diretor revelou que o filme havia sido adiado por conta de "mudanças administrativas" na Disney.
Ele demonstrou certa frustração com as pausas no desenvolvimento do projeto. "Na terceira vez [que o projeto parou], eu pensei: 'Talvez isso não seja para mim'", comentou Questlove na ocasião, indicando que a produção estava em uma situação incerta.
Um cenário de altos e baixos para os remakes
O cancelamento de Aristogatas acontece em um momento de reavaliação da Disney sobre sua estratégia de remakes em live-action. Há poucos meses, a adaptação de Enrolados também foi suspensa. A performance dessas produções tem sido mista.
Enquanto a nova versão de Branca de Neve enfrentou polêmicas no início do ano, o estúdio celebrou o sucesso estrondoso de Lilo & Stitch. O filme se tornou o primeiro de 2025 a ultrapassar a marca de US$ 1 bilhão em bilheteria global, e uma sequência já está em desenvolvimento. O cenário indica que a Disney está sendo mais seletiva sobre quais projetos levar adiante.
O projeto que não saiu do papel
O live-action de Aristogatas prometia uma nova abordagem para a história da gata Duquesa e seus três filhotes, que se perdem em Paris e contam com a ajuda do gato de rua Thomas O'Malley. O roteiro estava a cargo de Will Gluck e Keith Bunin, que também atuariam como produtores ao lado de Questlove, Tarik Trotter, Shawn Gee e Zarah Zohlman.
'CGI é para perdedores', diz Christoph Waltz em Veneza enquanto promove Frankenstein
O Festival de Veneza foi palco de uma declaração forte na tarde deste sábado (30), durante a coletiva de imprensa do aguardado Frankenstein, de Guillermo del Toro. O ator Christoph Waltz, conhecido por suas opiniões diretas, resumiu a filosofia do filme em poucas palavras ao ser questionado sobre os efeitos visuais: "CGI é para perdedores".
A frase, que gerou risadas, reflete a preferência do diretor por efeitos práticos e cenários artesanais, uma marca registrada de sua carreira que foi amplamente elogiada pelo elenco.
A filosofia de del Toro: "proteína para os olhos"
Guillermo del Toro explicou por que insiste na construção de cenários reais em vez de depender de telas verdes. Para ele, o ambiente físico é uma extensão da atuação. "Cenários são guarda-roupas e guarda-roupas são cenários. Atuar é tudo", afirmou o diretor.
Ele fez uma distinção clara entre o que chama de "colírio para os olhos", algo apenas bonito, e "proteína para os olhos", que é o ato de contar uma história. "Se você disser a um ator: ‘olhe para uma bola em uma tela verde’, ou o colocar em um laboratório de verdade, com janelas de verdade, luz de verdade, ele estará reagindo a outro ator", defendeu del Toro, reforçando que o ambiente real nutre a performance.
Oscar Isaac elogia a atenção aos detalhes
A visão do diretor foi elogiada pelo astro Oscar Isaac, que interpreta o cientista Victor Frankenstein. Isaac destacou que a construção dos cenários vai além do realismo, carregando um forte simbolismo que enriquece a atuação.
"Quando Victor está no quarto do pai novamente, muitos anos depois, tudo é enorme, como se ele fosse criança novamente. Ter essa experiência de verdade (...) traz muito mais significado às performances”, explicou o ator, citando um exemplo prático de como o design de produção do filme o ajudou a compor o personagem.
A estreia de 'Frankenstein' em Veneza
A nova versão de Frankenstein por Guillermo del Toro foca no cientista egoísta Victor Frankenstein (Isaac) e sua trágica criação, interpretada por Jacob Elordi. O filme promete ser uma adaptação sombria e emocional da obra clássica.
Apesar da ênfase nos efeitos práticos, del Toro esclareceu que não é contra o uso de ferramentas digitais, desde que usadas corretamente. "Como cineasta, não existe recurso ruim. Existem apenas recursos mal utilizados", pontuou.
O filme estreia mundialmente no festival hoje à noite, 30 de agosto. Depois, terá um lançamento limitado nos cinemas em 17 de outubro, antes de chegar globalmente à Netflix em 7 de novembro.
8 filmes estrangeiros imperdíveis tão bons quanto Parasita
Parasita abriu novos caminhos para o cinema internacional, mas existem outros filmes estrangeiros tão bons quanto o sucesso sul-coreano. De dramas poloneses a épicos japoneses, confira 8 títulos que não podem faltar em sua lista.
O sucesso de Parasita, que inclusive levou o Oscar de Melhor Filme, provou ao mundo que a genialidade do cinema não se limita a Hollywood. Ele capturou a imaginação de espectadores ao redor do globo e é amplamente considerado um dos melhores filmes do século XXI.
Mas Parasita não é o único filme em língua não-inglesa que vale a pena assistir, e qualquer catálogo de cinema não está completo sem uma boa dose de cinema internacional. Esses filmes oferecem uma visão completamente diferente da cultura mainstream de Hollywood e refletem aspectos únicos das culturas que os criaram.
1. Sete Samurais (1954) - Japão
Talvez mais do que qualquer outra nação, o cinema do Japão sempre teve um apelo universal. Isso se deve, em grande parte, a cineastas como Akira Kurosawa e a filmes como Sete Samurais, que tem uma escala épica capaz de rivalizar com qualquer grande produção de Hollywood. O espetáculo de três horas e meia é uma história de redenção e vingança que vale cada segundo.
2. Quando Voam as Cegonhas (1957) - União Soviética
Do outro lado da cortina de ferro, os cineastas soviéticos produziam filmes excelentes como Os Grous Voam, de Mikhail Kalatozov. Kalatozov usa sua câmera para explorar o mundo interior de Veronika, que está perdidamente apaixonada por seu amado, que está lutando na Segunda Guerra Mundial. Há uma beleza austera em cada quadro, à medida que a guerra se aproxima. O romance épico remete às histórias de amor antigas, e a execução tem uma qualidade onírica e exagerada.
3. Oito e Meio (1963) -Itália
O cinema italiano explodiu nos anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, e Federico Fellini se tornou uma das vozes artísticas proeminentes do país. Oito e Meio é o filme mais autobiográfico de Fellini, e é um exemplo incomum do subgênero de filmes sobre a criação de filmes. Ele incorpora as ideias surrealistas do diretor, enquanto se mantém emocionalmente sólido.
4. Playtime - Tempo de Diversão (1967) - França
O cineasta francês Jacques Tati já vinha fazendo filmes charmosos há anos quando finalmente dirigiu Playtime, e é inegavelmente sua obra-prima. Tati também estrela como seu personagem quase silencioso, Sr. Hulot, que passa o filme se atrapalhando por Paris enquanto luta para se encaixar na agitação do mundo moderno. Com um humor físico hilário, Tati critica os elementos desumanizantes da vida moderna.
5. Morangos Silvestres (1957) - Suécia
Ingmar Bergman é talvez o cineasta internacional mais famoso de todos os tempos, e suas dezenas de filmes formam uma filmografia impressionante. No entanto, Morangos Silvestres pode ser considerado sua obra definitiva, pois ele resume tudo o que torna Bergman grandioso. É um filme poético e filosófico, e especialmente sentimental sobre o passado.
6. A Rainha das Cinzas e Diamantes (1958) - Polônia
Considerado a joia da coroa do cinema polonês, A Rainha das Cinzas e Diamantes é um filme de guerra como nenhum outro. Situado nos dias imediatamente seguintes ao fim da Segunda Guerra Mundial, o épico de Andrzej Wajda explora os complicados desafios morais que a Polônia enfrentou ao lutar para formar sua identidade pós-guerra. O filme tem elementos de suspense político e drama de guerra.
7. Era uma Vez em Tóquio (1953) - Japão
Embora os filmes de gênero sejam geralmente o que o público internacional mais conhece do cinema japonês, os dramas de Yasujirō Ozu merecem atenção. Conhecido por seus retratos da vida cotidiana, a carreira de Ozu atingiu seu auge com Era uma Vez em Tóquio, uma história sobre a divisão geracional e o tratamento dos idosos na sociedade japonesa.
8. Vá e Veja (1985) - Bielorrússia
Enquanto algumas nações estão super-representadas no cinema internacional, lugares como a Bielorrússia podem ser resumidos por uma única grande conquista cinematográfica. Come and See é um filme de guerra arrasador que se tornou ainda mais impactante com o passar dos anos. Saltando de um realismo inabalável para um tom quase surreal, Come and See desafia o espectador de maneiras que poucos outros filmes já ousaram fazer.
Filmes do Studio Ghibli voltam aos cinemas em festival da Cinemark
A rede Cinemark anunciou uma grande novidade para os fãs de animação. A empresa realizará o GHIBLI FEST 2025. O festival, portanto, exibirá 14 filmes clássicos do aclamado Studio Ghibli. As sessões acontecerão entre os dias 18 de setembro e 1º de outubro. A pré-venda de ingressos, por sua vez, começa no dia 4 de setembro.
O evento é uma oportunidade única. Os fãs, afinal, poderão rever as obras-primas do estúdio japonês no conforto e na tecnologia das salas de cinema.
Os clássicos do Studio Ghibli de volta à telona
Primeiramente, a seleção de filmes é impressionante. O festival trará 14 títulos renomados. A lista, por exemplo, inclui o vencedor do Oscar de Melhor Animação, A Viagem de Chihiro. Além dele, também serão exibidos os indicados ao Oscar O Castelo Animado e Vidas ao Vento.
Outros clássicos amados pelo público também estão na programação. Entre eles, estão Meu Amigo Totoro, Ponyo: Uma Amizade que Veio do Mar e O Serviço de Entregas da Kiki. A maioria dos filmes, aliás, terá opções de cópias dubladas e legendadas.
Onde assistir ao GHIBLI FEST
O festival terá um circuito extenso. A Cinemark confirmou a exibição em mais de 30 cidades de todo o Brasil. As principais capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília e Salvador, por exemplo, estão na lista. Os espectadores, contudo, devem consultar o site oficial da rede para verificar a programação de sua unidade.
Datas e ingressos
O GHIBLI FEST 2025 acontece de 18 de setembro a 1º de outubro. A pré-venda oficial de ingressos, no entanto, começa antes. Os fãs poderão garantir seus lugares a partir de 4 de setembro, pelo site e aplicativo da Cinemark.
Membros do programa de fidelidade Cinemark Club, aliás, terão vantagens. Os assinantes do plano Black, por exemplo, poderão resgatar seus ingressos para o festival. O evento, por fim, promete levar milhares de fãs de volta aos cinemas para celebrar a magia do mestre Hayao Miyazaki e de todo o Studio Ghibli.
